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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82725
De: Manoel Hygino Data: Quarta 27/9/2017 08:11:35
Cidade: Belo Horizonte

Quem está com a razão

Manoel Hygino

Não é segredo. O que acontece na Academia de letras, que é Mineira, interessa a todos os que são deste Estado. Não sem razão já se comparou o sodalício ao Senado. Pois em eleição ali realizada para preenchimento da vaga deixada pelo ilustre acadêmico Aluísio Pimenta, dois candidatos concorreram, um dos quais, obviamente, foi proclamado eleito. Um deles entrou na Justiça contra o resultado. Deste modo, a entidade, que tem quarenta ocupantes, está com menos um. Por quanto tempo? A Justiça, para definir-se, é lenta.
Pensei sobre a questão no fim de semana, enquanto os jornais ostentavam informações inúmeras sobre os poderes da República, que ficam diminuídos em prestígio e confiança dos cidadãos, nem poderia ser de outro jeito e maneira. Seguimos a trilha.
Mas pude reler trechos do “Mais Torá, mais Vida”, do rabino Leonardo Alanati, que serve à Congregação Israelita Mineira, em Belo Horizonte. Nascido no Rio de Janeiro, de pais brasileiros; o genitor é de origem safardi, da Turquia, e a mãe, ashkenzai, da Bessarábia.
Em seu livro, ele comenta vários temas do cotidiano no Brasil e do mundo, em linguagem fácil ao entendimento. Ele conta, assim, o caso do rabino de Helm (que agora sei aproximadamente onde fica), cuja imparcialidade alcançada lhe deu fama por toda a região. Um dia, dois litigantes o procuraram para tentar resolver uma disputa. O rabino escutou, longa e pacientemente, o queixoso e lhe disse: “Tens razão”.
Em seguida, ouviu o acusado, do mesmo jeito e no mesmo tempo, e se manifestou: “Tens razão”. Diante das palavras do rabino, os personagens desta história saíram de sua casa satisfeitos. A esposa dele, porém, presente ao fato, ficara intrigada e lhe indagou: “Como é possível que ambos tenham razão?”. O marido, inquerido, não se fez de rogado e respondeu: “Queres que te diga? Tu também tens razão”.
Leonardo Alanati observa que contos humorísticos como esse eram frequentes entre os judeus, principalmente, entre os que falavam Idish. Os “sábios de Helm” tinham prodigiosa sabedoria e dialética, tornando-se objeto de gozação, que punham em discussão as próprias fraquezas e qualidades. É um sinal de maturidade, dando novas forças. Lembra, inclusive, que Freud prestava muita atenção aos casos hilários e às piadas, escrevendo que elas podem revelar muito sobre cada um de nós. A mim me parece que não se trata apenas de uma questão de bom humor, não sendo coincidência que o povo judeu tenha desenvolvido essa veia cômica nos períodos de seu maior sofrimento, quando chegavam a ironizar a própria miséria. Anota: “É interessante observarmos que o humor judaico se desenvolveu principalmente em regiões onde os judeus eram pobres e passavam por privações. Os diversos contos da “sabedoria” dos judeus de Helm foram registrados na Polônia antissemita do século passado. Os judeus ironizavam seu sofrimento e sua opressão. Esse senso de humor aguçado foi, sem dúvida, uma das forças que ajudou nosso povo a sobreviver”.
A propósito lembra-se Guilherme de Baskerville, de “0 nome da Rosa”, de Umberto Ecco. Para ele, “o riso pode curar a melancolia e aliviar o sofrimento”. O que tem ajudado, aliás, o brasileiro a enfrentar seus períodos de crise. Como a atual.

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Mensagem N°82724
De: Carlos C. Data: Quarta 27/9/2017 07:29:23
Cidade: Brasília DF

O já crispado ambiente político de Brasília deu mais uma volta no torniquete. A decisão do Supremo mandando afastar do Senado o mineiro Aécio Neves, mantendo-o em casa à noite e limitando os seus contatos, a decisão pode causar uma reunião do Senado para avaliar a decisão. Como Minas fica sem um dos representantes no Senado por tempo indeterminado, há quem anteveja que a chamada Câmara Alta desobedeça o Supremo, alastrando as labaredas da crise. Labaredas estimuladas pela seca, em Brasília, e de resto em todo o Brasil. Mais dias amargos para todos.

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Mensagem N°82723
De: Petrônio Braz Data: Terça 26/9/2017 16:33:33
Cidade: Montes Claros

Lembrar é preciso V

Rossini Corrêa, vice-reitor da American World University – AWU/USA, vice-presidente da Associação Brasileira de Advogados – ABA e membro da Academia Brasiliense de Letras, em “Vida inteligente com os gregos”, artigo publicado na Revista da Escola Nacional de Advocacia, nº 7‏, observa que Alexandre Magno, “não por acaso, desejoso de demarcar a conquista do Egito com a fundação de uma cidade que lhe guardasse a memória, chamando-se Alexandria e que vivesse povoada pela respiração molecular da presença grega, Alexandre, o Grande, realizou o seu traçado com farinha sobre a terra negra, à falta de giz ou areia. Pássaros em profusão, descidos em nuvem, comeram a farinha e apagaram o traçado da futura construção. Espiritualmente aflito com o mau presságio, Alexandre, o Grande, perpassou os areais perigosos do deserto, em busca do Templo de Júpiter Amon, onde consultou o oráculo, interessado em receber como resposta do presbítero, entre outras coisas, se o deus “lhe concederia a graça de torná-lo monarca do mundo inteiro”. Chamado de filho de Júpiter, por meio do seu profeta, “o deus respondeu-lhe que sim”.
O mundo que Alexandre Magno, expandiu nada tinha, a rigor, de macedônico: era grego. De onde o desejo do célebre conquistador de que a cidade, que lhe guardasse a memória, tivesse a presença capital de gregos e mais gregos, porque, se a Macedônia formara um corpo, a Grécia tinha uma alma, era um espírito e afirmara um paradigma”.
Educado por Aristóteles, seu preceptor, outra coisa não se podia esperar do grande Alexandre. Da parte final do texto de Rossini Corrêa extrai-se que alguns seres humanos formam o corpo de uma cidade e outros a sua alma, isto é, a parte capacitada para ser, pensar e criar.
O árido chão deste Norte de Minas Gerais também tem uma alma, que se determina por aqueles intelectualizados que se dedicam à produção literária, que identifica o lado mais humano e menos materializado da vida. Por uma lembrança, que se vincula ao merecimento, sou levado a dar relevo, por ser portador das qualidades que se atribuem aos que integram a alma norte-mineira, a Olyntho da Silveira, de saudosa memória..
Olyntho da Silveira, escritor e poeta, que faleceu centenário, é uma lembrança viva. Sou levado a recordar que, por telefone sua esposa, escritora Yvonne de Oliveira Silveira, também de saudosa memória, convidou-me, com minha esposa, para uma reunião em sua casa, sem nos informar que era para comemoração dos 99 anos de Olyntho. Lá estivemos, em uma noite festiva.
Olyntho da Silveira nasceu em Brejo das Almas, hoje Francisco Sá/MG. Foi fazendeiro, comerciante, funcionário público, delegado de polícia, vice-prefeito de Montes Claros. Membro da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais e da Academia Montesclarense de Letras, de que foi presidente. Ele publicou: “Cantos e Desencantos”, “Minha terra e a nossa história”, “Portais Versificados”, “Francisco Sá nas suas origens: O Velho Brejo das Almas, Cinquentão”, “Cantos Chorados” e, em parceria com sua esposa Yvonne Silveira, “Brejo das Almas”. Realista e amoroso, no seu soneto a Maria Luísa, ele canta: “Você começa a sua Primavera, / enquanto o meu Outono está no fim / e aproveitá-la mais eu bem quisera. / Mas mesmo assim bendigo a sua vinda, / Pois que você é o Universo em mim, / na pouca vida que me resta ainda”.



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Mensagem N°82722
De: Manoel Hygino Data: Terça 26/9/2017 06:40:43
Cidade: Belo Horizonte

Mariana sempre nas letras

Manoel Hygino

Mariana, sempre viva. Primeira vila, primeira capital da capitania de São Paulo e Minas do Ouro, primeira cidade; primeiro bispado e arcebispado; resistiu no correr do tempo a toda espécie de desastres, entre os quais o mais doloroso e recente: a destruição do subdistrito de Bento Rodrigues, atingido pelo rompimento da barragem do Fundão.
Em comemoração aos 305 anos de vila e capitania lançou-se, ano passado, na Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte, o livro “Mariana: assim nasceram as Minas Gerais”. De autoria de Roque Camêllo, saudoso advogado marianense, ex-prefeito, apaixonado pela terra que o viu nascer, teve edição e coordenação editorial do também escritor Gustavo Nolasco, da Academia Marianense de Letras.
A repentina morte do autor da excelente obra não interrompeu, contudo, nem poderia, a tradição de cultura e de riqueza na produção literária e histórica da cidade de Cláudio Manuel da Costa. Em 2016 mesmo editou-se “Crônicas e Contos de Escritores Marianenses”, reunindo três figuras femininas importantes nas letras do velho burgo. Assim, Andreia Donadon Leal, Hebe Rôla e Magna Campos, que nos oferecem do bom e do belo de sua criatividade.
Andreia, nascida na natal Itabira de Drummond, encontrou pouso sereno em Mariana, onde instalou sua incessante oficina de trabalho, inclusive com iniciativas e campanhas que ultrapassam os limites locais e estaduais, como se constata de uma biografia, curta cronologicamente, mas extensa em labor. Formada em letras pela UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), também especialista em artes visuais, cultura e criação e mestre em literatura, já conquistou seu lugar. No volume em questão, ela comparece em cronicurtas e na exposição franca de pensamentos e sentimentos diante do cotidiano. “Tanto sono perdido, tanta enciclopédia consultada, tanto tratado científico, tanto, tanto, tanto é TANTO... pra quê? Se eu necessito tanto, tanto e tanto e do calor da vida”. Em “Lacripoemas”, poesia (2017), Dea fotografa estes dias: “depois da estiagem/deste inverno seco/chegam chuvas/derramando das nuvens/ gotas de esperança”.
No trio, está Hebe Rôla, escritora, pesquisadora e contadora de histórias, dedicada caprichosamente à linguagem dos sinos, filiada a várias entidades culturais e literárias, dentro e fora do Estado, inclusive a Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes. A autora lembra a figura de Ritota e sua expressão linguística, num rosto que jamais estampou sofrimento, dificuldades que a vida lhe trazia. Despertava os bêbados na calçada e aconselhava: “meu fio, larga de bebê, a manguança é coisa do Sujo, do Caramunhão!”.
Nascida em Ouro Preto, Magna Campos é também mestre em letras, professora de ensino universitário, escritora, e integra a Academia de Letras, Ciências e Artes do Brasil, cuja sede é na cidade de Roque Camêllo. Ela relata a vida e a maneira de ser de seu Euclides, morador na zona rural, esvaziador de fornos de lenha para carvão, folclórico negociador de um cavalo e de uma égua, que viveram pouco após a morte do dono.

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Mensagem N°82721
De: Engenheiro Data: Segunda 25/9/2017 20:29:05
Cidade: Montes Claros/MG

Sobre tremores de terra, conforme a mensagem 82719, de hoje, "Os de magnitude 5, por exemplo, ocorrem uma vez a cada cinco anos. A cada grau a mais na magnitude, o fenômeno se torna 10 vezes mais raro. Ou seja, um tremor de magnitude 6 é registrado a cada 50 anos. Já um de 7 graus a cada 500 anos", explica Assumpção, que acrescenta ser pouco provável [embora não impossível] o Brasil um dia ter um terremoto como o do México. Mais forte aconteceu em 1955". Considerando que já ocorreram, num período de quase 10 anos, 2 tremores muito próximos de 5 graus Richter na região Norte de Minas, sendo um em Caraíbas, em 9/12/2007 (de 4,9 graus) e outro em Montes Claros, em 19/5/2012 (de 4,2 graus), isto pode indicar que há possibilidade de ocorrer, a qualquer momento, novo evento semelhante, no eixo Montes Claros-Itacarambi, sendo necessários, além dos cuidados visando a segurança das obras civis (mensagem 82615, de 22/8/2017), que sejam mantidos treinamentos constantes dos habitantes desta região, a título de prevenção de acidentes, sob orientação da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Universidades, referentes a proteção pessoal e simulações de evacuação de aglomerações de pessoas de locais de risco.

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Mensagem N°82720
De: Lourdes Data: Segunda 25/9/2017 14:46:23
Cidade: M. Claros

O sentimento dos moradores no entorno da expandida penitenciária de M. Claros, assentada em área residencial, é de perplexidade, espanto. Não passam pela mesma severa falta de água de outros bairros, há meses. A razão lhes foi dada por fonte da Copasa: como são vizinhos da penitenciária, escapam do rodízio no racionamento de água, pois o presídio não é afetado, passa incólume pelo aperto da população.

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Mensagem N°82719
De: Ernesto Data: Segunda 25/9/2017 10:37:28
Cidade: São Paulo

Matéria publicada aqui em S. Paulo faz um breve relato dos terremotos no Brasil. Envio a vocês, para que repassem a informação, pois ela contém dados dos pequenos tremores que ocorrem em M. Claros. Menciono que estes tremores não são recentes. O que mudou é a facilidade na comunicação, quase instantânea. A região de M. Claros tem relatos de tremores nos últimos 100 anos, ou mais. Nào obstante, e preciso tomar cuidado.
Pinço uma frase de especialista, que está na reportagem abaixo:


"Os de magnitude 5, por exemplo, ocorrem uma vez a cada cinco anos. A cada grau a mais na magnitude, o fenômeno se torna 10 vezes mais raro. Ou seja, um tremor de magnitude 6 é registrado a cada 50 anos. Já um de 7 graus a cada 500 anos", explica Assumpção, que acrescenta ser pouco provável [embora não impossível] o Brasil um dia ter um terremoto como o do México.
Mais forte aconteceu em 1955"

Importante ler toda a notícia, que é esta:

