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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Lembrar é preciso IV Com a força assoladora de um tsunami circulou pelos arredores do Café Galo, nos idos de 2009, comentários sobre o livro “O Laço Húngaro” lançado por Dário Cotrim, que estaria se contrapondo ao livro “O Laço Húngaro”, escrito por Fernando Benedito Júnior e lançado em 1991, “Prêmio BDMG Cultural de Literatura 1990”. Por terem ambos o mesmo título denominativo, à primeira vista desponta uma elaboração mental de existência de reprodução de obraETG intelectual. Mas, temos “Clarissa” de Samuel Richardson e “Clarissa” de Érico Veríssimo; “Cartas para Mariana” de Osmar Pereira Oliva e “Cartas para Mariana” de Vera Abad; “O Retrato” de Érico Veríssimo e “O Retrato” de Charlie Lavett; “O Capital” de Karl Marx e “O Capital” de Thomas Piketty. Vários historiadores fixaram a presença da “Coluna Prestes” nos anais de nossa História. A Coluna Miguel Costa-Prestes, Coluna Prestes ou Isidorada foi um movimento revolucionário que se iniciou no Rio Grande do Sul. Informa a biografia de Luiz Carlos Prestes que os revolucionários que lutavam no Sul foram-se reunindo em São Luís Gonzaga (RS) em torno de Prestes, considerado por Cordeiro de Farias, Juarez Távora, Siqueira Campos, João Alberto e Ari Salgado Freire como o mais apto a liderar a revolução. Em São Luís, esse grupo analisou as opções que se lhes apresentavam para continuar a luta. Deveriam de início tentar receber armas, e munições de Isidoro, que continuava controlando a situação na região de Foz do Iguaçu. Até aí nada a ver com os dois livros referidos. Eles cuidam da passagem da Coluna pelo Norte/Noroeste de Minas e Sul da Bahia. Platão e Xenofonte escreveram sobre Sócrates. O primeiro na “Apologia de Sócrates”, vê o filósofo e o segundo, nas “Memórias de Sócrates”, nos oferta a vida cotidiana do imortal filósofo. Ambos escreveram sobre o mesmo assunto por enfoques diferentes. Sobre o tema “Coluna Prestes” foram editados vários livros e outros tantos a ela se referem. Com o título “Coluna Prestes” foram editados cinco livros, ou talvez mais. O tema é palpitante e vasto. Como um diamante de várias superfícies limitantes, ele pode ser descrito de acordo com o ângulo de visão do escritor. O livro “O Laço Húngaro”, escrito por Fernando Benedito Júnior é um romance com personagens reais e fictícias, com algum fundamento histórico, enquanto o livro “O Laço Húngaro” de Dário Cotrim é histórico, fundamentado em pesquisas, com apresentação de vasta biografia. Em comum apenas o nome, como tantos “Joãos”, “Marias” e “Antônios” que encontramos a todo instante. A obra literária de Fernando Benedito Júnior é de fácil leitura porque ele romanceando procurou retirar a aridez dos fatos históricos, enquanto a de Dário Cotrim é uma obra histórica, nos trazendo a sobriedade do historiador

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