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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82266
De: Guilherme Data: Terça 21/3/2017 11:05:46
Cidade: M. Claros

Um dos muitos institutos de meteorologia informa: há de 50 a 80% de chances de chover em Montes Claros, hoje, entre o meio-dia e 15 horas. Entre 16 e 18h, a chance cai de 70 para 60%. É ver se a chuva tão esperada afinal cai.

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Mensagem N°82265
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Segunda 20/3/2017 21:17:49
Cidade: Brasília  País: Brasil

Como "meteorologista de plantão", informo que grande temporal assolou o Plano Piloto de Brasília, principalmente a Asa Sul, isso lá pelas 1700h. Chuva que de há muito não via por estas paragens. Não desejo chuva assim para Montes Claros. Amanhã, os jornais comentarão os prejuízos. Veremos.

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Mensagem N°82264
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Segunda 20/3/2017 18:53:13
Cidade: Brasília  País: Brasil

Na comemoração de São José, nesta época, comemoramos as chuvas que sempre acompanham a data. Em vista disso, agora à tarde, aqui em Brasília/DF, o céu desabou sobre o DF, provocando engarrafamentos quilométricos, barracos levados pela chuva e uma série de problemas e transtornos que as tempestades trazem.
Só aguardar as notícias pela imprensa escrita e falada para tomar conhecimento do montante dos estragos.São José estava nervoso.

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Mensagem N°82263
De: Cemig Data: Segunda 20/3/2017 15:35:42
Cidade: montes claros  País: Brasil

A Cemig esclarece que a forte chuva que atingiu Montes Claros no último sábado (18/3) provocou falta de energia em alguns pontos da cidade entre às 18h59. A Empresa informa, ainda, que grande parte dos clientes tiveram o fornecimento de energia estabelecido às 19h06, enquanto que o restante foi normalizado, de forma gradativa, até ás 19h46.

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Mensagem N°82262
De: Manoel Hygino Data: Segunda 20/3/2017 08:12:02
Cidade: Belo Horizonte

A Enchente das Goiabas

Manoel Hygino

No final de março, a grande expectativa e esperança residiam em chuvas. Aguardava-se ansiosamente as águas de março, que tradicionalmente caem no Dia de São José, 19, na interlândia identificada como Enchente das Goiabas. Para Belo Horizonte, o dia 18 seria de muito calor, quando os termômetros marcariam 31 graus. De modo geral, as previsões da Meteorologia não eram muito animadoras: sol com algumas nuvens, não chove. Ventos brandos nas serras.
Tempo de camisas molhadas pelo suor, de paletós apenas para aqueles que se acostumaram aos gabinetes, que contam com ar refrigerado. O ambiente político tampouco ajudava, extremamente candente. O brasileiro comum tentava entender o que acontece, com os veículos de comunicação divulgando o que é caixa 2, no palavrório dos ases do campo jurídico.
Ficara registrada a afirmação clara e peremptória da ministra Carmen Lúcia: “Caixa Dois é crime”. Mas como no Brasil, a lei é dura, mas estica, surgem emendas de várias fontes- explicações e argumentos que fundem cucas dos que querem saber exatamente o que ocorrerá.
Um pormenor foi observado: 15 de março é Dia do Circo e os cidadãos mais malévolos se julgam palhaços em meio ao tumulto político e às discussões jurídicas. Até o fantasma das febres, chikungunya, causada por vírus do mosquito, arrefeceu e, a febre amarela perdeu ressonância, porque estávamos em concentração na busca de respostas para nossas mais íntimas indagações. E desditas.
Para onde estamos indo?
A avalanche,parece, apenas começa a descer da montanha, e ganhou força com a lista de Janot, (e tivemos em Minas um Janot, que, em épocas passadas, fazia chover.Faz falta a esta altura). Se falhasse a Enchente de São José, outras poderiam sobreviver proximamente. Quem acompanha a mídia, sabe do que se trata.

O ministro da Fazenda, que fala grosso e forte, assegura decisão no dia 22. Será anunciado se haverá necessidade de aumento de impostos, bem como a possibilidade de correção do Imposto de Renda.
Não só: Henrique Meirelles irá dizer se haverá necessidade de cortar gastos para cumprimento da meta de resultado primário.
Na data, vai-se divulgar o relatório de receitas e despesas do primeiro bimestre, ocasião em que também se atualizarão as projeções para os dados econômicos. Não só: podemos preparar-nos, a talvez, para o contingenciamento, que nos obrigará a apertar mais o cinto.
No mais, a Lista de Janot, segundo Meirelles, não influenciará nem prejudicará a reforma da Previdência, cuja votação na Câmara dos Deputados está programada para abril. Não é primeiro de abril, mas fato.
Fiquemos de olho: está na mira do Planalto a elevação do PIS e do Confins sobre a gasolina e o diesel, que constitui a alternativa de alta de tributo mais viável para cumprimento da meta fiscal deste ano. Com a providência, conseguir-se-á arrecadação extra de R$ 3 bilhões em 2017.
Verdade que, com isso, o presidente descumpre a promessa de aumentar a carga tributária no seu governo. Mas, a esta altura dos acontecimentos e diante das circunstâncias, isso é apenas um detalhe.

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Mensagem N°82261
De: Cláudio Data: Domingo 19/3/2017 12:06:22
Cidade: Moc/MG

"A respeito de São José, Santa Teresa de Ávila disse: não me recordo de lhe haver, até agora, suplicado graça que tenha deixado de obter. A todos quisera persuadir que fossem devotos desse glorioso Santo, pela grande experiência que tenho de quantos bens alcança de Deus" - Santa Teresa de Jesus - Livro da Vida. E não é para menos. Basta analisarmos seus títulos, constantes em Novena a ele dedicada: Pai Nutrício de Jesus, Esposo da Mãe de Deus, Chefe da Sagrada Família, Exemplo de Fidelidade, Espelho de Paciência, Modelo dos Operários, Protetor da Santa Igreja, Esperança dos Enfermos e Padroeiro dos Moribundos. Não é por acaso que o povo brasileiro tem muita devoção por São José e sempre do Céu vem muitas bênçãos de Deus em forma de chuva, no dia 19/3, celebrado em sua honra e memória.

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Mensagem N°82260
De: Rabello Data: Domingo 19/3/2017 10:15:18
Cidade: M. Claros

Agora, 10 hora da manhã do domingo de São José, 19 de março, a chuva acumulada na região mais central de M. Claros já é de 20 milímetros. E o tempo segue "bonito", em contraste com as notícias da realidade política, econômica e moral do país, que perde o P maiúsculo. Mas, acreditamos - a negra noite é a parteira da madrugada. Ou, na sua forma mais literária - "quanto mais negra é a noite, mais carrega em sim a madrugada".Deus esteja!

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Mensagem N°82259
De: Mariano Data: Domingo 19/3/2017 09:32:07
Cidade: M. Claros

Qua 15/03/17 - 11h - Pela meteorologia (e pela tradição), esperança de chuva se concentra ao redor do Dia de S. José (19, domingo), também "enchente das goiabas"

A meteorologia acertou, desta vez acertou. A chuva desta madrugada - logo após a meia-noite - foi de 12mm na área mais central da cidade de M. Claros. Choveu bem mais em outras regiões da cidade. Soube, por um amigo, que a chuva na região da Barragem de Juramento, que abastece M. Claros, se estendeu por toda a noite. O importante é que o céu segue nublado neste domingo de S, José, céu de "inverno", quando na verdade hoje nos despedimos do verão, pois amanhã será outono. As chuvas no Norte de Mins começam na primavera, avançam pelo verão e costumam terminar no outono, pelos dias da Semana Santa. Mas, para todos, sempre e sempre, quando chove por dias dizemos que é uma" invernada", inverno que a rigor só chega em junho e se despede em setembro, quando quase nunca cai chuva alguma.

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Mensagem N°82258
De: Jurandir Data: Sábado 18/3/2017 19:12:27
Cidade: M. Claros

Montes Claros teve um apagão de energia elétrica generalizado, de cerca de 10 minutos, há instantes. Pouco antes das 19h a energia elétrica foi embora, deixando apenas área da zona oeste da cidade iluminadas. Na hora, a noite passou a ser iluminada por raios de uma chuva que se aproxima pela parte norte da cidade. Mais cedo, no começo da tarde, as nuvens escuras anunciavam chuva, mas o vento as dispersou, e trouxe de volta uma tarde azul. Agora, coincidindo com o apagão, e talvez causa dele, o tempo anunciando chuva entrou pelo lado da Malhada dos Santos Reis. Há trovões. A luz, a luz elétrica, esta voltou. (Na hora, lia o Caibalion, um texto do Alto e Baixo Egito, de 2500 anos A.C, e lá vai dito - luz e a escuridão são do mesmo gênero, em escala diferente. Vou esperar, e aprender com a chuva).

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Mensagem N°82257
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 18/3/2017 09:54:03
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O GOLPE DA “LISTA FECHADA” E A “REPÚBLICA DAS BANANAS”

* Marcelo Eduardo Freitas

Tenho observado com atenção os acontecimentos dos últimos anos e sinto que o país tem sido, de fato, passado a limpo. As grandes operações de combate às fraudes decorrentes do abuso de poder político e econômico bem evidenciam essa nova realidade de pensar e agir dos brasileiros.

Contudo, confesso que nos últimos dias presenciei algumas atitudes emanadas dos atuais detentores de poder que nos fizeram acreditar que somos todos débeis: após reunião entre os presidentes do Senado, Eunício de Oliveira, da República, Michel Temer, da Câmara, Rodrigo Maia - sob a batuta do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes - houve por parte de referidas autoridades públicas a defesa de um novo "plano infalível" para se livrar das investigações da Operação Lava Jato, ideia esta que, pasmem, já fora derrotada duas vezes quando levada ao Plenário da Câmara: o voto em lista fechada, que se pretende seja adotado para as eleições de 2018!

Caro leitor, primeiro veio a tentativa de anistiar o caixa dois de campanha. Não deu certo. Depois, bem na calada da noite em que o país chorava a queda do avião da Chapecoense, desfiguraram o projeto das Dez Medidas contra a corrupção, que não avançou. Agora, ressuscitaram a ideia de uma pseudo reforma política, a fim de estancar de vez qualquer possibilidade de renovação do atual e desacreditado parlamento brasileiro. É tempo de atenção!

Noam Chomsky, ativista político americano, afirmava que “os intelectuais têm condições de denunciar as mentiras dos governos e de analisar suas ações, suas causas e suas intenções escondidas. É responsabilidade dos intelectuais dizer a verdade e denunciar as mentiras”. Obviamente, não somos intelectuais. No entanto, também não somos neófitos na arte de estudar cenários desgastados pela completa ausência de comportamentos éticos ou morais. É momento, pois, de denunciar desmandos e amarrações inaceitáveis. O sistema de lista fechada é uma dessas aberrações.

Em linhas gerais, no sistema fechado, os votos passam a ser computados em listas apresentadas pelos partidos. Nele, o eleitor escolhe uma ordem fixa de candidatos. Nessa metodologia, a partir do número de votos, cada sigla tem direito a um número de cadeiras. Mas essas são ocupadas na ordem previamente estabelecida para a campanha, favorecendo os “caciques” da política nacional e não os candidatos mais votados.

A justificativa recorrente para o voto em lista fechada é que ele supostamente cria um “elo mais forte entre eleitores e partidos”. Em terras tupiniquins, é usado como subterfúgio ante a absurda fragmentação em 35 legendas, 28 delas representadas no Congresso. “Mas seria bem mais razoável fazer isso extinguindo as coligações nas eleições para deputado”, por exemplo. São elas que misturam programas antagônicos e criam situações bizarras, como o voto num parlamentar republicano que elege um democrata - ou vice-versa.

Em 2003, quando foi aventada pela primeira vez, a lista fechada surgiu como forma de tornar viável o financiamento público das campanhas eleitorais. “No entender dos deputados, seria impossível combinar lista aberta e financiamento público, pois não haveria como fiscalizar as centenas de candidatos que concorrem a deputado em cada estado”. A mentira novamente se repete. Usam e abusam dos mesmos argumentos fajutos de outrora.