Brasil registra quase um tremor de terra por dia; maioria não é sentido - 20/09/2017 - 04h -João Wainer - Ao contrário do que muitos imaginam, o tremor de terra que acordou os moradores de Rio Branco do Sul e Itaperuçu, no Paraná, na madrugada desta segunda-feira (18), não é um fenômeno raro no Brasil. Só para se ter uma ideia há quase todos os dias um terremoto no país. É o que afirma o Marcelo Assumpção, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (Universidade de São Paulo).
Embora a palavra terremoto esteja associada a tremores com grandes potenciais de destruição --como o de magnitude 7.1 que ocorreu no México nessa terça--, no Brasil esses abalos sísmicos são bem mais leves e quase nunca destrutivos. "Estamos falando de tremores pequenos com magnitude média de 2 graus na escala Richter", aponta Assumpção. "Muitos deles acabam nem sendo sentidos pela população, alguns até nem são captados pela Rede Sismográfica Brasileira", acrescenta.
Segundo o especialista, tremores de magnitudes inferiores a 5 dificilmente provocam estragos, o que justifica o recente tremor de 3.5 graus no Paraná não ter passado de um susto. "Os de magnitude 5, por exemplo, ocorrem uma vez a cada cinco anos. A cada grau a mais na magnitude, o fenômeno se torna 10 vezes mais raro. Ou seja, um tremor de magnitude 6 é registrado a cada 50 anos. Já um de 7 graus a cada 500 anos", explica Assumpção, que acrescenta ser pouco provável [embora não impossível] o Brasil um dia ter um terremoto como o do México.
Mais forte aconteceu em 1955
O recorde no Brasil foi um tremor de magnitude 6.2, que ocorreu em 1955 em Mato Grosso, próximo a Portos Gaúchos. "A sorte foi que, na época, a área era inabitada. As vibrações chegaram até a acordar os moradores de Cuiabá, mesmo estando a 400 km do epicentro do terremoto", conta Assumpção, que ressalta que os prejuízos poderiam ser grandes caso um mesmo tremor ocorresse nos dias de hoje.
No segundo lugar do ranking, está um terremoto de 5.2 graus que, em 1980, abalou Pacajus (51,1 km de Fortaleza), no Ceará. Em 1986, foi registrado um outro tremor de 5.1 graus em João Câmara, no interior do Rio Grande do Norte, que derrubou várias casas. "Ninguém morreu, mas várias pessoas feridas", afirma o professor da USP. A única morte provocada por um tremor no país ocorreu em Itacarambi, norte de Minas Gerais. Em dezembro de 2007, a cidade foi impactada por um terremoto de 4.9. Várias casas desabaram e uma criança acabou morrendo soterrada. "O efeito foi tão devastador que um bairro inteiro da periferia –em que as casas eram mais frágeis-- precisou ser reconstruído."
Quais são as regiões do país com mais tremores?
Há regiões no país em que os tremores são mais frequentes. Uma delas é Caruaru, no agreste de Pernambuco, que, em 2016, em um único dia chegou a registrar mais de cem pequenos tremores. No Nordeste, o fenômeno também é bastante comum no Ceará (próximo à Sobral) e no Rio Grande do Norte (próximo à João Câmara).
Já nas regiões Norte e Centro-Oeste, segundo Marcelo Peres Rocha, membro do Observatório Sismológico da UnB (Universidade de Brasília), as áreas mais abaladas pelos tremores são o norte de Mato Grosso (próximo à Portos Gaúchos), norte de Goiás (próximo à Mara Rosa), o sul de Tocantins e Pará (próximo à Canaã dos Carajás). No Sudeste, o fenômeno é mais frequente na região de Montes Claros, em Minas Gerais, e na região costeira do Espírito Santo e Rio de Janeiro. "O Estado de São Paulo é um dos mais calmos", enfatiza Assumpção. "Mesmo que sejam pequenos, esses tremores costumam deixar as pessoas apreensivas. Chegam até causar pânico, principalmente em casos de recorrências, que são comuns.
Até não sabem se pode ou não serem surpreendidas por um terremoto maior", afirma o professor da USP. O grande problema, no entanto, é que não há como prever terremotos. O que existe são sistemas de alerta, emitidos quando o tremor do epicentro se manifesta. "As vibrações demoram alguns minutos para se propagarem e esse tempo é suficiente para as pessoas tomarem as medidas preventivas, tais como evacuar prédios", explica o especialista, que diz que medidas preventivas não são necessárias no Brasil pelo baixo poder destrutivos dos nossos tremores.
Por que os tremores acontecem no Brasil?
Vale lembrar que os terremotos ou tremores são formados a partir da liberação de energia das chamadas placas tectônicas --camada sólida da Terra formada por 15 grandes blocos--, que estão constantemente em movimento.
Os abalos sísmicos são mais comuns na junção dessas placas, o que explica a frequência desses fenômenos em países como os Estados Unidos e o Japão. O Brasil se beneficia por estar bem no centro da placa sul-americana. A razão para que ainda assim haja tremores no país não tem uma resposta única. Uma das hipóteses, segundo ele, é que as regiões do país que sofrem mais com os tremores estejam em cima de uma parte da placa que seja mais fina. "Isso porque a espessura dos blocos é bem variada."
Já Rocha apresenta uma outra possível explicação: "A placa sul-americana é a junção de várias outras placas menores, como se fosse um objeto de mosaico. Portanto, pode ser que as áreas em que os terremotos acontecem com mais frequência estejam em cima do limite dessas pequenas placas, que são bem mais frágeis."

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Mensagem N°82718
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 24/9/2017 14:12:45
Cidade: Montes Claros - MG

Equinócio de Setembro está deixando o mundo mais louco.

Como um evento astronômico pode deixar a natureza furiosa igualmente a fúria dos homens? A duração é a mesma!
Estamos vendo; lendo e assistindo noticias que nos dar a certeza que estamos no centro de um furacão mais violento que Irma ou Maria – que é mais uma prova da reação da natureza.
Estiagens castigando pelo mundo intensificando ainda mais a Crise Hídrica mundial, como na Ásia; África; nos Estados Unidos; no nosso Brasil e na nossa Minas Gerais. Por outro lado inundações acabando com muitas cidades na China.
No México, segundo a estatística sísmica, já são treze abalos em menos de cinco dias, com suas réplicas e número de mortos aumentando.
São inúmeros vulcões entrando em erupção ao mesmo tempo – Rússia; USA e na America do Sul.
Será que a terra está furiosa é porque as bactérias humanas, que já passa de 7,4 trilhões que habitam na sua crosta?
Como a mãe terra pode acolher o presidente dos Estados Unidos aceitando as provocações do Irã quando testa um míssil balístico? .
Como a terra pode aceitar a briga de duas “velhas crianças maldosas” brigando para mostrar quem é mais poderoso com as armas bélicas – de um lado Kim Jong Um da Coréia do Norte, do outro Trump . E acima de tudo, este conflito de “bate bocas” pode transformar em uma guerra e causar muitas mortes e muito prejuízo para economia mundial.
Se a Terceira Guerra mundial acontecer por causa destes egocêntricos, provavelmente a “quarta guerra será de pau e pedra” – o mundo estará acabado.

As informações secundarias as bombas são muito mais potentes que as lançadas nos bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki no Japão na segunda guerra.
O que incomoda a todos é fato de usarem a Assembléia Geral da ONU para os ataques esdrúxulos, parecendo cães ladrando.
Na Alemanha tudo indica que a Ângela Merkel vai ganhar do social-democrata de Martin Schulz. Todos os dois nunca fizeram nada para apaziguar o mundo; é pelo o contrário, sempre colocam fogo na fogueira. Que mundo é este?
No Brasil. Ah meu Brasil! Pais de muita gente honesta, porém, cheio de políticos. Não quero falar da operação lava-jato, estar muito desgastante.
A outra frente de investigação; a da Procuradoria Geral da União –PGU, juntamente co Advocacia- Geral da União- AGU vem fazendo um ótimo trabalho, mas... as divergências nas interpretações dos crimes fazem que “tudo acaba onde começou”. É tal de prende e solta – prisão domiciliar – com ou sem tornozeleiras eletrônicas. São advogados dos criminosos com muita amizade com aqueles que irão julgar a tal causa. Isto é de “encher o saco”.
É isto que faz aumentar a violência. Pode está ligado aos eventos astronômicos e a teoria de “Schumann”. Mas acredito que o descrédito com a política - justiça parcial - os fatos que a cada dia aparecem mais - a cara lavada dos corruptos que nem fica vermelha nas entrevistas quando saem em defesa dos outros bandidos, fatos que nos deixam ressentidos.
Vejam o novo estado que se instalou no Rio de Janeiro. Não há mais tranqüilidade na cidade mais maravilhosa do mundo; é muita tensão, as ações da policia registram muitos fuzis apreendidos, mortos; crianças vitimas de balas perdidas, bandidos presos. Coisa de louco!
No resto do Brasil, muitos estupros; assassinados bárbaros; roubo e furtos aumentando; crianças e adolescentes servindo de “mulas” nos tráficos de drogas; cargas roubadas; fraudes e mais e mais... às vezes canto “ Tá Todo Mundo Louco! Tube ri din din, din din!
Mais as coisas estão feias e sérias! Não vejo uma luz no fundo do poço. Vejo, muitos pré candidatos se auto rotulando de “Salvador da Pátria”; mudando os nomes de partidos e mudando de partidos. Mas são todos farinha do mesmo Moinho de Pedra e vão para o mesmo saco da corrupção.
O Equinócio de Setembro alinhou os planetas; a natureza com as bactérias humanas e as maldades; por isso, os batimentos cardíacos da terra aumentaram e o tempo voando.
A Mãe Terra está ajustando a freqüência das “batidas do coração”, pode estar mais acelerado – o Winfried Otto Schumann estava certo com a sua teoria da ressonância. Mas...
“Alegria em nome de Cristo / Porque Cristo foi o Rei dos reis!”

(*) José Ponciano Neto é Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas

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Mensagem N°82716
De: Petrônio Braz Data: Sábado 23/9/2017 12:24:36
Cidade: Montes Claros

Lembrar é preciso IV

Com a força assoladora de um tsunami circulou pelos arredores do Café Galo, nos idos de 2009, comentários sobre o livro “O Laço Húngaro” lançado por Dário Cotrim, que estaria se contrapondo ao livro “O Laço Húngaro”, escrito por Fernando Benedito Júnior e lançado em 1991, “Prêmio BDMG Cultural de Literatura 1990”. Por terem ambos o mesmo título denominativo, à primeira vista desponta uma elaboração mental de existência de reprodução de obraETG intelectual.
Mas, temos “Clarissa” de Samuel Richardson e “Clarissa” de Érico Veríssimo; “Cartas para Mariana” de Osmar Pereira Oliva e “Cartas para Mariana” de Vera Abad; “O Retrato” de Érico Veríssimo e “O Retrato” de Charlie Lavett; “O Capital” de Karl Marx e “O Capital” de Thomas Piketty.
Vários historiadores fixaram a presença da “Coluna Prestes” nos anais de nossa História.
A Coluna Miguel Costa-Prestes, Coluna Prestes ou Isidorada foi um movimento revolucionário que se iniciou no Rio Grande do Sul. Informa a biografia de Luiz Carlos Prestes que os revolucionários que lutavam no Sul foram-se reunindo em São Luís Gonzaga (RS) em torno de Prestes, considerado por Cordeiro de Farias, Juarez Távora, Siqueira Campos, João Alberto e Ari Salgado Freire como o mais apto a liderar a revolução. Em São Luís, esse grupo analisou as opções que se lhes apresentavam para continuar a luta. Deveriam de início tentar receber armas, e munições de Isidoro, que continuava controlando a situação na região de Foz do Iguaçu.
Até aí nada a ver com os dois livros referidos. Eles cuidam da passagem da Coluna pelo Norte/Noroeste de Minas e Sul da Bahia.
Platão e Xenofonte escreveram sobre Sócrates. O primeiro na “Apologia de Sócrates”, vê o filósofo e o segundo, nas “Memórias de Sócrates”, nos oferta a vida cotidiana do imortal filósofo. Ambos escreveram sobre o mesmo assunto por enfoques diferentes.
Sobre o tema “Coluna Prestes” foram editados vários livros e outros tantos a ela se referem. Com o título “Coluna Prestes” foram editados cinco livros, ou talvez mais. O tema é palpitante e vasto. Como um diamante de várias superfícies limitantes, ele pode ser descrito de acordo com o ângulo de visão do escritor.
O livro “O Laço Húngaro”, escrito por Fernando Benedito Júnior é um romance com personagens reais e fictícias, com algum fundamento histórico, enquanto o livro “O Laço Húngaro” de Dário Cotrim é histórico, fundamentado em pesquisas, com apresentação de vasta biografia. Em comum apenas o nome, como tantos “Joãos”, “Marias” e “Antônios” que encontramos a todo instante. A obra literária de Fernando Benedito Júnior é de fácil leitura porque ele romanceando procurou retirar a aridez dos fatos históricos, enquanto a de Dário Cotrim é uma obra histórica, nos trazendo a sobriedade do historiador

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Mensagem N°82715
De: Manoel Hygino Data: Sábado 23/9/2017 06:37:21
Cidade: Belo Horizonte

Cães que apenas ladram

Manoel Hygino

Paradoxo. No último dia 19, um terremoto alcançou 7,1 graus na escala Richter, sacudindo a cidade do México e até provocando cenas de pânico, 32 anos após o terrível tremor que deixou um saldo superior a 20 mil mortos. Jamais saíram da memória dos sobreviventes aqueles trágicos momentos de 1985. Pensando exatamente em nova catástrofe, as autoridades tinham promovido simulações de um novo cismo, na véspera.
Mais acima do mapa, como se o homem fosse dono do destino alheio, o presidente dos Estados Unidos, de temperamento instável e impulsivo, como admitem seus próprios auxiliares, ameaçou na mesma data iniciar um ataque nuclear contra a Coreia do Norte. Uma alta autoridade de Tio Sam considerou “assustadora e preocupante” a situação e alertou que só o Congresso pode declarar guerra. Entretanto, um ataque nuclear exigiria apenas minutos para ser decidido: doze, sim – 12 minutos – para o míssil atômico sair de submarino e atingir o alvo.
Os técnicos são minuciosos: para chegar a isso, Trump terá sua identidade checada pelo chefe-adjunto do Comando Militar Nacional, através de uma contrassenha. Se confirmada, a ordem será inserida no sistema, que gerará mensagem criptografada de 150 caracteres, que alcançará os centros militares, com suas 1.800 ogivas prontas para ataque.
Enquanto sobre os japoneses pesa ainda o terrível trauma pelas explosões atômicas sobre Nagasaki e Hiroshima, que resultaram em muitos milhares de pessoas mortas e semidestruídas ao fim da II Grande Guerra, a Coreia do Norte anuncia poder afundar o Japão com armas nucleares e reduzir os Estados Unidos a “cinzas e escuridão”.
Assim, temos um presidente temperamental à frente da maior potência mundial e um aloprado no outro extremo, contrapondo-se por enquanto em termos verbais. Ainda bem. Se se passar das palavras aos fatos, o mundo tremerá mais do que no século passado em Nagasaki e Hiroshima, muito além do ocorrido no México, neste setembro de tão cruéis lembranças. (Explico: não existe em língua portuguesa a palavra “aloprado”, referida por ex- presidente da República. O vocábulo é alorpado, significando apatetado, apalermado).
Para Trump, porém, o regime de Kim Jong-un é de um “depravado”, que preconiza uma “missão suicida”. No caso da Venezuela, o presidente atribui a culpa pelos graves problemas atuais e o sofrimento dos venezuelanos a Nicolás Maduro, que destruiu a nação através de uma ideologia fracassada que só trouxe pobreza a todos os lugares onde foi implementada”.
Resta a certeza de que, além dos integrantes do Estado Islâmico e de movimentos e grupos sem compromisso com a paz e a vida, há pessoas, com condição de mando, que se articulam contra o bem do homem e da humanidade. A própria natureza protesta contra a ação destruidora dos habitantes do planeta, e se vive permanente inquietação em face das ameaças de toda espécie e procedência. Como evitá-las?
As declarações de Ri Yong-ho, chanceler da Coreia do Norte, são significativas. Para ele, Donald Trump faz graves prenúncios, mas somente late, talvez considerando o adágio de que cão que ladra não morde. Assim, esperam os homens de boa vontade de nosso tempo, que apenas sonham com um mínimo de tranquilidade para cumprir o destino de sua passagem.

