A 167 quilômetros de M. Claros: "Um homem, de 36 anos, foi indiciado pelo crime cometido contra a filha, dos 13 aos 18 anos". Mãe e filha se mudaram da casa, para escapar dos abusos repetidos
Sexta 13/09/24 - 7h41Pai é indiciado pela PCMG por estuprar filha em Icaraí de Minas
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou, nesta quinta-feira (12/9), o inquérito instaurado para apurar um caso de estupro de vulnerável, ocorrido em Icaraí de Minas, região Norte do estado.
Um homem, de 36 anos, foi indiciado pelo crime cometido contra a filha, dos 13 aos 18 anos.
O caso foi denunciado pela vítima no início do mês de agosto deste ano, ocasião em que relatou o período de abusos sofridos. Segundo ela, os atos ocorriam semanalmente, sem o seu consentimento, e dentro de casa, no quarto dela ou dos pais, quando sua mãe saía para o trabalho.
De acordo com a delegada Natália Caliman, a jovem informou que a última tentativa de abuso ocorreu em 9 de agosto, quando estava na residência.
Nesse dia, segundo explicou a vítima, o suspeito entrou em seu quarto e tentou manter relações com ela, que se recusou.
Diante da negativa, o homem teria ameaçado a filha afirmando que ela iria se arrepender.
As investigações foram coordenadas pela equipe da Delegacia de Polícia Civil em São Francisco.
Denúncia
A vítima explicou que não tinha coragem de contar para a mãe sobre os abusos por medo de ser desacreditada e também devido às ameaças de agressão física feitas pelo pai.
Inconformada com a situação, a jovem planejou uma forma de comprovar o crime, conseguindo gravar um áudio em que o pai confessava os abusos sexuais.
Nessa gravação, ele ainda afirmava que iria negar os fatos e, se necessário, contrataria um advogado para defendê-lo.
Aos policiais, a mãe da vítima relatou que não tinha conhecimento dos abusos, mas acreditava na filha, motivo pelo qual se mudou de casa com a jovem após a denúncia.
Ainda de acordo com a mulher, o marido era muito rígido e tinha histórico de agressões cometidas contra ela e os três filhos, incluindo a vítima que foi abusada. Apesar disso, ela disse que nunca denunciou o companheiro.
Na Delegacia de Polícia, o suspeito preferiu manter-se em silêncio.
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Jornal O Tempo, de BH:
Pai estupra filha por 5 anos, é indiciado em MG e Justiça nega prisão: ´Acontecia semanalmente´
Segundo a Polícia Civil, a jovem era estuprada dos 13 aos 18 anos; o crime acontecia toda a semana quando a mãe saía de casa para trabalhar
Luana Queiroz
Um homem de 36 anos foi indiciado pela Polícia Civil depois de estuprar a filha durante cinco anos consecutivos, dos 13 aos 18 anos da jovem. A PCMG finalizou o inquérito do crime, nesta quinta-feira (12 de setembro), e solicitou a prisão preventiva do homem, mas a Justiça negou o pedido. O crime aconteceu em Icaraí, no Norte de Minas.
Conforme relato da vítima à Polícia Civil, os abusos sexuais aconteciam semanalmente sem o consentimento dela e, depois que a mãe saía para o trabalho. De acordo com a delegada Natália Caliman, responsável pelo caso, o pai tentou o último abuso no dia nove de agosto deste ano. Ele teria entrado no quarto da vítima à procura de relações sexuais, como sempre fazia, e quando a vítima negou o ato, o homem a teria ameaçado dizendo que ela se arrependeria. As informações são da PCMG.
Segundo a polícia, a jovem gravou a confissão do pai confirmando todos os abusos sexuais cometidos durante os cinco anos consecutivos e o momento em que o homem disse que negaria tudo se fosse questionado e que contrataria um advogado para defendê-lo junto aos órgãos competentes, se necessário.
A vítima contou à polícia, em depoimento, que não teve coragem para denunciar o pai anteriormente devido às ameaças constantes de agressão física e por medo da mãe ‘não acreditar nela’. Aos policiais, a mãe da jovem afirmou que não sabia dos abusos, mas que acreditava no depoimento da filha. Segundo a PC, a mulher e a jovem se mudaram de casa após a denúncia para se manterem longe do indiciado.
No inquérito policial, a mãe da jovem contou que o marido era muito rígido e ele tinha histórico de agressões cometidos contra ela e os três filhos, incluindo a jovem que foi abusada sexualmente. A mulher não havia denunciado o companheiro em nenhuma das ocasiões anteriores.
Na delegacia, o suspeito preferiu se manter em silêncio.
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