Logo após o escândalo dos sanguessugas, em abril de 2007, essa mesma proposta foi votada no Plenário da Câmara e derrotada por 251 votos a 182. No final de maio de 2015, na ânsia de promover a reforma política, o então presidente da Casa, Eduardo Cunha, levou diversas propostas a votação. Na noite confusa do dia 26, três foram derrubadas, entre elas mais uma vez a lista fechada. O resultado foi um massacre: 402 votos contra e 21 a favor.

Como se não bastasse o descalabro, a fim de que o leitor tenha a exata dimensão da deformidade defendida de público, ainda estão querendo propor uma “suave” regra de transição: em 2018, os atuais deputados seriam os primeiros das listas das legendas! Acabaria, por completo, frise-se, com qualquer possibilidade de modificação do nosso tétrico quadro político.

Meus amigos, isso é uma vergonha deslavada! É preciso gritar de forma estridente, a fim de incluir a discussão nas pautas das entidades civis como um todo. Registro que para valer para as próximas eleições, a proposta deve ser aprovada até o dia 02 de outubro/2017. Você vai aceitar isso calado?

Consigna-se, por oportuno, que mudanças bem mais simples, algumas delas já defendidas pela Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, capitaneadas pela CNBB e OAB, como o fim das coligações, a exigência de um mínimo nacional de 1,5% dos votos para um partido ter direito a assento na Câmara, tempo de TV e recursos do Fundo Partidário, o voto distrital, além da redistribuição periódica das cadeiras, respeitando mudanças demográficas, foram apresentadas. Nenhuma avança efetivamente no nosso sofrível parlamento brasileiro. Por que será?

A expressão “República das bananas” foi cunhada pelo escritor americano William Sydney Porter, conhecido como O. Henry, no conto O Almirante, de 1904. É um termo pejorativo para um país, normalmente latino-americano, politicamente instável, submisso a algum país rico e frequentemente governado por corruptos e opressores. Algo em comum com o Brasil? O país só muda se você mudar!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82256
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 18/3/2017 09:20:42
Cidade: Brasília DF

Choveu aqui em Brasilia DF nesta madrugada. O céu continua muito nublado, DEUS queira que em MOC esteja chovendo hoje a tarde na nossa chegada.

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Mensagem N°82255
De: Manoel Hygino Data: Sábado 18/3/2017 08:38:52
Cidade: Belo Horizonte

Tudo combinado, nada resolvido

Manoel Hygino

Enfim, pensar no futuro. No ano vindouro, o Carnaval será entre 9 a 11 de fevereiro no Brasil. Terminará como sempre, quarenta dias antes do Domingo de Ramos, dia da semana que antecede à Páscoa, um período de 46 dias. É a Quaresma – que a gente da roça pronunciava “coresma” –, um momento espiritual e de reflexão em que também se faz algum tipo de jejum. O Domingo de Páscoa acontece sempre entre 22 de março e 25 de abril, quando se celebra a Ressurreição de Cristo.
O ano, no entanto, flui inquietantemente entre nós. Acompanhemos as manchetes de um destes dias do mês: Brasília ferve com delações e inquéritos; Lista de Janot aumenta tensão no Planalto; ‘Lava Jato’ pode afastar Lula no mês da eleição; Brasília em apreensão; Promotores ameaçados.
Nem se dirá da interminável sucessão de crimes de toda natureza que pululam pelas colunas dos jornais, pelas telinhas de televisões e pelo rádio do carro. Se mais precisasse, surgiu a ameaça de paralisação do metrô em 15 de março, que precipitou a preocupação com o dia seguinte, enquanto se programavam marchas e concentrações que tumultuariam o trânsito nas áreas centrais e nos acessos das grandes cidades. Parece que, realmente, “há todo um rio invisível a correr nos subterrâneos do corpo social brasileiro”, como disse, há tempos, Fábio Lucas, em outras circunstâncias.

A pergunta apropriada ao momento seria não mais “que país é este?”, mas “para onde vai este país?”. E na avalanche, os brasileiros são levados impiedosamente montanha abaixo.
Se as instituições ainda funcionam, é bom reconhecer-se que não há satisfação do povo, ameaçado por todos os lados e em todas as horas, ou pela ação das organizações criminosas ou pela ostensiva divergência entre os partidos ou facções políticas no Congresso Nacional.
Todos os dias e noites, fica-se em atenção permanente e angustiante aos meios de comunicação para saber das últimas notícias sobre decisões do Judiciário ou das sucessivas substituições nos altos cargos do Executivo, mercê das sérias acusações que pesam sobre os nomes anunciados ou os cidadãos nomeados.
O Brasil perde confiança nos homens públicos e nas lideranças, enquanto o próprio Supremo Tribunal Federal entra no ritmo perigoso de dúvidas sobre declarações de ministros, condutas e decisões. No Brasil, entrou-se no difícil período do “tudo combinado, nada resolvido”. O que se sabe hoje não vale amanhã.
Estamos fazendo de conta em torno de problemas graves nesta hora da vida nacional. O pior é que apenas “vamos levando”, quando o peso da responsabilidade paira muito acima das discussões pela mídia, que somente atiram mais lenha à fogueira, como se não estivesse em jogo a própria dignidade nacional. Não se brinca com fogo. Temos exemplos amargos ao longo da história. Há de reconhecer-e que se vive um instante de quase aflição, que pelo menos exige patriotismo.

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Mensagem N°82254
De: Alberto Sena Data: Quinta 16/3/2017 14:03:52
Cidade: Grão Mogol

Nos olhos da minha mãe

Alberto Sena

Vi a morte da minha mãe chegando aos olhos dela. Foi uns dois dias antes de ela morrer. Sentada em um sofá individual, na sala, ela mantinha os braços apoiados dos lados. Tinha o olhar fixo em um ponto. Não parecia triste nem alegre. Contemplativo. Era como uma estrela em processo de oclusão depois de cumprir a missão divina de brilhar.
O sorriso dela já não era o mesmo sorriso de antes. Sorriso aberto de dentes alvos. Ela e o irmão dela, Abel, tinham sorriso largo. Aliás, todos da família dela davam risadas. Tia Ambrosina, irmã de mãe, era do mesmo jeito – tia Geraldinha e tio Severo também – quando havia motivo para tanto. Mas o tio Abel era o que gargalhava mais. Eu gostava de ver e ouvir as risadas dele. Sempre quando ele ia nos visitar, tinha alguma coisa engraçada para contar, uma piada, um causo.
Mas, voltando à minha mãe. Ao depara-me com a morte chegando aos olhos dela fiquei em alerta. Pareceram-me opacos. Ela me deu a impressão de uma coisa ou outra: sentia algum mal estar, alguma dor e não queria esboçar, ou inconscientemente, sentia chegar a sua hora.
Acho mais verdadeira a segunda hipótese. As pessoas crentes em Deus são avisadas com antecedência, certamente. No caso dela, ela se mantinha firme, serena. Claro, numa hora desta ocorre o fenômeno psicológico chamado “misoneísmo”, o medo do novo, do desconhecido. O semblante dela era de quem ia entrar por aquela porta para não mais voltar. “A Casa do meu Pai possui muitas moradas”, disse Jesus.
Ninguém vai embora antes da hora. Nada acontece que não devia acontecer. Aconteceu? Não adianta empregar a partícula “se” – se tivesse feito isso ou aquilo... –, a não ser para corrigir algo que, aparentemente, pode ter acontecido devido a um erro ou negligência de alguém. O que para mim foi o caso da minha mãe.
Nunca disse “perdi minha mãe”. Não. Eu a ganhei porque sei, ela vive e está em mãos de Deus. Vezes sem conta melhor do que se aqui estivesse. Ela ficaria espantada com os acontecimentos deste mundo, tamanha a desproporção em relação ao seu mundo, mãe de 11 filhos, sendo nove vivos. Eu sou o décimo na ordem de nascimento dos filhos de minha mãe, Elvira, e do meu pai, José, Zé Bitaca chamado.

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Mensagem N°82253
De: José Hélio Souza Data: Quinta 16/3/2017 14:10:36
Cidade: Montes Claros

Ref Mensagem 82.251 Prezado Sr. Luiz Ortiga, faz tempo que acompanho por aqui seus escritos, e nada mais justo poder retribuir de alguma forma o prazer que essas leituras me traz. Então mande-me por favor seu endereço via e-mail, faço questão, e com muito gosto lhe enviarei algum desses agrados que por certo matará um pouco a saudade que sente desses sertões.Grande abraço! Seu admirador

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Mensagem N°82252
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 16/3/2017 07:17:17
Cidade: Montes Claros

Na noite de ontem (quarta 15/02) por volta das 20h00min, o Sétimo Batalhão de Bombeiros foi acionado para atender ocorrência de colisão frontal entre um caminhão e um veículo de passeio com placa de Itaquaquecetuba-SP na BR 135 – KM 448, próximo à Engenheiro Navarro. A guarnição BM que atendeu a ocorrência isolou o local e sinalizou a via a fim de evitar novos acidentes. O condutor do veículo de passeio de 70 anos e mais dois passageiros, de 53 e 65 anos foram vitimados fatalmente na colisão. Foram utilizadas técnicas de salvamento terrestre e equipamentos específicos no desencarceramento das vítimas que estavam presas no veículo. Um quarto passageiro que viajava no veículo teve ferimentos leves e foi socorrido pela equipe do SAMU. O motorista do caminhão não sofreu nenhum ferimento. As causas do acidente são ainda desconhecidas.


***

SAMU -Três pessoas morreram em acidente na BR 135 - Três pessoas morreram em um acidente na noite desta quarta-feira (15), na BR 135. Um carro de passeio, com placa de Itaquaquecetuba (SP), seguia em direção à Bahia quando colidiu com uma carreta, próximo a Engenheiro Navarro.As vítimas Sizinho Pereira de Souza, de 60 anos, Maria Pereira de Souza, 53, e Joaquim Pereira de Castro (não se sabe a idade), morreram no local do acidente. Já Aparecido Pereira de Souza, 43, que estava no banco do passageiro, foi levado para o Hospital de Bocaiúva, com ferimentos, mas estável. O motorista da carreta não teve ferimentos.

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Mensagem N°82251
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quarta 15/3/2017 18:00:35
Cidade: Brasília  País: Brasil

Por estes dias faço aniversário. Que bom seria receber uns presentes do tipo: requeijão de Salinas, rapadura, mangas, pequi, joboticabas, goiabas, queijos de Grão Mogol . Seria uma realização de infância. Como esse Norte de Minas nos dá saudades. Quando criança, morando em BH, achava o fim da picada ensinar aos meninos de BH onde ficava Montes Claros. No final, já mandava os caras irem estudar geografia.Eles riam do meu sotaque. Tinha pena deles e dizia que eles não sabiam o que era viajar 18 horas até Montes Claros.O trem saía às 20,00h e chegava em M.Claros na tarde (16.00h) do dia seguinte.Não sabiam o que montar a cavalo, não sabiam o que era ordenhar uma vaca.Não sabiam o que era fazer compras para a mãe no mercado Municipal.Não conheciam um requeijão, um queijo, um leite espumante tirado da vaca na hora tinha o seu valôr. Viajar de uma cidade para outra à cavalo. De Francisco Sá até as fazendas onde o meu pai(agrimensor)ia fazer medições. Certo dia, viajamos o dia inteiro. À noite, o banco de madeira foi a melhor cama que já desmaiei, até o "velho" me mandar prá cama.Os colegas de BH passaram a me olhar diferente e no final do curso primário, quando me despedi deles, pois a família estava retornando à terrinha. Muitos fizeram cara de inveja e já sabiam onde ficava a "Princesa do Norte". Essas coisas de menino dão uma saudade danada.

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Mensagem N°82250
De: Luiz Ortiga Data: Terça 14/3/2017 18:55:31
Cidade: Brasília/DF

Sempre observei a coincidência de chuvas em Montes Claros e Brasília/DF. Hoje, agora, chove muito em Brasília e pelos prognósticos, logo esta chuva estará em Montes Claros. Ficarei atento para verificar se a coincidência prevalece.

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Mensagem N°82249
De: Carlos C. Data: Terça 14/3/2017 15:37:35
Cidade: Brasília DF

O Brasil está paralisado esperando os acontecimentos em Brasília. Pergunto: o país real aí aguenta?

