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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°85784
De: Alysson caires Data: Sábado 14/8/2021 07:02:01
Cidade: São paulo/SP

: Nobre Raphael reys, texto extremamente íntegro e real. Meu pai foi exatamente o narrado no texto. Morreu muito cedo apenas com 38 anos. Um ser iluminado e maravilhoso. Não tinha tempo ruim, bondoso, carismático e um comerciante ímpar. Fiquei emocionado, muito obrigado pela sincera amizade com meu pai. Gera paia... Gera capa de revista.... Obrigado

***

O texto:

: GÊRA CAPA DE REVISTA

Era um campeão de energia. Biótipo médio, magro, quase sisudo, caucasiano. Corpo e cara do cantor Ney Matogrosso. Este, assim como ele, um leonino.
Na pia batismal da igrejinha dos rincões campesinos do Brejo das Almas recebeu o nome de Geraldo Caíres. Para os muitos amigos diletantes era Gêra Capa de Revista. Orlando, amigo e companheiro de estrada o chamava de Gera Paia, açulando-o, já que o mesmo fora bem de vida no início dos anos 70.
Gera, assim como o seu pai, só andava nos trinques!
Chamavam-no mesmo de Gêra do Brejo, como uma homenagem à querida cidade de Francisco Sá, sua origem campestre. Passou os seus mais profícuos anos de vida aqui nos Montes Claros, onde transitava no mercado de veículos.
Captador, vendedor, gerente e proprietário de uma conhecida agência de automóveis, a qual ele mesmo chamava de Internacional. Era sua a máxima “vir a Montes Claros e não visitar a Agência Internacional é a mesma coisa que ir a Roma e não beijar a mão do Papa”
Carismático como pessoa e como profissional angariou um vasto círculo de amizades e de admiradores. Dotado de bom humor e portador de um coração de ouro, aparava o cavaco de todos os amigos que o procuravam, pois não sabia dizer “não”. Muitos abusaram da sua bondade e do seu bolso sempre farto.
Vestia com esmero roupas da moda e mesmo clássicas. Sapatos de verniz ou de pelica. No inverno usava blusões importados, com forro de pele de carneiro, sobre uma camisa de seda chinesa.
Comercialmente era uma águia. Como convinha a um bom negociante tinha a palavra fácil e ouvido de mercador.
Fora do serviço era o dono da noite. Bons restaurantes, bares, boates. Nas pistas de dança um tremendo pé de valsa. Rolava com as damas da noite. Tinha a boca de glutão e vivia num “dolce far niente”. Aonde chegasse para farrear era animação na certa!
Um amigo do peito! Corajoso e destemido, defendia os amigos e companheiros de jornada. Ajudou-me a enfrentar uma situação de perigo em 1980. Aparou o cavaco na hora! Quando saía para farrear portava dois revolveres 38, puro exibicionismo, ocasião em que eu o chamava de “cintura 76”.
Um guerreiro com alma espiritualizada em um coração terra-terra. Gostava de um bom vinho, de um “scoth on the rocks”, e um coquetel “Manhatan”. Viveu e morreu de forma exótica! Em um acidente automobilístico sob uma ponte. Os amigos passaram dias à procura do seu corpo, cabendo a Tim Silveira, seu conterrâneo, encontra-lo numa manilha.
Sabemos que nos mundos Súperos, onde certamente se encontra, será sempre um amigo. O nosso querido e inesquecível Gêra Capa de Revista!

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Mensagem N°85783
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 13/8/2021 12:37:25
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do coronavírus e gravíssimo acidente na BR-135

Classificação das mortes por semana, dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde, em ordem decrescente dos percentuais.
9 países (45,0%) tiveram reduções, variando de 2,0% a 53,8%.
11 países (55,0%) tiveram aumentos, variando de 0,7% a 95,7%.

Class. / País / Mortes 23/7 a 30/7 / Mortes 6/8 a 13/8 / Var. %
1º Turquia 423 828 +95,7
2º Estados Unidos 1.945 3.773 +94,0
3º Espanha 248 476 +91,9
4º França 171 323 +88,9
5º Irã 2.011 3.587 +78,4
6º Países Baixos 26 44 +69,2
7º México 2.311 3.646 +57,8
8º Itália 109 171 +56,9
9º Ucrânia 192 293 +52,6
10º Reino Unido 535 615 +14,9
11º Rússia 5.384 5.422 +0,7
12º Indonésia 11.520 11.289 -2,0
13º Índia 3.747 3.500 -6,6
14º África do Sul 2.806 2.374 -15,4
15º Alemanha 118 99 -16,1
16º Brasil 7.481 6.190 -17,3
17º Argentina 2.039 1.546 -24,2
18º Polônia 24 16 -33,3
19º Colômbia 2.290 1.198 -47,7
20º Peru 971 449 -53,8
Mundo 63.125 61.768 -2,3
Fonte: OMS/JHU

Vários países aparecem em melhores posições do que outros, considerando seus valores percentuais acima, no entanto, quanto aos números absolutos de mortes estão muito altos. Exemplos: Estados Unidos, Índia, Brasil, Rússia, Irã, Indonésia, México e África do Sul, com número de mortes iguais a 3.773, 3500, 6.190, 5.422, 3.587, 11.289, 3.646 e 2.374, respectivamente, na semana de 6/8 a 13/8, sendo que o Brasil só não é superior à Indonésia nesse número.
Serve de alerta. Todo cuidado com o coronavírus e suas variantes continua indispensável, nos 3 níveis (municipal, estadual e federal).

E continua o holocausto nas rodovias da morte. Refiro-me a mais um gravíssimo acidente na BR-135, próximo a Corinto, conforme notícia do montesclaros.com, hoje, às 7h39m, no qual um caminhão atingiu um carro e uma carreta, em trecho paralisado, devido a obra, tendo como vítima fatal uma criança de 10 anos e 3 feridos.
Caminhões e carretas enormes, em grande número, transitando nessa BR, de pista simples, juntamente com veículos muito menores, se colidirem, quase sempre resultam em trágicos acidentes, principalmente se a colisão for frontal. A duplicação das rodovias as torna menos violentas.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
13/8/21

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Mensagem N°85782
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 11/8/2021 14:04:13
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia nos Estados brasileiros

Cálculos das variações percentuais dos números de mortes devidas à Covid-19, entre 21 a 28/7 (7 dias) e 4 a 11/8 (7 dias), nos 26 Estados do Brasil e Distrito Federal, revelaram que 19 Estados (70,4%) reduziram seus respectivos percentuais e 7 Estados e DF (29,6%) aumentaram.
5 maiores reduções percentuais: Acre 88,2%, Rio Grande do Sul 43,7%, Sergipe 38,7%, Bahia 32,8% e Tocantins 32,8%.
Minas Gerais reduziu 17,5% (passou de 876 para 723 mortes).
Rio de Janeiro reduziu 28,4% (passou de 907 para 649 mortes).
São Paulo reduziu 19,4% (passou de 2.250 para 1.813 mortes).
5 menores reduções percentuais: Amazonas 1,9%, Pará 2,8%, Maranhão 8,9%, Espírito Santo 9,1% e Rondônia 14,3%.
Aumentos percentuais: Amapá 14,3%, Ceará 25,0%, Distrito Federal 28,6%, Goiás 20,5%, Mato Grosso 17,0%, Paraíba 5,3%, Rio Grande do Norte 95,4% e Roraima 133,3%.
O Brasil reduziu 17,2%, passando de 7.604 para 6.293 mortes nos 2 períodos.
As médias diárias de mortes do Brasil foram 1.086 no 1º período e 899 no 2º período.
Fonte: g1.com.br/coronavirus

Manchetes:
Uai/EM, 10/8/21: "Brasil chega a 570 casos da variante Delta, com alta de 98% em uma semana".
istoedinheiro.com.br, 11/8/21: "Brasil registra 570 casos de infecção pela variante Delta"; "Segundo o Ministério da Saúde, a cepa causou a morte de pelo menos 36 pessoas em todo o país...".
montesclaros.com:
"Alerta geral em M. Claros: homem (que tomou a primeira dose da vacina) foi identificado com a cepa Delta do coronavírus, a mais transmissível, em 30 de julho. Seus parentes, também. Medidas restritivas podem ser adotadas e rede de saúde foi posta de sobreaviso
Terça 10/08/21 - 19h11"

Continuam indispensáveis: vacinação, usar máscaras, higienizar sempre as mãos (com água e sabão ou álcool em gel), objetos e alimentos, distância mínima de 1,5 metro de outras pessoas, evitar aglomerações.


Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
11/8/21 - Santa Clara de Assis

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Mensagem N°85781
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 12/8/2021 13:18:27
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

MUDANÇAS CLIMÁTICAS, ÁGUA E ENERGIA.

Muito se proclamam acerca das mudanças climáticas. A mudança climática é antropogênica. Ou seja, criada pelo o homem. Não tem precedentes na história humana. Há mais de oito décadas principiou essa antropização do biótopo – não é d’agora a ameaça à vida na Terra como a conhecemos.

Sem dúvida, as causas são inúmeras. Por exemplo, as emissões de gases de efeito estufa são oriundas do transporte - produção de energia (termoelétrica) - da indústria - agricultura e da agricultura. Essas emissões aqueceram a atmosfera da Terra a um ponto de consequências perigosas para a humanidade.

Os efeitos das mudanças climáticas sobre as pessoas diferem conforme a região onde você reside. Observam que, uma sociedade rica sofre com os incêndios nos “Green Park’s”, mais os furacões e tempestades. Portanto, tem estruturas mais resistentes a fúria sobrenatural.

Enquanto a sociedade pobre, devido sua condição de vida vulnerável – sofre com enchentes – furacões – tempestades e, principalmente com a fome, pois as mudanças climáticas deterioram as condições para a agricultura. - Isso é no mundo inteiro! Quando falta chuva em um lugar, ao mesmo tempo, enchentes em outras regiões – a chuva vem mudando de lugar devido à interferência do homem.
Agora imagine se todas as florestas tropicais do mundo fossem destruídas? - Quais seriam os efeitos do aquecimento global...?

É muito difícil prognosticar as consequências do desmatamento, pois são muitas perguntas que continuam sem respostas. Por exemplo: Como ficaria o Ciclo do Oxigênio e do Carbono da terra? Até mesmo na Floresta Amazônica (Amazônia legal e internacional), devido à decomposição dos organismos libera o dióxido de carbono (CO2), contudo, ao mesmo tempo é beneficiada pela fotossíntese, que resulta em um equilíbrio, deixando a floresta saudável.

E se não houvesse o verde amazônico (6,3 milhões Km²) e das outras florestas tropicais? Ocorreria a liberação do Oxigênio nas biotas tropicais para o resto do mundo? – Que é o nosso caso! > São estas transformações de energias químicas que subsidiam o aparecimento da chuva, e a qualidade de vida. Estou citando o aparecimento da chuva – mesmo diante do exposto, o oxigênio que respiramos, é outra coisa - 98% vem das algas marinhas.

Portanto, é claro que as mudanças climáticas e o desmatamento caminham lado a lado. Esta é uma interação gradual que faz com que a mudança climática se torne maior e mais rápida, causando aquecimento dos oceanos - secas severas – furacões, efeito negativo nas correntes oceânicas, esquentando as águas dos mares em um continente, esfriando em outras.

Outro efeito são as mudanças e deslocamento de habitats de plantas e animais na terra e as mudanças nos padrões de distribuição de doenças graves, como a malária – Dengue – Corona – cólera – bubônica e outras que conhecemos.

São razões que nos deixam profundamente preocupados com o continuo esgotamentos das florestas tropicais, diante da confirmação que, a maioria dos vírus é oriunda das florestas!

Estamos sempre vendo e escutando sobre as reuniões dos “lideres” dos países mais industrializados e ricos do mundo na Organização das Nações Unidas - ONU. Na pauta dos encontros, sempre o tema “Mudanças Climáticas” (dessa vez inseriram outros dois temas: Ameaças a democracia e a Pandemia).

As Nações há mais de duas décadas tentam negociar medidas juridicamente vinculativas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e ajudar os estados a se adaptarem às suas consequências. Esta tese aborda a questão da ciência, se a “Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima” - (UNFCCC) é uma base adequada para encontrar respostas justas para esta importante e tópico complicado. Argumenta-se que é necessária uma distribuição justa dos encargos das mudanças climáticas. Entretanto, cada nação defende sua tese de desenvolvimento sustentável.

O Acordo-Quadro pressupõe uma estrutura comum, mas, das diferenciadas responsabilidades das nações. No entanto, jugamos que são os Estados-Nação na Terra e as partes do ”Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima” - (UNFCCC) tropeçam em assumir a encargo político e moral diante do mundo, resultando a falta de resultados palpáveis nas negociações em curso no sistema arcaico da ONU.

Com isto, por sua vez, revoga os meios de subsistência das gerações vindouras.

Por último, a mudança climática faz com que o tempo errático e extremo se torne mais frequente, o que leva a danos a vidas e propriedades em uma escala sem precedentes. - Até agora, ao longo dos muitos anos - a “ladainha” é a mesma!

Leiam a mensagem N°85686 postada nesse Site artigo sobre o “ENERGY BLACKOUT” – aquilo que este escriba achava fantasmagórico está virando realidade. Mas, também né! Os Estados não negociam medidas ajustadas entre eles para mitigar os efeitos vorazes.

Não reclame de DEUS! A falta de água nos reservatórios surgiu devida o aumento de demanda diante da pouca oferta da natureza. De quem é a culpa? - Vamos planejar mais!

EM TEMPO: Tudo isso, não se trata de uma opinião subjetiva! São opiniões unânimes! - Aprendi muito nestes 45 anos lidando com o Meio Ambiente e Recursos Hídricos – é um trabalho árduo, mas prazeroso. O conhecimento foi robustecido por meio dos Fóruns – Simpósios – Encontros dos Comitês de Bacias Hidrográficas e muitas Conferências Nacionais e sendo duas Internacionais – uma em Buenos Aires – Arg, 2006 e na “Conferecia Agua, Energia y Clima 2014” na Ciudad de México –Mx - e na Ciudad Atotonilco- Mexico.

XII-VIII-MMXXI

- (*) José Ponciano Neto é brasileiro colunista/ colaborador do montesclaros.com - Escritor/ Historiador membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – IHGMC e Vice-presidente da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas – AMALENM.

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Mensagem N°85780
De: Manoel Hygino Data: Quarta 11/8/2021 10:47:39
Cidade: Belo Horizonte

Problema em Cuba

Manoel Hygino

O Hemisfério Sul das Américas acompanha com preocupação os acontecimentos em Cuba, mas todos sabiam que o desmoronamento da União Soviética, e isso soma muitos anos, teria na ilha repercussão mais do que contundente, catastrófica até, embora Havana soubesse que o pior estaria por sobrevir-lhe, com o fim da relação com Moscou. Carlos Taquari observa que, simultaneamente, o embargo norte-americano e a perda da parceria com a Rússia impediriam a evolução de Cuba em setores importantes como transporte, industrialização e serviços.

A situação ficara com controle auspicioso a partir do momento em que a Venezuela decidira ajudar a ilha. Caracas, ao tempo de Hugo Chávez, estendeu a mão aos Castro, fornecendo produtos básicos e fazendo de conta que desconhecia a posição do Tio Sam, embora o essencial à população exibisse preços altos, fazendo-o escasso, quando não raro às famílias.

Como Caracas não andava de mãos dadas com Washington, também o auxílio venezuelano decresceu ou deixou de ter validade, porque a situação da nação de maior produtor de petróleo no mundo periclitava. Situação dramática, triste, de solução difícil, até porque Chávez morrera e, depois, seu sucessor não gozava de simpatia entre as nações americanas, mesmo dos demais países democráticos.