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Mensagem N°82714
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 22/9/2017 18:12:18
Cidade: Montes Claros-MG

TJMG SUSPENDE LIMINAR QUE PARALISAVA OBRA DE CAPTAÇÃO NO RIO PACUÍ - O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) suspendeu nessa quinta-feira, dia 21, a liminar proferida pela Juíza de Coração de Jesus, que determinava a paralisação das obras de captação de água no rio Pacuí, destinada ao abastecimento da população de Montes Claros, bem como a suspensão da permissão (outorga) obtida para a captação de água naquele rio. Com a decisão do TJMG, a Copasa poderá retomar o empreendimento, que irá regularizar o abastecimento de Montes Claros. Fonte: SPCA/Copasa - “Com mais água Montes Claros irá crescer muito mais”

(*) José Ponciano Neto é Conselheiro nos Comitês de Bacias Hidrográficas–SF06 CBH Jequitaí-Pacui; JQ1 - Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Alto Jequitinhonha e o JQ2 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araçuaí

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Mensagem N°82713
De: Alexandre Data: Sexta 22/9/2017 11:35:01
Cidade: M. Claros

Sex 22/09/17 - 8h01 - "A mãe, que chegou em seguida ao local do episódio, resignou-se: "pelo menos, agora está num lugar melhor". (...) Nos gabinetes com ar-refrigerado de Brasília, discutiam-se as mazelas e crimes..."

Vejo que o benemérito escritor montes-clarense Manoel Hygino, glória de nossa cultura, buscou os dados de sua coluna de hoje neste montesclaros.com. Suas palavras sobre a morte do menino, que ajudava o pai nos labores da carroça, suas palavras traduzem toda a comoção que o fato gerou na nossa comum cidade. Emocionados estamos, até hoje, com o triste acontecimento.

Hoje, volto aqui, enviando um vídeo em que aparece o menino morto no acidente. É o maiorzinho, que aparece cavalgando o irmão mais velho. Este vídeo faz sucesso na internet, já há cerca de 3 anos, e foi exibido também no Programa do Ratinho. Por ele, vê se a vivacidade do menino morto no acidente da carroça. Choremos todos.

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Mensagem N°82712
De: Manoel Hygino Data: Sexta 22/9/2017 07:26:07
Cidade: Belo Horizonte

No sertão, o acidente na via pública

Manoel Hygino

No dia 8 aconteceu. O menino de 11 anos, que ia com o pai, de 50, em carroça carregada de madeira e entulho, foi vítima de acidente. O veículo foi colhido por um coletivo, tombou e uma porretada atingiu a criança. O pai, ao voltar de desmaio, comentou: “ele estava mole sobre mim”.
O depoimento, cruel, se estendeu. “Eu já sabia que tinha morrido. Ele sempre me acompanhava. Era meu companheiro. Não sei o que vou fazer”. O rapazinho acordava diariamente antes do pai e cuidava de alimentar o cavalo que puxava a carroça, sustento da família. Ajudava o pai e, à tarde, frequentava a escola.
Havia dois irmãos: de 16 e 4 anos, e uma irmã, de 13. Estudava no sexto ano. A mãe, que chegou em seguida ao local do episódio, resignou-se: “pelo menos, agora está num lugar melhor”.
Naquele dia, registrava-se o maior terremoto dos últimos cem anos, com 8,2 graus, no México. Um alerta de tsunami levou o medo a milhões de pessoas, enquanto mais de sessenta perderam a vida e centenas se feriram. As regiões mais afetadas se localizavam nos estados de Oaxaca e Chiapas, os dois mais pobres do país.
No Sudeste brasileiro, as temperaturas subiram nos termômetros, as camisas se encharcaram de suor, a umidade do ar alcançou altos índices. A meteorologia não previa chuvas nos dias seguintes, como lamentavelmente ocorreu.
Nos gabinetes com ar-refrigerado de Brasília, discutiam-se as mazelas e crimes no cotidiano da administração pública e nos corredores parlamentares, buscando meios e jeitos de os já acusados, ou ainda não, se safarem da conjuntura adversa. Todos tão inocentes, as pistas são falhas, tendenciosas e falaciosas, tudo
invenção dos adversários e da imprensa, que parece cuidar apenas da maledicência e da divulgação de notícias inconsistentes.
Desengonçadas carroças do interior brasileiro não transportam fortunas sob sol forte e castigante. Milhões em cédulas não circulam pelas ruas aos cuidados de pais paupérrimos e crianças que acordam em horas ermas. Para os proprietários de riquezas, há meios especiais de transporte e locais adequados para depósito seguro.
Há mais de dois mil anos, um cidadão, cuja existência é ainda posta em dúvida, advertia: “Ai de vós, que carregais os homens com fardos difíceis de suportar”. Estes registros e considerações impelem-nos, quase automaticamente, a um pastor batista em Montgomery, Alabama.
Depois de Martin Luther King assumir o posto de pastor da Igreja Ebnézer, na Geórgia, pronunciou um discurso que se multiplicou pelos quatro cantos do mundo. Do alto dos degraus do Lincoln Memorial, em Washington, declarou: “Eu tenho um sonho... Eu sonho que, um dia, todo o vale se elevará e todas as colinas e montanhas abrandarão. Os lugares acidentados serão nivelados, os caminhos tortuosos se endireitarão, a glória do Senhor se revelará”.

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Mensagem N°82711
De: Polícia Militar Data: Quinta 21/9/2017 10:31:50
Cidade: Montes Claros

Polícia Militar - A Polícia Militar ontem 20, por volta das 21h54min, compareceu na “F”, bairro Vila Anália, nesta cidade, onde, segundo a vítima, (mulher de 28 anos), estava no interior do veículo GM Meriva, cor cinza, placa GZI-4788, estacionado no local, manuseando seu aparelho celular, quando foi surpreendida por 02 (dois) indivíduos, que se aproximaram, estando um deles armado com 01 (uma) arma de fogo, anunciou o assalto, retirou-a do veículo, assumiram a sua direção e evadiram em alta velocidade e ainda não foram localizados.

***

Polícia Militar - A Polícia Militar ontem 20, por volta das 10h05min, compareceu na rua Onze, bairro Alto da Boa Vista, nesta cidade, onde, segundo a vítima (mulher de 32 anos) foi abordada por 02 (dois) indivíduos, um destes, armado com 01 (uma) arma de fogo, anunciou o assalto e subtraiu R$40,00 (quarenta reais), em dinheiro; e 01 (um) notebook, em seguida, evadiram e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°82710
De: Alberto Sena Data: Quinta 21/9/2017 10:06:58
Cidade: Grão Mogol

"Nos Pirineus da Alma"em fase de diagramação - O material sobre o livro “Nos Pirineus da Alma” já está com o diagramador Cléber Caldeira, de Montes Claros, profissional de primeira qualidade. Conta com prefácio da escritora doutora em Literatura, Ivana Rebello, posfácio do escritor e jornalista Itamaury Teles e contracapa do jornalista Felipe Gabrich.
O livro narra os lances mais importantes das duas experiências de Bento e Tudinha (Alberto Sena e Sílvia Batista) no milenar Caminho de Santiago de Compostela, na França e na Espanha, por onde o apóstolo Tiago Maior atuou em trabalho de evangelização. O livro traz ainda um bloco de fotos legendadas por meio do qual as experiências são corroboradas. Aguardem, o lançamento será feito primeiro em Montes Claros, brevemente.

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Mensagem N°82709
De: Calculista Data: Quarta 20/9/2017 22:36:28
Cidade: Montes Claros

O terremoto de ontem, 19/9, cujo epicentro foi próximo à Cidade do México, com intensidade de 7,1 graus Richter, foi 794 vezes mais forte do que o de maior intensidade registrado em Montes Claros, em 19/5/2012, de 4,2 graus Richter, considerando que a equação dessa escala é logarítmica.

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Mensagem N°82708
De: Polícia Militar Data: Quarta 20/9/2017 10:32:44
Cidade: M. Claros

Polícia Militar ontem, 19, por volta das 21h40min, compareceu na rua Serra da Mantiqueira, bairro Morada da Serra, nesta cidade, onde, segundo as vítimas (duas mulheres, de 33 e 26 anos) quando transitavam pelo local na motocicleta Honda CG 150 FAN ESDI, cor preta, placa PVX-9087, foram abordadas por 02 (dois) indivíduos em uma motocicleta; o passageiro, simulando estar armado, anunciou o assalto; as vítimas, ao perceberem que o autor não estava armado, entraram em luta corporal, contudo os indivíduos evadiram levando a motocicleta que estava com elas e deixaram no local a motocicleta Honda CG 125 FAN, cor preta, placa HGC-3663, a qual, consultado o sistema constatou-se tratar-se de produto de furto/roubo, foi apreendida e removida ao pátio conveniado.

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Mensagem N°82707
De: Manoel Hygino Data: Quarta 20/9/2017 07:18:11
Cidade: Belo Horizonte

O legado da Rua de Baixo

Manoel Hygino

Dele se poderá dizer, sem medo de errar: é uma joia. Refiro-me a “Rua de Baixo”, livro que tem subtítulo “o passado reencontrado. ”Seus organizadores foram Fabiano Lopes de Paula, Adriana Lopes de Paula Andrade, Bernadete Versiani Santos e Virgínia de Paula.
Os textos, incluindo a poesia, são de mencionados autores, além de João Soares da Silva, Nair Maria Machado Souto, Maria Lúcia Oliveira Teixeira, Wagner Gomes, Magda Caribé, Walda Ataíde, Waldoniza Maria de Souza, Palmira Oliveira Teles, João Caetano Canela, Beatriz Sarmento Veloso, Cláudia Veloso Colen, Dulcivânia Ferreira Leite, Iolanda Xavier Souto, Diomar Alves de Souza, Maria do Carmo Batista, Maira Eny Lopes dos Santos, Lúcia M. Oliveira, Ruth Tupinambá Graça, Luiz Ortiga, Wilson Castro Brito, Maria Aparecida Soledade Brito, Maria da Glória Xavier (Dudu), Adriana Lopes de Paula, Maria Marcolina Teixeira Figueiredo (Naná), Fábio Guerra Maurício, Maria Aparecida de Paula (Lota), Vera Lúcia Andrade, Maria de Lourdes Souza Vieira, Maria José Freitas (Zezé), Luciano Lopes de Paula, Raimundo Nonato de Freitas Júnior, Sueli Teixeira de Freitas, Francisco Lopes (Tico Lopes), Maria das Graças Queiroz Maurício, Murilo Maciel, Haroldo Lívio, Geraldo Prates e Augusto Vieira.
Vê-se que o parágrafo ficou extenso, para um comentário com o espaço restrito que lhe é destinado. Mas não deixaria de relacionar os nomes dos colaboradores de volume tão precioso a Montes Claros e tão caro aos que ali nasceram e a amam. Tampouco ignoraria a arte de José Augusto Ramos, as fotografias do acervo dos autores citados, do “Álbum Moc Antiga” e Facebook de Maria das Dores Guimarães Gomes e Wagner Gomes. Da cuidadosa revisão, se encarregaram Cristina Lopes Oliveira, Bernadete Versiani dos Santos e Júlia Leocádia das Graças.
A edição não é nova, mas a valia da obra é permanente, pela sucessão de depoimentos, pelo material que enriquece a iconografia, pelo prefácio de Antônio Roberto. Este não esquece o padre Dudu, pároco da matriz, tampouco Anália, amiga da família – “eterna e principal dama da noite e a mais ilustre cafetina do Norte de Minas. Era ali em seu recanto de sonhos e mulheres dadivosas, na rua proibida para filhas virtuosas, que os mais conceituados homens da Rua de Cima deitavam seus corpos e entregavam suas almas”.
Entre os que comparecem a estas páginas, em textos e imagens, alguns não estão mais fisicamente entre nós, como Haroldo Lívio. Sua presença, porém, neste verdadeiro álbum, constitui sincera homenagem e atestado de perenidade que a “Rua de Baixo” conquista. Trata-se mais do que uma peça literária. É uma obra de reconstrução histórica extremamente rica, que transporá os limites do tempo, com fatos e imagens de comovente beleza.
Como Geraldo Prates, de uma família de gente querida da parte de baixo da cidade, os que viveram na parte de cima, lembrarão a exibição da Euterpe no terraço do edifício do semanário “Gazeta do Norte, executando velhos dobrados de bandas. Na Gazeta, publiquei meu primeiro artigo. O jornal, de propriedade de Jair Oliveira, fundado pelo pai, José Tomás, me abriu as portas.


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Mensagem N°82706
De: Estado de Minas Data: Terça 19/9/2017 12:34:56
Cidade: Belo Horizonte

Cultivo de mamona para biodiesel definha no Norte de Minas - Luiz Ribeiro - 18/09/17 - 08h13 - Da expectativa de lucro, à decepção. Este foi o desfecho que o projeto de plantio de mamona em Minas para o fornecimento de matéria-prima para a Usina de Biodiesel da Petrobras, em Montes Claros, trouxe para pequenos produtores rurais. A instalação da planta de fabricação no Norte de Minas foi cercada de promessas de emprego e renda para a região, dando um novo impulso à agricultura familiar. A ideia foi reforçada pelo então presidente Luiz Inácio da Silva ao inaugurar a indústria, em 6 de abril de 2009, ao lado de sua ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. Porém, ao entrar em produção, a usina de biodiesel passou a usar outras matérias-primas, por serem mais baratas, principalmente o óleo de soja, trazido de outras regiões mineiras e até de outros estados, o que condenou ao fracasso as lavouras de mamona. Com o anúncio da instalação da usina de biodiesel, oficializado por Lula em dezembro de 2005 em evento em Montes Claros, a euforia com o “novo negócio” foi tanta que a mamona chegou a ser chamada de ouro verde do sertão mineiro. A Prefeitura de Montes Claros, então comandada pelo prefeito Athos Avelino, divulgou que a indústria geraria 15 mil empregos na zona rural. Além de Montes Claros, foram inauguradas plantas de biodiesel em Candeias (BA) e em Quixadá (CE). O ex-técnico da Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural (Emater-MG) Reinaldo Nunes de Oliveira coordenou um programa criado pelo órgão estadual para o plantio de mamona como matéria-prima do biodiesel. Hoje aposentado, o consultor diz ter alertado na época os técnicos da Petrobras sobre a inviabilidade do projeto. Ele conta que cerca de 10 mil pequenos produtores de 50 municípios do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha assinaram contratos com a Petrobras, visando o cultivo de mamona, alcançando 30 mil hectares plantados. Porém, como não foi viável o uso da matéria-prima, dentro de pouco tempo, os agricultores se viram obrigados a parar de plantar a oleaginosa, por não terem para quem vender a produção. Os últimos plantios de mamona da região foram feitos na safra 2015/2016, quando a Petrobras suspendeu de vez a compra da oleaginosa dos pequenos agricultores.
Declínio
A derrocada das lavouras de mamonas para biodiesel é percebida nos levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que aponta um recuo do plantio em todo país da ordem de 11,9% na safra 2016/2017 (28 mil hectares cultivados) em relação à anterior. “Em Minas, desmotivados pelo fracasso do programa de biodiesel, poucos agricultores cultivam mamona, mais precisamente na região Norte do estado, visto que as áreas remanescentes têm sua produção destinada à indústria rícino química”, descreve relatório da Conab. Apenas dois municípios ainda contam com as áreas plantadas da espécie, mas com o registro de perdas de 66,7% na produção. “A impressão que se tem é que o projeto da produção de biodiesel com o uso de óleo de mamona foi feito por executivos de gabinete, que não conhecem a realidade”, afirma Reinaldo Nunes de Oliveira. O consultor diz que apontou a possibilidade de fracasso do projeto na época por causa de uma característica da espécie. Apesar do alto teor de óleo, a mamona tem uma produtividade muito baixa no semiárido, por causa da falta de chuvas. Neste caso, antes da implantação do projeto, segundo o consultor, deveriam ter sido feitas pesquisas para aumentar a produtividade da planta. O técnico lembra que a mamona de sequeiro no Norte de Minas atingiu uma produtividade média de 1,5 mil quilos por hectare. “Para ser viável como matéria-prima para o biodiesel, a cultura deveria ter atingido menos oito mil quilos por hectare”, explica Reinaldo. Além disso, ele relata que, mesmo com a Petrobras fornecendo kits de semente e adubo, o preço firmado nos contratos não era atrativo para o agricultor, em função dos custos de produção. Segundo Reinaldo, os agricultores do Norte de Minas envolvidos no projeto chegaram a plantar 30 mil hectares de mamona. Para ter uma produção suficiente abastecer a usina de biodiesel, a região deveria chegar a pelo menos 200 mil hectares plantados da oleaginosa. Outra barreira foi dificuldade de logística com a falta de uma unidade beneficiadora para a produção do óleo de mamona no Norte de Minas. Com isso, a oleaginosa era levada para ser levada e esmagada no interior da Bahia. Depois, o óleo era transportado para Montes Claros, o que elevou o custo da matéria-prima para a indústria.