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Mensagem N°82248
De: Alberto Sena Data: Terça 14/3/2017 14:04:07
Cidade: Grão Mogol

Oito presentes

Alberto Sena

Fiz o suprimento, hoje. Ganhei oito presentes. Duma vez só. Ganhei requeijão, de Salinas; marmelada, de São João do Paraíso; pequi de Japonvar; mel de aroeira em garrafa, castanhas do pará, castanhas de caju e amêndoas portuguesas. Pergunto com toda sinceridade: tem presentes melhores do que estes?
Evidentemente, tem sim. E o leitor atento exclamará perguntando: “O que é?!” Respondo: o oitavo presente, que passou batido na contagem de quem lê o texto. Quer dizer, a pessoa que me trouxe os presentes dentre todos é o melhor. E foi de surpresa, sabe como é? Antes, ela dizia, talvez “não tenha como ir ao Mercado Central de Montes Claros”, voltando de Belo Horizonte.
Conformei-me com a explicação dela e pensei com os botões da camisa aos borbotões, “mais tempo vou ficar sem o meu suprimento”. Não é que eu tenha alguma coisa contra o requeijão, daqui, de Grão Mogol, mas o de Salinas tem um sabor especial.
A marmelada pode ser de qualquer lugar (menos as de Brasília (DF) – “marmelada de cachorro.”), mas a de São João do Paraíso tem o seu lugar. Inda mais a da banca de uma mulher, o nome dela desconheço. O tijolo do doce vem muito bem embalado, e segundo disse a quem me trouxe de presente, “está novinho”. E está mesmo. Antes da palha de bananeira, o doce é coberto por “insulfilm” e abaixo da palha de bananeira, dentro de um saco plástico, está o doce propriamente dito.
O pequi... Ah! Achei que só ia ver pequi na safra de 2018. Para mim foi grande a surpresa quando ao me aproximar da janela do carro em que ela chegou. Senti logo o cheiro predominante de pequi. Claro, há quem não goste e respeito o desgosto de quem quer seja. Mas o pequi... Não fosse o pequi, o sertanejo seria totalmente diferente do que é.
Mel. O mel tem o seu lugar aqui na nossa mesa. Ouso fazer outra pergunta: há trabalho mais bonito do que o trabalho das operosas abelhas? Elas vão de flor em flor, rimam zumbido com amor e produzem essa delícia. E por falar nas abelhas, o mundo corre sério risco: os venenos jogados nas lavouras e outros fatores estão acabando com as abelhas. Sem abelhas não há polinização das plantas. Sem polinização das plantas não há multiplicação dos alimentos. Não havendo alimentos estamos todos sob risco de irmos embalados para o “beleléu”.
Quanto à castanha do pará, dizem os entendidos, contém um mineral chamado Celênio. Esse mineral atua diretamente na membrana protetora das células do corpo, retardando o envelhecimento delas. Se a célula fica exposta, sem a membrana protetora, acelera o processo de envelhecimento. Basta comer uma por dia. Castanha de caju também é importante. Chamam-na de “aliada dos diabéticos e do coração”.
Deixei por último as amêndoas portuguesas porque delas, com certeza, eu posso lhes contar uma estória. Estava eu e outros companheiros de viagem nos arredores de Lisboa, Portugal, ouvindo palestra de campo numa mina de carvão, debaixo de uma árvore. Foi no ano de 1994.
O tema era “como minerar e aproveitar a água do lençol freático”. O camarada português estava lá falando quando, de repente, ao olhar para baixo vi sobre a relva, pela primeira vez, as tais amêndoas, mas não atinei para a importância delas. Ainda assim apanhei uma e comi. E sucessivamente várias. Vi que caíam da árvore debaixo da qual estávamos. Travei então com elas os primeiros contatos. De lá para cá fiquei consumidor contumaz delas.
Se há lugar que gosto de ir de quando em vez é o mercado. Acho excelente o Mercado Central de Belo Horizonte. Aliás, foi considerado o terceiro melhor do mundo. O Mercado Central de Montes Claros também é bom. Aliás, é o melhor da região. Quiçá, um dos melhores de Minas Gerais. E do Brasil?
O mercado de Montes Claros, eu acho legal porque lá vendem desses presentes recebidos nesta manhã, 13 de março. O de Belo Horizonte não me serviria com tanta eficiência e eficácia. Não nego, lá é possível encontrar algumas bancas que comercializam mercadorias do Norte de Minas. Mas, o de Montes Claros tem características próprias. Possui o olor do sertão, do Cerrado, e aquela cor, como um verniz próprio não encontrado nem em outras partes do Cerrado.
Todavia, o mais incrível é a capacidade de Montes Claros de absorver a fama de produzir os presentes como os mencionados. Não faz o melhor requeijão; não produz o pequi mais carnudo; não fabrica marmelada tão gostosa quanto à de São João; mel, certamente, não produz nem uma gota; e muito menos, ainda, castanhas. Mas fica com toda a fama. E os cobres.

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Mensagem N°82247
De: Manoel Hygino Data: Terça 14/3/2017 08:33:02
Cidade: Belo Horizonte

Os maus caminhos do país

Manoel Hygino

Não bastou o vexame assistido por milhões de pessoas em todas as partes do mundo, quando a equipe de futebol do Brasil foi esmigalhada pelos alemães por 7 a 1. Jamais, em tempo algum, alguém poderia imaginar tão fragorosa derrota. Mas aconteceu e não admite dúvida.
Não só isso. Neste março, o popular jornal francês “Le Monde” noticiou a respeito da suspeita de corrupção na escolha do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016. Disse que três dias antes da definição como cidade-sede, em 2 de outubro de 2009, uma companhia ligada ao empresário Arthur César Mendes Soares Filho, apelidado de Rei Arthur, teria entregue U$ 1,5 milhão a Papa Diack, filho de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo e membro influente do Comitê Olímpico Internacional, para influenciar os votos na eleição da sede das Olimpíadas.
“Trata-se de uma triste novela que começou com o escândalo da construção de estádios e acabou com o episódio de obras olímpicas em deterioração, entre elas o Maracanã”. “O Rio teria trapaceado”, concluiu o diário francês.
No dia 6, aliás, o jornal publicou outra reportagem sob título de “Favela Olímpica”, criticando o estado das instalações erguidas para os Jogos Olímpicos. Afirmou que, seis meses após as disputas, a população sentia revolta e indignação com o estado do Parque Olímpico, a cerca de 20 quilômetros de um dos bairros mais seletos da cidade, considerado a “Miami do Rio”, agora com piscinas cheias de lixo e larvas.
No momento em que a imprensa inteira mostra o estado horrível das rodovias federais, seria apropriado perguntar-se se não teria sido menos clamoroso que se utilizassem os recursos empregados na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos para recuperá-las. Não se trata de pequenas estradas entre municípios (que são os que dão votos). Como as televisões presentemente mostram à suficiência, constituem rodovias sumamente importantes para a economia nacional, inclusive para escoamento de safras valiosíssimas à nossa receita internacional.
O que as telas nos revelam constitui um atestado insofismável de que andamos por maus caminhos... Resultado de desvios de recursos públicos, uso de propinas, além de tantos outros métodos praticados pela corrupção, que nos agride eticamente e nos envergonha.
Perdemos milhões pela impossibilidade de exportar nossa safra atual e os estrangeiros que veem as péssimas condições das estradas devem fazer a pergunta que o Brasil aprendeu, há anos: “Que país é este?”.
Enquanto as carretas afundam na lama e derrapam, sentimos os efeitos dolorosos da demagogia e da desonestidade no uso das reservas do erário, até pela degradação das instalações esportivas, que sequer conseguimos pagar integralmente até hoje.
O cidadão deste país, a cada dia, constata para onde vai o seu dinheiro. E a receita tributária nacional já superou em 2017 a do ano passado no mesmo período. É algo para se meditar e extrair lições.

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Mensagem N°82246
De: Margareth Data: Segunda 13/3/2017 16:45:26
Cidade: Belo Horizonte

Mais um assunto de M. Claros tem repercussão negativa aqui, em Belo Horizonte. Vejam esta notícia do jornal O Tempo, de há pouco:

"Morre mulher atropelada por filho de vereador em Montes Claros -13/03/17 - 15h23 - A mulher estava internada desde o dia 5 de março, quando foi atropelada por Lucas Ângelo Gonçalves Araújo, de 21 anos, filho do vereador Idelfonso Pereira Araújo (PMDB) - BRUNO INÁCIO - A diarista Carla do Socorro Gomes Morais, de 49 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu na madrugada desta segunda-feira (13), na Santa Casa de Montes Claros, no Norte de Minas. A mulher estava internada desde o dia 5 de março, quando foi atropelada por Lucas Ângelo Gonçalves Araújo, de 21 anos, filho do vereador Idelfonso Pereira Araújo (PMDB). O jovem, que segundo a Polícia Militar (PM) apresentava sinais de embriaguez, fugia de uma abordagem policial quando atingiu a vítima.
De acordo com a assessoria da Santa Casa, a diarista teve morte encefálica. Carla chegou a passar por três procedimentos cirúrgicos e só sobreviveu nos últimos dias porque respirava com a ajuda de aparelhos. Os horários do velório e enterro ainda não foram divulgados pela família.
Apesar de ter sido preso no dia do crime, Araújo já está em liberdade. Segundo a Polícia Civil, Lucas foi solto após ter um alvará de soltura expedido pela Justiça três dias após ter atropelado a mulher. Ele pagou uma fiança de R$ 9.370, e responderá ao processo em liberdade provisória.
Segundo o delegado regional de Montes Claros, Jurandir César Salgado, Araújo responderá pelos crimes de embriaguez ao volante e lesão corporal agravada por omissão de socorro, com pena superior a cinco anos de prisão. “Além do exame no IML indicar uso de bebidas alcóolicas, temos testemunhas de que o jovem estava embriagado”, afirmou Salgado.
Lamentou
Por meio de nota, o vereador informou que lamenta o ocorrido e se solidariza com a situação da vítima. Além disso, aguarda o desfecho do caso e se coloca à disposição para esclarecimentos.
Ostentação no Facebook
Em sua página do Facebook, o filho do vereador costuma ostentar com dinheiro e fazer várias fotos com sua motocicleta. Em 2014, o jovem tirou fotos dentro de uma viatura policial fazendo gestos obscenos. O veículo estava em uma oficina mecânica para conserto e as imagens foram parar nas redes sociais.
Na época, conforme a equipe do político, o vereador pediu desculpas ao comando da Polícia Militar e não houve nenhum tipo de processo. “Ele sempre foi conhecido por andar na companhia de pessoas que cometem crimes” comentou o delegado regional."

***

Estado de Minas - Morre mulher atropelada por filho de vereador quando ia pra missa - 13/03/2017 - 14:39 - Luiz Ribeiro - Morreu, na madrugada desta segunda-feira, na Santa Casa de Montes Claros, Norte de Minas, a dona de casa Carla do Socorro Gomes Morais, de 49 anos, que foi atropelada na noite de 5 de março, quando ia para a missa, numa avenida entre os bairros São Geraldo e Chiquinho Guimarães, na Região Sul do município. O autor do atropelamento é o jovem Lucas Araújo, de 21 anos, que, na ocasião, fugia da polícia em uma moto e, também, apresentava sintomas da embriaguez. Por isso, acabou preso e foi solto quatro dias depois, mediante pagamento de fiança. O valor teria sido R$ 10 mil. Ele é filho do vereador Ildefonso Pereira Araújo (PMDB). Integrande de família de baixa renda do Bairro Conjunto Chiquinho Guimarães, Carla Socorro foi atropelada por uma moto quando atravessava a Avenida Nossa Senhora de Fátima, quando seguia para a missa na Igreja de São Geraldo, no bairro homônimo. De acordo com a Polícia Militar (PM), o condutor, Lucas Araújo, estava fugindo de uma perseguição policial, após ser abordado em uma situação suspeita em companhia de outro jovem, no Bairro Jardim São Geraldo II. Ainda conforme a PM, após o atropelamento Lucas tentou fugir, mas foi detido juntamente com o rapaz que seguia na garupa da moto. O filho do vereador foi autuado e encaminhado para o Presídio Regional de Montes Claros. De acordo com o delegado regional de Polícia Civil, Jurandir Rodrigues, ele vai responder pelos crimes de lesão corporal no trânsito, omissão de socorro e embriaguez na direção. Nesta segunda-feira, a reportagem confirmou junto à unidade prisional que o jovem foi solto no dia 9 de março. A dona de casa sofreu ferimentos graves, sendo socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (Samu) e levada para a Santa Casa de Montes Claros. Passou por três cirurgias e foi internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital. Ela não resistiu e,às 2 horas, teve morte encefálica, segundo informou a assessoria da Santa Casa. Em nota distribuida por sua assessoria, um dia após o atropelamento, o vereador Ildefonso Araújo alegou que “houve distorção dos fatos" no episódio e que “a verdade será devidamente apurada pelas autoridades ao final do procedimento investigatório”. A nota diz que o vereador e sua família “lamentam profundamente o ocorrido e se solidarizam com a vítima, colocando-se, desde o primeiro momento, à disposição para colaborar com o tratamento e assistência necessária aos envolvidos”.