Quem auxiliará Cuba agora, em plena pandemia e a despeito de sua vacina soberana, anti-Covid-19? O excelente repórter brasileiro Geneton Moraes Neto, em Moscou, anos atrás, ouviu Oleg Kalugin, ex-general da KGB, sobre o assunto Rússia/Cuba. Fez então ao russo a pergunta: “Como ex-executivo da KGB, que tipo de conselho o senhor daria hoje a Fidel Castro”? A resposta veio de imediato: Se eu fosse ele, reduziria o domínio sobre o povo cubano, para permitir a livre iniciativa, em certa medida. E fazer, gradualmente, o que os chineses estão fazendo na China. É a melhor maneira de evitar uma contrarrevolução violenta: dar ao povo de Cuba a chance de tentar as suas próprias iniciativas. Isto melhoraria as dificuldades econômicas enfrentadas pelo país.

Acrescentou: “Eleições livres devem ser promovidas, e, antes, a liderança deve permitir uma liberdade maior aos cubanos. Se tal passo for dado pelo governo, o próprio Fidel Castro terá uma chance. É bom lembrar que Gorbachev também era um delicado comunista, mas o que ele fez na Rússia foi incrível, em termos de liberdade. Fidel Castro ainda tem oportunidade de fazer o mesmo”.

No entanto, Cuba não soube ou não quis seguir o conselho do ex-poderoso agente da KGB, e, assim, a ilha, tão bela e preferida por turistas do mundo todo, viu suas perspectivas se arruinarem. Seguiu a própria União Soviética e faz seu povo sofrer, acompanhada de perto pela Venezuela, de imensa riqueza almejada por outras nações. Uma esparrela em cadeia.

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Mensagem N°85779
De: Afonso Cláudio Data: Terça 10/8/2021 20:51:02
Cidade: Montes Claros/MG

COVID-19 EM MINAS GERAIS

Tendo concluído a classificação dos 30 municípios, entre os de maiores populações do Estado, relativa ao índice de mortes por 100 mil habitantes, em ordem decrescente, a partir de dados extraídos do Informe Epidemiológico de 09/08/2021, às 10h58m, publicado pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, apresento a seguir um resumo das primeiras e das últimas posições e outras informações:

- 10 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices superiores ao de Montes Claros: Governador Valadares, Uberlândia, Juiz de Fora, Uberaba, Betim, Contagem, Belo Horizonte, Ipatinga, Divinópolis e Sete Lagoas.
- 2 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices inferiores ao de Montes Claros: Ribeirão das Neves e Santa Luzia.
- Indicadores dos 6 municípios mais populosos do Estado:
Belo Horizonte ficou no 17º lugar, com 6.329 mortes e 251,9 mortes por 100 mh.
Uberlândia ficou no 2º lugar, com 2.832 mortes e 409,6 mortes por 100 mh.
Contagem ficou no 14º lugar, com 1.801 mortes e 271,3 mortes por 100 mh.
Juiz de Fora ficou no 8º lugar, com 1.886 mortes e 331,5 mortes por 100 mh.
Betim ficou no 11º lugar, com 1.308 mortes e 297,7 mortes por 100 mh.
Montes Claros ficou no 22º lugar, com 935 mortes e 228,4 mortes por 100 mh.
- 5 municípios classificados nos primeiros lugares (índices mais altos), nºs. de mortes e índices em 9/8/21:
1º Governador Valadares 1.196 429,3
2º Uberlândia 2.832 409,6
3º Uberaba 1.230 368,4
4º Araguari 421 361,5
5º Patos de Minas 522 342,3
- 5 municípios classificados nos últimos lugares (índices mais baixos), nºs. de mortes e índices em 9/8/21:
26º Janaúba 135 188,4
27º Sabará 217 159,1
28º Pirapora 84 148,9
29º Vespasiano 182 142,6
30º Januária 75 110,7
- Percentual da soma das mortes dos 30 municípios em relação às mortes do Estado: 50,42% (25.888 / 51.343).
- Percentual da soma das populações dos 30 municípios em relação à população do Estado: 43,52% (9.214.604 / 21.168.174).
- Comparação dos índices do 1º e do 30º lugares (Governador Valadares e Januária): 427,3 / 110,7 = 3,86.
- Dados referentes ao Estado em 9/8/21: Casos confirmados 1.998.878; Casos recuperados 1.897.359; Óbitos 51.343.
- Em 12/7/21 Minas registrava 48.124 óbitos, com aumento percentual de 6,7%, daquela data até 9/8/21, com dados da SES/MG.
No mesmo período e também com dados da SES/MG, Montes Claros passou de 892 para 935 óbitos, com aumento de 4,8%.
Manchetes:
Uol, 09/8/21: "Prefeitura do Rio suspende público nos estádios por alta de covid-19".
Estadão, 10/8/21: "China registra maior número de casos de covid-19 em sete meses".
G1, 10/8/21: "31% dos municípios brasileiros não registram mortes por covid-19 em julho, maior percentual em 5 meses". "Foram 1.750 cidades sem notificação de mortes no último mês, um aumento de 35% em relação às 1.293 de junho...". "A maior parte dos municípios sem mortes tem menos de 10 mil habitantes. São 1.250 nessa faixa populacional (71% do total)".
Obs: como afirmei na mensagem 85778, de 9/8/21, entre 2/8 e 9/8/21, em 3 municípios dos 30, ou seja 10%, que são incluidos entre os mais populosos de Minas, não houve mortes devidas à covid-19: Teófilo Otoni, Itabira e Pirapora, sendo que o último é o que tem a menor população do conjunto dos 30: 56.428 habitantes.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
10/08/21 - São Lourenço

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Mensagem N°85778
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 9/8/2021 16:20:24
Cidade: Montes Claros/MG

COVID-19 EM- MINAS GERAIS

Cálculos das variações percentuais dos números de mortes devidas à Covid-19, entre 19 a 26/7 (7 dias) e 2 a 9/8 (7 dias), nos 30 municípios entre os de maiores populações de Minas Gerais, revelaram que 18 municípios (60,0%) reduziram seus respectivos percentuais, 10 (33,3%) aumentaram e 2 (6,6%) não tiveram variações.
Minas Gerais apresentou uma redução de 18,8% nesses períodos, passando de 881 para 715 mortes.
As 18 reduções percentuais variaram entre 20,0% (Araguari) e 100,0% (Teófilo Otoni e Pirapora).
Os 10 aumentos variaram entre 18,2% (Governador Valadares) e 550,2% (Ipatinga).
2 municípios que não tiveram nem redução, nem aumento: Caratinga e Itabira.
3 municípios (10% dos 30) que não tiveram mortes nos últimos 7 dias: Teófilo Otoni, Itabira e Pirapora.
5 maiores reduções percentuais: Teófilo Otoni e Pirapora (100,0%), Varginha (85,%), Ibirité (83,4%) e Janaúba (75,0%).
Montes Claros reduziu 61,2% (passou de 18 para 7 mortes).
Belo Horizonte reduziu 21,5% (passou de 121 para 95 mortes).
5 maiores aumentos percentuais:
Ipatinga (550,2%): passou de 2 para 13 mortes;
Betim e Patos de Minas (100,0%): passaram de 4 para 8 e de 2 para 4 mortes respectivamente.
Uberaba (76,9%): passou de 13 para 23 mortes.
Sabará (60,0%): passou de 5 para 8 mortes.
Uberlândia passou de 44 mortes (entre 19 e 26/7)*, para 54 (entre 26/7 e 2/8) e 63 (entre 2 e 9/8)*, ou seja, em 3 semanas seguidas teve tendência só de aumento. Comparando o 1º e o 3º períodos* o aumento foi de 43,2%. Há notícias de que os leitos de UTIs para Covid, daquela cidade, têm ocupação máxima.
Manchetes:
Jornal da TV Cultura/SP, 6/8/21: "Variante Delta circula em 132 países"; "Variante Delta faz casos explodirem nos Estados Unidos".
G1/JN, 6/8/21: "Fiocruz alerta para risco de agravamento da pandemia por causa de novas variantes".
Uai/EM, 7/8/21: "Fiocruz aponta queda nas mortes de idosos por Covid-19 em BH".
Uai/EM, 8/8/21: "Covid no Brasil - Sem vacinação expressiva, país deve manter precaução. O alerta é de Júlio Croda, pesquisador da Fiocruz e professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul."
Folha de SP, 9/8/21: "Coronavirus - Variante Delta já representa 90% das amostras sequenciadas no mundo".

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
9/8/2021; ontem, 69 anos do falecimento da Irmã Beata, em 8/8/1952 e 41 anos do falecimento do Cônego Quirino, em 8/8/1980. Ela fez o meu parto e ele me batizou em 8/8/1949, dia de São Domingos. Glória a Deus.

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Mensagem N°85777
De: Glorinha Mameluque Data: Sábado 7/8/2021 12:18:04
Cidade: São Romão -MG

UM PAI INESQUECÍVEL

Glorinha Mameluque

É tempo de homenagear os pais nessa data tão especial dedicada a eles. Nem precisava, pois entendo que todo dia é o Dia deles, mas para que os filhos se lembrem, era preciso mesmo que houvesse esse dia. Era preciso, para que os filhos dessem neles um abraço diferente e também para que rezemos por eles, para que tenham paciência com seus filhos e sabedoria para guiá-los nesse mundo tão cheio de apelos que os desviam do bem, E com mais fervor por aqueles que já partiram desse mundo, deixando aqui o vazio da sua presença e o perfume da sua saudade, cada dia mais forte, não importando o tempo que passou.
Minha homenagem especial hoje é para o meu pai: Manoel Jovino Filho. Chegou em São Romão, minha terra, na década de 20, vindo da Bahia. Muito bonito, tipo de galã, forte, elegante, mas sem eira nem beira, apaixona-se por minha mãe, de família tradicional na terra: Os Caxitos, e logo esse amor foi correspondido pela mocinha que esperava seu príncipe encantado. Não foi aceito pela família. Onde já se viu? Uma menina prendada, de boa família, engraçar-se por um rapaz a respeito do qual ninguém sabia a origem, um forasteiro? Mas o amor deles venceu barreiras e preconceitos e se uniram assim mesmo, contra tudo e contra todos.
Meu pai era um paradoxo, que só nós os seus filhos entendíamos: trabalhador, barulhento, não permitia mentiras e ingratidões... meus namoradinhos de juventude tinham até medo dele porque falava alto, queria tirar tudo a limpo. Mas com os filhos era carinhoso, aquele pai que punha no colo, que acariciava meus cabelos, que me carregava no colo quando dormia meu primeiro sono na rede da sala. Até já grandona, eu fingia que estava dormindo só para ele me carregar. Um pai que até chorava emocionado, quando eu apresentava alguma peça na escola. Era um apaixonado pela minha mãe e pelos filhos. Sem ter nem o curso primário, e em São Romão não tinha Ginásio, fez questão de nos mandar para outra cidade, para que pudéssemos estudar, coisa difícil naquela época.
Nunca me esqueci dos seus abraços apertados quando nos despedíamos para viajar; do abraço que ele me deu chorando, quando voltei para casa após a morte de minha mãe; do abraço que me deu no dia da minha primeira formatura, dizendo: “Minha filha...” enquanto me apertava nos braços, eu pequena e ele tão forte, de modo que eu sumia dentro dos braços dele...
Como me esquecer de um pai tão apaixonado, tão carinhoso, tão preocupado para que os filhos tivessem o que ele não teve na sua vida tão difícil.
Chegou estranho e logo se fez conhecido e respeitado: foi vereador por várias legislaturas, no tempo em que vereador não tinha salário e era apenas uma vocação; era o pai dos pobres, quando saía altas horas da noite para socorrer algum doente que precisava dele; era juiz e conselheiro de muitos que o procuravam, com sua sabedoria, que não vinha de livros, mas da sua vida.
Hoje descansa da sua luta terrena e por certo, da sua vida de tanta abnegação, deve estar em um cantinho bem especial e merecido, ficando as lembranças e as saudades dele entre nós.
Em seu nome, cumprimento todos os pais.
Parabéns, papais!
Presidente d Academia Monte-clarense de Letras
Membro da Academia Feminina de Letras de Montes Claros, da Academia de Ciências, Letras e Artes do São Francisco, do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e da AJEB/MG – Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil

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Mensagem N°85776
De: Manoel Hygino Data: Sábado 7/8/2021 08:02:02
Cidade: Belo Horizonte

Nossa decrepitude

Manoel Hygino

A notícia do dia 20 de julho último seria mesmo de causar entusiasmo: O FMI melhorou a perspectiva de crescimento do Brasil neste ano, citando a melhora nos termos das trocas comerciais. No entanto, havia um porém; ao mesmo tempo, reduziu a alta estimada para 2022.
O Relatório Perspectiva Econômica Global do Fundo mostrou que ele estima um crescimento do Produto Interno Bruto em 2021, isto é, com 1,6 ponto percentual a mais do que previsto em abril, enquanto para 2022 a projeção foi diminuída em 0,7, baixando para 1,9%, ou seja, ficou em linha com o Ministério da Economia, feita em meados de julho.
E o fundo Monetário Internacional, ademais, advertiu para a piora determinada pela pandemia e por condições financeiras externas mais apertadas, o que representaria um grave revés para a recuperação dos mercados emergentes e em desenvolvimento, levando o crescimento global para baixo do cenário básico previsto no relatório.
É algo para se meditar, principalmente porque o próprio relatório destacou ainda a inflação elevada esperada para esse grupo de países, relacionada em parte à alta de preços dos alimentos: "A comunicação clara de bancos centrais sobre o cenário para a política monetária será importante para moldar as expectativas de inflação e proteger contra aperto prematuro das condições financeiras", disse o FMI. "Existe, entretanto, o risco de que as pressões transitórias possam se tornar mais persistentes e que os bancos centrais possam precisar adotar ações preventivas".
Antônio Machado, a que me refiro algumas vezes, acrescenta observações lúcidas, que não podem deixar de ser levadas em conta, a esta altura do campeonato: “Hoje, o PIB potencial encolhe onde mais gera emprego, mas sugere ampliar-se graças às commodities de exportação, que empregam pouco e quase nada recolhem de impostos. Ah! Mas vamos reformar... O quê, se a tal administrativa não muda o desenho da governança pública e federativa claudicante? A tributária é feita para gerar receitas?
A realidade é que quase tudo no país está decrépito, falta sentido de missão à governança eleita, que só pensa em se reeleger e trata a burocracia permanente ora como estorvo, ora como cúmplice, e mal sabe o que ela faz ou deixa de fazer. Como mudar para valer?
É a isso que algumas lideranças empresariais se dedicam, buscando com inovações, não reformas do século passado, a expectativa de que possamos sentir a vida nos chamar para desfrutá-la comme il faut. É essa perspectiva que importa, não os devaneios de gente sem noção”.

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Mensagem N°85775
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 6/8/2021 11:38:47
Cidade: Montes Claros/MG

Classificação das mortes por semana entre os 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde, em ordem decrescente dos percentuais.
7 países (35,0%) tiveram reduções, variando de 7,9% a 49,0%.
13 países (65,0%) tiveram aumentos, variando de 0,8% a 344,5%.

Class. / País / Mortes 16/7 a 23/7 / Mortes 30/7 a 6/8 / Var.%
1º Espanha 110 489 +345
2º França 105 261 +148,6
3º Países Baixos 16 35 +118,7
4º Irã 1272 2554 +100,8
5º Turquia 346 691 +99,7
6º Estados Unidos 1771 3198 +80,6
7º México 1886 3228 +71,1
8º Itália 80 134 +67,5
9º Indonésia 7635 11823 +54,8
10º Ucrânia 187 289 +54,5
11º Reino Unido 387 571 +47,5
12º Peru 398 546 +37,2
13º Rússia 5350 5394 +0,8
14º África do Sul 2653 2442 -7,9
15º Alemanha 160 138 -13,7
16º Argentina 2379 1910 -19,7
17º Brasil 8074 6209 -23,1
18º Polônia 30 22 -26,7
19º Colômbia 3003 1773 -41,0
20º Índia 6939 3537 -49,0
Fonte: OMS/JHU

Muito importante salientar que, embora vários países estejam em melhores posições do que outros, considerando seus valores percentuais acima, no entanto, quanto aos números absolutos de mortes estão muito altos. Exemplos: Indonésia, Rússia e Brasil, com médias diárias de mortes iguais a 1689, 770 e 887, respectivamente, na semana de 30/7 a 6/8.
Serve de alerta. Todo cuidado com o coronavírus e suas variantes continua indispensável, nos 3 níveis (municipal, estadual e federal).
Manchetes:
Estadão, 4/8/21: "Delta: variante já aparece em 45% das amostras analisadas no Rio".
Veja.com, 4/8/21: "Covid-19: Média móvel de mortes é a menor desde 14 de janeiro".
Estadão, 4/8/21: "Apesar de melhora, Brasil é o país onde mais se morre pela Covid no mundo em 2021".