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Mensagem N°82705
De: Polícia Militar Data: Terça 19/9/2017 12:42:39
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem 18, por volta das 13h24min, compareceu na rua São Sebastião, bairro Todos os Santos, nesta cidade, onde, segundo a vítima (um homem de 53 anos), quando se encontrava no interior do seu veículo Chevrolet Cobalt 1.4, cor branca, placa OLS-3261, foi abordada por 02 (dois) indivíduos em uma motocicleta Honda CG, cor escura; o passageiro, armado com 01 (um) revólver, anunciou o assalto e subtraiu o veículo e 01 (um) aparelho celular; após o roubo evadiram e ainda não foram localizados.

***

A Polícia Militar ontem, 18, por volta das 06h51min, compareceu na rua Antonieta Canela, bairro Antônio Canela, nesta cidade, onde, segundo a vítima (uma adolescente de 15 anos), quando deslocava para a escola, foi abordada por um casal, posteriormente localizado eidentificados como (...)., 22 anos; e 01 (uma) menor infratora de 16 anos; momento que o autor, de posse de 01 (uma) faca, a ameaçou e subtraiu seu aparelho celular; em seguida evadiram. De posse das informações, durante o rastreamento os envolvidos foram localizados e reconhecidos pela vítima. O aparelho não foi localizado. O indivíduo foi preso, a menor foi apreendida e conduzidos a DP.

***

A Polícia Militar ontem 18, por volta das 15h50min, compareceu na Av. Deputado Esteves Rodrigues, Vila João Gordo, nesta cidade, onde, segundo as vítimas (02 homens de 34 e 31 anos), quando se encontravam em um estabelecimento comercial, foram abordadas por 02 (dois) indivíduos, 01 (um) deles armado com 01 (um) um revólver, anunciou o assalto e subtraíram 01 (um) relógio de pulso; 03 (três) aparelhos celulares; 01 (um) óculos de sol e R$338,00 (trezentos e trinta e oito reais), em dinheiro; após o roubo evadiram em uma motocicleta e ainda não forma localizados.

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Mensagem N°82704
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 18/9/2017 16:41:40
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

O FIM BACIA E DO RIO CONGONHAS:

Hoje 18/09/2017 fui à comunidade rural de Congonhas verificar “in loco” o fim do Rio Congonhas. Todos já esperavam! Mas, diante da mensagem no mural N. 82.703 postada por uma professora desloquei até lá.
As áreas de recargas que abastecem os córregos do RIO CONGONHAS, são as mesmas que abastecem os Rio Juramento, Saracura e Canos – este ultimo já morto - se encontram na Serra do Espinhaço onde existem os reflorestamentos de eucaliptos. Pela vertente Sul, estão os Rios Macaúbas e do Onça que abastece Bocaiúva-MG – um colapso geral.
As plantações dos eucalipto têm inseridas no meio de grandes discussões com muitas controvérsias e continuam a despertar acalorados debates quanto a seus impactos no meio ambiente.
O que mais destaca é consumo de água pelas árvores e seus impactos sobre a umidade do solo, os rios e os lençóis freáticos.
Recentemente, precisamente dia 15 de Setembro 2017 a empresa (...) recebeu uma delegação de vereadores para uma visita com intenção de constatar se havia alguma irregularidade nas atividades agressivas ao meio ambiente. Pois bem! Como a empresa tinha conhecimento que a delegação vereadores não tinha NENHUM técnico em recursos hídricos, limitou-se em delatar e apontar apenas aquilo que lhe interessava.
Tudo muito bonito, mas, quando foram devassados por mim (este escriba) acerca das agressões que os barramentos provocaram nas nascentes. O auxiliar da diretoria da empresa, Sr (...), encurtou as respostas, recusando-as. Enfim, nenhum dos dados técnicos foram apresentados, como: Taxa de evapotranspiração - vazão dos córregos – o consumo da água usada na retirada dos fornos (água explotada dos poços na área de recarga) - taxa de infiltração no solo e principalmente os produto químicos usados na destoca e combate as pragas.
Sobre o Corredor biológico que é uma faixa linear de vegetação contínua que liga diferentes habitats para permitir mobilidade das diversas espécies - os técnicos da empresa não explicaram, apenas disseram que existia e ficou nisso.
Explicando: A evapotranspiração é o ciclo da água que, após precipitar-se sobre o solo, é sugada pelas raízes, evaporada de volta para a atmosfera. Se (evapotranspiração) for maior do que o volume de chuvas, isso significa que a floresta está “se alimentando” das reservas de água contidas no lençol freático. Por isso, é fundamental na avaliação dos impactos sobre os recursos hídricos. - Além disso, as chuvas de menores diâmetros, como o chuvisco, as florestas de eucalipto interceptam – pelas folhas e tronco de 11% a 20% da precipitação pluviométrica (outro agravante). Fica evidente que o consumo absoluto de água pelo eucalipto, está ao redor de 800 a 1.200 mm/ano, muitas vezes maior que a nossa precipitação – a média dos últimos quatro anos foi de 600 milimetros.
Este “trade–off” é negativo e as reflorestadoras não estão precificando corretamente (?) o risco de caos ambiental dos recursos hídricos.
As vazões dos córregos Tiadósia e Brejinho está visivelmente seis vezes menores que a vereda poderia produzir. As nascentes para o Rio Congonhas já não correm mais, motivo do secamento do principal rio onde seria construída a Barragem homônima.
Lembrando que a (...) não renovou três outorgas por motivos não explicados - diz o Sr. (...) auxiliar de diretoria da empresa – pode ser por que as veredas secas (mortas pelos barramentos) não as interessam.
Licenciados ou não outorgados ou não o reflorestamento com eucalipto em Minas Gerais – não cabe ao município – devem fica sujeitos a critérios técnicos e deverão adequar-se aos parâmetros da lei. O Estado tem que regulamentar e estabelecer critérios para a compensação ambiental com essências nativas.

- A crise hídrica tem que ser tratada de forma racional e não com política.

“Em uma discussão, o difícil não é defender a sua opinião – é conhecê-la”

(*) José Ponciano Neto: Tec. Recursos Hídricos e Conselheiro dos Comitês de Bacias das Hidrográficas– SF06 CBH Jequitaí-Pacui / JQ1 - Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Alto Jequitinhonha / JQ2 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araçuaí /. Parque Estadual serra do Cabral e Parque Nacional Sempre Viva



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Mensagem N°82703
De: Maria das Graças B. (Professora) Data: Segunda 18/9/2017 09:01:57
Cidade: Itacambira- mg

Secou !! O Rio Congonhas no município de Itacambira secou totalmente. Não tem um pingo de água. Só tem areia e pedra. Ainda querem tirar água de lá.

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Mensagem N°82702
De: Manoel Hygino Data: Segunda 18/9/2017 07:21:16
Cidade: Belo Horizonte

As malas e os males

Manoel Hygino

Objeto de crítica dos apaixonados pelas velhas formas de poesia, os modernistas ganharam principalmente espaço e prestígio a partir de 1922, quando da Semana de Arte, em São Paulo. Drummond, em seu laboratório literário, não escapou à exacerbada sanha de veementes adeptos dos antigos.
Havia muitas pedras no meio do caminho do poeta de Itabira, mas foram ultrapassadas. Sua criação se tornou popular e celebrada, tanto que Flávio Perri, ex-embaixador do Brasil que serviu ao Itamaraty em Genebra e Nova York – ONU, em Paris e Roma, escolheu para título de seu livro de estreia “Nel Mezzo del Camim”, há mais de quinze anos.
Drummond encontrou uma pedra no meio do caminho. Há mais de um século, também, quando vinha da Mumbuca para Montes Claros, conduzindo um carro de bois e, ao passar pela Vargem do Barreiro, a légua e meia da cidade, o carreiro Rozendo tropeçou em um objeto de peso enorme.
Apanhou a pedra esquisita e, levando-a na cidade até a casa de Augusto Dias de Abreu, que entendia da coisa, verificou tratar-se de uma pepita de ouro, pesando 728 gramas e meia. A pedra foi vendida a Sérgio Guedes, por intermédio de Neco Lopes, por 400$000 e daí pra frente nada mais se soube dos referidos personagens, sequer do destino da pepita.
Há gente com e sem sorte nos caminhos da vida e nos muitos andares da sociedade. Os ventos de setembro viravam redemoinhos, suscitando na memória a lenda do diabinho, o operador do fenômeno descrito por Guimarães Rosa, lembrado por Paulo Narciso: “Redemoinho; o senhor sabe – a briga de Ventos. Quando um esbarra com o outro, e se enrolam, o doido espetáculo. A poeira subia, a dar que dava escuro, no alto, o ponto às voltas, folharada, e ramaredo quebrado, o estalar de pios assovios, se torcendo turvo, esgarabulhando... (redemunho era d’ele- diabo). O demônio se vertia ali, outro viajava. Estive dando risadas. O demo!”.
Decorreu o tempo, incessante e inexorável. A Polícia Federal - aplaudida no desfile de 7 de Setembro, em Brasília – já filmara um homem de confiança do presidente transportando à mão uma assás competente mala carregada de dinheiro, que alcançaria a expressiva quantia de R$ 500 mil. A Federal prejudicou a sorte alheia, em pleno cotidiano paulistano.
Em outro estado e capital, dias depois, a referida PF, que parece não ter outros afazeres, identificou em um apartamento, em Salvador, em área nobre, o bunker em que se escondiam várias malas e caixas cheias de cédulas nacionais e estrangeiras. Que trabalho para as máquinas especializadas em contar dinheiro! Mais de R$ 50 milhões e dólares formavam o Tesouro Perdido, não mais disfarçado em ouro para incomodar carroceiros de sertões inóspitos.
No tempo presente, não se perde tempo e oportunidade em carregar o minério, precioso e bruto, para avaliação de ourives. A tramoia, aparentemente generalizada, circula em cédulas ou em diversidade de contas do sistema financeiro.
Quanto às explicações de possíveis suspeitos ou culpáveis, são sempre as mesmas e os apresentadores de televisão já as sabem de cor. São todos inocentes, embora – só no caso da Petrobras – o prejuízo aos cofres públicos seja da ordem de R$ 29 bilhões. Quem o diz é o Tribunal de Contas da União.

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Mensagem N°82700
De: Petrônio Braz Data: Sexta 15/9/2017 08:13:01
Cidade: Montes Claros

Lembrar é preciso III

Ao ser convidado pelos diretores da Editora Alcance, do Rio Grande do Sul, para participar da audaciosa antologia poética “Poetas Pela Paz e Justiça Social”, que reuniu 500 poetas brasileiros, lembrei-me, em uma primeira pesquisa de memória, de Aroldo Pereira.
Para dizer sobre/de Aroldo Pereira, de quem me lembrei, pesquisei no Google e navegando descobri que ele é natural Coração de Jesus, cidade que me acolheu, por um largo espaço de tempo, e deu-me o honroso titulo de Cidadão Honorário.
Todos nós sabemos que ele é poeta, ator, agitador cultural e compositor, mas eu não sabia que ele era integrante do Grupo de Literatura e Teatro Transa Poético, que desde os anos 80 desenvolve um trabalho performático com poesia, música e teatro. Vocalista da banda punk Ataq. Cardíaco, no final dos anos 70, tem canções gravadas por Élcio Lucas e Deusdeth Rocha.
Todos nós temos ciência que ele foi homenageado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), que deu seu nome ao Centro Acadêmico de Letras, mas eu não sabia que ele é verbete do Volume II da Enciclopédia da Literatura Brasileira, organizada por Afrânio Coutinho (estou presente no Volume I da mesma Enciclopédia).
Aroldo Pereira reside em Montes Claros/MG, onde, em 1987, idealizou e é o curador, por mais de vinte anos consecutivos, do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético (www.psiupoetico.com.br), através da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Cultura, onde foi, até 2008, Secretário Adjunto de Cultura.
Ele recebeu em 2006 a mais alta condecoração do Governo do Estado de Minas Gerais, a Medalha da Inconfidência e em 2007 recebeu a Medalha do Sesquicentenário de Montes Claros, onde também é cidadão benemérito.
De uma das orelhas de seu livro “Cinema bumerangue”, da lavra de Jorge Mautner, extraí-se que “Aroldo Pereira é um poeta mineiro do Brasil-universal que já tem quatro livros publicados. Sua poesia é uma mescla, ora com tons de concretismo, ora com tons românticos. Às vezes são poemas onde ele indica seu itinerário como em “Árvore”, onde começa citando Jack (deve ser Kerouac) e termina dizendo: “não fujo do fato / na minha cabeça reluz torquato” – sem dúvida o poeta se refere a Torquato Neto, um dos alicerces literários do tropicalismo, que se suicidou. Em outro poema, nomeado “Cinema bumerangue”, Pereira torna-se concreto, ziquezagueante e kaótico. Em mais um outro poema, intitulado “Poesia”, me parece que a intenção é resgatar a chamada poesia panfletária, por muitos considerada “demagógica”. Ainda em uma outra poesia, o poeta se torna lacônico e pergunta em uma só frase-poesia-interrogação-filosofia-à-queima-roupa: “há quanto tempo ser poeta é estar no poder”.