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Mensagem N°82245
De: Carlos C. Data: Segunda 13/3/2017 11:15:56
Cidade: Brasília DF

Notícia de hoje da coluna de Claudio Humberto, aqui em Brasília:

"A legislação prevê 513 vagas para deputados federais eleitos nos 26 Estados e no Distrito Federal, mas o dinheiro do contribuinte é usado para pagar um total de 1.476, quase o triplo. A conta inclui, além dos deputados atuais, 501 que são aposentados, número correspondente a outra Câmara), além de 515 beneficiários que recebem pensão devido ao falecimento de 462 deputados que já exerceram mandato na Casa. Na Câmara, deputados podem se aposentar a partir de dois anos de mandato, fazendo opção pelo Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC)."

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Mensagem N°82244
De: Ernesto Data: Segunda 13/3/2017 11:11:39
Cidade: Montes Claros

Até o momento, a PM nada disse - através da sua sinopse diária - sobre o assassinato de 2 rapazes em M. Claros. Os corpos foram encontrados ao amanhecer de ontem em matagal do Bairro Monte Carmelo. Estavam próximos de um curral e os sinais são de morte bárbara - por apedrejamento.


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Mensagem N°82243
De: César Data: Segunda 13/3/2017 10:09:32
Cidade: M. Claros

Hoje é dia de comemorar. Está na história de M. Claros, registrado no dia 13 de março pelo historiador Nelson Viana, no clássico Efemérides Montesclarenses. A ortografia é do lançamento do livro, em 1962:

1930 — Nasce em Montes Claros, o jornalista Manoel Hygino dos Santos, filho de José Diamantino dos Santos e dona Tercília Simões Santos. E’ escritor e servidor público, tendo já exercido vários cargos de relêvo entre os quais os de Chefe de Secção da Dívida Ativa, Assistente Técnico do Prefeito de Belo Horizonte e Chefe de Gabinete do Prefeito Amintas de Barros, da Capital mineira.

Agora, em ortografia desses dias: Manoel Hygino, aos 87 anos, escritor e jornalista, é a nossa voz mais alta.

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Mensagem N°82242
De: André Data: Segunda 13/3/2017 10:04:20
Cidade: BH

Pouca gente sabe: o empresário Emiliano, dono do luxuoso Hotel Emiliano em S. Paulo, tem, tinha, ligações com Montes Claros. Morreu no acidente com o seu avião King Air em Parati, na companhia, entre outros, do ministro Teori, relator da Lava Jato no Supremo.

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Mensagem N°82241
De: Carlos C. Data: Segunda 13/3/2017 08:16:25
Cidade: Brasília DF

Segunda-feira, 13 de março. A segunda semana de um ano que ainda pode ser útil depois do inesquecível 7 a 1. Em Brasília, a frigideira da política está sobre chama máxima, chiando. A segunda lista de Janot sai hoje, ou amanhã. Ou a qualquer dia. Terra em transe. Janot pode pedir a abertura de 80 inquéritos. Apenas no primeiro fogo.

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Mensagem N°82240
De: Manoel Hygino Data: Segunda 13/3/2017 07:43:39
Cidade: Belo Horizonte

A vulnerabilidade na fronteira

Manoel Hygino

O Brasil está quente, quase fervendo, em termos de notícias sobre corrupção e com a sucessão de crimes contra a vida, numerosos deles ignominiosos, que envergonham a nação e ferem nossa tradição de cordialidade, generosidade e solidariedade. No entanto, pouca atenção se dá a determinadas causas dos desafios que vivemos ou com os quais vivemos.
Fala-se em drogas, organizações criminosas, seu poder, os meios com que contam para enfrentar a ordem e o sistema. Comenta-se que os bandidos dispõem de mais instrumentos de ação e de armamentos mais modernos e eficientes dos que os agentes da lei, o que não está inteiramente fora da realidade.
No caso de contrabando furando as fronteiras, a primeira ideia que se tem é de Foz do Iguaçu, importante encontro do Brasil, Paraguai e Argentina. Pessoas de várias partes do mundo lá residem e exercem atividades, nem sempre muito claras. A possibilidade de atuação de terroristas levou os Estados Unidos a instalar ali um centro de acompanhamento.
Mas nem tudo é Foz, para onde fluem brasileiros, principalmente do Sudeste para compras de produtos de procedência diversa. Os sacoleiros não param e, vez por outra, são assaltados pelos bandoleiros rodoviários ou os coletivos se acidentam, carregando consigo muitas vítimas.
Isso, todavia, não é tudo, nem o mais importante, como informou, há dias, um militar do alto escalão das Forças Armadas. O general de Exército Teophilo Gaspar de Oliveira, responsável pelo comando logístico da Força de Fronteira, em Brasília, foi suficientemente claro: “O maior problema está no Norte do país, na região da Amazônia. Drogas e armas entram principalmente na fronteira entre Colômbia, Venezuela e Peru. Todo esse material ilegal entra por terra e por pequenos aviões, que seguem para o Rio de Janeiro e São Paulo. Nessa região não existe monitoramento. A fronteira está aberta hoje para quem quiser. Pela Região Norte entram imigrantes ilegais, criminosos e pessoas que exploram recursos naturais. Mas o maior problema é a entrada de armas e drogas, que abastecem o crime organizado no Brasil”.
O mais peremptório: “Não adianta tomar medidas paliativas. É necessário fazer a fonte secar para as organizações criminosas. Os recursos do crime vêm de drogas e armas. É preciso acabar com a entrada ilegal desses produtos”.
Observa que os integrantes (ex-?) das Forças Armadas de Libertação da Colômbia agem maquiavelicamente diante do acerto de paz firmado recentemente: “Eles mantêm um acordo com o governo (de Bogotá) que prevê a entrega de seu equipamento. Mas eles só entregam armas mais velhas. O que têm de novo, que vale mais no mercado negro, é enviado para o Brasil através do tráfico”.
Especifica: “São armas pesadas como o fuzil AK 47, de fabricação russa. Atualmente, essa é a melhor arma para o crime organizado. Estas armas vão para os grandes centros urbanos e criam maior dificuldade para se combater o crime organizado”.
No caso da Venezuela, há de cuidar-se especialmente, porque a dupla Chávez- Maduro criou milícias populares e as armou. São mais de 1300 homens com fuzis. Perigos à vista. São “hermanos” mas nem sempre “muy amigos”.

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Mensagem N°82239
De: Junior Data: Domingo 12/3/2017 13:16:00
Cidade: M. Claros

A cidade sem lei ressuscitou no triângulo da impunidade, nesta madrugada. Carros usinas de som abriram o volume, alguns até depois de amanhecer. Concentram-se entre o posto e o barzinho sem paredes, uma área de completa exclusão das leis. Isto é: as leis ali não valem. Até quando? Quem os desobriga do cumprimento das leis? (...)

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Mensagem N°82238
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 11/3/2017 09:18:09
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

DROGAS E ARMAS: LIBERAR OU CONTROLAR?

* Marcelo Eduardo Freitas

Tenho dito nos debates por onde tenho passado ultimamente que o Brasil enfrenta, neste início de século XXI, dois enormes problemas naquilo que se refere ao combate à violência e ao crime organizado, de um modo geral: a legalização das drogas e a liberação do comércio de armas de fogo.

Armas e drogas são, assim, dois dos temas com os quais mais temos nos deparado. Com efeito, já que não se consegue acabar com o tráfico, melhor seria sua liberação, apregoam alguns. Outros, na mesma senda, entendem que a melhor maneira de enfrentar a violência crescente está na liberação do comércio, aquisição e porte de armas de fogo pelos cidadãos de nossa república. Será realmente verdade?

A revista Exame desta semana traz reportagem extremamente atual em que afirma que a “legalização da maconha não diminuiu o tráfico no Uruguai”. A informação se lastreia em recente entrevista concedida pelo Diretor Nacional de Polícia daquele país, Mario Layera, ocasião em que afirmou que a legalização da maconha, aprovada em 2013, não implicou diretamente na queda do tráfico desta droga e que o narcotráfico aumentou o número de assassinatos. O resultado, de simples análise, decorre de uma ótica singelamente capitalista: não haverá viciados interessados em se submeter ao sistema (legal) se não for para obter drogas mais baratas, o que acaba por gerar um grande contrassenso pois o Estado não deve facilitar ou incentivar o uso de drogas, licitas ou não.

À guisa de consideração sobre a situação de nosso vizinho, em dezembro/2016, a Brigada de Narcóticos uruguaia demonstrou que a droga mais confiscada naquele ano foi a maconha, chegando a 4,305 toneladas até 18 de dezembro, sendo que em 2015 havia sido de 2,52 toneladas. Não sem razão, assim, Layera concluiu que pelo tráfico de drogas constatado nos últimos tempos, houve um aumento “dos níveis de crimes e homicídios”.

O Brasil, nos últimos anos, tornou-se corredor para o tráfico internacional de entorpecentes. Não sem razão, deste modo, somos o principal país de trânsito para o escoamento da cocaína sul-americana para a Europa - a droga que vai para os EUA, outro grande mercado, passa sobretudo pela América Central, particularmente pelo México.

O nosso país é o segundo maior mercado de cocaína e seus derivados no mundo. O número absoluto de usuários no Brasil representa 20% do consumo mundial. Internamente, desta maneira, enfrentamos enormes problemas naquilo que se refere à recuperação de nossos usuários, sem olvidar das inúmeras vítimas da visível violência resultante do tráfico. Para se ter uma noção do problema, em 2015, 58.383 pessoas foram assassinadas no Brasil. Equivale a dizer que o país teve um assassinato a cada 9 minutos, ou que 160 pessoas morreram de forma violenta e intencional por dia. No período de 2011 a 2015, o país matou mais pessoas que a Síria: foram 278.839 brasileiros mortos pela violência, número ainda maior que os 256.124 mortos pela guerra sobre a qual, em diversas ocasiões, tivemos a oportunidade de nos manifestar. Surge, então, uma outra indagação: com tantos crimes violentos, registrados de norte a sul do país, a saída está em armar a população?

A ideia de “desarmar os homens de bem e deixar os bandidos armados” tem sido a crítica mais frequente ao desarmamento. É preciso não esquecer que as reformas na lei de controle de armas do país foram, antes, discutidas pelos parlamentares com especialistas em redução de violência armada, que não seriam ingênuos de acreditar que “bandido entrega arma voluntariamente”. É verdade, por conseguinte, que “bandidos não compram arma em loja”. Quem compra são os homens de bem. Depois, os bandidos vão lá tomá-las, praticando furtos e/ou roubos em suas residências, conforme evidenciam diversas estatísticas.

A Campanha do Desarmamento, destarte, visou recolher armas de dois segmentos: armas legais de pessoas físicas civis (4.441.765), e armas do mercado informal, isto é, não registradas (4.635.058). As demais armas de criminosos (3.857.799), como bem disse o ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos à época, “têm que ser tomadas à força pela polícia”. Se isso não é feito, falhamos!

Muitos estudos têm sido realizados, principalmente nos Estados Unidos, que é um verdadeiro laboratório de análise sobre os benefícios e malefícios do uso de armas, para responder à pergunta: ”Estou mais seguro com uma arma de fogo?”