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
06/8/21 - Transfiguração do Senhor

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Mensagem N°85774
De: Cíntia Aline Data: Sexta 6/8/2021 08:32:12
Cidade: montes claros  País: Brasil

A operação dos policias quê fazem com sucesso , e quê deus proteje a todos proteja suas vidas porquê também corre perigo para pegar os meliantes e ajudar pessoas de bem

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Mensagem N°85773
De: Polícia Militar Data: Quinta 5/8/2021 16:06:49
Cidade: Montes Claros

As Forças de Segurança de Minas Gerais, através da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Penal, realizaram na manhã desta quinta-feira, mais uma etapa da OPERAÇÃO IMPACTO, uma operação integrada que consiste no cumprimento de Mandados de Busca e Apreensão (MBA) e de Prisão (MP) relacionados aos crimes de homicídios e tráfico de drogas.
Logo no início da manhã, centenas de Policiais em várias cidades que fazem parte da 11ª Região Integrada de Segurança Pública (11ª RISP) saíram em diligências para desencadearam a operação no cumprimento de 64 mandados, que resultou na prisão de 35 pessoas nas cidades de Montes Claros, Janaúba, Jaíba, São João da Ponte, Januária, Manga, Taiobeiras, Mirabela e Bocaíuva, além da apreensão de drogas (ecstasy, cocaína, maconha e crack), seis armas de fogo e munições, além de celulares e quantias em dinheiro.
A Operação Impacto faz parte das ações de combate aos crimes de homicídios as quais preveem o envolvimento conjunto das forças de segurança do Estado, atuando preventiva e repressivamente, visando a retirada de circulação de pessoas envolvidas em crimes que possuem Mandados de Prisão e/ou de Busca e Apreensão já expedidos pelo Poder Judiciário.

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Mensagem N°85772
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 5/8/2021 11:13:04
Cidade: Montes Claros/MG

"Pai, mãe e 4 filhos estavam no carro de Campinas acidentado em Joaquim Felício, na tarde de ontem. Corpos serão levados para Itabuna, na Bahia
Quinta 05/08/21 - 6h36"

Renault Logan, pneu estourou, choque frontal com caminhão, numa reta da BR-135, próximo a Joaquim Felicio. 6 pessoas de uma mesma família, que viajavam de Campinas/SP para Itabuna/BA, morreram no acidente. E as velocidades dos 2 veículos? E o cansaço dos motoristas? Ficam as dúvidas.
De Campinas a Joaquim Felicio são 846 km, pelas BRs 381 e 135, cerca da metade do percurso Campinas/Itabuna, este de 1666 km, pelas BRs 381, 135 e 251.
Tem ocorrido acidentes graves e gravíssimos nessa região entre Curvelo e Joaquim Felicio, na BR-135, por onde transitam grande número de caminhões pesados e enormes e as retas favorecem velocidades elevadas e as tragédias, infelizmente.
Quem viaja nessa BR sempre vê imprudências de certos motoristas. Não posso afirmar qual foi a causa do acidente. É necessária uma análise completa para um diagnóstico correto.
Porém, posso afirmar e reiterar que em trechos de pista simples o choque frontal, de maior energia e violência mecânica, tem maior possibilidade de ocorrer. Todo cuidado é pouco.
Que as vítimas fatais sejam recebidas no Reino de Deus.

Eng. Afonso Cláudio S Guimarães
5/8/21

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Mensagem N°85771
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 4/8/2021 10:37:55
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia nos Estados brasileiros

Cálculos das variações percentuais das médias diárias de mortes devidas à Covid-19, entre 14/7 a 21/7 (7 dias) e, 2 semanas depois de 14/7, entre 28/7 a 04/8 (7 dias), nos 26 Estados do Brasil e Distrito Federal, revelaram que 22 Estados e DF (81,5%) reduziram e 5 Estados (18,5%) aumentaram seus respectivos percentuais.
5 maiores reduções percentuais: Rio Grande do Norte 62,1%, Acre 50,4%, Sergipe 48,8%, Bahia 40,6% e Piauí 39,7%.
5 menores reduções percentuais: Ceará 1,2%, Espírito Santo 4,9%, Tocantins 7,7%, Distrito Federal 11,7% e Pernambuco 13,5%.
Minas Gerais reduziu 16,0% (média diária passou de 125 para 105 mortes nos períodos) e São Paulo reduziu 34,9% (média diária passou de 378 para 246 mortes nos períodos).
Aumentos percentuais: Amapá 45,2%, Goiás 19,4%, Mato Grosso 17,4%, Rio de Janeiro 15,4% e Rondônia 69,8%.
O Brasil reduziu 20,1%, passando a média diária de 1.197 para 956 mortes entre os 2 períodos.
Fonte: g1.com.br/coronavirus, 14/7 a 04/8/21.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
04/8/21, 10h30m - São João Maria Vianney

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Mensagem N°85770
De: Manoel Hygino Data: Quarta 4/8/2021 08:18:14
Cidade: Belo Horizonte

Evocando Nunes Leal

Manoel Hygino

Peço licença para dizer que, na Academia Mineira de Letras ocupo a cadeira nº 23, que teve como patrono Joaquim Felício e como fundador outro Joaquim Silvério. Antecederam-me na Casa de Vivaldi Martins de Oliveira, Victor Nunes Leal e Raul Machado Horta, que todos os cultores do Direito conhecem e admiram.
Não esqueço que, exatamente em 16 de janeiro de 2019, se registraram os 50 anos da cassação do mandato de Victor Nunes Leal, nos termos da AI-5, como ministro do STF. Também perderam os cargos na corte os colegas Evandro Lins e Silva e Hermes Lima. Com a decisão, o conterrâneo da Academia Mineira de Letras ainda perdeu o cargo de professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mais perderam, porém, o Brasil e o Supremo Tribunal Federal, pois se retirou do mais alto colegiado o poder de conceder habeas corpus em casos de crimes políticos.
Em livro de Victor Nunes Leal, no final dos anos 40 do século passado, sobre o pleito de 1947, ele diz: “quem observa a multiplicidade de alianças que se fizeram nas últimas eleições estaduais e municipais não pode deixar de verificar que os nossos partidos são pouco mais do que legendas ou rótulos destinados a atender às exigências técnico-jurídicas do processo eleitoral”.
Pouco lembrado, hoje, por múltiplas razões, Victor Nunes Leal prestou relevantes serviços ao país em todos os cargos que ocupou e funções que exerceu. Além dos mencionados, foi consultor-geral da República, chefe da Casa Civil da Presidência, procurador-geral da Justiça do Distrito Federal (quando Rio de Janeiro), membro do TSE e seu vice-presidente.
Ao construir Brasília, Juscelino batizou de Alvorada o palácio residencial da Presidência da República, como prova de apreço ao amigo e ao seu lugar de nascimento. Era Alvorada, distrito de Carangola, terra do grande poeta, Anderson Braga Horta.
Como atual ocupante da cadeira nº 23 da AML, de que foi patrono Joaquim Felício, fico muito honrado em ser tão gloriosamente precedido por Martins de Oliveira, Victor Nunes Leal e Raul Machado Horta, aos quais rendi homenagem de respeito e admiração, ao empossar-me na AML. O tempo corrido já é suficiente para comparar o Brasil de hoje ao Brasil da época de Victor Nunes Leal, ele vítima ao Ato Institucional, que tanto nos feriu, e que ainda se procura restaurar. Como é que pode?

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Mensagem N°85769
De: Manoel Hygino Data: Terça 3/8/2021 08:29:10
Cidade: Belo Horizonte

Prelúdio polarizado

Manoel Hygino

Quer se queira ou não, o prelúdio da campanha eleitoral de 2022 está em pleno andamento. Mais do que isso, em efervescência, embora falte mais de um ano para o pleito, que possivelmente será caracterizado pelo que ora se observa: polarização.
Não é o melhor caminho evidentemente, considerando as circunstâncias da época: da que ainda atravessamos, com o espectro da pandemia circulando por todos os ambientes, lembrando o do pai do príncipe Hamlet na notável tragédia de Shakespeare. As palavras do velho rei assassinado pelo irmão no castelo de Elsinore, na Dinamarca, valem como uma advertência aos que vivem os dias presentes.
O mundo de hoje está estigmatizado pelas vítimas da pandemia – os que já não estão entre nós, os inúmeros que ainda partirão para a viagem sem volta, os que sofrerão as mazelas da hora lúgubre que ainda vivemos.
Não é uma tragédia unicamente do Brasil. Todas as nações, ricas e pobres, do mundo ocidental ou oriental, passam por dias que exigem ponderação e disposição para reverenciar os entes perdidos, sem perder a consciência de que se há de enfrentar problemas e preparar-se para construção de um novo tempo.
Por aqui, a presidência da República já é disputada, por enquanto nas reuniões de que tanto gostam os que se devotam à política, mas também indispensáveis ao porvir. É indispensável que se pense que estamos laborando mais para nossos filhos e para futuras gerações.
No Brasil, um dos nomes falados é o do mineiro Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, que tem em Juscelino o seu modelo. Declarou ele: “Na minha opinião foi o maior político da história brasileira. E, orgulhosamente, um mineiro. (JK) pautou-se pela ética, pela decência e pela ideia de desenvolvimento do Brasil. Trouxe a interiorização, industrializou o país e abriu o Brasil para o mundo com uma lógica muito inteligente. Ele fez o que fez como prefeito de BH e presidente da República: a Pampulha e, depois, Brasília. Juscelino Kubistchek deve ser sempre lembrado, cultuado, e seu exemplo sempre sentido pelos que estão na política. Temos que ter um guia. Nosso guia político, em Minas Gerais, na minha opinião, deve ser Juscelino Kubitschek”.

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Mensagem N°85768
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 2/8/2021 15:49:04
Cidade: Montes Claros/MG

Covid-19 em Minas Gerais

Cálculos das variações percentuais das médias diárias de mortes devidas à Covid-19, entre 2/7 a 19/7 (17 dias) e 19/7 a 2/8 (14 dias), nos 30 municípios entre os de maiores populações de Minas Gerais, revelaram que 16 municípios (53,3%) reduziram seus respectivos percentuais, 11 aumentaram e 3 não tiveram variações, na comparação desses 2 períodos. Na mensagem 85759, de 26/7/21, 24 municípios (80%) haviam reduzido seus percentuais.
Minas Gerais apresentou uma redução de 15,0%, bem menor que a de 25,5% citada na msg 85759.
Os 3 municípios que não tiveram nem redução, nem aumento foram Governador Valadares, Vespasiano e Janaúba.
As reduções percentuais variaram entre 5,2% (Belo Horizonte) e 83,4% (Ipatinga).
Os 11 aumentos variaram entre 2,9% (Uberlândia) e 133,3% (Sabará).
5 maiores reduções percentuais: Ipatinga 83,4%, Patos de Minas 65,2%, Pirapora 60,0%, Caratinga e Itabira 50,0%.
Belo Horizonte reduziu 5,2%. Montes Claros teve 90,9% de aumento (a média dos 17 dias, entre 2/7 e 19/7, que foi 1,1, subiu para 2,1, em 14 dias, entre 19/7 e 2/8).
Outros 5 aumentos percentuais: Sabará 133,3%, Juiz de Fora 76,2%, Coronel Fabriciano 66,7%, Poços de Caldas e Teófilo Otoni 50,0%.

Manchetes:
Uai/EM, 30/7/21, 15:26: "Coronavírus - Brasil já acumula 247 infectados e 21 mortes pela Delta. Minas Gerais tem 4 casos".
Uai/EM, 31/7/21, 9:07: "Alerta redobrado - Delta é muito perigosa para quem não foi vacinado"; "Delta é detectada em paciente com Covid-19 na cidade de Virginópolis".
El País, 31/7/21: "Brasil decreta seu `novo normal`, enquanto especialistas alertam para os riscos da variante Delta".
Folha de SP, 01/8/21: "Brasil tem média móvel de mortes menor que 1.000 pela primeira vez desde 20 de janeiro".
Folha de SP, 02/8/21: "Mortes por Covid têm alta de 130% entre profissionais da educação em São Paulo, diz estudo"; "Avanço da variante Delta e baixa vacinação fazem Covid disparar no Sudeste asiático"; "Países que controlaram pandemia na primeira onda veem agora seus sistemas colapsarem".

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
02/08/21 - 15h45m

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Mensagem N°85767
De: Silio Jader Data: Domingo 1/8/2021 18:21:40
Cidade: São Paulo SP  País: Brasil

NÃO ME SINTO VACINADO

Como sempre fiz, com todas as vacinas, já que confio na ciência e cuido da saúde, apressei-me a receber duas doses recomendadas, mas estou convicto que não estou vacinado, e muito menos imunizado contra a Covid 19. Posso e, sinceramente, espero estar equivocado.
Pertenço ao grupo de risco, ou seja, idoso com mais de 80 anos além de morbidades adicionais. Sobre os imunizantes sobejam notícias, na mídia tradicional e muitas, mentirosas, nas redes sociais.
Desde o início da pandemia proliferaram falatórios, muitos invocando a ciência, contradições por todos os lados, numa demonstração de que é muito pouco o que se sabe , com segurança, da nova doença que vem surpreendendo ao apresentar características como nunca vistas antes.
Há vacinas com diferentes índices de eficácia fabricadas com tecnologias modernas e outras a partir de tecnologias bem mais antigas e experimentadas. Do ponto de vista da eficácia, conforme informações que nos chegam pela mídia, há as de pouco mais de 50% e outras até 90% ou acima. Entretanto, dependendo de muitas circunstâncias, esses percentuais podem variar caindo a insignificantes 28% em pacientes além dos 80 anos.
Pelo que se divulga todas estariam na fase quatro dos testes, isto é, aplicadas em massa.
Somos obrigados a aceitar a vacina que nos é oferecida , independente de sua eficácia, e muitos governos adotam até penalidades para quem escolher a marca dos imunizantes. Principalmente no começo a disponibilidade era extremamente reduzida.
É comum ouvirmos, repetidamente, a expressão: "o importante é vacina no braço". Permitimo-nos discordar.
Não é. É vacina boa no braço que é importante. Não adianta nem tranquiliza tomar um produto no qual não se confia e na expectativa de uma desprezível proteção de 28%.
Noticiou-se até mortes, aqui mesmo, pela doença, de pessoas apesar de devidamente vacinadas com as duas doses. Reservamo-nos o direito de suspeitar que o fato é divulgado apenas quando acontece com pessoas famosas. Assim pode haver um número substancial de óbitos de vacinados completamente que não chegam ao conhecimento público.
Mais recentemente houve referência a um exame que se destinaria a detectar a presença de anticorpos neutralizantes que sinalizariam o efeito defensivo gerado pela vacina. Ocorre que alguns deles vêm indicando a inexistência - não reagente - dos referidos anticorpos em indivíduos já completamente vacinados.
Diante disso as autoridades governamentais e médicas apressaram a informar que "não são só os anticorpos que indicam a eficácia e a ausência deles nada significa, porque há outros indicadores como a imunidade celular por exemplo".
Ora se "não são só....." é porque são complementares. Então há necessidade de sua existência para somá-la aos outros elementos e garantir um resultado que não gere nenhuma dúvida. O que não explicam com argumento científico é por que há exames indicando razoável percentual de anticorpos e outros não.
O mais surpreendente é que de repente a imprensa anuncia que será iniciado em uma cidade do interior um projeto para avaliar o tempo de proteção da vacina e a primeira providência é convocar voluntários vacinados para a coleta de sangue. Opa! Coletar sangue para quê? Somos obrigados a concluir que é para verificar a quantidade de anticorpos neutralizantes. Ou não?
Visando à aplicação da terceira dose teria sido feito um estudo no Reino Unido que apontou a queda dos níveis de anticorpos após três semanas da aplicação da segunda dose de vacinas. Anticorpos? Seriam os neutralizantes que aqui não servem para nada?
Especialistas e autoridades por aqui vivem a falar que não há como comprovar a eficácia através da sorologia. O que então está fazendo o Reino Unido? E o novo projeto aqui, no interior , que está coletando sangue?
Como estou incluso naqueles vacinados sem anticorpos neutralizantes, recorri a um órgão governamental no sentido de autorizar a minha revacinação com produto de outro fabricante. Expliquei que tenho conhecimento de outras pessoas vacinadas cuja sorologia indicou a substancial presença de anticorpos neutralizantes.
Houve referências na mídia de que a ciência não sabe qual a quantidade de anticorpos garante a imunidade. Estariam falando de anticorpos neutralizantes?
Recebi a seguinte resposta:
"De acordo com os documentos técnicos: não está recomendado o uso de teste sorológico para avaliação da proteção após vacinação, uma vez que os testes não traduzem a situação individual de proteção, pois não há correlação de proteção estabelecida . O teste sorológico não pode ser parâmetro para qualquer ação da vacinação. Não se deve promover no SUS a realização de sorologia para verificação de soroconversão, muito menos revacinar pessoas que não soroconverteram."
Surpreendeu-me a referência ao SUS já que não o mencionei e o exame que fiz foi na rede privada.
O pronunciamento , a meu ver, taxativo e evasivo, aparentemente padronizado, fez apenas uma afirmação sem provas de que o exame de anticorpos neutralizantes não serve para comprovar a eficácia do imunizante.
Inconformado, refiz meu pedido mas ignoraram tudo e me enviaram a mesma resposta anterior.
Em meu questionamento inquiri por que os mais conceituados laboratórios brasileiros estão autorizados a efetuar o exame, e cobrar, se o mesmo nada comprova.
Simplesmente desconsideraram essa e outras perguntas.