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Mensagem N°82699
De: Manoel Hygino Data: Sexta 15/9/2017 06:39:11
Cidade: Belo Horizonte

O encantamento dos rios

Manoel Hygino

Fim de semana preocupante em setembro. Bombas lá e cá. O presidente Putin, da Rússia, adverte que o mundo está “à beira de um conflito de larga escala”. Para ele, é um erro os EUA “pressionarem Pyongyang com sanções sobre seu programa de míssil nuclear”. Reação militar à Coreia provocaria “uma catástrofe planetária”. Com o alerta, Moscou e Washington se contrapõem. Do lado de cá, a manchete é outra: “Nova bomba de Janot atinge STF e Procuradoria-Geral da República”, referindo-se a “crimes gravíssimos da JBS, cuja delação poderia ser anulada”.
Véspera de feriadão do dia 7, Dia de São Zacarias e do Alfaiate, de inquietação pela tensa situação na Ásia e das devastadoras notícias sobre os escândalos que assolam o país. Uma pletora de informações sobre a ousadia dos assaltantes em todas as regiões, ocupando espaços ponderáveis na mídia. O fato se repete, em todos os mesmos estados, no Sudeste com ênfase no Rio de Janeiro e São Paulo. Assusta. Não resta dúvida de que os bandidos de todas as facções criminosas não dão sossego a Minas, cujas cidades menores são atacadas várias vezes por semana.
Li nos jornais e vi pela televisão a ação de toda essa cambada. No dia 5, pela manhã, em torno de 10h40, dez assaltantes em quatro carros e uma moto interceptaram um carro-forte e o explodiram. Houve intensa troca de tiros, numa rodovia perto de Jaboticabal, dinâmica cidade em que é professora a historiadora Zina Bellodi, de prestigiada família de imigrantes italianos. Houve um cerco na região de Sertãozinho, Barrinha e Jaboticabal, onde há grande produção de cana. A empresa proprietária do veículo assaltado “não comentou sobre os valores transportados”. Adiantaria?
Na minha região natal, o dia começou com o aviso da 98 FM, de Montes Claros. Observatório Sismológico de Brasília confirmou o registro de tremor de terra, quando já se abriam as portas do comércio: intensidade de 2,1 graus. A população obviamente se assustou e quis saber mais. A cidade norte-mineira tivera até então oito tremores em 2017, dos quais cinco só no dia 27 de abril. Um jornalista resumiu: “Uma pancada surda. Solitária. Rasa, rápida. Como se alguma coisa pesada caísse no centro da Terra. Exatamente às 6h10. A terra tremeu”.
Como se fora pouco, outra informação preocupante: o rio Congonhas, em Itacambira, está morrendo, podendo inviabilizar seu aproveitamento até para consumo humano. O técnico no assunto, José Ponciano Neto, acrescentou: destaca-se na bacia do rio a silvicultura do eucalipto e do pinos, enquanto no passado derrubaram-se as matas nativas para produzir carvão. Várias nascentes já secaram e outras agonizam.
No dia 6, nova medição de vazão. Conclusão: “a situação é das piores. Como no ano passado, a corrente vai secar. Sua salvação depende dos homens e estes não são como os descritos por Guimarães Rosa que “ficam encantados”. Eles morrem de fato e podem levar consigo gerações, virando notícias nos veículos de comunicação. As futuras gerações se limitarão a comentar...

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Mensagem N°82698
De: Lais Data: Quinta 14/9/2017 22:06:31
Cidade: Minas Gerais

Muitos tiros por volta das 21:40 no bairro são judas em Montes Claros. Um barulho assustador que nos deixou preocupados quanto a segurança do bairro.

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Mensagem N°82697
De: Prefeitura Data: Quinta 14/9/2017 19:07:32
Cidade: M. Claros

(...) O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais concedeu parecer favorável à ação pública movida pela Prefeitura de Montes Claros, a pedido do prefeito Humberto Souto, onde impede que a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) a reajustar a tarifa de água e esgoto em 10,82%.
O prefeito Humberto Souto havia anunciado na última segunda-feira (11), durante uma coletiva de imprensa, que o município estava adotando uma série de medidas de enfrentamento à crise hídrica, entre elas a ação pública contra a Copasa para cancelar o reajuste nas contas, já que a empresa não comunicou o município sobre nenhum passo a ser tomado com relação a reajuste além do problema gerar um prejuízo estimado de R$ 50 milhões, valor pleiteado na ação de danos morais.
Durante a coletiva o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto afirmou que “A Constituição Federal assegura que o município é o titular da exploração do serviço de água. A Copasa é somente uma concessionária do serviço, por isso nós entendemos que as decisões deveriam ser tomadas com um prévio comunicado, assim como as ações de planejamento também deveriam ser expostas abertamente. Não estamos comprando uma briga com a Copasa, mas eu não poderia ser omisso neste momento de crise intensa, vendo que a população será penalizada com um aumento nas contas desta proporção. Por isso movemos esta inédita ação pleiteando danos morais coletivos”.
O juiz, Francisco Lacerda entendeu os questionamentos da gestão atual do município e atendeu ao pedido do prefeito em cancelar o aumento da tarifa e ainda determinou que antes de qualquer ação de reajuste a Copasa homologue junto ao município a solicitação.
“Assim, em princípio, fica evidenciado que a Resolução n.98, de 31 de agosto de 2017 na ARSAE-MG Agência e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais, em princípio invadiu a competência do município de Montes Claros que é o poder concedente local e, portando a pessoa jurídica responsável apta a autorizar o reajuste tarifário, após prévio estudo das planilhas apresentadas pela concessionária”, diz um trecho da decisão.
O juiz determina ainda uma multa diária de R$100 mil caso a empresa descumpra a ordem.

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Mensagem N°82696
De: Manoel Hygino Data: Quinta 14/9/2017 07:39:29
Cidade: Belo Horizonte

A inocência dos suspeitos

Manoel Hygino

As acusações são gravíssimas e envolvem pessoas dos mais altos escalões da República; pairam suspeitas sobre a conduta de membros do Judiciário, do Executivo e do Legislativo. A honestidade e a dignidade daqueles a que se atribui a elevada distinção de representar o cidadão nas grandes decisões nacionais, envolvendo o presente e o futuro, estão no plano das dúvidas. E mais do que isso.
Não tratamos sequer da participação de grupos empresariais de reconhecido conceito até aqui dentro e fora do país; tampouco de outras organizações de pessoas que, no decorrer das investigações, surgem no âmago dos escândalos. A notícia dos mais vis atentados contra a honra não mais surpreende ou causa indignação.
O quadro é de estarrecimento, se adequado o substantivo, como espanto e assombro. No entanto, só se tomou conhecimento da extensão e profundidade da tragédia quando ela já envolvia segmentos importantíssimos de nossa vida como país, nação e povo. Como se permitiu?
Sem embargo, diante de declarações, testemunhos, informações, denúncias, a alegação é de que não há provas. Ao contrário do título do velho filme francês “Somos todos assassinos”. Todos se afirmam inocentes. Candidamente injustiçados.
Há de se concordar com Ricardo Mendes, autor de “Os 8 Portais do Caminho” e “Andando em Círculos”, considerando certa benevolência com relação a muitos dos ora arrolados por suspeita de delinquência. Não me parece que “a inocência, como o para-brisa de um automóvel, é um item que trazemos de fábrica. Ela nos dá o álibi de que precisamos para desembarcar no mundo imaculado, sem que ninguém possa de antemão dizer que estamos implicados em qualquer assunto”.
A grande maioria dos envolvidos na delinquência certamente sabia de seus atos, dos riscos que corria, distante da perspectiva infantil, “perpetuando a fantasia de que é possível crescer neste mundo protegido pelo blindex da inocência”.
Em verdade, “ninguém é obrigado a ocupar posições se não se sente preparado ou se dobrar as tentações do caminho,.... o do poder é árduo, com muitos testes cujas “consequências podem atingir milhões de outros”.
O articulista se espanta por a discussão girar “unicamente em torno da falta de provas, do desconhecimento de práticas tão antigas inerentes a esse mesmo sistema. Somos levados a criar torcidas como no futebol, que se enfrentam nas ruas e expressam de maneira irrefletida o papel ordinário que nos coube a todos: escolher o lado de defendê-lo nas redes sociais”.
Neste sentido, parece secundária a discussão sobre qual partido ou político deveria ocupar o posto de presidente. Uma estrutura à mercê de interesses corporativos não é a conveniente.
Verdade: “mais do que governos de esquerda ou direita, precisamos que o poder seja ocupado por quem possa sustentar a perspectiva do Amor no olhar para o bem-est5ar coletivo. Estou cansado desta discussão polarizada que apenas nos divide, opõe, mas não toca no essencial. Me recuso a compartilhar da inocência de qualquer sigla e de doar meu tempo para fomentar o ódio de qualquer das partes que se deixaram partir”.

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Mensagem N°82695
De: Mirabelense Data: Quarta 13/9/2017 17:30:21
Cidade: Moc/MG

"Qua 13/09/17 - 9h20 - Tempo nublado nesta manhã em M. Claros traz esperança de chuva. Mas, ela passa longe da previsão" - em Mirabela, a 70 km de Moc, choveu na manhã de hoje. Quem sabe a chuva esteja aproximando de Moc? Deus permita.

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Mensagem N°82694
De: Polícia Militar Data: Quarta 13/9/2017 11:03:05
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 12, por volta das 17h30min, compareceu na rua Macéio, bairro Santo Antônio II, nesta cidade, onde, segundo as vítimas (um homem de 35 anos e uma mulher de 26 anos) estavam em um veículo de uma Auto Escola, treinando manobras e balizas, quando indivíduos, armados, não identificados, as abordaram e subtraíram 02 (dois) aparelhos celulares; 04 (quatro) anéis, em ouro; 01 (um) relógio e R$150,00 (cento e cinquenta reais), em dinheiro. Após o roubo evadiram e ainda não foram localizados.

***

A Polícia Militar ontem, 12, por volta das 05h17min, compareceu na Rodovia BR 135, Km 382, no Povoado Lagoinha, nesta cidade, onde, segundo a vítima (um homem de 39 anos), estacionou o veículo caminhão Scania, cor branca, placa NKQ-1840, de propriedade da empresa onde trabalha, quando estava dormindo, por volta das 02 horas, percebeu que o veículo havia balançado; ao se levantar para verificar o que ocorria, foi abordada por 03 (três) indivíduos, 01 (um) deles, de posse de 01 (uma) arma de fogo, a ameaçou, rendeu e colocou-a no interior do veículo; segundo a vítima os indivíduos, que procuravam dinheiro, chegaram a ligar o caminhão deixando-o em funcionamento; decorrido algum tempo ao perceber que haviam evadido desligou o veículo; ao sair do veículo percebeu que os indivíduos haviam subtraído 05 (cinco) rodas com os pneus da carreta.

***

A Polícia Militar ontem, 12, por volta das 19h43min, compareceu na rua Vicente Braga, bairro Vila Atlântida, nesta cidade, onde, segundo a vítima (um homem de 56 anos), foi abordada por 02 (dois) indivíduos, usando capacetes, em uma motocicleta Honda 150, cor vermelha, placa HJD 5862; o passageiro, de posse de 01 (uma) arma de fogo, semelhante a revólver, anunciou o assalto e subtraiu seu aparelho celular e, em seguida, evadiram. (...)

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Mensagem N°82693
De: Estado de Minas Data: Quarta 13/9/2017 07:31:32
Cidade: Belo Horizonte

Disputa pela água entre Coração de Jesus e Montes Claros tem novo capítulo - 13/09/2017 - 01h48 - A juíza Luciana de Oliveira Torres acatou pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e concedeu liminar que suspende os serviços de uma adutora de 56 quilômetros para captação de água no município de Coração de Jesus (Norte de Minas), iniciada pela Copasa e orçada em R$ 135 milhões. A obra tem finalidade de levar água para o município de Montes Claros, o maior da região e que enfrenta rodízio, devido à estiagem. Ribeirinhos do Pacuí iniciaram uma mobilização contra a obra da estatal sob o argumento de que poderão ficar sem água se o empreendimento entrar em operação. Eles recorreram ao Ministério Publico, que ajuizou a ação civil pública. A liminar, concedida nesta terça-feira, se estende ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), que concedeu a licença para a captação de água no Pacuí. A juiza Luciana de Oliveira Torres determinou que os serviços devem permanecer suspensos até o julgamento do mérito da ação sob pena de multa no valor de R$ 100 milhões, acrescida de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento. A Copasa vai recorrer.

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Mensagem N°82692
De: Manoel Hygino Data: Quarta 13/9/2017 07:11:46
Cidade: Belo Horizonte

O legado do dignatário

Manoel Hygino

Lembramos os vinte anos de falecimento de dom Oscar de Oliveira, aos 85 anos, arcebispo de Mariana, quando Belo Horizonte, festejava seu centenário. J.D. Vital, culto homem de imprensa, o reverenciou, em 10 de agosto, com uma palestra objetiva e lúcida na Academia Mineira de Letras, a que o alto dignitário pertenceu ocupando a cadeira de nº 27, na vaga de dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta.
Muitas perdas, no circuito internacional, registrou o palestrista, mas dom Oscar foi dos menos recordados. Naquele ano, partiram: Deng Xiaoping, o criador do capitalismo de Estado na China; Diana, “a princesa do povo”, da Inglaterra, num túnel em Paris; Herbert de Souza, Betinho, da campanha contra a fome; Vicente Matheus, presidente do Corinthians; Darcy Ribeiro e Paulo Freire; o jornalista Paulo Francis; Walter Clark, diretor da TV Globo; e a recém-canonizada Madre Tereza de Calcutá, criadora das missionárias da caridade na Índia.
Sucessor de dom Silvério Gomes Pimenta e de dom Helvécio Gomes de Oliveira, dom Oscar morreu na madrugada de 23 de fevereiro, em Entre Rios de Minas, onde nasceu e foi coroinha. Praticamente esquecido, a despeito de sua grande importância cultural.
A explicação é de Vital: razões ideológicas e armadilhas da história. “Parte da esquerda católica tomou nota, parágrafo por parágrafo, palavra por palavra, da carta-pastoral que o arcebispo escreveu em 9 de fevereiro de 1964, intitulada “Comunismo, Religião e Pátria”.
Em 1966, “outro acontecimento deu versão a novos comentários e posicionamentos dos devotos do esquerdismo denunciante na Igreja. Em 8 de setembro, após uma série de desavenças, mal-entendidos e incompreensões, foi fechado o Seminário Maior de Mariana, conforme relato em meu livro A revolta dos anjos de Minas ou da diáspora de Mariana”, afirma Vital.
Resultado: “O episódio feriu e amargou a alma católica de Minas. E ganhou o furor nacional de muitos esquerdistas católicos que, às vezes, para estribar suas convicções ideológicas, costumam lançar ao geena da história quem pensa ou age de forma diferente da deles. Dizia-se, em visão simplista, que o seminário fechara porque o arcebispo, alinhado ao governo militar, batia-se contra os avanços do Concílio Vaticano II”.
A questão era mais ampla e profunda, gerando “a má vontade dos que pouco o consideram (ao prelado), seja no campo pastoral, seja no cultural ou na literatura”. Tem-se omitido que dom Oscar criou o jornal “O Arquidiocesano”, que circulou 36 anos, e instalou uma gráfica para editá-lo, não se lhe reconhecendo o legado, inovador e patriótico, ao patrimônio histórico, artístico e cultural de Minas Gerais”. Seus vanguardismo inspirou a criação de museus de arte em Minas, a exemplo dos de Arte Sacra e o de Música, em Mariana reconhecidos pelos organismos culturais do mundo ocidental.
Uma palestra, esta do J.D. Vital, que precisa ser conhecida pelo expressivo número de informações. E ele fala de cátedra, inclusive por ter sido chefe da assessoria de imprensa de Tancredo Neves, que saudou dom Oscar em sua posse na Academia Mineira de Letras.