São raros os estudos realizados no Brasil sob esse tema tão crucial para orientar o usuário de arma. Pesquisa do ISER, contudo, procurou responder à pergunta “e se você reagir quando assaltado?”, analisando 3.394 assaltos registrados nas delegacias do município do Rio de Janeiro e asseverou: “Quando se reage com arma de fogo a um assalto igualmente realizado com arma de fogo, a chance de se morrer é 180 vezes maior do que quando não se reage. A possibilidade de se ficar ferido é 57 vezes maior do que quando não há reação”. É por isso, e não por preconceito contra a arma, que alguns especialistas em defesa, inclusive nós, aconselham a quem é atacado de surpresa com arma de fogo: “Em princípio, não reaja”.

Enfim, trouxe esses dois temas, muito rapidamente, a fim de que o leitor tenha a plena certeza de que, para além da corrupção, devemos nos posicionar sobre diversos outros assuntos de interesse nacional. A violência que está ao seu lado, caro amigo, não é obra do acaso. Resulta da ação de pessoas que, voluntariamente, optaram pelo mal. O enfrentamento deve ser feito pelo Estado, com a participação dos cidadãos. Drogas e armas: liberar ou não? O que você pensa?

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82237
De: Alberto Sena Data: Sábado 11/3/2017 09:51:35
Cidade: Grão Mogol

Carta aos Netos

Alberto Sena

Queridos netos, Levi, Melissa e Lissa,
Escrevo-lhes esta carta baseado na certeza de vocês lerem-na um dia e compreenderem bem a exposição feita abaixo. Nem imaginam o quanto gostaria de estar convivendo com vocês no dia a dia. Mas, por circunstâncias alheias à minha vontade, vejo os anos passarem-se e vocês crescendo sem eu ter a oportunidade de estar com os três ao raiar do dia, sem poder brincar com vocês sentado no chão ou correr pelos espaços atrás de uma bola ou contando-lhes as mais incríveis histórias para influenciar bem na formação mental de cada um.
Vocês poderão me dizer: “Mas, vovô, nós conversamos muito pelo celular, por meio do whatsapp”. É verdade. Ainda bem, porque se não fosse isso, confesso-lhes, eu me sentiria, a essa altura da vida, um avô frustrado. Claro, visitamos pessoalmente cada um de vocês. Mas nem todo dia dispomos de recursos para entrar em um avião e ir ao seu encontro, Levi (7 anos), meu alemãozinho amado.
Você está em Bremen, na Alemanha. Sabe quanto custa ida e volta de passagem e mais algumas coisas? Mas, deixa estar, Deus conhece os nossos desejos e faz conosco o que quiser. Ele faz sempre muito mais. Sugiro meu caro neto, ganhar intimidade com Ele, na pessoa de Jesus Cristo. Gostei de saber, você é o capitão da sua equipe de futebol. Um dia, Deus sabe, poderá ser atacante no time Werder Bremen.
Achei mais interessante ainda saber da sua evolução na escola como monitor e representante da turma. Ainda não lhe contei, mas um dos primeiros livros lidos por mim, quando fui alfabetizado, foi “Os Músicos de Bremen”, dos Irmãos Grimm. E veja você, tempos depois, ganhei um neto nascido em Bremen. Foi uma premonição, não é mesmo? E o mais legal também é o seu gosto pela música, piano, bateria...
Obrigado por ser o meu neto querido, poliglota, fala alemão, português e inglês. Não importa a distância. Pode acreditar, espiritualmente estou com você todos os dias. Até o dia em que, pessoalmente, iremos aí novamente. Sílvia lhe manda um beijão. E eu também, claro! Peço a Deus para enchê-lo de bênçãos. Abraço na mamãe (hoje é o Dia Internacional da Mulher) e no papai.
MELISSA – Querida Melissa (5 anos), lindinha! A você digo quase a mesma coisa a respeito da impossibilidade de estar aí, em Orlando (EUA) para uma convivência pessoal. Mas não tenha a menor dúvida, amo você. Fico admirado com o quanto é uma menina inteligente e sagaz. Fiquei de boca aberta ao assistir ao vídeo em que você pratica karatê. Aquele golpe dado no saco de pancada se fosse dado em vovô, ai! Eu iria estrebuchar no chão. Claro que não faria isso comigo, não é mesmo? Afinal, sou o seu avô ausente, mas espiritualmente todo dia estou presente e vou com você à escola quando é levada por seu pai – ou sua mãe.
Gostaria de possuir o dom da ubiquidade para poder estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Mas isso é reservado a Deus, cuja centelha divina está em mim, está em você, está, enfim, em todas as pessoas – em seu pai e em sua mãe, lógico!
Sei que o seu inglês está uma maravilha, hein?! Sem sotaque algum. Até parece ter nascido aí. Quantas vezes você já foi à Disney? E à praia? Delícia! Pode deixar qualquer dia desses, se Deus quiser, iremos – eu e Sílvia – fazer-lhe uma visita. Legal? Beijos, muitos, meus e dela. Que Deus a abençoe e guarde. Abraça por nós o papai e a mamãe.
LISSA – Lissa (2 anos), minha neta Lissa, querida. Quando você nasceu, fiz um texto em sua homenagem, com o título: “Nasce uma estrela”. E você já está brilhando. Assisti a sua desenvoltura naquele programa de televisão do SBT. Você pegou o microfone e comandou o espetáculo.
A distância a nos separar, não é tanta quanto a que nos separa de Levi e Melissa, mas haverá de convir comigo, daqui a Foz do Iguaçu é praticamente uma viagem internacional. Você, minha linda, progride a cada dia. A sua voz é cristalina.
Ontem (7.3.2017), quando você me ligou daí foi à coisinha mais deliciosa do planeta. Percebo a sua evolução daqui de longe, mas um dia iremos aí aprender e apreender algumas coisas com você. Seu pai tem muito a aprender com você também.
Aliás, cheguei à seguinte conclusão: as crianças já nascem prontas. Elas são levadas a desaprender tudo para aprender a viver neste mundo. É uma pena, o que estão fazendo com o mundo.
Espero, com fé em Deus, que, por meio de um milagre os homens e as mulheres possam construir para Lissa, Melissa, Levi e todas as crianças, um mundo de paz, justiça. Um mundo onde o amor prevaleça acima do desamor, que, nos dias atuais corre feito rastilho de pólvora.
Amo você, Lissa. Estou também com você, querida, todos os dias, espiritualmente. O importante é a qualidade dos encontros pessoais. Aguarde-nos com a graça de Deus nos veremos em breve.
Beijos de Sílvia. Que Papai do Céu derrame sobre a sua cabecinha linda bênçãos em profusão. Abrace o filho meu, seu pai, por nós. Beijos do vovô Alberto.

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Mensagem N°82236
De: Marina Data: Quinta 9/3/2017 23:11:24
Cidade: Montes Claros MG

Para relatar com muita indignaçao sobre os Codigos (82232 82228) aqui mencionados abaixo, gostaria de esclarecer q tb Moro no Edgar Pereira e convivo com o mau cheiro a Anos e sem ninguem para tomar providencias, eu acho um absurdo. Mes passado recebi uma Visita de Bh e fiquei sabendo depois q ela disse q a (Cidade Fedia), olha só onde q chegou, fiquei envergonhada, vmos tomar providencias, ou vmos ter q continuar cheirando bosta, até quando, absurdo!!!

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Mensagem N°82235
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quinta 9/3/2017 18:29:49
Cidade: Brasília

quando se fala em vergonha, é bom lembrar-se do jornalista capistrano de abreu. ele sugeriu uma constituição para o brasil com o teor seguinte:
constituição da república do brasil
artigo 1º:
-todo brasileiro deve ter vergonha.
&1º: - revogam-se as disposições em contrário.
fim.

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Mensagem N°82234
De: Márcia Data: Quinta 9/3/2017 18:08:29
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Gostaria também de reforçar a mensagem de Felipe(mensagem 82228), o cheiro nas noites e madrugadas estão cada vez mais insuportáveis. No domingo passado ao chegar a noite no Condomínio onde moro, não consegui dormi de tão forte que estava o mau cheiro, e tem sido assim toda noite nesta semana. Antes porém era vez por outra, porém atualmente é toda noite, a gente sente ansias, o estômago embrulha, é horrível, não sei se os moradores da região se acostumaram ou se não sabem a quem recorrer por isso não reclamam. Seria o caso de mandar a mídia ao local para ver esse tormento para ser tratado esse problema, para ver se nós da região teremos boa qualidade de vida pra poder respirarmos tranquilamente e dormirmos sossegados.

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Mensagem N°82233
De: Carlos C. Data: Quinta 9/3/2017 17:15:31
Cidade: Brasília DF

Silêncio de morte em Brasília DF. São as horas do estertor.

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Mensagem N°82232
De: Jose Luiz Data: Quinta 9/3/2017 16:10:19
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Para reforçar a reclamação do Felipe (mensagem 82228), o mau cheiro constante afeta grande parte dos bairros Renascença, Edgar Pereira, Amazonas, etc
Estamos há anos aguardando solução para o problema, que até hoje não passou de mera promessa de campanha eleitoral.

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Mensagem N°82231
De: Manoel Hygino Data: Quinta 9/3/2017 10:51:23
Cidade: Belo Horizonte

Filantrópicas: Dando mais que recebendo

Manoel Hygino

Surpreendi-me, com recente publicação de artigo assinado em jornal da capital, em que a autora afirmou, em subtítulo: “Filantrópicos não prestam serviços caritativos a ninguém”. Trata-se de uma acusação grave, embora antecipadamente contestada pelo artigo de Jacyra Octaviano na revista “Agitação”,novembro/dezembro de 2016.
A articulista da publicação do Centro de Integração Empresa Escola em resumo esclarece: “Entidades de assistência social geram o excepcional retorno de 600% sobre as isenções que recebem, atendendo milhões de pessoas, geralmente em áreas onde o Estado está ausente” .
É bom que se esclareça, para que não pairem dúvidas sobre as atividades de entidades beneméritas, entre as quais as Santas Casas, pioneiras no Brasil, em Olinda e Santos, quando respectivamente se instalaram as primeiras unidades de assistência a enfermos, em 1538 e 1543.
Jacyra explica que a “Dom Stratergy Partners”’ realizou um amplo e aprofundado estudo, em 2014, sobre o problema, com o título “A contrapartida do setor filantrópico para o Brasil”, reunindo dados coletados em uma varredura no universo de mais de 8,5 mil instituições privadas sem fins filantrópicos que contavam com o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, o Cebas, cuja elaboração tanto trabalho dá às secretarias que servem a esse setor. As informações são de 2012/2014 e as fontes emanam, entre outras, dados oficiais, de principalmente dos ministérios que concedem o Certificado, isto é, Desenvolvimento Social, Educação e Saúde, além da Receita Federal, é claro.
Feita um análise comparativa de isenção concedida para vários setores e finalidades, concluiu-se que, naquele período, a filantropia se beneficiou com 26,7 bilhões de reais ao ano, equivalendo a 20,3% do total das isenções, que somaram 131,7 bilhões de reais.
Resumindo o dito no parágrafo anterior: “A desoneração da folha de pagamento de empresas de 56 setores atingiu 47,4 bilhões de reais (36%) e o Simples Nacional, 43,8 bilhões de reais (33,3%)”.
Aqui vai a curiosidade e é bom que a sociedade saiba: A Olimpíada do Rio de Janeiro e a Copa do Mundo foram agraciadas com 19 milhões de reais de isenção. E em que resultaram de positivo em termos gerais?
Qual a contrapartida que as instituições filantrópicas entregam à sociedade pela concessão do Cebas? Essa é a pergunta mais relevante entre os aspectos que a pesquisa mensurou e a resposta vale por um irretorquível argumento em favor dessa desoneração para as entidades que formam o universo certificado. Dessas, o maior retorno vem das instituições filantrópicas de assistência social que, a cada real isento, devolvem 5,73 reais. Em outras palavras, a isenção de 0,9 bilhão de reais possibilita a realização de serviços gratuitos, continuados e planejados a segmentos carentes da população avaliados em 5,1 bilhões de reais.
Para terminar, recorro ao depoimento de Daniel Domeneghetti, um dos coordenadores da pesquisa: “Vale imaginar o que seria do país caso essas organizações interrompessem abruptamente suas atividades, seja pelo volume, seja pela qualidade dos serviços prestados”.