Silio Jáder Noronha Brito é Autodidata

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Mensagem N°85766
De: Mar Data: Sábado 31/7/2021 21:38:19
Cidade: M. Claros

"Com a frente fria se aproximando, já dá para antever quais serão as seguintes noites mais frias em M. Claros: amanhecer de domingo (12 graus), amanhecer de segunda (10 graus); 11 e 12 graus, terça e quarta. As máximas seguirão entre 26 e 28 graus
Sábado 31/07/21 - 8h12"



Bem, está posto: esperaremos por um frio medonho por 2, 3, talvez 4 noites, não sei quantas.

Frio, como todo frio.

Mas, mediante tanta excitação, frio superior desta vez, mas que não será maior.


Por sortilégios, irrompe poesia, sem avisos, quando o esperado é o frio...

Eu a sirvo, antes do frio, pois a Noite, toda noite - " vem sozinha, solene, com as mãos caídas" -, precisa ser superior ao frio.

Ainda mais noite pingada/escorrida de filósofo raro, que também fazia, faz versos.


Fez O Guardador de Rebanhos, cuja cômoda alta vimos.

Desventrou o Mar Português, muito além do Bojador.

Altíssimo poeta.

Ao encontro de quem, certa vez fomos certa vez, num elétrico; e o encontramos jogando Pedrinhas na soleira, na porta de casa, no Campo de Ourique.

Jogava pedrinhas...com o Menino Jesus.

E o guarda da porta, por 10 minutos, intransigente, pretendeu devolver-nos ao Brasil, a nado - para nunca mais...



Ao poeta, antes das vindouras noites frias, num dos seus disfarces de fingidor:

(Talvez o mesmo que veio do Tibete com A Voz do Silêncio - e isto será mencionado abaixo, oculto.

Trouxe é certo, dos Himalaias brumosos, onde nunca foi, e se foi jamais voltou.

Lá, onde "Cristo talvez ainda hoje viva", ainda dirá, abaixo.)


Fernando António Nogueira Pessoa:



Ode à noite

Vem, Noite antiquíssima e idêntica,
Noite Rainha nascida destronada,
Noite igual por dentro ao silêncio, Noite
Com as estrelas lantejoulas rápidas
No teu vestido franjado de Infinito.

Vem, vagamente,
Vem, levemente,
Vem sozinha, solene, com as mãos caídas
Ao teu lado, vem
E traz os montes longínquos para o pé das árvores próximas,
Funde num campo teu todos os campos que vejo,
Faz da montanha um bloco só do teu corpo,
Apaga-lhe todas as diferenças que de longe vejo,
Todas as estradas que a sobem,
Todas as várias árvores que a fazem verde-escuro ao longe.
Todas as casas brancas e com fumo entre as árvores,
E deixa só uma luz e outra luz e mais outra,
Na distância imprecisa e vagamente perturbadora,
Na distância subitamente impossível de percorrer.

Nossa Senhora
Das coisas impossíveis que procuramos em vão,
Dos sonhos que vêm ter connosco ao crepúsculo, à janela,
Dos propósitos que nos acariciam
Nos grandes terraços dos hotéis cosmopolitas
Ao som europeu das músicas e das vozes longe e perto,
E que doem por sabermos que nunca os realizaremos...
Vem, e embala-nos,
Vem e afaga-nos.
Beija-nos silenciosamente na fronte,
Tão levemente na fronte que não saibamos que nos beijam
Senão por uma diferença na alma.
E um vago soluço partindo melodiosamente
Do antiquíssimo de nós
Onde têm raiz todas essas árvores de maravilha
Cujos frutos são os sonhos que afagamos e amamos
Porque os sabemos fora de relação com o que há na vida.

Vem soleníssima,
Soleníssima e cheia
De uma oculta vontade de soluçar,
Talvez porque a alma é grande e a vida pequena,
E todos os gestos não saem do nosso corpo
E só alcançamos onde o nosso braço chega,
E só vemos até onde chega o nosso olhar.

Vem, dolorosa,
Mater-Dolorosa das Angústias dos Tímidos,
Turris-Eburnea das Tristezas dos Desprezados,
Mão fresca sobre a testa em febre dos humildes,
Sabor de água sobre os lábios secos dos Cansados.
Vem, lá do fundo
Do horizonte lívido,
Vem e arranca-me
Do solo de angústia e de inutilidade
Onde vicejo.
Apanha-me do meu solo, malmequer esquecido,
Folha a folha lê em mim não sei que sina
E desfolha-me para teu agrado,
Para teu agrado silencioso e fresco.
Uma folha de mim lança para o Norte,
Onde estão as cidades de Hoje que eu tanto amei;
Outra folha de mim lança para o Sul,
Onde estão os mares que os Navegadores abriram;
Outra folha minha atira ao Ocidente,
Onde arde ao rubro tudo o que talvez seja o Futuro,
Que eu sem conhecer adoro;
E a outra, as outras, o resto de mim
Atira ao Oriente,
Ao Oriente donde vem tudo, o dia e a fé,
Ao Oriente pomposo e fanático e quente,
Ao Oriente excessivo que eu nunca verei,
Ao Oriente budista, bramânico, sintoísta,
Ao Oriente que tudo o que nós não temos,
Que tudo o que nós não somos,
Ao Oriente onde — quem sabe? — Cristo talvez ainda hoje viva,
Onde Deus talvez exista realmente e mandando tudo...

Vem sobre os mares,
Sobre os mares maiores,
Sobre os mares sem horizontes precisos,
Vem e passa a mão pelo dorso da fera,
E acalma-o misteriosamente,
Ó domadora hipnótica das coisas que se agitam muito!

Vem, cuidadosa,
Vem, maternal,
Pé ante pé enfermeira antiquíssima, que te sentaste
À cabeceira dos deuses das fés já perdidas,
E que viste nascer Jeová e Júpiter,
E sorriste porque tudo te é falso é inútil.

Vem, Noite silenciosa e extática,
Vem envolver na noite manto branco
O meu coração...
Serenamente como uma brisa na tarde leve,
Tranquilamente com um gesto materno afagando.
Com as estrelas luzindo nas tuas mãos
E a lua máscara misteriosa sobre a tua face.
Todos os sons soam de outra maneira
Quando tu vens.
Quando tu entras baixam todas as vozes,
Ninguém te vê entrar.
Ninguém sabe quando entraste,
Senão de repente, vendo que tudo se recolhe,
Que tudo perde as arestas e as cores,
E que no alto céu ainda claramente azul
Já crescente nítido, ou círculo branco, ou mera luz nova que vem.

A lua começa a ser real.



Álvaro de Campos

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Mensagem N°85765
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 31/7/2021 16:40:10
Cidade: Montes Claros/MG

Reduções e reflexões

I) Redução da média diária de mortes por Covid em Minas Gerais (msg 85761, 28/7/21): 12,7%; (msg 85759, 26/7/21): 25,5%.
II) Redução em Montes Claros (msg 85759, 26/7/21): 26,7%
III) Médias diárias de mortes por Covid no Brasil:
Entre 4/6 e 2/7: 1812. Entre 2/7 e 30/7: 1229. Redução 32,2%.
No entanto, ao calcular as médias diárias dos números absolutos de mortes por Covid, registrados entre os 20 primeiros países da classificação da OMS, verifiquei os seguintes resultados entre 16/7 e 30/7/21, em ordem decrescente:
1) Entre 16/7 e 23/7/21
Class./Países/Médias mortes: 1º Brasil 1153, 2º Indonésia 1091, 3º Índia 991, 4º Rússia 764, 5º Colômbia 429, 6º África do Sul 379, 7º Argentina 340, 8º México 269, 9º Estados Unidos 253, 10º Irã 182, 11º Peru 57, 12º Reino Unido 55, 13º Turquia 49, 14º Ucrânia 27, 15º Alemanha 23, 16º Espanha 16, 17º França 15, 18º Itália 11, 19º Países Baixos 8, 20º Polônia 4.
2) Entre 23/7 e 30/7/21
Class./Países/Médias mortes: 1º Indonésia 1646, 2º Brasil 1069, 3º Rússia 769, 4º Índia 535, 5º África do Sul 401, 6º México 330, 7º Colômbia 327, 8º Argentina 291, 9º Irã 287, 10º Estados Unidos 278, 11º Peru 139, 12º Reino Unido 76, 13º Turquia 60, 14º Espanha 35, 15º Ucrânia 27, 16º França 24, 17º Alemanha 17, 18º Itália 15, 19º Países Baixos 4, 20º Polônia 3.

Conclusão: embora as reduções de Montes Claros (26,7%), Minas (12,7% e 25,5%) e do Brasil (32,2%), acima citadas, sejam muito importantes, as médias diárias dos países (itens 1 e 2) chamam a atenção que o Brasil continua numa posição muito alta e preocupante, infelizmente, comparada à da maioria dos demais países, ainda que na classificação não tenham sido levadas em conta as populações dos mesmos, por exemplo.
Serve de alerta. Todo cuidado com o coronavírus e suas variantes continua indispensável, nos 3 níveis (municipal, estadual e federal).

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
31/7/21, 16h31m - amanhã: Santo Afonso

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Mensagem N°85764
De: Manoel Hygino Data: Sábado 31/7/2021 08:18:45
Cidade: Belo Horizonte

O código de mineração

Manoel Hygino

Diz-se que a justiça brasileira é lenta, o que não é inverdade. Mas não se pode ignorar que, em nosso país, tudo ou quase tudo vai parar no terceiro poder, já que, no âmbito das relações pessoais e de comunidade, assim como no Executivo e no Legislativo, os problemas não se resolvem.
Agora mesmo, tem-se o caso da votação do Código da Mineração que não anda às maravilhas, estando mudanças nas regras do setor mineral sob exame da Câmara dos Deputados, onde o tema se debate há nada menos de dez anos. A legislação em vigor é de 1967, tem sido longamente discutida, mas não se chega a um final feliz. E quem paga por isso é, evidentemente, o povo, em última análise.
Não é só isso: nosso estado é o que mais padece com a falta de solução conveniente. Não sem razão nossa unidade tem a palavra Minas no nome. E, no caso específico da mineração, ela é uma de suas atividades principais e fonte de receita. Lembre-se que o segundo maior faturamento de todo setor no país é de Minas Gerais.
A presidência da Câmara, seja dizer, o deputado Arthur Lira, assinou um ato para criação de um grupo de trabalho para debater o caso e elaborar uma proposta de alteração do Código de Mineração. É sempre bom atualizar a legislação velha e fazê-la evoluir para sistemas mais velozes e úteis à sociedade. Até aí, tudo bem. Mas ficar o assunto pululando no âmbito das comissões sem se chegar a qualquer resultado prático, não é bom. Para ninguém, não só para Minas Gerais.
José Fernando Aparecido de Oliveira, presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas e do Brasil, prefeito de Conceição do Mato Dentro, expõe seu ponto de vista e reclama: “Temos questões estruturantes, como uma que escravizou Minas, desindustrializou o país e quebrou o Estado, que foi a isenção de ICMS da Lei Kandir para a exportação de minérios. Essa lei isenta a siderúrgica chinesa e taxa a brasileira. É uma demanda que vamos colocar para criar uma cadeia produtiva em cima dessa produção mineral, gerando emprego e renda aqui no Brasil”.
Está na hora de concluir-se o que se deve com relação ao Código. Não vamos quedar pensando só nos debates sem eficácia da mera política.

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Mensagem N°85763
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 30/7/2021 11:48:20
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do novo coronavírus

Concluí hoje a comparação dos aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde/Johns Hopkins University, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 23/7/21, 7h59m e 30/7/21, 8h30m.

Resumo de alguns pontos mais significativos desta análise:
- 5 maiores percentuais: 1º Indonésia 14,57%; 2º África do Sul 4,09%; 3º Rússia 3,59%; 4º Irã 2,28%; 5º Argentina 1,98%.
O Brasil permaneceu no 7º lugar, com 1,37%, com o número de mortes passando de 547.016, em 23/7/21, para 554.497 hoje. Este aumento percentual é o menor em uma semana, neste ano.
- 5 menores percentuais: 16º França 0,155%; 17º Países Baixos 0,146%; 18º Alemanha 0,13%; 19º Itália 0,08%; 20º Polônia 0,03%.

- Mudanças de posições em relação à classificação de 23/7/21:
Melhorou 1 posição: Estados Unidos.
Melhoraram 2 posições: Colômbia e Ucrânia.
Melhoraram 3 posições: Índia (do 6º para o 9º lugar) e Alemanha (do 15º para o 18º), destaques positivos.
Pioraram 1 posição: Espanha, México, Países Baixos e França.
Piorou 3 posições: Peru (do 14º para o 11º lugar), destaque negativo.
Piorou 4 posições: Irã (do 8º para o 4º lugar), destaque negativo.

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: 1º Estados Unidos, 2º Índia, 3º Brasil, 4º Rússia, 5º França, 6º Reino Unido, 7º Turquia, 8º Argentina, 9º Colômbia, 10º Espanha, 11º Itália, 12º Irã, 13º Alemanha, 14º Indonésia, 15º Polônia, 16º México, 17º África do Sul, 18º Ucrânia, 19º Peru e 20º Países Baixos.

- Totais referentes ao Mundo, em 30/7/21, 8h30m: Mortes 4.199.948; Casos confirmados 196.684.509; Casos recuperados 129.090.758.

- Brasil - números de 30/7/21, 8h50m: Mortes 554.497; Casos confirmados 19.839.369; Casos recuperados 17.771.228. Aumento percentual de mortes entre 23/7/21 e hoje: 1,37%.

Manchete:
G1/JN, 28/7/21: "Brasil registra mais mortes por Covid em julho deste ano do que no pior mês de 2020". "Já são 35.026 mortos, antes mesmo de julho/21 terminar. Em julho/20 foram 32.912. A média diária de mortes é 1.083, com redução de 13% na comparação com 2 semanas atrás."

A pandemia não acabou. Os cuidados recomendados pela OMS, cientistas, especialistas e profissionais da saúde, amplamente divulgados, são indispensáveis para todos nós: vacinar, usar máscaras, evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência e/ou usar álcool em gel, distanciamento social, higienizar objetos, alimentos e ambientes.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
30/7/21, 11h40m - ontem: Santos Marta, Maria e Lázaro.