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Mensagem N°82691
De: Prefeitura Data: Terça 12/9/2017 13:37:01
Cidade: M. Claros

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira, (...), o prefeito Humberto Souto falou sobre uma série de medidas de enfrentamento à crise hídrica no município. Ao lado dos secretários, o prefeito criticou o aumento de quase 11% imposto pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) na prestação dos serviços de água e esgoto. Ele ainda falou sobre a coleta de água do rio Pacuí e sobre a viabilidade da utilização de poços no combate à seca.Durante a coletiva o chefe do Executivo anunciou que o município ajuizou uma ação civil pública contra a Copasa para cancelar o reajuste nas constas de água. Na ação, o município questiona ainda o fato de a Companhia de saneamento não ter comunicado em nenhum momento os passos do racionamento imposto a todos os moradores, gerando prejuízos diversos que são estimados em R$ 50 milhões como valor pleiteado em danos morais.
“A Constituição Federal assegura que o município é o titular da exploração do serviço de água. A Copasa é somente uma concessionária do serviço, por isso nós entendemos que as decisões deveriam ser tomadas com um prévio comunicado, assim como as ações de planejamento também deveriam ser expostas abertamente. Não estamos comprando uma briga com a Copasa, mas eu não poderia ser omisso neste momento de crise intensa, vendo que a população será penalizada com um aumento nas contas desta proporção. Por isso movemos esta inédita ação pleiteando danos morais coletivos”, disse o prefeito.
Humberto Souto explicou que a solução ideal seria que o reajuste da Copasa desconsiderasse a cidade de Montes Claros, em face da grave crise hídrica enfrentada pelo município. Ele afirmou ainda que o racionamento vem gerando enormes prejuízos e que as dificuldades enfrentadas hoje pelos moradores deveriam ter sido previstas pela Companhia, que já é titular dos serviços há muitos anos.
“Não se pode fazer um reajuste sem que o município seja ouvido, sobretudo na atual situação que a cidade vive. A renovação do contrato com a Copasa está sendo estudado, inclusive será realizada uma reunião ainda esta semana. Se as necessidades do município forem atendidas, não há motivos para que não haja a renovação. Entretanto, o atendimento efetivo será amplamente cobrado, com cláusulas específicas para que os serviços sejam garantidos”, afirmou.
O prefeito apoiou a Copasa no que diz respeito à captação da água no rio Pacuí. Humberto Souto explicou que a medida é paliativa, mas que deverá resolver o problema de Montes Claros de forma emergencial.
“O ideal seria a construção da barragem de Congonhas, mas isso levaria em torno de 10 anos. Em caráter emergencial, a solução mais plausível é realmente a construção de uma adutora para trazer água do Pacuí. O município já colaborou para isso através da desapropriação de uma área onde serão feitas as estações. Não há interesse em prejudicar ninguém, mas essa obra é importante para evitar um colapso na cidade por falta de água”, completou o chefe do Executivo.
Humberto Souto aproveitou a presença dos jornalistas para anunciar ainda que irá solicitar a secretaria de Meio Ambiente, a realização de um estudo sobre a viabilidade dos poços da cidade. De acordo com o prefeito, estima-se que haja cerca de mil poços em todo o município, com uma quantidade de água que poderia auxiliar no combate à seca.
“É preciso que esta possibilidade seja analisada para que, nos locais em que a quantidade de água seja alta, o excesso possa ser vendido à Copasa e redistribuído ajudando aqueles locais necessitados. É importante destacar que o município está ao lado da população. Todo aquele que estiver enfrentando dificuldades pode procurar a Prefeitura para que possamos cobrar a prestação correta do serviço em todos os locais”, finalizou o prefeito.

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Mensagem N°82690
De: Estado de Minas Data: Terça 12/9/2017 08:30:45
Cidade: Belo Horizonte

Volume de barragem do Rio Juramento cai a 20% e seca castiga Montes Claros - 12/09/2017 - 07h41 - Luiz Ribeiro - A crise hídrica que se agravou em Montes Claros, cidade-polo de 400 mil habitantes, no Norte de Minas, leva a cidade a enfrentar um quadro inédito em sua história. Diante da falta de chuvas, o volume da barragem do Rio Juramento (Sistema Rio Verde Grande), responsável por 65% do abastecimento da cidade, caiu para 20%, o mais baixo nível desde que foi construída, no início da década de 1980.
Na semana passada, a Copasa ampliou o sistema de restrição, que qualifica como “rodízio”, fornecendo água para a população durante 18 horas seguidas, com a interrupção no fornecimento de 30 horas (dois dias e seis horas). Além da perfuração de poços tubulares como medida paliativa, a concessionária de saneamento iniciou a construção de uma adutora para buscar água no Rio Pacuí, a 56 quilômetros de distância, na zona rural do município de Coração de Jesus, o que deflagra uma espécie de batalha pela água entre as duas cidades. E, mesmo com todas as providências, não está descartado o risco de colapso no abastecimento.
Na tarde desta segunda-feira, o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto (PPS) anunciou que o município entrou com uma ação judicial contra a Copasa, solicitando o cancelamento do aumento de 11% da conta de água para os consumidores do município, por causa da precariedade no abastecimento, diante da crise hídrica. O chefe do executivo também disse que, na mesma ação, a prefeitura cobra da companhia de saneamento uma indenização de R$ 50 milhões por “danos coletivos” pelo fato de a empresa não ter adotado a tempo medidas que viessem a prevenir os transtornos causados à população com o racionamento de água. Além da restrição oficial de fornecimento, moradores das partes altas da cidade alegam que ficam sem abastecimento por até uma semana, problema decorrente da queda de pressão na tubulação.
Inaugurada em 1982, a barragem do Rio Juramento foi construída para atender o município até o ano 2000. Há mais de 15 anos foi anunciada a construção da barragem do Rio Congonhas (obra federal, projetada para o município de Itacambira) para atender também a necessidade de abastecimento de água de Montes Claros. Porém, até hoje a obra (orçada em cerca de R$ 400 milhões) não saiu do papel devido à burocracia governamental, dificuldade de licenciamento ambiental e falta de verbas.
Humberto Souto disse que enviou ofício até ao presidente Michel Temer solicitando liberação de verbas para o início imediato da construção da barragem de Congonhas. No entanto, disse que mesmo se ocorrer a liberação de recursos agora, a barragem só ficará pronta em oito a 10 anos. Desta forma, disse que a adutora para a busca de água do Rio Pacuí é uma obra necessária. O prefeito defende que a “solução” para a cidade é a captação de água no Rio São Francisco, a 110 quilômetros de distância, onde fica o ponto mais próximo de Montes Claros, no município de Ibiaí.

No fim da tarde de ontem, o superintendente do Distrito Operacional Norte da Copasa, Roberto Botelho, afirmou que ainda não foi informado sobre a ação da prefeitura contra a empresa, solicitando a suspensão do reajuste e a indenização de R$ 50 milhões diante do racionamento forçado pela crise hídrica. “Somente após a notificação vamos nos posicionar”, disse Botelho, lembrando que a questão terá que ser analisada pelo departamento jurídico da companhia. Conforme explicou o procurador da prefeitura de Montes Claros, Otávio Rocha, caso seja concedida liminar judicial derrubando o reajuste da conta de água, a medida valerá somente para os consumidores de montes Claros.
O rodízio no fornecimento de água na cidade vinha ocorrendo desde outubro de 2015. Roberto Botelho informou que, para impedir que a situação se agrave ainda mais, além de ampliar o tempo de interrupção do abastecimento, a companhia iniciou a perfuração de poços tubulares. Até agora, entraram em operação oito, mas a previsão é de que o total chegue a até 30 (mais 14 até o início de outubro e oito em novembro).
Segundo o superintendente, a expectativa da Copasa é que, com a ampliação do rodízio (no qual a cidade foi dividida em cinco regiões) e com o uso de água de poços tubulares, seja mantido o abastecimento até a chegada do período chuvoso (previsto para novembro) sem o agravamento da falta d’água.
Ele informou que a companhia iniciou a obra l para buscar água no Rio Pacuí, na zona rural de Coração de Jesus. No entanto, mesmo sendo emergencial, a intervenção orçada em R$ 135 milhões não vai resolver o problema do abastecimento na atual estação seca. De acordo com Roberto Botelho, a previsão é de que a captação no manancial do município vizinho só seja iniciada em agosto de 2018. Ele salientou que a esperança é de que as próximas chuvas sejam suficientes para a recuperação da barragem do Rio Juramento e do próprio Rio Pacuí, que também está baixo. “Do contrário, caso não tenhamos uma boa quantidade de chuvas, não teremos como evitar o colapso”, alertou.
Batalha das águas entre cidades
Solução para uns, problemas para outros. Como medida emergencial para amenizar o drama da falta de água em Montes Claros, a Copasa decidiu construir uma adutora de 56 quilômetros para captar água no Rio Pacuí, no município de Coração de Jesus. Entretanto, moradores ribeirinhos do Pacuí iniciaram uma mobilização contra a obra, sob o argumento de que se for feita a captação no manancial, eles ficarão sem água. Alegam ainda que, devido à estiagem prolongada, o Pacuí está com um nível muito baixo.
Na manhã de ontem, cerca de 250 pessoas fizeram um protesto em frente ao canteiro de obras da adutora da Copasa no Rio Pacuí. “A empresa iniciou a obra sem ouvir os ribeirinhos. Se a captação for feita, cerca de 1,2 mil famílias serão prejudicadas pela falta de água até para o consumo humano”, afirma o agricultor Wagner Alves de Melo, de Lapinha, uma das comunidades que seriam atingidas pela intervenção.
“A captação é uma obra mal planejada. Os ribeirinhos vão ficar sem água. A água do Pacuí também não será suficiente para resolver o problema do abastecimento de Montes Claros. É uma obra que não terá serventia”, lamentou o também agricultor Nascimento Alves de Souza, da localidade de Vertente, no município de Coração de Jesus. Em atendimento à reclamação dos produtores, o Ministério Publico Estadual ajuizou com uma ação na Comarca de Coração de Jesus contra a captação.
O superintendente da Copasa em Montes Claros, Roberto Botelho, assegura que a empresa fez estudos mostram que não procede a alegação dos produtores de que a o Pacuí não tem volume suficiente para a captação de água para complementar o abastecimento de Montes Claros. Botelho sustenta que os moradores ribeirinhos não serão prejudicados porque, a licença ambiental obtida pela Copasa junto ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) para a captação no Rio Pacuí deixa claro que a companhia poderá captar até 345 litros por segundo, mas com a obrigação de manter uma vazão mínima de 399 litros por segundo. “Esse volume que deverá permanecer após o ponto de captação corresponde a 50% da menor vazão verificada em monitoramento feito durante estudos nos últimos 10 anos”, afirmou.
Ele lembrou que o IGam, ao conceder o licenciamento ambiental, exigiu que a Copasa faça medições semanais da vazão no manancial a fim de garantir uma vazão mínima do Rio Pacuí e evitar que os ribeirinhos a jusante fiquem sem água.
O superintendente Operacional Norte da Copasa informou também que a empresa já apresentou defesa contra a ação judicial apresentada pelo Ministério Publico contra a captação. “O argumento da ação é que seria feita uma transposição de bacia. E na verdade, é apenas uma captação direta, voltada para o abastecimento humano, que, pela Constituição Federal, deve ser priorizado”, destacou.

***
Hoje em Dia - (...) Montes Claros, no Norte de Minas, adotou o racionamento. A cidade é abastecida pelo rio Juramento, curso d’água em estado de restrição. Segundo o secretário de comunicação da prefeitura, Alessandro Freire, as residências têm ficado pelo menos 48 horas sem abastecimento. O rodízio reflete na economia local. “Vivemos uma crise sem precedentes. As indústrias chegaram no limite e apontam para o risco de ter que parar a produção e os pequenos produtores rurais estão impossibilitados de plantar”, observa Freire. Para a população, o racionamento é sinônimo de mudança de rotina. “A água tem caído na minha casa de três em três em dias. Com o tempo seco, meus dois filhos, de 10 e 13 anos, têm tido crises alérgicas”, conta o frentista Arley Junior Rodrigues Cardoso, de 39 anos. Em nota, a Copasa afirma que, além dos rodízios, são adotadas medidas emergenciais nas cidades em condições de risco como perfuração de poços, apoio de caminhões-pipa e melhorias operacionais dos sistemas. (...)

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Mensagem N°82689
De: Manoel Hygino Data: Terça 12/9/2017 07:27:14
Cidade: Belo Horizonte

Pelo menos, esperança

Manoel Hygino

Uma semana em plena turbulência. Sabotada por numerosos agentes, sobretudo pelos que atuam insensatamente no campo político e são responsáveis pelos sucessivos escândalos, que avultam e aviltam a vida nacional, a aeronave balança estrepitosamente no espaço. Só não se destrói porque forças divinas a mantêm a despeito de todos e de tudo, diante da vulta da tempestade.
Não é necessário descrever o quadro, o ambiente em que atores e autores se envolvem em embates e debates que a nenhum lugar seguro encaminham.
Não há base sólida suficiente para uma tomada de voo. Um jornalista considerou a reforma política incompleta e inconclusa, e é apenas um item.
O governo, na tentativa de representar-se como salvador em tão grave situação, apresentou ideias múltiplas para solução (?) dos problemas mais asfixiantes. Mas o tempo é curto para as grandes transformações, indispensáveis, mas que não encontram respaldo em altos escalões da República.
Os que decidem e decidirão tampouco gozam da confiança da população, que conhece, no embalo interminável da troca de acusações, pormenores da banca de negociatas em que se transformou a administração pública. Que me perdoem os bons, justos e sábios que remanescem. Sequer estaríamos mais no ar, no espaço, mas no lamaçal, e até os motoristas de automóveis sabem como é difícil e sacrificante tirar o veículo do atoleiro.
O cidadão pouco ou nada se interessa pelas propostas apresentadas para resolver (?) os intricados desafios com que nos deparamos. O que interessa é trabalho, remuneração adequada tanto quanto possível, sustento para a família, segurança em casa, nas ruas e no campo, educação e saúde de boa qualidade, embora mais se preocupem os gestores com o divertimento, mantendo em pauta a antiga lição de pão e circo, mesmo crescentes as dificuldades para amansar os apelos da fome.
Não assistimos ao fim da tragédia, apesar do anseio dos mais de duzentos milhões de brasileiros que pensam e vivem em situação de permanente inquietação. Mas o governo e a classe política, como um todo e de um modo geral, enfrentam também a desconfiança e o descrédito, sem cujo sepultamento não haverá vitória definitiva.
Envergonha-se o cidadão quando ouve o noticiário de rádios e tevês ou o lê nos jornais e revistas. A que ponto chegamos! Comenta-se, e a preocupação com o futuro se agiganta. Se estamos no ponto em que nos encontramos, cabe agora perguntar para onde vamos e até quando suportaremos.
De volta do Oriente, a que se deslocou movido pela necessidade de medidas efetivas à reconquista da confiança nacional e à tentativa de reversão do tristíssimo ambiente de agora, se conseguiu resultado econômico animador, caberia imbuir o brasileiro da probabilidade de melhores tempos e oportunidades. Não se poderá perder a esperança, a última que morre – segundo a convicção geral.
Pelo menos que venha a bênção dos céus, não nos faltando chuva.

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Mensagem N°82687
De: Maria Isabel Gomes Data: Segunda 11/9/2017 20:37:05
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Hoje 11/09/2017 por volta de meio-dia em diante houve um forte barulho como de explosão ouvido nas mediações do bairro Alcides Rabelo. O barulho foi tão forte que os cachorros se assustaram e começaram a latir e o alarme dos carros na rua for acionados. Queria saber se foi outro tremor ou mesmo alguma bomba dessas de festas juninas.