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Mensagem N°82230
De: Avay Miranda Data: Quinta 9/3/2017 08:26:08
Cidade: Montes Claros

A Vergonha

Avay Miranda*

O que é Vergonha, ter vergonha na cara, fazer outra pessoa passar vergonha? Um Dicionário diz que Vergonha é pudor, pejo, receio de desonra, timidez e acanhamento. Outro informa que vergonha vem do latim (verecundia), é uma condição psicológica e uma forma de controle religioso, político, judicial e social, consistindo de ideias, estados emocionais, estados psicológicos e um conjunto de comportamentos, induzidos pelo conhecimento ou consciência de desonra, desgraça ou condenação.
Para nós a vergonha é um sentimento que nos aparece quando passamos por uma situação vexatória, quando praticamos um ato de falta de pudor, ou quando a pessoa é tímida e tem acanhamento de aparecer em público, ou mesmo de andar na rua.
Neste sentido, concordamos com o que diz o primeiro Dicionário. Porém, o que diz o segundo, também está de acordo, pois o sentimento de vergonha depende da condição psicológica e do controle religioso, político, judicial e social. Depende da sociedade e da cultura, onde a pessoa vive.
Na questão social, basta apontar um item, a vestimenta, para se vê que, ao longo do tempo o que causava vergonha, atingia o pudor e era considerado desonra, deixa de ter esta conotação. O homem tinha o pudor de andar bem vestido, não usava bermuda, que se chamava calça curta, não tirava a camisa em público. No entanto, os indígenas viviam nus.
Enquanto a mulher tinha o pudor de não mostrar partes de seu corpo, andava de vestidos compridos, com mangas longas. No máximo, na praia, a mulher usava um maiô que só mostrava parte das pernas e os braços, cobrindo, contudo, o resto do corpo. Para se ir a uma Igreja, a pessoa tinha uma roupa sóbria, as mulheres sem decotes, com véus na cabeça e os homens com roupas descentes, totalmente diferente do que se vê atualmente.
Então, as pessoas perderam a vergonha? Não. Não é isto. O que houve foi a evolução sociocultural. A liberdade individual tem aumentado ao longo do tempo, o que era vergonhoso, hoje deixou de ser, a mulher passou a reivindicar seus direitos, especialmente o de igualdade com os homens, chegando a se expor mais do que seus parceiros.
Existe também o que se entende como questão cultural, o que era vergonhoso anteriormente, hoje não é mais. Há um noticiarista de televisão que narra uma notícia mais audaciosa e no final ele diz “isto é uma vergonha!". Mas, os atos vergonhosos, quer na ética, como no pudor ou na honra, estão tão disseminados na sociedade que nós estamos acostumando e achamos normais.
Fala-se muito em vergonha na cara. Entende-se que é a vergonha na cara que reprime a vontade de violação das leis e dos costumes e freia o desejo de praticar atos contra a sociedade, especialmente a vontade de participar da corrupção. O maior xingamento que se poderia fazer a um ser humano, era chama-lo de “sem vergonha”.
O filósofo grego, Aristóteles, dizia que a vergonha e o rubor são indícios inequívocos da presença do sentimento ético.


* Avay Miranda, Magistrado aposentado, Advogado em Brasília, integrante do Orbis Clube de Brasília, membro da Academia Montesclarense de Letras e do IHGMC.

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Mensagem N°82229
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 9/3/2017 08:23:25
Cidade: Montes Claros

Uma equipe de Bombeiros deslocou até a Rua 27, nº 199, Bairro Jaraguá ll, com a finalidade de atender ocorrência relacionada a afogamento de uma criança. No local, a guarnição foi informada por terceiros que os próprios pais conduziram a criança para o Hospital em um veículo particular. Diante do exposto, a guarnição deslocou para o Hospital Santa Casa com o intuito de interceptá-los, porém não obteve êxito. Não houve atuação do Corpo de Bombeiros.

(N. da Redação - A criança, de cerca de um ano, morreu afogada num balde).

***

O Tempo - Bebê de 1 ano se afoga em balde e morre em Montes Claros - 09/03/17 - Fernanda Viegas - Um bebê de 1 ano e 2 meses se afogou em um balde e morreu, em Montes Claros, no Norte de Minas, nessa quarta-feira (8). O menino chegou a ser levado para a Santa Casa da cidade, mas não resistiu e faleceu.Segundo a Polícia Militar (PM), a mãe de Luan Vitor estava em casa com os quatro filhos, na rua Dona Luza Morais, no bairro Vilage do Lago II, quando se ausentou por alguns minutos para a ir à casa de uma vizinha, buscar uma extensão. Ela avisou à filha mais velha, de 11 anos, pedindo que ficasse de olho nos irmãos. Minutos após a ausência da mãe, a menina encontrou um dos irmãos com a cabeça dentro de um balde, sem nenhuma reação. Ela tirou ele de lá e percebeu que estava desacordado. O Corpo de Bombeiros foi chamado para socorro, mas antes da chegada dos militares, o menino foi encaminhado para uma unidade de saúde, pela mãe, que saiu correndo com a criança, logo que tomou ciência da situação. Os dois outros filhos da mulher também têm 1 ano e 2 meses. Eles eram trigêmeos.

***

Hoje em Dia - Bebê morre afogado em balde em Montes Claros, no Norte de Minas - 09/03/17 - Gabriela Sales - O banho em um balde termina na morte de um bebê de 1 ano e dois meses em Montes Claros, na região Norte de Minas. O acidente ocorreu nessa quarta-feira (8). A criança chegou a ser socorrida pelos militares do Corpo de Bombeiros e levada para o Pronto-Socorro do Hospital da Santa Casa de Misericórdia da cidade, mas não resistiu. Segundo a corporação, a mãe do menino contou que estava em casa com os quatro filhos no bairro Vilage do Lago II, quando saiu por alguns minutos da área da lavanderia para buscar uma extensão dentro de casa, quando a criança que brincava no balde acabou afogando. Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, a irmã de 11 anos, chegou a ver o menino afogando e tentou retirá-lo do balde. A vítima tinha outros dois irmãos. Eles eram trigêmeos.

***

Estado de Minas - Bebê de um ano morre afogado em um balde, em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Uma criança de um ano e tres meses morreu após se afogar em um balde, no Bairro Village do Lago II, na periferia de Montes Claros, no Norte de Minas, na manhã desta quarta-feira. O menino Luan Victor Soares dos Santos chegou a ser socorrido pelo pai, o ajudante de serviços gerais Lucílio Soares Ribeiro, de 27, e levado à Santa Casa de Montes Claros, mas não resistiu e chegou ao hospital sem vida. Conforme informações da Policia Militar, na manhã de ontem, após alimentar os porcos e lavar um chiqueiro situado no fundo de sua casa, Lucílio Soares Ribeiro deixou um balde cheio de água no quintal da moradia. Na sequência, ele saiu para trabalhar. A mulher de Lucilio, Valdilene Aparecida Souza Santos, permaneceu na casa em companhia dos cinco filhos do casal, entre os quais a mais velha, Luane Geovana Souza, de 11, um garoto de nove e os tres menores (trigêmeos) com a idade de um ano e três meses. De acordo com testemunhas, por volta das 8h30, Valdilene Aparecida foi até a casa um vizinho para apanhar emprestada uma extensão elétrica para ligar um tanquinho de lavar roupa. Nesse momento, a menina Lauane Geovana Souza sentiu a ausência do irmão Luan Victor dentro de casa. Lauane estava com dificuldade para se locomover, usando muletas, com um dos pé engessados por causa de uma fratura recente. Mesmo assim, ela deslocou até o quintal da moradia, onde deparou com Luan Victor se afogando com a cabeça dentro do balde. A garota conseguiu retirar a cabeça da criança de dentro do balde. Mas, percebeu que o garoto tinha se afogado. Ela gritou por socorro e os vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros. O Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionado e tentou orientar os procedimentos de salvamento por telefone. Mas, nervosos, os parentes da criança e os vizinhos não conseguiram adotar as medidas de salvamento recomendadas. Desesperado, antes da chegada das equipes dos bombeiros e do Samu ao local, o pai decidiu levar o filho até a Santa Casa, mas não foi possível salvá-la.

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Mensagem N°82228
De: Felipe Data: Quarta 8/3/2017 22:50:59
Cidade: Montes Claros MG

Boa Noite, venho em meu Nome e de Nomes de Moradores de Condominios localizados no Bairro Edgar Pereira mais precisamente os da Av Doutor Sidney Chaves. Queremos relatar um Problema q vem ocorrendo a muito tempo por aqui, nós Moradores estamos todas as Noites enfrentando com um forte Odor horrível de Esgoto q entra em nossas Residencias e não estamos aguentando com o forte cheiro, muitas das vezes eu e minha Esposa acordamos de Madrugada com dores de Cabeça por consequencia do cheiro,isso qdo conseguimos dormir, vamos Trabalhar com a Cabeça doendo o dia todo sem contar com as Noites passadas mau dormidas, somente a Noite q sentimos este cheiro horrível, gostariamos de uma resposta das Autoridades responsáveis por este caso, pois nao estamos aguentando mais... Aguardamos respostas, obrigado!

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Mensagem N°82227
De: Alberto Sena Data: Terça 7/3/2017 10:45:22
Cidade: Grão Mogol

Quando jogamos contra o Botafogo
Em General Severiano, no Rio de Janeiro

Alberto Sena

De uma feita, fomos ao Rio de Janeiro (RJ) cumprir compromisso com o time do juvenil do Botafogo, em General Severiano. A nossa equipe era do juvenil do Cassimiro de Abreu, no Bairro Todos os Santos, em Montes Claros. O técnico nosso era João Bispo, mais conhecido desde sempre nos meios futebolísticos por Bonga. Data: finais da década de 60.
Eu e alguns outros da equipe estávamos em vias de terminar o Tiro de Guerra. Na época, os sargentos nos liberaram e fomos de ônibus dirigido por – se não me engano o nome dele – Luís Xavier, irmão de Renê, de Elias e de Muzinho. O pai deles era dono da Viação Xavier. Eles eram amigos desde quando a nossa família morou na Rua São Francisco e eles próximos na esquina com a Rua Corrêa Machado.
Luís e Renê dirigiam ônibus. Mas no caso da viagem ao Rio de Janeiro, o motorista era Luís. Quem arranjara o compromisso com o Botafogo fora Toninho Santos, filho do ex-prefeito Pedro Santos. Salvo engano, ele também levou ao Rio de Janeiro, anos antes, o time do Ateneu, para fazer a preliminar de um jogo da Seleção Brasileira, no Maracanã. Toninho gostava muito de lá e, certamente, era torcedor do Botafogo.
Para cada um de nós a experiência de ir ao Rio de Janeiro enfrentar um time profissional, era o máximo. Em plenos 19 anos, o espírito fez uma progressão geométrica, da Terra ao Cosmo, quando Bonga deu a notícia confirmada pelo entusiasta Toninho Santos, figura bonachona, torcedor do juvenil do Cassimiro de Abreu. Ele tinha olho clínico e sabia, dali iam surgir alguns jogadores para o time titular.
Foi uma viagem cansativa pela distância. Saímos de Montes Claros e num estirão só, como se fosse piloto de Fórmula 1, Luís fez diversas vezes os pneus do ônibus cantarem no asfalto. Na altura de Juiz de Fora (MG), aproveitando uma parada, dois colegas desceram do ônibus para dar “umas voltas” e foram presos pela Polícia do Exército porque tinham os cabelos cortados a moda “Príncipe Danilo”, e seriam “soldados desertores”. Toninho Santos e Bonga tiveram que ir à Polícia do Exército a fim de explicar o porquê de eles estarem ali. Foi um custo. E, de certo modo, atrasou a viagem.
Mas chegamos todos são e salvos. Porém cansados. Ficamos hospedados numa casa que Toninho Santos havia arranjado, e cada um se ajeitou nela como pôde mesmo porque não havia acomodações adequadas para todos.
Isso é narrado hoje com o olhar atual, mas naquela época, era motivo de farra. Em campo tudo mudava. Bonga era exigente e dava mostras paternais do tanto que esperava de cada um de nós. Basta dizer, proibia-nos de fumar. Quando acontecia de encontrar algum de nós com cigarro, ele tomava o maço e jogava fora. Desse jeito.
Bonga matinha um caderno, quiçá ainda exista até hoje entre os guardados dele, no qual anotava tudo relacionado com o time, como uma espécie de diário. Tinha a data dos jogos, os locais – se no campo do Bairro Todos os Santos ou fora, porque viajávamos por vários lugares da região – o horário, a formação da equipe, os gols marcados e mais não sei o quê.
Recordo-me, ao chegarmos ao Rio de Janeiro e depois de instalados na tal casa, saímos para jantar no Canecão, o point do momento. Não me recordo o que comemos, mas lembro-me de ter comido de sobremesa salada de frutas. Em seguida fomos dormir porque o jogo era na tarde seguinte.
Não me recordo de como fomos para General Severiano, mas lembro-me bem de que no time do Botafogo havia um craque chamado Ferreti, que mais tarde jogou na equipe principal. O nosso time não foi o mesmo de sempre em campo e acabamos perdendo a invencibilidade por 4 a 1, todos os quatro gols marcados por Ferreti.
Do nosso time, recordo-me de Duilio, Helton, Adilson Gangaia, Elefante, Carlinhos Pinguim, Zoca, Esquerdinha (não sei se Paulo Amorim estava nessa), Aluísio, Lois, Ronaldo Chamone e outros que alguém pode ajudar a lembrar.
Se na ida Luís foi voando, na volta ele voou mais ainda e ficamos de cotovelo na mão com medo de acontecer alguma coisa, numa das curvas. Mas, ele provou ser bom mesmo ao volante. Antes desafiamos o Botafogo para uma revanche, em Montes Claros, e deu certo.
Com o Estádio João Rebello lotado, numa certa noite empatamos com o Botafogo em zero a zero. O goleiro Duílio pegou dois pênaltis e foi o bastante para ser levado pelo Botafogo.