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Mensagem N°85762
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 29/7/2021 22:04:37
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia nos Estados brasileiros

Cálculos das variações percentuais das médias diárias de mortes devidas à Covid-19, entre 7/7 a 14/7 (7 dias) e, 2 semanas depois de 7/7, entre 21/7 a 28/7 (7 dias), nos 26 Estados do Brasil e Distrito Federal, revelaram que 21 Estados e DF (77,7%) reduziram e 6 Estados (22,2%) aumentaram seus respectivos percentuais.
5 maiores reduções percentuais: Ceará 54,1%, Sergipe 45,0%, Rio Grande do Norte 43,3%, Rondônia 42,5% e Bahia 39,8%.
Minas Gerais reduziu 12,7% e São Paulo reduziu 8,4%.
Aumentos percentuais: Acre 71,4%, Amazonas 5,7%, Goiás 13,8%, Pernambuco 30,3%, Piauí 16,4% e Rio de Janeiro 20,2%.
O Brasil reduziu 14,7%.
Fonte: g1.com.br/coronavirus, 7 a 28/7/21.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
28/7/21, 13h55m.

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Mensagem N°85761
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 28/7/2021 14:16:02
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia nos Estados brasileiros

Cálculos das variações percentuais das médias diárias de mortes devidas à Covid-19, entre 7/7 a 14/7 (7 dias) e, 2 semanas depois de 7/7, entre 21/7 a 28/7 (7 dias), nos 26 Estados do Brasil e Distrito Federal, revelaram que 21 Estados e DF (77,7%) reduziram e 6 Estados (22,2%) aumentaram seus respectivos percentuais.
5 maiores reduções percentuais: Ceará 54,1%, Sergipe 45,0%, Rio Grande do Norte 43,3%, Rondônia 42,5% e Bahia 39,8%.
Minas Gerais reduziu 12,7% e São Paulo reduziu 8,4%.
Aumentos percentuais: Acre 71,4%, Amazonas 5,7%, Goiás 13,8%, Pernambuco 30,3%, Piauí 16,4% e Rio de Janeiro 20,2%.
O Brasil reduziu 14,7%.
Fonte: g1.com.br/coronavirus, 7 a 28/7/21.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
28/7/21, 13h55m.

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Mensagem N°85760
De: Manoel Hygino Data: Quarta 28/7/2021 08:31:01
Cidade: Belo Horizonte

O Índio Sábio

Manoel Hygino

O conto de que índio só quer apito não passa de verso de Carnaval. Passou, esqueceu-se, desfez-se como as serpentinas do período momesco. Índio, lentamente, vai assumindo o seu papel na sociedade brasileira, embora haja não poucos que não lhe desejam o devido lugar na sociedade.
Nascido em Belém do Pará, filho do povo indígena Mundurucu, Daniel ingressou no campo literário, após cursar faculdade de Filosofia, História e Psicologia. Confessa: “Comecei contando histórias que ouvira na aldeia. Depois de certo tempo, descobri que podia reportá-las, transformando-as em literatura”.
Ailton Krenak é de mais perto. Nasceu na região do vale do Rio Doce, numa região de extração de minérios. Além de escritor já bastante conhecido, demonstra-se um sábio e seus livros já são publicados por grandes editoras como a Companhia das Letras. Em 1987, ele pintou o rosto com a tinta preta de jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos indígenas. Hoje, é um dos mais respeitados pensadores brasileiros.
Ele pergunta: “Como justificar que somos uma humanidade, se mais de 70% estão totalmente alienados do mínimo exercício de ser? A modernização jogou essa gente do campo e da floresta para virar mão de obra em centros urbanos. Essas pessoas foram arrancadas de seus coletivos, de seus lugares de origem e jogadas nesse liquidificador chamado humanidade. Se as pessoas não tiverem vínculos profundos com sua memória ancestral, com as referências que dão sustentação a uma identidade, vão ficar loucas neste mundo maluco que compartilhamos”.
Em seu “A vida não é tão útil”, Ailton Krenak, crítico da ideia de que a economia não pode parar, opina: “Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do Banco Central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, com a economia deles. Ninguém come dinheiro”.
Para os bilionários que investem em viagens espaciais (e temos caso muito recente) e sonham com o eventual estabelecimento de colônias em outros planetas, diria: “Vão logo: esqueçam a gente aqui”.
O livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, de Ailton, já vendeu mais de 50 mil exemplares no Brasil e está em fase de tradução para o inglês, francês, espanhol, italiano e alemão. Atuante na defesa dos direitos dos indígenas, esse Krenak contribuiu para criação da União das Nações Indígenas e nasceu em 1953. Dentre outros títulos, é "doutor honoris causa" pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

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Mensagem N°85759
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 26/7/2021 17:37:43
Cidade: Montes Claros/MG

Covid-19 em Minas Gerais

Cálculos das variações percentuais das médias diárias de mortes devidas à Covid-19, entre 2 periodos, de 18/6/21 a 2/7/21 (14 dias) e 2/7/21 a 19/7/21 (17 dias), referentes aos 30 municípios entre os de maiores populações de Minas Gerais, realizados hoje, revelaram que 24 municípios (80%) reduziram seus respectivos percentuais, 4 aumentaram e 2 não tiveram variações.
As reduções percentuais variaram entre 8,7% (Contagem) e 85,0% (Janaúba).
Os 4 aumentos variaram entre 5,5% (Ribeirão das Neves) e 175,0% (Sete Lagoas).
Os 2 municípios que não tiveram nem redução, nem aumento, foram Caratinga e Vespasiano.
5 maiores reduções percentuais: Janaúba 85%, Poços de Caldas 67,6%, Sabará 66,7%, Coronel Fabriciano 57,2% e Juiz de Fora 57,0%.
Belo Horizonte reduziu 19,9% e Montes Claros 26,7%.
Os 4 aumentos percentuais: Uberlândia 17,2%, Ribeirão das Neves 5,5%, Sete Lagoas 175,0% e Araguari 12,5%.
Minas Gerais apresentou uma redução de 25,5%, melhor do que os 18,9% da redução calculada em 05/7/21 (mensagem 85732).
Mas a pandemia ainda não acabou e devemos continuar com todo o cuidado contra o coronavírus e suas variantes, até porque a Delta, que é muito contagiosa, está rondando vários países do mundo, inclusive o Brasil (mensagem 85755, de 23/7/21), que tem a mais alta média diária de mortes por Covid do mundo, com muito pesar (entre 16/7 e 23/7 foi 1.153, conforme a OMS).
Vacinas, máscaras, distanciamento social, evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência ou usar o álcool em gel, higienizar objetos, alimentos e ambientes, continuam indispensáveis.
Feliz dia para todos os avós.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães
26/7/21 - São Joaquim e Sant`Ana

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Mensagem N°85758
De: Manoel Hygino Data: Terça 27/7/2021 08:44:12
Cidade: Belo Horizonte

Covid, mal da vez

Manoel Hygino

Desde 19 de julho, a Inglaterra suspendeu quase todas as restrições da pandemia, em dia chamado de "Freedom Day". Isto ocorre apesar do aumento do número de infectados, o que preocupa cientistas e políticos. Veja a flexibilização no Reino Unido: os estabelecimentos e estádios podem voltar a funcionar com capacidade máxima. As casas noturnas podem aceitar mais pessoas. Os pubs podem retomar o serviço de bar, e não há limite para o número de pessoas que podem se reunir. O uso da máscara deixa de ser obrigatório. É recomendado o uso nos transportes e lojas. O trabalho remoto deixa de ser a norma.
Mas autoridades inglesas não são tão boazinhas assim. No dia seguinte ao anúncio mencionado, o primeiro-ministro Boris Johnson acrescentou que pessoas não totalmente vacinadas, incluindo aquelas que não receberam as duas doses, seriam barradas nas casas noturnas.
Johnson acrescentou: “Posso alertar agora que, no fim de setembro, quando todos com mais de 18 anos tiverem a chancela pelo recebimento das duas doses, a vacinação completa é condição em estabelecimentos de grande público. Prova de um teste negativo não será mais suficiente”.
Apesar de a situação no combate à Covid estar hoje melhor do que há um mês, por exemplo, não podemos acomodar-nos ao inimigo, traiçoeiro e perigoso. Muitos milhares ainda perderão a vida neste 2021 de tão tristes lembranças.
A variante Delta chegou, há pouco, ao Brasil e já deixa mais de uma centena de contaminados. E, nesta hora de registros macabros, ainda há o pesadelo sinistro dos desacertos da máquina administrativa e dúvidas sobre a condução do problema da pandemia. Grande parte das autoridades vê longe – a eleição de 2022. Parece incrível, mas é verdade, e se conferirá diariamente pelos meios de comunicação.
Até quando?
Tudo leva a crer que, como previsto por estudiosos e cientistas, a Covid veio para ficar, como a gripe Influenza, contra a qual se promovem regularmente campanhas imunizatórias. Assim ocorrerá com a doença causada pelo coronavírus. É melhor prevenir.
No entanto, grande parcela da população não obedece às normas e protocolos. Nesta guerra, muitas cabeças rolarão e só lágrimas não ajudam as famílias a se conformarem com as vidas perdidas.

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Mensagem N°85757
De: Afonso Cláudio Data: Sábado 24/7/2021 18:51:16
Cidade: Montes Claros/MG

Nota técnica do ONS - Crise energética: ONS vê piora de cenário com crise hídrica. Especialista alerta para risco de apagões pontuais. Folha de SP, 23/7/2021.

Apesar dos baixos níveis dos reservatórios das usinas hidroelétricas, que atendem 65% da demanda de energia elétrica do Brasil, o Ministério de Minas e Energia vem descartando o risco de "apagões" do Sistema Interligado Nacional, mesmo diante da maior crise hídrica dos últimos 91 anos, que levou à cobrança da bandeira vermelha, patamar 2, nas contas dos consumidores.
Mas o Operador Nacional do Sistema (ONS) emitiu, anteontem, nota técnica com "novo alerta sobre os desafios do setor elétrico brasileiro neste ano...sinalizando que a capacidade de geração de energia no país poderá ser levada ao seu limite em novembro".
"O sinal vermelho foi ligado após o órgão elevar a previsão de carga e considerar uma menor e mais `realista` disponibilidade térmica para atender a demanda de energia", afirmando, porém, que "não há risco de desabastecimento elétrico...".
No entanto, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maurício Tolmasquim, "afirmou que o cenário de oferta apertada, apresentado pelo ONS, traz um alerta para eventuais riscos de `apagões` de energia pontuais, em momentos de picos de demanda ou caso haja qualquer problema na oferta".
O desempenho do Sistema Elétrico vai depender do crescimento da economia e de demanda excessiva de aparelhos de ar condicionado na hora de ponta, em novembro.
O restabelecimento de linhas e malhas regionais de transmissão e/ou de circuitos de distribuição, durante suas interrupções, pode ser rápido ou demorado, dependendo de vários parâmetros, como recursos humanos e materiais, condições operativas das instalações, automação, causas das ocorrências, desempenho de equipes de operação e manutenção etc, podendo ser decisivo na recomposição do Sistema Interligado Nacional, se este for também afetado.
O consumo racional de água e energia elétrica é indispensável, sempre. Todos nós, consumidores, podemos e devemos evitar desperdícios, o que contribui para evitarmos faltas desses recursos e despesas exorbitantes.
A otimização incessante do planejamento, operação e manutenção do Sistema Elétrico (geração, transmissão e distribuição) é importantíssima para a Qualidade do Serviço prestado pelas Concessionárias.
Por outro lado, a viabilidade técnico-econômica das fontes alternativas de energia elétrica, como a fotovoltaica e a eólica, por exemplo, deve ser analisada pelos consumidores, em função da sua demanda de energia, do custo de sua instalação, operação, manutenção, vida útil e do retorno do investimento.
A propósito, nesta semana a região Nordeste bateu recorde na geração de energia eólica e solar. Em 19/7/21 a geração fotovoltaica atingiu 2.211 MW, 20% do Subsistema do Nordeste. Em 21/7/21 a geração eólica chegou a 11.094 MW, próximo de 100% da demanda daquela região.
A geração eólica representa 10,7% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que no fim do ano atinja 11,2%. A geração solar fotovoltaica é 1,9% da matriz elétrica do país, podendo atingir 2,6% até o fim de 2.021.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista
24/7/21 - Santas Cristina de Bolsena e de Tiro

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Mensagem N°85756
De: Manoel Hygino Data: Sábado 24/7/2021 08:11:49
Cidade: Belo Horizonte

Adeus às máscaras

Manoel Hygino

Os brasileiros não demoraram a se convencer de que o mal de que se queixava o presidente e se revelou, com soluços diante de câmeras e microfones, não seria duradouro. Não passaria o episódio de consequência natural dos procedimentos a que se submetera após o atentado de que fora vítima na campanha de 2018, em Juiz de Fora.
Internado no Vila Nova Star (que nada tem a ver com o clube esportivo de Nova Lima), após as verificações médicas, inclusive endoscopia, constatava-se que, em princípio, uma cirurgia estava fora de previsão. Assim, horas depois, pelo menos no dia seguinte, o chefe do governo pôde percorrer a ala hospitalar em que se achava internado, até visitando outros pacientes. Mas o fez sem uso de máscaras, que parecem incomodá-lo e irritá-lo.
O passeio provocou curiosidade no nosocômio. Mas não se resumiu ao desfile pelos corredores. Recebeu visitas, entre as quais a do ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, que já tivera audiência pública na Câmara dos Deputados e declarou: “O presidente está muito satisfeito com o ritmo da vacinação. Sempre me cobra como está indo. Ele não gosta de máscara. Todo mundo sabe que o presidente anda sem máscara”. Deste modo, o ministro encaminhou dentro da pasta o pedido do “presidente Jair Bolsonaro para acabar com a obrigatoriedade da máscara”, como publicaram os jornais.
As orientações dos protocolos médicos não se destinam a todas as pessoas. Pelo menos do uso da máscara se salvam os brasileiros que evitam os tapa-olhos, servindo o exemplo presidencial para centenas e centenas que, nos finais de semana, se reúnem em alegres bailes clandestinos, principalmente na periferia, mas também em salões elegantes.
Parecemos os Estados Unidos, mas é diferente. Na Califórnia, por exemplo, mas de 80 por centro da população já está vacinada contra a Covid, e ganharam outro status. Em torno de 25 por cento, já atingida a imunidade do rebanho, o uso da máscara não é mais obrigatório, nem obediência ao distanciamento entre as pessoas. Mas a situação se transformou logo em seguida, porque voltou a crescer o número de atingidos pela Covid.
Por aqui, para gozar do privilégio, tem-se de ser presidente da República ou submeter-se à clandestinidade. Mas as autoridades sanitárias, os que entendem do problema, preferem seguir a lição de Sócrates: “Não há mal maior do que tornar-se inimigo da ciência”.

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Mensagem N°85755
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 23/7/2021 12:21:58
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do novo coronavírus

Concluí hoje a comparação dos aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde/Johns Hopkins University, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 16/7/21, 10h58m e 23/7/21, 7h59m.

Resumo de alguns pontos mais significativos desta análise:
- 5 maiores percentuais: 1º Indonésia 10,69%; 2º África do Sul 4,02%; 3º Rússia 3,70%; 4º Colômbia 2,61%; 5º Argentina 2,36%.
O Brasil passou do 6º para o 7º lugar, com 1,50% e de 538.942 para 547.016 mortes. Este aumento percentual é o menor em uma semana, neste ano.
- 5 menores percentuais: 16º Espanha 0,13%; 17º França 0,095%; 18º Países Baixos 0,090; 19º Itália 0,06%; 20º Polônia 0,04%.
Retifico o valor do aumento percentual da Indonésia na mensagem 85745, de 16/7/21. O valor correto é 10,47%, sendo esse país o 1º lugar da semana passada e não o 8º. Outras alterações: África do Sul (2º), Rússia (3º), Colômbia (4º), Argentina (5º), Brasil (6º), Irã (7º) e Índia (8º). Do 9º ao 20º lugar não houve alteração.