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Mensagem N°82686
De: Polícia Militar Data: Segunda 11/9/2017 09:48:25
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem 10, por volta das 17h47min, compareceu na Pç. Dr. Carlos, bairro Centro, nesta cidade, onde, segundo a vítima (mulher de 20 anos), foi abordada por 01 (um) indivíduo, aparentemente menor, que, mediante violência, tomou seu aparelho celular; sendo observado que um comparsa o aguardava nas imediações para apoiá-lo na fuga, sendo as imagens gravadas pelas câmeras do sistema Olho Vivo; decorridos alguns minutos o coautor que o ajudou na evasão retornou à praça, onde foi abordado, identificado como sendo 01 (um) adolescente em conflito com a lei, de 14 anos, que possui várias passagens pelos meios policiais, apreendido e conduzido a DP. O aparelho celular não foi localizado.


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Mensagem N°82685
De: Petrônio Braz Data: Domingo 10/9/2017 10:30:24
Cidade: Montes Claros

Lembra é preciso II

O professor Edson Ferreira Andrade nos diz que “o poeta de si mesmo nada pode dizer de real” e que “nós não vivemos da poesia, mas também não existiríamos sem ela”. A poesia, na visão de Sílvio Prado, é “um universo imaginário” e para Alphonsus de Guimaraens Filho a vida do poeta “é mais real que a realidade”. A poesia é, em verdade, “rebento de momentos sofridos”. Ivana Ferrante Rebelo observa: “Quem de nós não plantou sementes de sonhos? Quem de nós não guarda uma saudade no peito? Quem não traz a emoção de um abraço? De uma flor ganhada? De uma conversa partilhada?” Luiz de Paula Ferreira nos adverte que: “Quem quiser plantar saudade, primeiro escalde a semente, plante num lugar bem seco onde o Sol bata bem quente, pois se plantar no molhado ela nasce e mata a gente”.
Os anos passam, trazem o esquecimento e ocasionam o nascimento da saudade, mas ela, a saudade, é necessária à lembrança. Coelho Neto sentenciou que “a casa da saudade chama-se memória”.
Os versos de Dóris Araújo são vivos e efervescentes em cada texto contido nas folhas de seus livros, transparentes e brilhantes como os sóis que iluminam a sua arte de poetizar. Eles passeiam voluptuosos pelo erotismo de seu corpo, que torna rubras as rosas. Tão sublimes quanto o enlevo de sua alma embriagada de sentimentos inquietantes como as ondas agigantadas de um mar revolto. Os seus sonhos, enfeitados de estrelas, não deixam que a terra macule os seus pés, em desvarios de loucura. Neles ela mostra o lado humano de sua alma exterior, energia que ela manifesta com prazer para deleite de seus leitores. Deles extrai-se, dentro da teoria machadiana da alma exterior, a importância que têm os outros para ela mesma. É uma pena que o tempo tenha levado algumas de suas composições em versos, mesmo que elas fossem mágoas ou dores bem doídas. Não conheço a sua prosa, mas aplaudo o seu subjetivismo poético.
Revendo Dóris Araújo, lembrei-me com saudade do seu projeto “Livro na Praça”, uma realização apoiada pela Secretaria de Cultura de Montes Claros, sob a direção de Ildeu Braúna, que buscou difundir as obras literárias dos escritores montes-clarenses. A mostra pública ocorria todos os domingos, na Praça da Matriz, no horário de 9:00 às 14:00 horas.
Os livros eram expostos para conhecimento dos visitantes, que compareciam à Barraca do Projeto. Todos os domingos alguns escritores se faziam presentes, em processo de revezamento, promovendo uma interação com os visitantes, em um processo autor-livro-leitor.
Em “Hamlet”, de Shakespeare, edição de Martim Claret, destaca-se do Prefácio anotações sobre o livro como objeto de cultura, mas lamentavelmente o número de leitores de livros não tem crescido na mesma proporção da expansão demo¬gráfica mundial. A grande maioria da população humana contenta-se com a leitura de jornais e revistas, que não transmitem ideias, ou com o rádio e a televisão, que escravizam a mente e o espírito.
Meus filhos terão computadores sim, mas antes terão livros" (Bill Gates).

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Mensagem N°82684
De: Mário Lúcio Data: Domingo 10/9/2017 06:45:46
Cidade: Montes Claros

Foi encontrado o corpo de um homem em uma casa no final da Av. Marciano Simões no bairro Alto São João, próximo a linha férrea. Trata-se de um homem conhecido como "Toninho" que trabalhava com frete em um caminhão 3/4 bau. A policia compareceu ao local e o corpo foi encaminhado, possivelmente, para o IML numa viatura de uma funerária. Cabe a polícia desvendar e apurar as circunstâncias da morte.

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Mensagem N°82683
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 9/9/2017 09:07:37
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O “DILEMA DO PRISIONEIRO” E AS MALAS DE GEDDEL

* Marcelo Eduardo Freitas

Acabo de ver pelos jornais que o ex-ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, foi preso preventivamente, em Salvador, na manhã da última sexta-feira. A prisão ocorre três dias após a Polícia Federal ter apreendido R$ 51 milhões em uma espécie de “bunker”, utilizado pelo peemedebista. As impressões digitais coletadas no imóvel não deixam dúvidas, não obstante a presunção de inocência, aqui respeitada.

As investigações efetivadas até agora evidenciam que o peemedebista, valendo-se de seu cargo na Caixa Econômica Federal, "agia internamente, de forma orquestrada", para beneficiar empresas com liberações de créditos dentro de sua diretoria, além de fornecer informações privilegiadas para os outros integrantes da organização criminosa composta, dentre outros, pelo deputado cassado Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, também preso.

De fato, as malas recheadas de dinheiro fizeram pipocar nas redes sociais uma série de brincadeiras diversas, não obstante a gravidade da situação. Brasileiro é assim mesmo! Gosta de fazer piadas até mesmo nos momentos de desgraça! Uma delas, comparava as malas de Geddel à “necessaire”, uma espécie de bolsa pequena, arrastada às pressas pelo também ex-deputado federal Rocha Loures. Os escândalos são tantos que uns, muito graves, são sucedidos por outros, mais graves ainda.

É preciso deixar claro que os R$ 51 milhões de reais, apresentados de maneira só antes vista nos grandes cartéis de drogas do mundo, representa apenas uma pequena “gota” no grande “mar de lamas” chamado corrupção, que cada vez mais gera miséria ao sofrido povo brasileiro. Caro leitor, o Brasil perde ao ano quase R$ 800 bilhões de reais exclusivamente por conta da corrupção! Por mais que a lava jato tenha descortinado um novo olhar social, ainda - enquanto nação - não percebemos os desvios que acontecem ao nosso redor. Somos um dos países menos transparentes do mundo nesse aspecto (percepção da corrupção). Aliás, chamo a atenção para o filme, recém lançado, “Polícia Federal - a Lei é para todos!”, onde essas questões são muito bem abordadas. Vale a pena ver!

Com Geddel preso, que fique claro, algo mais ainda pode acontecer, mormente em situações em que, sabemos todos, ele não agia sozinho! Chamo a atenção neste breve espaço, de maneira muito superficial, para aquilo que, na “teoria dos jogos”, se chama de “dilema do prisioneiro”.

O “dilema do prisioneiro” é um jogo bastante conhecido entre os estudiosos do direito penal que representa bem o impasse entre cooperar e trair. Resumidamente, a história é a seguinte. Dois suspeitos, A e B, são presos pela Polícia (Federal). A polícia, sem provas suficientes para os condenar, então separa os prisioneiros em salas diferentes e oferece a ambos o mesmo acordo:

1. Se um dos prisioneiros confessar (trair o outro) e o outro permanecer em silêncio, o que confessou sai livre enquanto o cúmplice silencioso cumpre 10 anos de “cana”.

2. Se ambos ficarem em silêncio (colaborarem um com ou outro), a polícia só pode conseguir condená-los a 1 ano cada um.

3. Se ambos confessarem (traírem o comparsa), cada um leva 5 anos de cadeia.

Cada prisioneiro faz a decisão sem saber a escolha do outro - eles não podem conversar. Como o prisioneiro deve reagir? Existe alguma decisão racional a tomar? Qual seria a sua decisão, caro leitor?

Trouxe esse tema à discussão para que todos tenham a noção de como as prisões ganham relevância em situações como a de Geddel. Não sem razão, assim, as defesas técnicas buscam costurar mecanismos para revogar, de forma cada vez mais célere, o dilema a ser enfrentado pelo prisioneiro. Antes, somente suportado por minorias excluídas, eleitas pelo sistema para serem penalizadas! Eis os tempos!

O leitor mais atento vai observar que o ex-ministro do PT, Antonio Palocci, conforme amplamente noticiado pela imprensa, parece ter adotado, ante o “dilema do prisioneiro”, a posição de, no cárcere, delatar os seus antigos companheiros de partido.

É momento assim de transparência! É preciso que deixemos nossas bandeiras partidárias de lado e façamos a escolha do que realmente representa o melhor para nosso país. Não dá mais para apoiar corruptos, bandidos safados que, dia após dia, com ou sem lava jato, roubam dinheiro do povo, gerando cada vez mais miséria, “prantos e ranger de dentes”! Sejamos sensatos! Nas palavras do Juiz Sérgio Moro, “a corrupção não tem cores partidárias. Não é monopólio de agremiações políticas ou governos específicos. Combatê-la deve ser bandeira da esquerda e da direita.” É dever de cada um de nós!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82682
De: Cristhina Miranda Data: Sexta 8/9/2017 15:00:45
Cidade: São Paulo- SP

Está fazendo sol na capital de São Paulo. Liguei na 98 Fm e estou ouvindo Lulu Santos cantar "Um certo alguém"... Que saudade de Montes Claros!!! De nossa gente com delicioso sotaque e cabeça. Saudade do calor, do cheiro de mirtro que vem do parque Sapucaia, da brisa morna, de tudo! Obrigada 98 fm e montesclaros.com.

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Mensagem N°82681
De: Petrônio Braz Data: Sexta 8/9/2017 12:15:34
Cidade: Montes Claros

Os acontecimentos e valores da vida, não acontecem por uma sequência natural. Se assim fosse, Salomão, filho de Bate-Seba (Betsabá), não teria sido o herdeiro de Davi. O valor de cada um deve ser conquistado. Pessoas há, no universo cultural de Montes Claros, que merecem a nossa compaixão em presença do egoísmo torpe, em adoração à deusa Fama. Buscam, na palavra insuspeita de José Pedro Frazão, da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, no seu artigo Letras de Palha, “a glória pedante e espúria conquistada com atributos de vaidade, narcisismo e manipulação, sob a égide e o estratagema de todos os pecados capitais.” E prossegue o intelectual acadêmico: “A menor fagulha de poder é suficiente para incendiar cabeças que contêm palha. E das cinzas, em vez da lendária Fênix, brota presunçosa vaidade jorrando empáfia e arrogância, na ilusão de que inchaço é grandeza. Dessa ambiciosa fogueira, eleva-se fumaça de orgulho arvorando-se no céu da passividade, com ostentação de escuras e levianas nuvens carregadas de oportunismo, sufocando o mais humilde brilho solar.”

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Mensagem N°82680
De: Manoel Hygino Data: Sexta 8/9/2017 07:09:47
Cidade: Belo Horizonte

Boschi chega à Academia

Manoel Hygino

Em 17 de agosto último, a Academia Mineira de Letras inaugurou o retrato de seu ex-presidente Olavo Romano. Ato simples, como acontece comumente na Casa de Alphonsus. Na mesma tarde, elegeu-se acadêmico o historiador Caio Boschi, que ocupará a cadeira de número 30, vaga do também historiador Oiliam José, falecido este ano. Um digno sucessor para um nobre homem de letras, devotado à história, respeitado como secretário perpétuo da Academia, título justíssimo por quem tanto se interessou pela casa e por preservar-lhe a memória.
Com o ingresso de Caio César Boschi, Belo Horizonte ganha mais uma vaga no centenário sodalício, idealizado por mineiros de todos os quadrantes, fundado e instalado em Juiz de Fora, a proclamada Manchester pelo dinamismo de sua gente, por sua capacidade de realização no campo industrial mas também intelectual, cultural e artístico. Consolidou-se pela dedicação e pertinácia de seus diretores e hoje é reconhecida nacionalmente pela dimensão dos nomes que a formam, no campo das letras, e por que não dizer da política? Transferida para Belo Horizonte no final da primeira década do século passado, a Academia sempre acolheu com carinho brasileiros de toda procedência, não só mineiros.
Quando se aproxima o 110º aniversário de sua fundação (já em1919), com longa e bela história, a Academia recebe agora um belo-horizontino amplamente reconhecido e altamente conceituado, não só no Brasil. Doutor em história social pela USP, professor titular de história do Brasil na UFMG (aposentado agora) e também do Departamento da História da PUC Minas, ali exerce a diretoria do Centro de Memória e de Pesquisa Histórica, após desempenhar as funções de pró-Reitor de Pesquisa a Pós-Graduação, além de decano da Reitoria.
É bem-vindo, por todos os títulos à casa-sede da rua da Bahia, o austero palacete Borges da Costa. Quando tomou a decisão de disputar uma vaga, o mestre declarou que jamais cobiçara habilitar-se à honraria, mas se curvou aos convites dos futuros pares. Aceitou a deferência, por sua formação acadêmica e trajetória intelectual se situarem na área da História, “território no qual Oiliam José, dentre outros espaços, transitou com desenvoltura, autoridade e competência”.
Com dezenas de livros publicados, centenas de artigos e ensaios em revistas especializadas do Brasil e do estrangeiro, atuou na Universidade de Lisboa e do Porto, foi professor convidado da École des Hautes Études em Sciences Sociales, em Paris, e da Universidade de Salamanca. Membro do Conselho Editorial de revistas especializadas no Brasil e em Portugal, e sócio “brasileiro de número” da Academia Portuguesa de História e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, elogiado por intelectuais de Moçambique.
Não disponho de espaço para citar tantos prêmios e dignidades recebidas, mas não me omito quanto ao “Diogo de Vasconcellos”, que lhe foi atribuído pelo Governo de Minas por seu texto “Estado e Irmandades de Minas Gerais no Século XVIII”, o melhor trabalho de pesquisa sobre história mineira e o fato de seu agraciado pela República Portuguesa com a “Ordem do Infante D. Henrique”, no grau de comendador.
A eleição do professor Boschi à Academia Mineira de Letras é bem-vinda, numa hora em que a Academia desenclausura-se intramuros, passando a interagir com a sociedade, objetivando o estímulo ao conhecimento, o culto do idioma e a preservação da língua.