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Mensagem N°82226
De: Observador Data: Terça 7/3/2017 09:44:00
Cidade: Moc/MG

Abaixo, dados extraídos do site do Centro de Sismologia da USP, referentes ao tremor de terra que sentimos em Moc, na tarde de um Domingo de 27/8/1995. Para mim e talvez para todos os moradores e transeuntes por esta cidade e região, foi um evento muito marcante. Com 46 anos de vida, ainda não havia sentido algo semelhante, nem aqui, nem em outras cidades. A vibração do piso. Janelas de vidro vibrando, ondas sísmicas subindo pelas paredes e chicoteando ao atingirem a parte mais alta da casa. Muitas pessoas saíram de suas casas, assustadas, e foram para a rua. Graças a Deus, sem vítimas. Muita repercussão pelos meios de comunicação, em Minas e no Brasil. Houve depois uma calmaria, voltando os fenômenos no final da primeira década do século XXI, assustando e agitando a população até 2014, com destaque para o das 10h42m de 19/5/2012, com 4,2 graus Richter, o mais intenso em Moc. De lá para cá, ocorreram vários tremores, mas de intensidades mais baixas, com menos sustos. Deus permita que continue assim.

"Montes Claros-MG

bsb19950827200835

Hora de Origem: 1995-08-27T20:08:35Z
Latitude: 16.67°S
Longitude: 43.94°W
Profundidade: 0km
Modo: Manual
Revisor: IAG;UnB;IPT
Magnitude: 3.7 mR "

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Mensagem N°82225
De: Polícia Militar Data: Segunda 6/3/2017 09:42:00
Cidade: Montes Claros

Dois jovens foram presos na noite de ontem após atropelarem uma mulher de 49 anos na Avenida Nossa Senhora de Fátima, bairro Maracanã em Montes Claros. O condutor da motocicleta apresentava sintomas de embriaguez. Equipe de militares fazia patrulhamento pelo bairro São Geraldo quando depararam com o condutor/suspeito da Motocicleta Yamaha XT 660, L. A. G. A. de 21 anos e com o passageiro/suspeito do veículo H. B. S. N. de 18 anos, em atitude suspeita. Ao se aproximarem da moto, os militares deram ordemde parada, a qual foi desobedecida. Os suspeitos empreenderam fuga, colocando em risco a vida dos pedestres. Durante a fuga, a motocicleta atropelou uma mulher na Av. Nossa Senhora de Fátima no bairro Maracanã.No local, outra equipe policial atendia a mulher, juntamente com o SAMU. A vítima foi encaminhada inconsciente e em estado grave para o Hospital Santa Casa. Os suspeitos que estavam na motocicleta, foram abordados. Segundo o condutor, em relação ao atropelamento, disse aos militares que transitava pela Av. Nossa Senhora de Fátima quando atropelou a vítima que atravessava a rua. Com o impacto, condutor e passageiro caíram ao solo. A motocicleta arrastou e chocou-se contra outros veículos que estavam estacionados. Os suspeitos foram socorridos pela PM e levados para o Hospital Haroldo Tourinho. O condutor apresentava sinais de embriagues, como hálito etílico e olhos vermelhos. Ele e o passageiro foram presos e encaminhados para a Delegacia de Polícia.

***

O Tempo -07/03/17 - 10h30 - Filho de vereador bebe, foge da polícia e atropela mulher - Vítima está internada em estado grave; jovem de 21 anos acabou preso - CAROLINA CAETANO - A mulher de 50 anos atropelada pelo filho do vereador Idelfonso Pereira Araújo (PMDB) continua internada em um hospital de Montes Claros, no Norte de Minas, em estado grave. O acidente aconteceu na noite de domingo (5) após o jovem fugir de uma abordagem policial. Segundo a Polícia Militar, ele apresentava sinais de embriaguez.
De acordo com o boletim de ocorrência da corporação, durante patrulhamento de rotina no bairro São Geraldo, policiais se depararam com o motociclista, de 21, e o garupa de 18 anos em atitude suspeita. A equipe policial se aproximou do veículo, deu ordem de parada, mas não foi respeitada. Em seguida, a dupla saiu em alta velocidade.
Na avenida Nossa Senhora de Fátima, já no bairro Maracanã, a motocicleta atropelou a vítima, que atravessava a via. “Minha mãe saiu de casa sozinha por volta das 19h para ir à missa. Como ela é muito conhecida aqui no bairro, algumas pessoas vieram nos avisar o que tinha acontecido”, contou o filho da vítima, Igor Morais Araújo, de 24.
A doméstica foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi encaminhada à Santa Casa do município, onde respira com a ajuda de aparelhos e tem quadro instável, precisando ser monitorada constantemente.
“Não tive condições emocionais de visitar minha mãe no hospital. Minha tia, que está acompanhando de perto, disse que o vereador se colocou à disposição da família, mas ela nunca consegue conversar com ele no telefone passado”, disse o jovem, que mora com a vítima e a avó no bairro Chiquinho Guimarães.
Com o impacto da batida, os ocupantes da moto caíram no chão, e o veículo chegou a atingir carros que estavam estacionados na avenida. Os jovens foram levados para o Hospital Haroldo Tourinho e, posteriormente, encaminhados à delegacia. O filho do político estava com hálito etílico e olhos avermelhados.
A reportagem de O TEMPO aguarda um posicionamento da Polícia Civil para saber o que aconteceu com o suspeito após o depoimento. O vereador também foi procurado, mas, de acordo com o chefe de gabinete dele, Araújo está em uma reunião na câmara e poderá se manifestar após as 11h30.

***

Estado de Minas - 07/03/2017 16:50 - Mulher atropelada por filho de vereador segue internada em Montes Claros - O jovem que estava na moto apresentava sintomas de embriaguez e acabou preso
- Luiz Ribeiro - Continua internada, em estado grave, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da Santa Casa de Montes Claros, no Norte de Minas, a dona de casa Carla do Socorro Gomes Morais, de 49 anos, que, domingo à noite, foi atropelada por um filho de vereador da cidade, quando ia para a missa, numa avenida entre os bairros São Geraldo e Chiquinho Guimarães, na região Sul do município. Nesta terça-feira, a servidora publica Cristiane Gomes Morais, irmã da vítima, disse que a familia é muito pobre e passa por dificuldades, com a falta de dinheiro até para pagar ônibus nas visitas a Carla no hospital. Eles moram no Conjunto Chiquinho Guimarãres, área carente da cidade.
Carla do Socorro a foi atropelada por uma moto, conduzida por Lucas Araújo, de 21, filho do vereador Ildefonso Pereira Araújo (PMDB). Ele estava em fuga da polícia, e, também, apresentava sintomas de embriaguez. Por isso, acabou preso. A vítima sofreu ferimentos graves já passou por três cirurgias.
A irmã de Carla, Cristiane, informou que fez contato com o vereador Ildefonso Araújo e pediu ajuda. “A enfermeira do hospital disse que a gente tinha que comprar fraldas e sabonete líquido. Como a gente não tinha dinheiro, eu liguei par ele (o vereador), que mandou as fraldas e o sabonete liquido”, relatou a mulher, que também revelou que a família dela “ainda não decidiu” para que “pensa” em entrar com uma ação de indenização contra a família do autor do atropelamento para conseguir dinheiro para superar o aumento de despesas, mesmo com o tratamento da vítima sendo custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Ela alegou que a família também não tem dinheiro para o custeio das passagens de ônibus para o deslocamento entre o Conjunto Chiquinho Guimarães e o Hospital Santa Casa, localizado no Centro da cidade. A passagem custa R$ 2,60 (R$ 5,20 de ida e volta a cada visita de um parente a Carla do Socorro). Cristiane disse que também entrou em contato com o vereador, pedindo ajuda para pagar o transporte. “Mandei uma mensagem para ele por whatsapp e estou aguardando a resposta”, afirmou.
Carla Socorro foi atropelada por uma moto quando atravessava a Avenida Nossa Senhora de Familia, quando seguia para a missa na Igreja de São Geraldo, no bairro homônimo. De acordo com a Polícia Militar (PM), o condutor da moto, Lucas Araújo, estava fugindo de uma perseguição policial, após ser abordado em uma situação suspeita em companhia de outro jovem, no Bairro Jardim São Geraldo II.
Ainda conforme a PM, após o atropelamento, Lucas tentou fugir. Mas, foi detido juntamente com outro rapaz que seguia na garupa da moto. O filho do vereador está recolhido no Presídio Regional de Montes Claros. De acordo com o delegado regional de Policia Civil, Jurandir Rodrigues, ele vai responder pelos crimes de lesão corporal no trânsito, omissão de socorro e por embriaguez na direção.
Nesta terça-feira, a reportagem tentou, m as não conseguiu contato com o vereador Ildefonso Araújo. Ele distribuiu nota por intermédio de sua assessoria, na qual alega que “houve distorção dos fatos, onde foram atribuídas inverdades por parte de seu filho que não existiram em verdade”. Afirma que “a verdade será devidamente apurada pelas autoridades ao final do procedimento investigatório”.
A nota diz que o vereador e sua família “lamentam profundamente o ocorrido e solidariam com a vítima, colocando-se, desde o primeiro momento, à disposição para colaborar com o tratamento e assistência necessária aos envolvidos”.