- Mudanças de posições em relação à classificação definitiva de 16/7/21:
Melhoraram 1 posição: Brasil, França, Turquia, Itália, Irã e Polônia.
Melhorou 3 posições: Peru (do 11º para o 14º lugar).
Pioraram 1 posição: Espanha, México e Ucrânia.
Pioraram 2 posições: Índia, Reino Unido e Países Baixos.
7 países não mudaram suas posições: Estados Unidos, Rússia, Argentina, Colômbia, Alemanha, Indonésia e África do Sul. Total = 20 países.

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: 1º Estados Unidos, 2º Índia, 3º Brasil, 4º Rússia, 5º França, 6º Reino Unido, 7º Turquia, 8º Argentina, 9º Colômbia, 10º Itália, 11º Espanha, 12º Alemanha, 13º Irã, 14º Indonésia, 15º Polônia, 16º México, 17º África do Sul, 18º Ucrânia, 19º Peru e 20º Países Baixos.

- Totais referentes ao Mundo, em 23/7/21, 7h59m: Mortes 4.136.823; Casos confirmados 192.623.328; Casos recuperados 126.665.114.

- Brasil - números de 23/7/21, 8h23m: Mortes 547.016; Casos confirmados 19.523.711; Casos recuperados 17.470.332. Aumento percentual de mortes entre 16/7/21 e hoje: 1,50%.

- Manchetes:
As manchetes abaixo mostram a preocupação que a variante delta do coronavírus está provocando na Europa e na Austrália. E no Brasil não é diferente: foram identificados 135 casos dessa variante, em circulação, conforme notícia de 22/7/21, 6h26, do montesclaros.com. A mesma "possui uma taxa de infecção maior do que o novo coronavírus original", requerendo ampla vigilância pelas autoridades sanitárias.

montesclaros.com, 21/7/21, 18h17: "Variante Delta do coronavírus deve se tornar predominante nos próximos meses, admite OMS".
G1, 21/7/21: "Variante delta do coronavírus é dominante na França".
Uol, 21/7/21: "Brasil não está preparado para variante delta, diz pesquisadora da Fiocruz".
Folha de São Paulo, 21/7/21: "Delta faz Europa temer `outono sombrio` e rediscutir restrições".
G1/JH, 21/7/21: "Metade da população da Austrália está sob lockdown rígido para conter Covid".
bbc.com, 21/7/21: "A raiva dos australianos com a volta ao lockdown". ("... a variante Delta, mais contagiosa, tem desafiado essas medidas no último mês...)".
Obs.: em 21/7/21 a Austrália estava no 127º lugar da classificação da OMS, com 32.268 casos confirmados, 915 mortes e 23.965 casos recuperados. Sua população: 25,97 milhões de habitantes.
Minas Gerais, com 21,17 milhões de habitantes tinha, em 19/7/21: 1.904.195 casos confirmados, 48.988 óbitos e 1.743.021 casos recuperados.
G1, 22/7/21: "Fiocruz alerta para índices de transmissão comunitária altos em todas as capitais - Apesar da queda na média móvel de casos e mortes, pesquisadores alertam que momento ainda exige cautela para proteger população que não foi vacinada".

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
23/7/21 - Santa Brígida

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Mensagem N°85754
De: Manoel Hygino Data: Quinta 22/7/2021 08:53:36
Cidade: Belo Horizonte

Após o recesso

Manoel Hygino

O assunto ainda é a CPI do Senado sobre Pandemia. A Comissão, que tinha previsão de término em 90 dias, acabaria em agosto, foi renovada por igual período e seguirá até novembro, funcionando para exame de documentos das investigações durante o recesso parlamentar do meio do ano.
O retorno do presidente a Brasília encontrou os membros da Comissão mais preparados aos embates que viriam e virão, de modo que os ânimos não se arrefeceram. Antes pelo contrário, até porque o chefe da nação não deixou de disparar farpas e flechas contra seus componentes, mesmo do leito hospitalar.
Enquanto isso, a própria sociedade tomou conhecimento desses colegiados e de seu papel. O desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, de Minas Gerais, professor universitário, em jornal belo-horizontino, lembrou o constitucionalista José Afonso da Silva, que leciona:
“Comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado, e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”.
Está suficientemente claro. O pior para os responsáveis pelos delitos ou falcatruas está por vir, depois de concluídas as investigações, que compreendem também apresentação de documentos e oitiva de testemunhas ou investigados.
Enquanto o governo tentava minimizar o poder de fogo da CPI, foi-se criando um ambiente hostil ao Planalto, em face de depoimentos durante a primeira parte dos trabalhos. Além disso, viu-se que havia muito mais a esclarecer e algumas oitivas, confusas e desconexas dos contrários à Comissão e suas indagações, se foram fazendo contestáveis. Neste interim igualmente, surgiram novos nomes de pessoas que não contribuem para isentar de responsabilidade os envolvidos nas suspeitas e que os meios de comunicação repetem incessantemente.
A hora é de ansiosa expectativa. Nos dias de recesso parlamentar, se encontrará muito material adicional sobre o caso Covid, que tão mal depõe contra pessoas do governo, sobretudo do Ministério da Saúde. É pena. Os brasileiros não mereciam esses novos desapontamentos e decepções.

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Mensagem N°85753
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 22/7/2021 08:42:56
Cidade: Montes Claros/MG

"Alerta: em Brasília DF, 711 pessoas morreram, mesmo com a primeira dose da vacina; 263, depois da segunda dose. Quinta, 22/07/21 - 6h31"

Bom dia. Sem stress, mas esta notícia é alerta para mantermos a prevenção contra os ataques traiçoeiros do coronavirus e variantes (vacinar, usar máscaras, lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou usar álcool em gel, higienizar objetos, alimentos e ambientes, evitar aglomerações, manter o distanciamento social), até que está pandemia cesse. E que o Pai Nosso nos livre do mal. Amém.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
22/7/21 - Santa Maria Madalena

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Mensagem N°85752
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 21/7/2021 11:17:32
Cidade: Montes Claros/MG

Comparação das médias diárias de mortes por Covid-19 em 26 Estados brasileiros e Distrito Federal, em 2 períodos: 1º) de 7 a 14/7/21; 2º) de 14 a 21/7/21.Fonte: g1.com.br/coronavirus, 21/7/21, 8h10m.
Houve redução em 16 Estados, variando de 2,5% (Alagoas) a 62,1% (Rondônia).
Os aumentos, que ocorreram em 9 Estados e Distrito Federal, variaram de 0,5% (Rio de Janeiro) a 53,3% (Goiás). Não houve variação percentual no Acre.
Minas Gerais reduziu 12,9%, Rio de Janeiro aumentou 0,5% e São Paulo aumentou 7,7%.
5 maiores reduções percentuais: Rondônia (62,1%), Ceará (45,7%), Amapá (40,8%), Maranhão (32,3%) e Sergipe (27,5%).
5 maiores aumentos percentuais: Goiás (53,3%), Rio Grande do Norte (22,5%), Pará (19,5%), Distrito Federal (10,7%) e Mato Grosso do Sul (8,1%).
O Brasil teve redução de 6,0%, passando a média diária do 1º período (1.272,6), para 1.196,8 no 2º período.
Nunca é demais repetir que continuem ou até intensifiquem mais ainda as reduções dos óbitos e das infecções provocadas pelo coronavírus e suas variantes.
Vacinar, evitar aglomerações, manter o distanciamento social, usar máscara, higienização de objetos e ambientes, lavar sempre as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel, continuam sendo indispensáveis até que chegue ao fim essa pandemia.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
21/07/21 - São Lourenço de Brindisi

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Mensagem N°85751
De: Manoel Hygino Data: Quarta 21/7/2021 10:16:02
Cidade: Belo Horizonte

Perdas inestimáveis

Manoel Hygino

Faz parte, mas nos entristece. Na segunda-feira, 12 de julho, dia de São João Gualberto, a Academia Mineira de Letras perdeu dois de seus ilustres sócios. Faleceram o acadêmico Paulo Tarso Flecha de Lima, ocupante da cadeira 13, e Carmen Schneider Guimarães, da cadeira número 5, cujos velórios e sepultamento só foram presenciados pelos familiares, em face da situação causada pela pandemia.
Paulo Tarso morreu, aos 88 anos em Brasília, onde se internara com problemas renais que lhe causaram septicemia. Meu contemporâneo de ginásio, foi embaixador do Brasil em Londres, Washington e Roma, com atuação brilhante. Viúvo de Lúcia Flecha de Lima, de outra importante família mineira, eles formaram um casal elegante e atuante no Ministério das Relações Exteriores, marcando presença em todos os acontecimentos em que era necessária sua presença e participação.
Os jornais não deram maior realce ao infausto evento, mas o Itamaraty soltou uma nota: “Ao longo de sua carreira, o Embaixador Paulo Tarso dedicou-se ao ideal de que a política externa pode e deve contribuir para melhorar concretamente a inserção internacional do País e a vida de todos os brasileiros. Sua coragem e criatividade marcaram todos que tiveram a oportunidade de trabalhar a seu lado”.
Carmen, admiradora entusiasta de Guimarães Rosa, era capixaba, e seu esposo tinha vínculos de família com o escritor de Cordisburgo. Dela, disse o presidente da AML, Rogério Faria Tavares: “Carmen Schneider Guimarães foi uma intelectual pioneira, corajosa, que abriu muitos caminhos para as mulheres. Durante décadas, em incansável trabalho na imprensa, divulgou as melhores expressões da nossa Literatura. Seus livros também dão importante testemunho da qualidade de sua produção. Sua partida abre imensa lacuna. Carmen fará muita falta. Além de escritora talentosa, era dona de personalidade afável, cordial, elegante e amiga”.
Sobre Paulo Tarso, também se manifestou: “Foi uma das personalidades mais importantes da diplomacia brasileira no século vinte. Deixa um legado inestimável de excelência e rigor. Notável pela inteligência, pela cultura e pela sofisticação, já tem seu nome inscrito na história da política externa brasileira”.
Assim é a vida das Academias. Reúne os mais credenciados à apreciação e ao respeito de seus contemporâneos, para depois levá-los ao descanso perene. Triste, mas constitui a realidade irrevogável a que os remanescentes se sentem obrigados a assistir, até que o dia destes também chegue. É da condição humana.

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Mensagem N°85750
De: Manoel Hygino Data: Terça 20/7/2021 08:47:50
Cidade: Belo Horizonte

A conduta correta

Manoel Hygino

O Brasil vive um momento delicado, inquietante, em sua história mais recente. Os ânimos andam exaltados e o nível das discussões e o teor das entrevistas divulgadas pela imprensa oferecem um panorama que não permitirá a admissão de um final feliz, tanta e tamanha a conturbação que pode causar ao ambiente.
O estrangeiro que assiste ao desenrolar dos fatos ficará certamente assustado, ou mesmo escandalizado, com as declarações do chefe do Executivo, que não se controla como deveria a autoridade maior de um país como o nosso, que tem tudo para afirmar-se como liderança. O dicionário presidencial é rico em xingatório, em expressões de baixo calão e palavras chulas.
O que pensará o estrangeiro, pelo menos civilizado, dos vocábulos ofensivos a que recorre o mandatário ao referir-se ao ministro Luís Roberto Barroso? Não se trata apenas de um dos integrantes da mais alta corte de Justiça, mas do presidente de um tribunal – do Tribunal Superior Eleitoral. Até onde se sabe, e confiamos que assim seja, Barroso tem sido fino e contido em suas declarações em reuniões e aos meios de comunicação.
O Código de Ética da Magistratura Nacional aliás, aprovado pelo Conselho Nacional de Justiça, em 2008, é suficientemente claro em seu Art. 1º: “O exercício da magistratura exige conduta compatível com os preceitos deste Código e do Estatuto da Magistratura, norteando-se pelos princípios da independência, da imparcialidade, do conhecimento e capacitação, da cortesia, da transparência, do segredo profissional, da prudência, da diligência, da integridade profissional e pessoal, da dignidade, da honra e de decoro (...)”.
E eis o artigo 8º: “O magistrado imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos fatos, com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito (...)”.
No artigo 22, parágrafo único, lê-se: “Impõe-se ao magistrado a utilização de linguagem escorreita, polida, respeitosa e compreensível”.

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Mensagem N°85749
De: Equipe Data: Terça 20/7/2021 07:16:25
Cidade: Ilhabela, S. Paulo

02:08, 20/07/2021] -: Angela!!! Manda um alô para a equipe da Policia Militar do Estado de São Paulo, aqui da Ilhabela... CB calvo, CB Badaró, CB Silva e CB Francisco
Angela!!! As equipes da Polícia Militar aqui da Ilhabela curte de montão seu programa👮🏼‍♂️🚔


***

Nome: Adimilson Carlos Dias Mendes
Cidade/UF: ⁹Hortolândia/sp
Mensagem: Bom dia Ângela, estou no trabalho mas ouvindo vc e essas músicasmaravilhosas um abração!!

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Mensagem N°85748
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 19/7/2021 16:15:05
Cidade: Montes Claros/MG

COVID-19 EM MINAS GERAIS

Tendo concluído a classificação dos 30 municípios, entre os de maiores populações do Estado, relativa ao índice de mortes por 100 mil habitantes, em ordem decrescente, a partir de dados extraídos do Informe Epidemiológico de 19/07/2021, às 10h42m, publicado pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, apresento a seguir um resumo das primeiras e das últimas posições e outras informações:

- 10 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices superiores ao de Montes Claros: Governador Valadares, Uberlândia, Juiz de Fora, Uberaba, Betim, Contagem, Belo Horizonte, Ipatinga, Divinópolis e Sete Lagoas.
- 2 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices inferiores ao de Montes Claros: Ribeirão das Neves e Santa Luzia.
Foi feita a comparação com a classificação da mensagem 85742, de 13/07/2021, verificando-se apenas duas modificações nas posições dos municípios: Teófilo Otoni melhorou do 19º para o 20º lugar, com 313 mortes e 222,6 mortes por 100 mil habitantes. Sete Lagoas piorou do 20º para o 19º lugar, com 554 mortes e 231,2 mortes por 100 mh.
Montes Claros permaneceu no 21º lugar, com 899 mortes e 219,6 mortes/100 mh. Conforme informação de 16/7/21, da Secretaria de Saúde deste Município, o número mais recente de mortes é 906, correspondendo a 221,3 mortes/100 mh e também ao 21º lugar de hoje.
Belo Horizonte permaneceu no 17º lugar, com 6.031 mortes e 240,1 mortes/100 mh.

- 5 municípios classificados nos primeiros lugares (índices mais altos), nºs. de mortes e índices em 19/7/21:
1º Governador Valadares 1.165 416,2
2º Uberlândia 2.671 386,4
3º Uberaba 1.172 351,0
4º Araguari 409 348,8
5º Ipatinga 881 334,4

- 5 municípios classificados nos últimos lugares (índices mais baixos), nºs. de mortes e índices em 19/7/21:
26º Janaúba 129 180,0
27º Sabará 199 145,9
28º Pirapora 81 143,5
29º Vespasiano 173 135,6
30º Januária 67 98,9

- Percentual da soma das mortes dos 30 municípios em relação às mortes do Estado: 50,59% (24.784/48.988).
- Percentual da soma das populações dos 30 municípios em relação à população do Estado: 43,52%.
- Comparação dos índices do 1º e do 30º lugares (Governador Valadares e Januária): 416,2/98,9 = 4,21.
- Dados referentes ao Estado em 19/7/21: Casos confirmados 1.904.175; Casos recuperados 1.793.021; Óbitos confirmados 48.988.
Como em 12/7/21 eram 48.124 óbitos em Minas, o aumento percentual neste período foi de 1,79%.
Em 21/6/21 Minas registrava 44.583 óbitos, com aumento percentual de 9,88%, daquela data até hoje, 19/7/21, com dados da SES/MG.
No mesmo período e também com dados da SES/MG, Montes Claros passou de 861 para 899 óbitos, com aumento de 4,41%.