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Mensagem N°82679
De: Manoel Hygino Data: Sexta 8/9/2017 07:06:49
Cidade: Belo Horizonte

Boschi chega à Academia

Manoel Hygino

Em 17 de agosto último, a Academia Mineira de Letras inaugurou o retrato de seu ex-presidente Olavo Romano. Ato simples, como acontece comumente na Casa de Alphonsus. Na mesma tarde, elegeu-se acadêmico o historiador Caio Boschi, que ocupará a cadeira de número 30, vaga do também historiador Oiliam José, falecido este ano. Um digno sucessor para um nobre homem de letras, devotado à história, respeitado como secretário perpétuo da Academia, título justíssimo por quem tanto se interessou pela casa e por preservar-lhe a memória.
Com o ingresso de Caio César Boschi, Belo Horizonte ganha mais uma vaga no centenário sodalício, idealizado por mineiros de todos os quadrantes, fundado e instalado em Juiz de Fora, a proclamada Manchester pelo dinamismo de sua gente, por sua capacidade de realização no campo industrial mas também intelectual, cultural e artístico. Consolidou-se pela dedicação e pertinácia de seus diretores e hoje é reconhecida nacionalmente pela dimensão dos nomes que a formam, no campo das letras, e por que não dizer da política? Transferida para Belo Horizonte no final da primeira década do século passado, a Academia sempre acolheu com carinho brasileiros de toda procedência, não só mineiros.
Quando se aproxima o 110º aniversário de sua fundação (já em1919), com longa e bela história, a Academia recebe agora um belo-horizontino amplamente reconhecido e altamente conceituado, não só no Brasil. Doutor em história social pela USP, professor titular de história do Brasil na UFMG (aposentado agora) e também do Departamento da História da PUC Minas, ali exerce a diretoria do Centro de Memória e de Pesquisa Histórica, após desempenhar as funções de pró-Reitor de Pesquisa a Pós-Graduação, além de decano da Reitoria.
É bem-vindo, por todos os títulos à casa-sede da rua da Bahia, o austero palacete Borges da Costa. Quando tomou a decisão de disputar uma vaga, o mestre declarou que jamais cobiçara habilitar-se à honraria, mas se curvou aos convites dos futuros pares. Aceitou a deferência, por sua formação acadêmica e trajetória intelectual se situarem na área da História, “território no qual Oiliam José, dentre outros espaços, transitou com desenvoltura, autoridade e competência”.
Com dezenas de livros publicados, centenas de artigos e ensaios em revistas especializadas do Brasil e do estrangeiro, atuou na Universidade de Lisboa e do Porto, foi professor convidado da École des Hautes Études em Sciences Sociales, em Paris, e da Universidade de Salamanca. Membro do Conselho Editorial de revistas especializadas no Brasil e em Portugal, e sócio “brasileiro de número” da Academia Portuguesa de História e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, elogiado por intelectuais de Moçambique.
Não disponho de espaço para citar tantos prêmios e dignidades recebidas, mas não me omito quanto ao “Diogo de Vasconcellos”, que lhe foi atribuído pelo Governo de Minas por seu texto “Estado e Irmandades de Minas Gerais no Século XVIII”, o melhor trabalho de pesquisa sobre história mineira e o fato de seu agraciado pela República Portuguesa com a “Ordem do Infante D. Henrique”, no grau de comendador.
A eleição do professor Boschi à Academia Mineira de Letras é bem-vinda, numa hora em que a Academia desenclausura-se intramuros, passando a interagir com a sociedade, objetivando o estímulo ao conhecimento, o culto do idioma e a preservação da língua.

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Mensagem N°82678
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 7/9/2017 13:24:17
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

RIO CONGONHAS AGONIZANDO ESTÁ CHEGANDO AO FIM.

O Rio Congonhas localizado em Itacambira-MG, com suas nascentes localizadas na maior cordilheira brasileira, conhecida como: No Atlas: Serra do Espinhaço ou Serra Geral pelos Catrumanos; tem sua bacia hidrográfica rodeada a Norte e a Sul por planaltos de rochas cristalinas; carbonaticas e arenito .

Mas, o que mais destaca na bacia do Rio Congonhas é a silvicultura do Eucalipto e Pinus. Além disso, a devastação - do passado – com a derrubada das matas nativas para a produção do carvão.

No local onde seria construída a Barragem pelo DNOCS, varias nascentes do Rio Congonhas já secaram e outras estão agonizando, ambas, são deflúvios das mesmas área de recarga que percola para as nascentes dos Rios Saracura, Juramento e Canoas, lado Oeste da Cordilheira.

Nesta Quarta - dia 06 de Setembro de 2017 - fizemos uma medição de vazão do Rio Congonhas a 300 metros à montante do eixo projetado para o barramento lamentavelmente a situação é uma das piores. Como no ano passado, o rio vai secar! Os dados levantados retratam a agonia do rio - 01 metro de largura x 02 centímetros de profundidade x Vazão 2,3 litros por segundo - situação bem pior que os rios Juramento e Saracura – somadas as vazões chegam a 102,0 litros por segundo.

Mais próximo das nascentes conseguimos 35 litros por segundo, mais a medida que descemos rio a baixo misteriosamente a vazão vai diminuindo – comparado ao Rio Verde Grande próximo na Jaiba – demanda estudos de fugas por fraturas.

A bacia de montante do eixo, do suposto barramento - calculada em mais ou menos (+ ou -) 650 Km2 de área, produzir apenas 0,00353 m3 por km2 é um indicio que o rio já está morto.

Com relação ao escoamento superficial da bacia do Alto Congonhas, podemos dizer que, diante da degradação, depende de novos estudos, pois são vários fatores que podem influenciar. Entres eles: a natureza fisiográfica ligados às características físicas da bacia; natureza climática e os relacionados à precipitação.

Os fatores fisiográficos os mais importantes são a área; a forma; a permeabilidade, a capacidade de infiltração, e a topografia da bacia.
Se o solo for muito PERMEÁVEL - que é o caso do talvegue do Rio Congonhas - maior será a quantidade de água que ele PODE ABSORVER no período de baixa vazão; diminuindo assim a capacidade de acumulação; neste caso pode desvendar o mistério da água do rio sumir no trajeto neste período.

Outros fatores importantes são as obras hidráulicas construídas nas bacias, tal como uma barragem que, acumulando a água em um reservatório, REDUZ as vazões máximas do escoamento superficial. - Isto é uma hipótese.

Em fim: o Rio Congonhas está morrendo, situação que pode inviabilizar o seu aproveitamento.

O Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Alto Jequitinhonha – JQ1, face do seu Plano Diretor da Bacia do Jequitinhonha vem lutando para recuperação das microbacias do Rio Jequitinhonha para no futuro discutir as explotações hídricas nas formas técnicas e com sustentabilidade.

Porém, nem tudo estar perdido. A bacia do Rio Congonhas pode ser recuperada, tudo depende do homem.

Na Carta Encíclica do Papa Francisco, ele cita que as degradações aumentam devido “a recusa dos poderosos, mas também pelo desinteresse dos outros”. Diz ainda: - “não é somente AS AÇÕES que resolverão os problemas globais, mas confirmam que o SER HUMANO ainda é capaz de intervir de forma positiva. Como foi criado para amar, no meio dos seus limites germinam inevitavelmente gesto de generosidade, solidariedade e diligência”.

“ET IN TERRIS IN PACEM IN HOMINIBUS BONAE VOLUNTATIS”

(*) José Ponciano Neto: Tec. Recursos Hídricos e membro dos Comitês de Bacias Hidrográficas–SF06 CBH Jequitaí-Pacui; JQ1 - Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Alto Jequitinhonha e o JQ2 - Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araçuaí

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Mensagem N°82677
De: Cláudio Data: Quinta 7/9/2017 10:57:50
Cidade: Moc/MG

Na mensagem 82156, de 3/2/2017, publicada neste Mural, o Núcleo Sismológico da Unimontes informa: "O Norte de Minas registrou em 2016, 34 tremores de terra naturais." Aí se incluem tremores em Montes Claros também. Na verdade são de menores magnitudes, mas ocorreram e, no entanto, não constam no histórico publicado pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília em 6/9/2017, reproduzido pelo montesclaros.com às 11h32m.

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Mensagem N°82676
De: Manoel Hygino Data: Quinta 7/9/2017 09:19:25
Cidade: M. Claros

O referendo ao 7 de setembro

Manoel Hygino

Por fins didáticos, o episódio de 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, ficou preservado na memória da maioria dos brasileiros apenas pela imagem do quadro do pintor Pedro Américo, pintado bem anos após, e ao celebrado grito “Independência ou Morte”. Mas os fatos não são tão simples assim, e quem quiser saber mais poderá recorrer aos bons livros de história.

A declaração de Independência foi antecipada por entendimentos e desentendimentos, em que a Maçonaria teve destacada atuação. Já em 1821, fundara-se no Brasil uma loja maçônica, que se desdobrou em mais duas, constituindo as três um Corpo Maçônico, denominado Grande Oriente do Brasil.

A fundação do Grande Oriente visou fundamentalmente à permanência do príncipe Pedro no Brasil, enquanto a Coroa portuguesa exigia que ele voltasse a Portugal “para concluir e aprimorar seus estudos”. A decisão tomada no Dia do Fico foi a primeira atitude pública relevante do jovem filho de D. João VI. Para José Maurício Guimarães, autor de “Grande Loja Maçônica de Minas Gerais – História, Fundamentos e Formação”, especialmente no ano de 1822, a história do Grande Oriente se confunde com a História do Brasil; tanto que, em 2 de agosto, D. Pedro foi iniciado na Loja “Comércio e Artes”, recebendo o nome histórico de Guatimozim e, somente em 35 dias, viu-se exaltado, elevado e conduzido ao grau Rosa-Cruz.

Em depoimento atribuído ao padre Belchior, “mal D. Pedro apeara da besta, ordenara ao seu ajudante de ordens que fosse às pressas ao ourives Lessa e mandasse fazer um dístico em ouro, com as palavras “Independência ou Morte”, para ser colocado no braço por um laço de fita verde e amarela”.

Como são as coisas! O belo corcel do quadro de Pedro Américo não era cavalo, mas uma besta, como aliás conta Assis Cintra. Mas havia mais como observa José Maurício. O verde “das matas”, o amarelo “do ouro”, o azul “do céu” são apenas interpretações poéticas: o verde é a cor da Casa de Bragança, herdeira de Avis, a que pertencia Pedro, enquanto o amarelo correspondia à Casa dos Habsburgos, a de origem da princesa Leopoldina, esposa do príncipe regente.

Somente em 4 de outubro Pedro foi instalado – isto é, tomou posse – como Grão-Mestre do Grande Oriente. No dia 12, foi aclamado Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil, uma espécie de referendo maçom ao 7 de setembro. Disse, entretanto, que se orgulhava do título conferido por um “povo leal e generoso”, mas não podia aceitá-lo como lhe fora oferecido. Escreveu ao pai: “O Brasil não precisa de proteção de ninguém, protege-se a si mesmo. Aceito, porém, o título de Defensor Perpétuo e juro mostrar-me digno dele enquanto uma gota de sangue correr nas minhas veias”.

Era um momento decisivo, porque a maçonaria estava dividida entre o grupo maçônico monarquista de José Bonifácio e o grupo maçônico republicano de Gonçalves Ledo. Constituía o ponto nevrálgico da história maçônica brasileira a grande encruzilhada: a maçonaria republicana levantando-se contra a maçonaria monarquista, disputando espaços nos vindouros tempos da nação nascente.

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Mensagem N°82675
De: Petrônio Braz Data: Quarta 6/9/2017 21:34:48
Cidade: Montes Claros

Lembrar é preciso

Abri, por acaso, o livro “Cartas de Inglaterra”, de Ruy Barbosa, e reli o primeiro capítulo: Duas glórias da humanidade. Escreve ele que “ninguém poderá desvanecer-se de ter percorrido intelectualmente a Inglaterra, se não ousou uma excursão pelas regiões sui generis da obra de Carlyle, que parece confinar, por outro lado, com Shakespeare, por outro lado com a Alemanha de Goethe, Schiller e João Paulo Richter”.
Nossa submissão primeira à cultura que nos vinha da França, até princípios do último século e, depois da Inglaterra, por imposição econômica, nos leva a, esquecendo do que é nosso, permanecermos atrelados ao que nos vem de fora. Essa submissão foi necessária aos escritores do passado, especialmente aos do século XIX. Obrigatoriamente, não existe mais.
Parodiando Ruy Barbosa posso afirmar que ninguém poderá ufanar-se de ter explorado intelectualmente o Norte de Minas, se não ousou uma incursão pelas obras de João Valle Maurício e pela vida de João Chaves. Da leitura das obras do imortal João Valle Maurício e da biografia de João Chaves, escrita por Amelina Chaves, verifica-se que o solo árido de nosso Sertão está marcado pela presença fértil de expoentes culturais da mais alta valia.
João Valle Maurício, da Academia Mineira de Letras, autor de “Grotões”, “Janela de Sobrado”, “Beco da Vaca” e “Taipoca”, além de outros escritos, inscreve-se como uma das glórias imortais da terra dos montes claros. Em suas obras misturam-se valores, da mesma terra e da mesma região, como Haroldo Lívio, Antônio Augusto Souto, Konstantin Cristoff, Milena Maurício e outros. Na biografia de João Chaves associam-se as figuras marcantes de Amelina Chaves e Manoel Hygino dos Santos. Na leitura de “Taipoca”, apreciamos o Sertão em sua inteireza viva, embora com motivos urbanos, que se interligam e se projetam no contexto do Sertão. Em “Beco da Vaca”, uma coletânea de crônicas publicadas pela imprensa, ele não foge da marca registrada de suas obras. O livro não é uma ruela do Sertão, é uma avenida de cultura. Em suas memórias, retratadas em “Janela do Sobrado”, revivemos Montes Claros. Como toda verdadeira obra literária, seus livros são atemporais.
Amelina Chaves, depois de nos brindar com “O Eclético Darcy Ribeiro”, mostra-nos em “João Chaves uma eterna lembrança”, com Prefácio de Manoel Hygino dos Santos, o mito João Chaves, um dos maiores fenômenos da cultura montes-clarense de todos os tempos. “João Chaves ainda canta e encanta na voz do vento, nas pedras no chão, no coração de todo seresteiro”. A literatura está presente na poesia de João Chaves.
Guimarães Rosa com acerto afirmou que há pessoas que não morrem: ficam encantadas. João Valle Maurício e João Chaves estão encantados no silêncio de suas sepulturas. Como Fênix eles renascem de suas próprias cinzas em cada instante em que deles nos lembramos.
A poesia de João Chaves está patente na sua arte de combinar os sons, mas a poesia sempre tem sido apresentada através de livros, revistas, jornais ou pela declamação do autor ou de terceiros em reuniões sócio-culturais. A informática, como a ciência que visa ao tratamento da informação através do uso de equipamentos, está revolucionando o mundo literário.

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Mensagem N°82674
De: Luiz Data: Quarta 6/9/2017 11:53:58
Cidade: M. Claros

Resumindo: o tremor de hoje foi mais barulho que tremor. Barulho seco e contido, com quase nenhuma tremura. Assustou mais, em virtude de acontecer numa hora ainda calma, quando a cidade amanhecia, e o movimento era pequeno. Montes Claros, por omissão de algumas administrações, se tornou uma cidade deliberadamente barulhenta, não do barulho normal das cidades saudáveis, mas do barulho abusivo, proposital, e isto provavelmente abafou os tremores ocorridos neste ano. O Observatório Sismológico registrou oito, mas a lembrança geral é de um, talvez dois. A maioria dos tremores não percebidos ocorreu no meio da tarde. Quase todo tremor tem suas réplicas, que são tremores secundários. Felizmente, isto não aconteceu. Rezemos, sempre.

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Mensagem N°82673
De: Polícia Militar Data: Quarta 6/9/2017 09:42:38
Cidade: Montes Claros

A polícia registrou, às 07h08 de ontem, 05Set, uma tentativa de homicídio que vitimou um homem de 30 anos. Os fatos se deram à rua Anita Malveira, no bairro Vila Oliveira. Segundo relatos de testemunhas, 02 infratores teriam descido de um veículo VW/Voyage, de cor prata e efetuado disparos de arma de fogo contra a vítima, um homem de 30 anos. Após os disparos, o condutor do mencionado carro teria dado fuga para os infratores. Equipe do Samu compareceu ao local e socorreu a vítima a um hospital, apresentando ela 04 perfurações, sendo 01 no tórax, 01 na região lombar, 01 na boca e outra na perna direita. Diante dos fatos, foi iniciado o rastreamento que continua na busca pela prisão dos infratores responsáveis por este crime.

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