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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: NÃO ME SINTO VACINADO Como sempre fiz, com todas as vacinas, já que confio na ciência e cuido da saúde, apressei-me a receber duas doses recomendadas, mas estou convicto que não estou vacinado, e muito menos imunizado contra a Covid 19. Posso e, sinceramente, espero estar equivocado. Pertenço ao grupo de risco, ou seja, idoso com mais de 80 anos além de morbidades adicionais. Sobre os imunizantes sobejam notícias, na mídia tradicional e muitas, mentirosas, nas redes sociais. Desde o início da pandemia proliferaram falatórios, muitos invocando a ciência, contradições por todos os lados, numa demonstração de que é muito pouco o que se sabe , com segurança, da nova doença que vem surpreendendo ao apresentar características como nunca vistas antes. Há vacinas com diferentes índices de eficácia fabricadas com tecnologias modernas e outras a partir de tecnologias bem mais antigas e experimentadas. Do ponto de vista da eficácia, conforme informações que nos chegam pela mídia, há as de pouco mais de 50% e outras até 90% ou acima. Entretanto, dependendo de muitas circunstâncias, esses percentuais podem variar caindo a insignificantes 28% em pacientes além dos 80 anos. Pelo que se divulga todas estariam na fase quatro dos testes, isto é, aplicadas em massa. Somos obrigados a aceitar a vacina que nos é oferecida , independente de sua eficácia, e muitos governos adotam até penalidades para quem escolher a marca dos imunizantes. Principalmente no começo a disponibilidade era extremamente reduzida. É comum ouvirmos, repetidamente, a expressão: ´o importante é vacina no braço´. Permitimo-nos discordar. Não é. É vacina boa no braço que é importante. Não adianta nem tranquiliza tomar um produto no qual não se confia e na expectativa de uma desprezível proteção de 28%. Noticiou-se até mortes, aqui mesmo, pela doença, de pessoas apesar de devidamente vacinadas com as duas doses. Reservamo-nos o direito de suspeitar que o fato é divulgado apenas quando acontece com pessoas famosas. Assim pode haver um número substancial de óbitos de vacinados completamente que não chegam ao conhecimento público. Mais recentemente houve referência a um exame que se destinaria a detectar a presença de anticorpos neutralizantes que sinalizariam o efeito defensivo gerado pela vacina. Ocorre que alguns deles vêm indicando a inexistência - não reagente - dos referidos anticorpos em indivíduos já completamente vacinados. Diante disso as autoridades governamentais e médicas apressaram a informar que ´não são só os anticorpos que indicam a eficácia e a ausência deles nada significa, porque há outros indicadores como a imunidade celular por exemplo´. Ora se ´não são só.....´ é porque são complementares. Então há necessidade de sua existência para somá-la aos outros elementos e garantir um resultado que não gere nenhuma dúvida. O que não explicam com argumento científico é por que há exames indicando razoável percentual de anticorpos e outros não. O mais surpreendente é que de repente a imprensa anuncia que será iniciado em uma cidade do interior um projeto para avaliar o tempo de proteção da vacina e a primeira providência é convocar voluntários vacinados para a coleta de sangue. Opa! Coletar sangue para quê? Somos obrigados a concluir que é para verificar a quantidade de anticorpos neutralizantes. Ou não? Visando à aplicação da terceira dose teria sido feito um estudo no Reino Unido que apontou a queda dos níveis de anticorpos após três semanas da aplicação da segunda dose de vacinas. Anticorpos? Seriam os neutralizantes que aqui não servem para nada? Especialistas e autoridades por aqui vivem a falar que não há como comprovar a eficácia através da sorologia. O que então está fazendo o Reino Unido? E o novo projeto aqui, no interior , que está coletando sangue? Como estou incluso naqueles vacinados sem anticorpos neutralizantes, recorri a um órgão governamental no sentido de autorizar a minha revacinação com produto de outro fabricante. Expliquei que tenho conhecimento de outras pessoas vacinadas cuja sorologia indicou a substancial presença de anticorpos neutralizantes. Houve referências na mídia de que a ciência não sabe qual a quantidade de anticorpos garante a imunidade. Estariam falando de anticorpos neutralizantes? Recebi a seguinte resposta: ´De acordo com os documentos técnicos: não está recomendado o uso de teste sorológico para avaliação da proteção após vacinação, uma vez que os testes não traduzem a situação individual de proteção, pois não há correlação de proteção estabelecida . O teste sorológico não pode ser parâmetro para qualquer ação da vacinação. Não se deve promover no SUS a realização de sorologia para verificação de soroconversão, muito menos revacinar pessoas que não soroconverteram.´ Surpreendeu-me a referência ao SUS já que não o mencionei e o exame que fiz foi na rede privada. O pronunciamento , a meu ver, taxativo e evasivo, aparentemente padronizado, fez apenas uma afirmação sem provas de que o exame de anticorpos neutralizantes não serve para comprovar a eficácia do imunizante. Inconformado, refiz meu pedido mas ignoraram tudo e me enviaram a mesma resposta anterior. Em meu questionamento inquiri por que os mais conceituados laboratórios brasileiros estão autorizados a efetuar o exame, e cobrar, se o mesmo nada comprova. Simplesmente desconsideraram essa e outras perguntas. Silio Jáder Noronha Brito é Autodidata

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