- Manchetes:
G1, 16/7/21, 20h0m: "Mesmo com queda, média de mortes diárias no Brasil ainda é maior do mundo e supera a de continentes inteiros". Obs: a média móvel dos últimos 7 dias, em 16/7/21, era de 1.246 mortes, menor registro desde 1º/3/21, de 1.223 mortes.
montesclaros.com, 17/7/21, 6h18m: "Pandemia: Ministério da Saúde informa que mortes no Brasil caíram 14%; número de casos recuou 8%". O texto dessa mesma matéria diz: "...Mundo - o Brasil continua como o país com o maior número de novas mortes confirmadas por semana. Em seguida vêm Índia, Indonésia, Rússia e Colômbia..."
Estas manchetes são importantíssimas para nos alertar que devemos continuar a ter muito cuidado com esta pandemia do coronavírus e variantes, como recomendam os cientistas e especialistas da saúde, amplamente divulgadas, mesmo com as quedas de mortes aqui citadas e com reduções como as descritas, por exemplo, na mensagem 85746, de 15/7/21, referente aos Estados brasileiros.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
19/7/21

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Mensagem N°85747
De: Manoel Hygino Data: Sábado 17/7/2021 07:51:39
Cidade: Belo Horizonte

Fiat, Cemig e MG

Manoel Hygino

A Fiat comemora 45 anos no Brasil. É um marco importante na história da indústria automobilística entre nós e, até para a América do Sul. O fato me faz lembrar Roberto Elisio Castro Silva, jornalista que me sucedeu na chefia da comunicação do governo do Estado.
Chegando ao Palácio da Liberdade em 1947, Milton Campos, da UDN - União Democrática Nacional -, representava as esperanças acumuladas no período ditatorial, representado principalmente pelo governador Benedito Valadares.
Milton era um cidadão acima de qualquer suspeita, sem pretensões políticas, um filósofo, dizia-se. Convidou para secretário da Agricultura, Indústria, Comércio e Obras Públicas o engenheiro Américo Renê Giannetti, gaúcho, empresário conceituado. Coube-lhe elaborar e pôr em prática o Plano de Recuperação Econômica e Fomento da Produção, essência da nova gestão.
Com base nos resultados desse programa, Juscelino – chefe seguinte do Executivo – pôde lançar seu programa de atuação, sintetizado no binômio “Energia e Transporte”, que lhe abriria caminhos para o Catete. Assim, criou-se a Cemig - Centrais Elétricas de Minas Gerais -, ora objeto de ampla divulgação sobre eventuais desvios. No próximo ano, a empresa completa 70 anos, pois fundada em 1952, a partir de quando assegurou condições para alavancar uma fase de grande desenvolvimento estadual.
Unindo Cemig e Fiat, esta hoje com 13 mil colaboradores, veio Israel Pinheiro, que atuou em todas as áreas, e Rondon Pacheco, seu sucessor, que, segundo Roberto Elisio, “representa um marco inquestionável no processo de avanço econômico de Minas Gerais”.
Seu governo, o de Rondon, “instalou-se sob o signo do desenvolvimento: “Venho para renovar e para inovar”, afirmou em seu discurso de posse. A implantação da indústria automobilística em Minas era um desafio permanentemente adiado. Juscelino, presidente da República, mandou construir uma fábrica de automóveis em Minas, desapropriando extensa área em Santa Luzia, com o objetivo de instalar a Simca-Chambord. A pressão do empresariado paulista não permitiu.
Termina o jornalista luziense: “Rondon enfrentou todas as resistências e instalou a Fiat em Minas. Hoje, os carros da empresa italiana são os que mais rodam pelas estradas e ruas do Brasil”.

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Mensagem N°85746
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 15/7/2021 22:45:17
Cidade: Montes Claros/MG

Comparação das médias diárias de mortes por Covid-19 nos 26 Estados e Distrito Federal, do Brasil, em 2 períodos: 1º) de 9 a 23/6/21; 2º) de 7 a 14/7/21.
Houve redução em 24 Estados e no Distrito Federal, variando de 9,4% (Paraná) a 69,0% (Piauí).
Minas Gerais reduziu 30,9%. Rio de Janeiro reduziu 41,7%. São Paulo reduziu 37,0%.
Houve apenas um aumento: Tocantins (14,5%).
Em Roraima não houve variação percentual.
O Brasil teve redução de 35,4%, passando a média diária do 1º período (1970,7) para 1272,6 no 2º período.
Na próxima semana farei a comparação do 2º período (7 a 14/7/21) com o período de 14 a 21/7/21.
Que continuem ou até intensifiquem mais ainda as reduções dos óbitos e das infecções provocadas pelo coronavírus e suas variantes.
Vacinar, evitar aglomerações, manter o distanciamento social, usar máscara, higienização de objetos e ambientes, lavar sempre as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel, continuam sendo indispensáveis até que chegue ao fim essa pandemia.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
15/7/21 - Véspera do dia de Nossa Senhora do Carmo

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Mensagem N°85745
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 16/7/2021 15:21:10
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do novo coronavírus

Concluí hoje a comparação dos aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde/Johns Hopkins University, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 09/7/21, 9h22m, e 16/7/21, 10h58m.

Resumo de alguns pontos mais significativos desta análise:
- 5 maiores percentuais: 1º África do Sul 3,89%; 2º Rússia 3,80%; 3º Colômbia 3,31%; 4º Argentina 2,85%; 5º Brasil 1,65%.
O Brasil passou do 6º para o 5º lugar, com 1,65% e de 530.179 para 538.942 mortes. Este aumento percentual é o menor em uma semana, neste ano.
- 5 menores percentuais: 16º França 0,108%; 17º Espanha 0,107%; 18º Itália 0,08%; 19º Polônia 0,07%; 20º Países Baixos 0,06%.

- Mudanças de posições em relação à classificação de 9/7/21:
Melhoraram 1 posição: França, Itália e Peru.
Melhoraram 2 posições: Espanha, Alemanha, Polônia e Países Baixos.
Melhorou 7 posições: Indonésia, do 1º para o 8º lugar, destaque de hoje.
Pioraram 1 posição: Estados Unidos, Brasil, Argentina, México e África do Sul.
Pioraram 2 posições: Rússia, Reino Unido e Irã.
Não mudaram suas posições: Índia, Turquia, Colômbia e Ucrânia. Total = 20 países.

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: 1º Estados Unidos, 2º Índia, 3º Brasil, 4º Rússia, 5º França, 6º Turquia, 7º Reino Unido, 8º Argentina, 9º Colômbia, 10º Itália, 11º Espanha, 12º Alemanha, 13º Irã, 14º Polônia, 15º Indonésia, 16º México, 17º Ucrânia, 18º África do Sul, 19º Peru e 20º Países Baixos.

- Totais referentes ao Mundo, em 16/7/21, 10h58m: Mortes 4.069.212; Casos confirmados 189.072.198; Casos recuperados 124.391.816.

- Brasil - números de 16/7/21, 11h8m: Mortes 538.942; Casos confirmados 19.262.518; Casos recuperados 17.141.848. Aumento percentual de mortes entre 09/7/21 e hoje: 1,65%.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
16/7/21 - dia de Nossa Senhora do Carmo

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Mensagem N°85744
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 14/7/2021 12:02:32
Cidade: Montes Claros- MG

REVITALIZAÇÃO DAS PRAÇAS E AVENIDAS.

Este Site vem mostrando ao longo dos anos a sua força junto aos órgãos públicos e leitores.

Provavelmente..., devido meu artigo publicado no montesclaros.com do dia 04/ Maio / 2021 Mensagem N°85637 (Mural e Coluna) com o titulo: UMA RUA COM QUATRO NOMES E UMA ÁRVORE.

Na oportunidade externei a ansiedade da população com a “falta” – “conservação” e “plano de manejo” no tocante da arborização em Montes Claros.

Agora, fui informado através dos leitores, que, a Prefeitura, por meio das Secretarias de Meio Ambiente - Infraestrutura/ Planejamento e Serviços Urbanos; elas pretendem seguir critérios biológicos e beleza das espécies visando arborizar MOC. - Bacana!!

- Nesta época, diariamente - mesmo “samangos” – CONTEMPLO os Ipês da Praça Coronel Ribeiro (foto) - principalmente - na mesma praça - o IPÊ plantado no jardim da antiga residência do saudoso empresário Edgar Martins Pereira - é uma homenagem ao Sabão IPÊ que era fabricado na fabrica do dito Sabão e do Óleo Boazinha (Indústria Irmãos Pereira).

XIV –VII – MMXXI
(*) José Ponciano Neto é Tec. Meio Ambiente e Membro da Comissão de Geografia e Ecologia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - IHGMC.

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Mensagem N°85743
De: Manoel Hygino Data: Quarta 14/7/2021 09:07:10
Cidade: Belo Horizonte

Morte no Caribe

Manoel Hygino

Em 7 de julho, Jovenel Moise, presidente do Haiti, foi morto a tiros, em plena madrugada, em sua casa na capital. Todo o mundo ocidental lamentou, e Joe Biden, dos Estados Unidos, declarou: “Estamos chocados e tristes com o terrível assassinato e condenamos o ato hediondo”. Martine, a esposa, 47 anos, ferida gravemente, foi transportada a Miami, tendo o primeiro-ministro, Claude Joseph, assumido o governo interinamente.
Moise, 53 anos, ficaria no cargo até fevereiro de 2022, mas seus opositores e inimigos foram mais rápidos. Com isso, o Haiti se mantém como a nação mais perigosa do continente, além de a mais pobre. É bom lembrar que o Haiti e a República Dominicana ocupam a antiga ilha Hispaniola, em que as naus de Colombo vieram dar no final do século XV, descobrindo o que se apelidou de Novo Mundo.
Passei, há muito anos, por Porto Príncipe, capital do Haiti, e pude sentir a pobreza de seu povo, enquanto no outro pedaço a República Dominicana buscava afirmar-se. Vargas Llosa, que bem conhece a região, afirmou: “A República Dominicana é um país pobre que melhora; o Haiti, um país miserável – o mais atrasado do hemisfério ocidental, que piora sem trégua, afundando sua gente infeliz, cada dia mais, num inferno de fome, desemprego, violência e desespero”.
A República Dominicana, apesar de suas dificuldades, de seus ditadores (lembremos Trujillo) e dos exploradores do povo - tem atrativos, - lá se encontra, por exemplo, a primeira Universidade das Américas – bons hotéis e, por bom tempo, Punta Caña que atrai viajantes de todo o planeta. No Haiti, nada disso existe e, ainda, suporta tremores de terra, alguns com dimensões de terremotos.
Os jovens haitianos, que brigam nas ruas, transformadas em campos de batalha, descrevem “Pas de Travail. Nous sommes foutus (não temos trabalho, nós estamos ferrados)". Lá se fala também o francês e ninguém acredita que as coisas vão melhorar. Algumas dezenas de haitianos vieram para o Brasil e aqui procuram pelo menos sobreviver.
A morte de um presidente causou manifestações de solidariedade, mas quem irá, de fato, tirar a nação e aquele povo do Caribe da miséria?

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Mensagem N°85742
De: Afonso Cláudio Data: Terça 13/7/2021 16:55:27
Cidade: Montes Claros/MG

COVID-19 EM MINAS GERAIS

Classificação dos 30 municípios, entre os de maiores populações do Estado, relativa ao índice de mortes por 100 mil habitantes, acumulado desde o início da pandemia do coronavírus, em ordem decrescente, a partir de dados extraídos do Informe Epidemiológico de 12/07/2021, às 10h35m, publicado pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. É feita a comparação com a classificação da mensagem 85735, de 06/07/2021.
Legenda da coluna "Alterações": M1 = melhorou uma posição; M2 = melhorou 2 posições; P1 = piorou uma posição.

Classif. 12/7 / Município / Mortes / Mortes/100 mh / Classif. 5/7 / Alterações

1º Governador Valadares 1161 414,8 1º
2º Uberlândia 2628 380,1 2º
3º Uberaba 1156 346,24 4º P1
4º Araguari 406 346,22 3º M1
5º Ipatinga 868 329,5 5º
6º Patos de Minas 502 329,2 5º M1
7º Curvelo 257 320,7 7º
8º Juiz de Fora 1798 316,1 6º M2
9º Itabira 355 295,7 8º M1
10º Coronel Fabriciano 321 292,2 9º M1
11º Betim 1233 280,6 10º M1
12º Pouso Alegre 405 268,7 11º M1
13º Caratinga 243 263,9 12º M1
14º Contagem 1717 258,6 13º M1
15º Poços de Caldas 422 252,1 14º M1
16º Passos 275 239,8 15º M1
17º Belo Horizonte 5937 236,3 16º M1
18º Divinópolis 541 227,1 17º M1
19º Teófilo Otoni 311 221,2 19º
20º Sete Lagoas 523 218,2 18º M2
21º MONTES CLAROS 892 217,9 20º M1
22º Varginha 289 213,2 21º M1
23º Ribeirão das Neves 698 208,4 23º
24º Santa Luzia 453 206,7 22º M2
25º Ibirité 363 201,4 24º M1
26º Janaúba 129 180,0 25º M1
27º Sabará 198 145,2 26º M1
28º Pirapora 78 138,2 28º
29º Vespasiano 173 135,6 27º M2
30º Januária 65 95,9 29º M1

- Percentual da soma das mortes dos 30 municípios em relação às mortes do Estado: 50,69% (24.397/48.124).
- Percentual da soma das populações dos 30 municípios, em relação à população do Estado: 43,52%.
- Comparação dos índices do 1º e do 30º lugares (Governador Valadares e Januária): 414,8/95,9 = 4,32.
- Dados referentes ao Estado em 12/07/21: Casos confirmados 1.866.541; Casos recuperados 1.750.005; Óbitos confirmados 48.124. Como em 05/07/21 eram 47.120 óbitos em Minas, o aumento percentual neste período foi de 2,13%.
- A comparação semanal entre os 30 municípios acima relacionados, quanto às mortes devidas à pandemia do coronavírus, completará 1 ano no próximo dia 17/07/21, tendo sido apresentada pela primeira vez na mensagem 84903, de 17/7/20.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
13/07/2021 - Santo Henrique e Santa Clélia Barbieri

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Mensagem N°85741
De: Murilo Cardoso Oliveira Data: Terça 13/7/2021 08:52:21
Cidade: Montes Claros-MG

Fiquei sabendo agora do Falecimento de Miguel Vinícius, vítima de enfarto, em Tocantis onde morava há bastante tempo. Miguel Vinícios foi radialista e repórter esportivo por muito tempo na antiga ZYD7. Advogado, combativo, polêmico. Fomos colegas de escola no Colégio Tiradentes, contemporâneo na FADIR, vizinhos na Vila Guilhermina. Vá para os braços do Senhor meu amigo. Descanse em paz

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Mensagem N°85740
De: Manoel Hygino Data: Terça 13/7/2021 08:41:37
Cidade: Belo Horizonte

Tempo eleitoral

Manoel Hygino

Embora a Covid-19 ainda ocupe ponderáveis espaços disponibilizados pela mídia – e evidentemente há carradas de razões para assim ser – a política já se apresentou até agressivamente, para informar e influenciar o seleto e distinto público. Fala-se m política em todos os lugares e as pessoas se sentem no direito – que evidentemente têm – de se manifestar.
Embora as eleições para a presidência da República (o cargo mais importante) estejam agendadas para o próximo ano, a campanha se encontra em pleno andamento, com força e veemência, impelida muito especificamente pela polarização, que não se consegue amenizar.
Mas se sabe perfeitamente o que o povo quer e precisa e nisso têm de se fixar os prováveis candidatos, invés de cuidar apenas dos aspectos e imposições dos grupos que querem ter o poder da República, por mais quatro anos.
Não é empreitada muito digerível a que se tem à frente, depois de vencido o maligno período da pandemia, com muitos milhares de vidas perdidas, além dos outros milhares que se somarão ao quantum até agora computado.
Pela mortandade, ninguém quer responsabilizar-se e, além do que, defunto não vota.
O brasileiro, embora o clima esteja mudando, não pretende muito. E Antônio Machado, há poucos dias, fez uma síntese, que precisaria ser sentida pelos aspirantes ao Palácio do Planalto em primeiro lugar. A estes quesitos deviam acudir os pleiteantes ao mais alto cargo executivo da República.
“O papel das instituições eleitas, segundo Simon Johnson, professor do MIT, colíder da Covid-19 Policy Alliance e ex-economista-chefe do FMI, é auxiliar as pessoas a ter vidas prósperas e saudáveis nos bons tempos e, nos ruins, prover ajuda a todos os que precisem. Tais verdades são simples. E frequentemente ignoradas”.
A nação não parou para aguardar simplesmente postulantes ao governo. O seu povo luta, sofre, reclama, exige e ainda espera. Mas o tempo flui incessantemente, enquanto a grande maioria dos políticos pensa no pleito que virá.
“O papel das instituições eleitas, segundo Simon Johnson, professor do MIT, colíder da Covid-19 Policy Alliance e ex-economista-chefe do FMI, é auxiliar as pessoas a ter vidas prósperas e saudáveis nos bons tempos e, nos ruins, prover ajuda a todos os que precisem. Tais verdades são simples. E frequentemente ignoradas.
O tempo político é regido pela métrica da eleição seguinte. Não há mais planejamento de longo prazo. Orçamento plurianual, no Brasil, feito no segundo ano de cada governo com validade pelos quatro anos seguintes, é peça decorativa. O neoliberalismo hoje em voga, mas nem tanto, criminaliza o Estado e repele o planejamento nacional.
Se a pandemia tivesse chegado este ano, o horror seria maior, já que o governo e seus aliados agiam na moita para desmontar o SUS.
Os dias correm, mas as necessidades mínimas os acompanha, pressurosos. Que se cuidem os mais afoitos. Lembremo-nos dos dias de terror em Paris na Revolução.

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Mensagem N°85739
De: Manoel Hygino Data: Sábado 10/7/2021 07:59:49
Cidade: Belo Horizonte

O tempo e o vento

Manoel Hygino

No Brasil, quando as pessoas entram em situação de imprevista dificuldade, diz-se que “entraram numa fria”. E, neste ano dificultoso de 2021 da era do Nosso Senhor Jesus Cristo, como afirmam os mais fieis à Igreja de Roma, o Brasil, em grande parcela de seu território e nos mais agudos períodos do clima frio do ano, repetirá que sua gente se encontra numa gelada.
Realmente, as temperaturas têm estado abaixo da média, como confirmarão os meteorologias e os termômetros. Fico a lembrar da época de estudante no Ginásio Dom Bosco, em Cachoeira do Campo, Distrito de Ouro Preto, onde foi preso o insurrecto Felipe dos Santos.
No antigo quartel de Cavalaria da monarquia, os extensos dormitórios que antes serviram aos soldados da tropa passaram a abrigar os alunos dos salesianos, que lá instalaram o seu educandário. Frio, muito frio, com o vento movendo os galhos fortes dos eucaliptos à frente do grande casario.
A imaginação retrocede e nos comparamos com a cidade báltica de São Petersburgo, capital do império-russo, erguida numa região lacustre do extremo mais setentrional. Como observava Robert K. Massie, os domínios do czar eram tão extensos que, quando a noite descia nas suas fronteiras ocidentais, já o dia principiava a romper nas costas do Pacífico. Era um continente, um sexto da superfície terrestre do globo.
O Brasil não é tão extenso, mas constitui o maior país da América Latina, seja dizer, do hemisfério Sul do continente. As temperaturas nos estados sulinos andaram abaixo de zero, o que não constitui algo inédito, mas no Sudeste, avançando para cima e para o Oeste, a coluna de mercúrio nos termômetros seguia o parâmetro.
Maria da Fé, a bela Monte Verde, distrito de Camanducaia, acompanham o paradigma sulino. Muito, muito frio, mais do que geada, neve, como revelam as fotos e filmes. Distante, no norte do Estado, estávamos, também, em frio, exigindo agasalhos às elegantes senhoras e senhoritas de Montes Claros, a maior cidade da região, e outras importantes. E ventava. Muito distante, certamente, da paisagem russa, com as populações enclausuradas nas províncias, dominadas as cidades pelas cúpulas de igrejas em forma de cebola, elevando-se acima das casas brancas. Trabalha-se no verão, plantando e ceifando os cereais antes dos primeiros gelos de setembro.
Durante seis meses intermináveis de inverno, o campo se transformava numa imensidão de brancura de roupas fumegantes, com o chá a ferver, os camponeses sentavam-se ao lado de enormes fogões de barro, para conversar e meditar nos mistérios da natureza e de Deus.
Quando começou a chegar a pandemia no Brasil, julgava-se ser a gripe comum, a influenza, que tantas vítimas causou ao país, em dias idos e vividos. Não era isso, era muito pior. Tratava-se da SARS-COV-2, coronavírus da síndrome respiratória aguda grave, e a sua doença, a Covid-19, que mais de meio milhão de vidas exterminou entre nós.

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Mensagem N°85738
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 9/7/2021 13:14:21
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia do novo coronavírus

Concluí hoje a comparação dos aumentos percentuais dos 20 primeiros países da classificação da Organização Mundial de Saúde/Johns Hopkins University, em ordem decrescente, referentes às mortes por coronavírus entre 02/7/21, 8h20m e 09/7/21, 9h22m.

Resumo de alguns pontos mais significativos desta análise:
- 5 maiores percentuais: 1º Indonésia 9,55%; 2º África do Sul 4,04%; 3º Colômbia 3,75%; 4º Rússia 3,61%; 5º Argentina 3,30%.
O Brasil permaneceu no 6º lugar, com 1,94%, passando de 520.095 para 530.179 mortes. Este aumento percentual é o menor em uma semana, neste ano. (*)
- 5 menores percentuais: 14º Estados Unidos 0,24%; 15º Espanha e França 0,14%; 16º Reino Unido 0,13%; 17º Itália e Polônia 0,11%; 18º Países Baixos 0,08%.

- Mudanças de posições em relação à classificação de 02/7/21:
Melhoraram 1 posição: Rússia (do 3º para o 4º lugar); Argentina (do 4º para o 5º); Colômbia (do 2º para o 3º); Peru (do 9º para o 10º).
Melhorou 2 posições: Itália (do 15º para o 17º).
Pioraram 1 posição: França (do 16º para o 15º); Turquia (do 10º para o 9º).
Piorou 2 posições: Países Baixos (do 20º para o 18º).
Pioraram 3 posições: Reino Unido (do 19º para o 16º); Espanha (do 18º para o 15º); África do Sul (do 5º para o 2º).
9 países não mudaram suas posições: Estados Unidos, Índia, Brasil, Alemanha, Irã, Polônia, México, Indonésia e Ucrânia. Total = 20 países.

- Classificação da OMS hoje, referente aos 20 primeiros países e que inclui casos confirmados, mortes e casos recuperados: a mesma de 02/7/21, com exceção do 16º ao 19º lugares, que hoje são os seguintes: 16º Indonésia, 17º Ucrânia, 18º África do Sul e 19º Peru.

- Totais referentes ao Mundo em 09/7/21: Mortes 4.012.453; Casos confirmados 185.650.024; Casos recuperados 122.123.681.

- Brasil - números de hoje: Mortes 530.179; Casos confirmados 18.962.762; Casos recuperados 16.796.161. Aumento percentual de mortes entre 02/7/21 e hoje: 1,94%.

- Manchetes:
Isto É, 7/7/21: "Covid-19 deixa recordes de mortes na Rússia e Indonésia e novas restrições na Espanha".
G1/JH: "Mundo passa de 4 milhões de mortes por Covid, mas número subestima o total de vítimas, diz OMS".
montesclaros.com, 09/7/21, 6h12: "Boa notícia: Fiocruz atesta que morte por Covid-19 teve redução pela primeira vez no ano". (*)

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
09/7/21 - Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus

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Mensagem N°85737
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 7/7/2021 12:33:34
Cidade: Montes Claros/MG

Pandemia nos Estados brasileiros

Tendo atualizado a classificação em ordem decrescente dos índices de mortes por 100 mil habitantes, nos Estados e Distrito Federal, do Brasil, devidas à pandemia do coronavírus, a partir de informações publicadas por g1.com.br/coronavirus, em 07/07/2021, 9h33m, apresento o resumo a seguir, resultado de comparação com a mensagem 85720, de 23/06/2021:

- Minas Gerais permaneceu no 16º lugar, com 222,7 mortes por 100 mil habitantes e número absoluto de 47.148 mortes.

- 11 Estados melhoraram 1 posição, 5 melhoraram 2 posições, 4 pioraram 1 posição, 1* piorou 3 posições e 6 não mudaram suas posições. Total = 27 Estados. Destaque negativo: Pernambuco*; passou do 22º para o 19º lugar, com 17.953 mortes e 208,7 mortes por 100 mh.

- class. 7/7 / 5 Estados com maiores índices de mortes por 100 mh
1º Mato Grosso 350,4
2º Rondônia 350,3
3º Rio de Janeiro 325,5
4º Amazonas 322,1
5º Distrito Federal 309,1

- class. 7/7 / 5 Estados com menores índices de mortes por 100 mh
23º Rio Grande do Norte 195,4
24º Pará 181,9
25º Bahia 164,2
26º Alagoas 163,3
27º Maranhão 129,9

- 5 Estados com maiores nºs. absolutos de mortes / mortes por 100 mh / class. 7/7
São Paulo 130.389 283,9 9º
Rio de Janeiro 56.192 325,5 3º
Minas Gerais 47.148 222,7 16º
Rio Grande do Sul 31.867 280,1 10º
Paraná 31.518 275,6 12º

- 5 Estados com menores nºs. absolutos de mortes / mortes por 100 mh / class. 7/7
Acre 1.760 199,6 22º
Roraima 1.770 292,2 7º
Amapá 1.857 219,6 17º
Tocantins 3.266 207,6 20º
Alagoas 5.450 163,3 26º

- Comparação do 1º com o 27º lugar (Mato Grosso x Maranhão): 350,4 / 129,9 = 2,70.

- Às 12h4m de hoje a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais informou: nº de óbitos confirmados 47.378. Nas últimas 24 horas: 230 mortes.

- Índice do Brasil (G1): 527.016 mortes; 250,8 mortes por 100 mh.

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
07/07/21

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Mensagem N°85736
De: Manoel Hygino Data: Quarta 7/7/2021 08:58:25
Cidade: Belo Horizonte

O fim de Canudos

Manoel Hygino

Admirador de Mario Vargas Llosa, de quem ouvi excelentes entrevistas pela televisão, não perco a oportunidade de visitar sua obra literária, reconhecida mundialmente. A recente publicação de artigos sobre Canudos e Antônio Conselheiro, fez-me lembrar do escritor peruano e o seu “A guerra do fim do mundo”.
Llosa classifica o Conselheiro como “um santo ambulante que percorreu as terras do sertão da Bahia e de Sergipe, durante vinte anos, no final do século XIX, fazendo pregações, construindo igrejas e murando cemitérios”. Atraindo milhares de seguidores, instalou-se num local denominado Canudo, depois conhecido pelo Monte Belo, onde resistiu ao governo três vezes. O Exército brasileiro se mobilizou para uma nova investida, que durou quatro meses e terminou em 30 de setembro de 1897.
No dia 12 de dezembro daquele ano, inaugurou-se Belo Horizonte, primeira capital do estado construída pelo novo regime - a República. De longe, na segunda metade do século seguinte, Llosa se interessou pela questão e escreveu seu belo livro. Em 1979, veio ao Brasil para sentir o clima vivido por Antônio Vicente Mendes Maciel, o nome do pregador.
Quis o escritor saber das razões que levaram o Conselheiro e quem eram os seus adeptos. Respondia à pergunta: “O que o levara a esses milhares de homens e mulheres, talvez os mais miseráveis do país, para que se tornassem seus devotos? Essa pergunta me obcecou durante os vários anos em que me debrucei as interpretações contraditórias de Canudos: teria sido uma simples questão de fanatismo religioso”?
Respondeu-se: “O sucesso da pregação do Conselheiro vinha certamente do fato de que ele transformava em virtudes as realidades impostas pela necessidade. Aquelas vidas precárias, eternamente ameaçadas pela seca e pelos bandidos, devastadas pela fome, pelas doenças e pela violência, aqueles espíritos familiarizados com a catástrofe estavam predispostos a admitir a proximidade do Apocalipse e a acreditar que a existência –a história- era uma simples antecâmara dessa vida melhor e mais verdadeira - a morte”.
Recordar Canudos, o Conselheiro, é também evocar Euclides da Cunha, de amarga aventurosa vida, encerrada tragicamente em um agosto, o primeiro dia do mês em 1909. Há muito a evocar, quando se sabe tão pouco a seu respeito.

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Mensagem N°85735
De: Afonso Cláudio Data: Terça 6/7/2021 12:11:26
Cidade: Montes Claros/MG

COVID-19 EM MINAS GERAIS

Tendo concluído a classificação dos 30 municípios, entre os de maiores populações do Estado, relativa ao índice de mortes por 100 mil habitantes, em ordem decrescente, a partir de dados extraídos do Informe Epidemiológico de 05/07/2021, às 17h50m, publicado pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, apresento a seguir um resumo das primeiras e das últimas posições e outras informações:

- 10 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices superiores ao de Montes Claros: Governador Valadares, Uberlândia, Juiz de Fora, Uberaba, Betim, Contagem, Belo Horizonte, Ipatinga, Divinópolis e Sete Lagoas.
- 2 municípios com mais de 200 mil habitantes e índices inferiores ao de Montes Claros: Ribeirão das Neves e Santa Luzia.
- Montes Claros permaneceu no 20º lugar, com 881 mortes e 215,2 mortes por 100 mil habitantes. Conforme informação de 05/07/21, da Secretaria de Saúde deste Município, o número mais recente de mortes é 890, correspondendo a 217,4 mortes/100 mh e ao 18º lugar.
- Belo Horizonte passou do 17º para o 16º lugar, com 5.820 mortes e 231,7 mortes/100 mh.
- Comparando com a classificação de 28/6/21, 14 municípios pioraram 1 posição, 2 pioraram 2 posições e os destaques foram Divinópolis (piorou 4 posições, do 21º para o 17º lugar) e Patos de Minas (piorou 3 posições, do 8º para o 5º). Houve empate entre Ipatinga e Patos de Minas no 5º lugar, com 325,3 mortes/100 mh. 12 municípios não mudaram suas posições. Total = 30.
- 5 municípios classificados nos primeiros lugares (índices mais altos), nºs. de mortes e índices em 5/7/21:
1º Governador Valadares 1.148 410,2
2º Uberlândia 2.580 373,2
3º Araguari 399 340,2
4º Uberaba 1.125 336,9
5º Ipatinga e Patos de Minas 857/496 325,3
- 5 municípios classificados nos últimos lugares (índices mais baixos), nºs. de mortes e índices em 5/7/21:
25º Janaúba 124 173,1
26º Sabará 195 143,0
27º Vespasiano 169 132,4
28º Pirapora 74 131,1
29º Januária 62 91,5
- Percentual da soma das populações dos 30 municípios, em relação à população do Estado: 43,52%.
- Percentual da soma das mortes dos 30 municípios em relação às mortes do Estado: 50,88% (23.977/47.120).
- Comparação dos índices do 1º e do 29º lugares (Governador Valadares e Januária): 410,2/91,5 = 4,48.
- Dados referentes ao Estado em 05/07/21: Casos confirmados 1.828.904; Casos recuperados 1.706.564; Óbitos confirmados 47.120. Como em 28/06/21 eram 45.924 óbitos em Minas, o aumento percentual neste período foi de 2,60%.
Em 07/06/21 Minas registrava 41.673 óbitos, com aumento percentual de 13,07%, daquela data até 05/07/21 (28 dias), com dados da SES/MG.
No mesmo período e também com dados da SES/MG, Montes Claros passou de 833 óbitos para 881, com aumento de 5,76%.
- No último parágrafo da mensagem 85732, de 5/7/21, onde sugeri: " As vacinas e as atitudes preventivas contra o coronavírus (máscara, higienização de objetos e ambientes, evitar aglomerações e manter o distanciamento social) são indispensáveis para evitar as contaminações que levam à Covid-19.", não poderia faltar "lavar sempre as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel".

Eng. Afonso Cláudio de Souza Guimarães
06/07/21 - Santa Maria Goretti

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