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Mensagem N°82224
De: Estado de Minas Data: Segunda 6/3/2017 10:03:42
Cidade: BH

Estudo mapeia tremores de terra que sacudiram Minas Gerais - Estado é o que registrou o maior número de abalos sísmicos em 2016. Montes claros é o município mineiro com maior quantidade de casos - 06/03/2017 06:00 / atualizado em 06/03/2017 08:02 - Luiz Ribeiro - Casas destruídas em Itacarambi, na Região Norte: estado teve único tremor que resultou em morte no país.
Minas Gerais foi o estado brasileiro com maior número de abalos sísmicos em 2016. Foram 88 tremores de terra ocorridos em todas as regiões mineiras durante o ano, sendo o maior deles, de 3,7 graus na Escala Richter, registrado em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em 2 de maio. É o que revela levantamento sobre a ocorrência de tremores elaborado pelo Nucleo de Estudos Sismológicos (NES) da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
Dos 88 tremores registrados em Minas no ano passado, 36 ocorreram em municípios próximos a Belo Horizonte e 34, no Norte de Minas. A terra também tremeu em outras regiões do estado: Sul de Minas e Triângulo Mineiro (quatro abalos cada), vales do Jequitinhonha e do Rio Doce (três cada), Campos das Vertentes (dois) e Zona da Mata (um sismo).
A pesquisa da Unimontes apresenta um histórico de todos os abalos sísmicos em Minas desde que os fenômenos começaram a ser registrados oficialmente no Brasil, em janeiro de 1824, até 12 de janeiro de 2017. Em 193 anos, foram registrados 738 tremores no estado, nove deles acima de 4 graus na Escala Richter, magnitude que pode causar algum tipo de dano.
O maior fenômeno, de 4,9 graus, ocorrido em em 9 de dezembro de 2007 em Caraíbas, município de Itacarambi, Norte de Minas, resultou na primeira morte provocada por um tremor de terra no Brasil, de uma menina de 5 anos.
A casa onde a vítima, Jessiquele Oliveira Silva, morava, como as demais do lugarejo, tinha estrutura precária. Seis moradias foram destruídas na ocasião e outras 70 ficaram danificadas pelo tremor. Apos o fenômeno, os moradores foram transferidos para um conjunto habitacional, construído pelo governo do estado na sede de Itacarambi
A pesquisa mostra que ao longo de quase dois séculos ocorreram tremores de terra em 250 municípios mineiros, espalhados por todas as regiões do estado. O primeiro caso registrado oficialmente no território mineiro foi de 3,2 graus na escala Richter, em Caxambu, no Sul de Minas, em 1º de janeiro de 1824. O último abalo que consta no levantamento, de 3,2 graus, foi sentido em Poços de Caldas, na mesma região, em 12 de janeiro deste ano.
O professor e pesquisador Lucas Vieira Barros, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), afirma que Minas Gerais, de fato, é considerado uma “área sísmica”, mas, mesmo com o maior número de registros oficiais, não é a unidade da federação onde mais ocorrem tremores de terra. “Verifica-se maior ocorrência de eventos sísmicos em Minas porque é onde há maior quantidade de estações sismográficas que registram os fenômenos. Mas, na verdade, o estado brasileiro onde mais acontecem sismos é o Ceará”, afirma o especialista.
Lucas Vieira Barros ressalta a importância do estudo da Unimontes. “Não é possivel prever quando vão acontecer tremores. Mas fenômenos futuros têm muito a ver com a ocorrência de tremores registrados em determinada região”, observa o professor da UnB. Ele ressalta que os estudos também servem para adoção de medidas preventivas contra danos de eventuais abalos no futuro, como o reforço estrutural das construções. “Com o conhecimento, é possível tomar medidas para se evitar o fator surpresa e o risco de vida para pessoas”, comenta.
Para o especialista, não há ameaça de ocorrerem em Minas terremotos de maiores proporções, superiores ou iguais a 6 graus na escala, que possam provocar castástrofes. Lucas Vieira Barros explica que a grande maioria dos tremores registrados em território mineiro é de baixa intensidade, normalmente tendo como causas falhas geológicas e liberação de esforços da Terra.
O levantamento da Unimontes, coordenado pelo professor Maykon Fredson Freitas, foi realizado por meio de cooperação técnico-científica com a duas instituições brasileiras de estudos sobre sismologia: Observatório Sismológico da UnB e Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (IAG/USP). Os dados foram coletados no Catálogo Sísmico Brasileiro.
Devido a falha geológica, Montes Claros é campeã
O município mineiro com maior quantidade de abalos no período analisado na pesquisa da Unimontes foi Montes Claros. Foram registrados na cidade do Norte de Minas 172 tremores de terra entre 1º de janeiro de 1824 e 12 de janeiro de 2017. O maior deles, de 4 graus na Escala Richter, aconteceu em 19 de maio de 2012.
Estudos apontam que os sucessivos abalos na cidade norte-mineira têm como causa uma falha geológica situada entre 1,5 mil e 2 mil metros de profundidade, com cerca de três quilômetros de extensão, partindo da região do Parque Estadual da Lapa Grande em direção à área urbana. Os tremores e a existência da falha geológica motivaram a instalação de nove sismógrafos em diversos pontos da área urbana e da zona rural do município, e a própria criação do Núcleo de Estudos Sismológicos da unimontes, implantado com o apoio do governo do estado, do Observatório Sismológico da UnB e da USP.

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Mensagem N°82223
De: Silvana cordeiro Data: Segunda 6/3/2017 00:40:09
Cidade: Moc  País: Brasil

Por volta das 20 horas começou um forte odor já conhecido na região do bairro universitário. Esse fedor é oriundo da estação de tratamento de esgoto e permanece até agora ,mais forte que o normal. Espero que o prefeito tome as atitudes ditas em campanha e resolva logo esse problema Com a ETE.Crianças e população em geral estão sofrendo com problemas alergicos e respiratórios!

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Mensagem N°82222
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 5/3/2017 21:12:24
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

O PARQUE LAPA GRANDE UMA DAS FONTES DE ABASTECIMENTO DE MONTES CLAROS:

Em 18 de maio de 1961- há 56 anos - o então Prefeito Simeão Ribeiro Pires por meio do decreto N. 26 declara de UTILIDADE PÚBLICA o complexo de grutas, tendo a “Lapa Grande a principal e a “Marquise Pintada”.

O decreto previa a preservação do interior de todas elas e mais uma pequena área com os mananciais (rios).
A intenção do Prefeito Simeão Pires era além de preservar a água e a beleza cênica das estalactites e as estalagmites - torres formadas pela dissolução das rochas calcárias, as pinturas rupestres e os ossos das preguiças gigantes encontrados pelos estudiosos Spix e Eschwege.


Em 10/01/ 2006 - há 11 anos - veio o decreto N. 44.204 criando o Parque Estadual Lapa Grande – local onde abriga dois pequenos mananciais (Pai João e Rebentão) que são responsáveis por 16.6 % do abastecimento de Montes Claros.

A criação do Parque Estadual da Lapa Grande (PELG) teve como OBJETIVOS - Conforme o decreto no Art. 2º O Parque Estadual da Lapa Grande objetiva PROTEGER E CONSERVAR o complexo de grutas e abrigos de "Lapa Grande", OS PRINCIPAIS MANANCIAIS DE FORNECIMENTO DE ÁGUA PARA AS COMUNIDADES DE MONTES CLAROS e dos municípios vizinhos, suas adjacências, bem como a flora e fauna locais.

O parque está inserido na região de ocorrência de cerrado, ecossistema predominante em Minas Gerais. Localiza-se dentro da cidade de Montes Claros.

A administração é feita em conjunto com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), como já ocorre no Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, que abriga os mananciais responsáveis pelo abastecimento de água do Município de Belo Horizonte, onde além dos mananciais de superfície a Copasa vários poços profundos incrementam o abastecimento de BH e dos municípios vizinhos, suas adjacências.

Portanto, além do decreto N. 44.204 - qualquer exploração das águas dentro do Parque Estadual da Lapa Grande (PELG) estará em conformidade conforme a Lei Federal 9.433 - Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos – INCISOS > II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; - III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o CONSUMO HUMANO e a dessedentação de animais; - IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.

(*) José Ponciano Neto – Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos - membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC

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Mensagem N°82221
De: Raul Data: Domingo 5/3/2017 13:49:29
Cidade: M. Claros

Está péssima a internet das empresas de telefonia celular oriunda do aeroporto de M. Claros e que serve a região próxima. Em muitos momentos, o sinal 4 G desaparece, o 3 G não aparece, restando o sinal Edge, que é dos primórdios da internet. É um serviço muito caro é muito deficiente. Aliás, M. Claros como um todo padece com o serviço de internet, caro e ruim.

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Mensagem N°82220
De: Carlos C. Data: Domingo 5/3/2017 13:24:41
Cidade: DF

6 de Março de 2017, segunda-feira. Pode ser que, afinal, comece o ano. Pode ser que, afinal, o Brasil - com alguma sorte - rompa o ciclo instalado depois do Alemanha 7 x Brasil 1, troféu obtido muito lá atrás. O fato é que o Brasil emperrou ali, simbolicamente, e os anos seguintes foram, e são, sombrios.
Contudo, a crise em Brasília - que é simulacro do Brasil, segue muito grave. Logo depois que o STF voltou das férias, o cenário era explosivo. A morte inesperada de Dona Marisa, ex-primeira dama, jogou o cenário mais para a frente. Pode ser amanhã, ou nos próximos dias. Temos de tudo - crise econômica, crise política, crise administrativa, crise de vergonha. Acima de todas, a crise moral, mãe de todas as vicissitudes, fornecedora de todos os miasmas. Mas o Brasil precisa continuar. E isto anima - os otimistas. Já os pessimistas batem na madeira, e mais que as três pancadinhas. Deus esteja. Os políticos desenharam um país inimaginável, corroendo valores e erodindo as virtudes. Até por exaustão, o Brasil precisa recomeçar. É urgente. Então, Feliz Ano Novo.

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Mensagem N°82218
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 4/3/2017 15:37:49
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

QUEM DISSE QUE SERIA FÁCIL?

* Marcelo Eduardo Freitas

O livro dos Provérbios é um daqueles que compõem o Antigo Testamento da Bíblia Cristã. Vem logo após os Salmos e imediatamente antes do livro de Eclesiastes. Não sem razão, da sabedoria dos adágios se extrai que “se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena” (Pr: 24, 10).

Observamos diariamente o quanto as adversidades têm capacidade de provocar diferentes reações nas pessoas. Umas se abatem e ficam desesperadas ante o primeiro problema. Outras ficam apáticas, sem qualquer forma de reação. Há, contudo, um pequeno grupo que não se conforma com o mal. Intrépidos, lutam com todas as forças d’alma para alterar aquela incomoda e transitória situação de vida. Saber lidar com as dificuldades da vida é, de longe, a habilidade mais importante que podemos desenvolver como ser humano. Aprendi, desde muito jovem, que nenhum homem é mais frágil que o outro, nenhum tem assegurado o dia seguinte. Somos todos iguais no nascer e no partir!

Enfrentar algumas realidades amargas da vida, assim, requer coragem. Winston Churchill, famoso primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, via na coragem um ponto de partida. Certa feita, chegou a afirmar: "A coragem é a primeira entre as qualidades humanas, porque é a qualidade que garante todas as outras". Obviamente, não se referia apenas à coragem em momentos históricos e raros - aquela associada a personalidades famosas e grandes acontecimentos - mas da coragem do dia a dia. Mais do que qualquer outra coisa, coragem é uma decisão. É a decisão de ir fundo e em busca do nosso próprio caráter, de achar a fonte de nossa força quando a vida nos decepciona. É a decisão que temos de tomar se queremos nos tornar plenamente humanos.

A vida, dessa maneira, deve ser encarada como uma diuturna busca pela evolução e superação. Dificuldades são rotineiras. Todos nós as temos. A diferença está no modo com que lidamos com os problemas. Como delineado, uns deixam-se abater e caem na vala dos murmuradores. Outros se motivam e agem, concretizando seus objetivos e atingindo o sucesso, em diversas áreas da vida. É preciso abstrair de cada instante dessa nossa efêmera passagem o máximo de sabedoria possível. E com fé em Deus devemos seguir adiante, na busca incessante de se tornar uma pessoa melhor, para a família, para os amigos e para sociedade.

À guisa de fundamentação teórica do que aqui estamos a afirmar, no sentido de que as dificuldades de fato nos engrandecem, pode ser observada na tese de que os brasileiros negros são os responsáveis pela invenção dos dribles do futebol, pois não podiam, em tempos distantes, encostar em jogadores brancos nas partidas. É dito que eles importaram movimentos do samba para tanto.

Domingos da Guia, o "Diamante Negro", jogador da seleção brasileira de 1938, certa feita disse em entrevista:
"Ainda garoto eu tinha medo de jogar futebol, porque vi muitas vezes jogador negro, lá em Bangu, apanhar em campo, só porque fazia uma falta, nem isso às vezes (…) Meu irmão mais velho me dizia: “Malandro é o gato que sempre cai de pé… Tu não é bom de baile?” Eu era bom de baile mesmo, e isso me ajudou em campo… Eu gingava muito… O tal do drible curto eu inventei imitando o miudinho, aquele tipo de samba." (Domingos da Guia, vídeo Núcleo/UERJ, 1995).

Esses foram homens que pegaram as limitações e dificuldades que possuíam e transformaram em vantagens, ao canalizarem suas forças.

“A vida, portanto, é dura e nem sempre é justa. Mas isso não quer dizer que ela não possa ser boa, gratificante e prazerosa." O que ela espera da gente é que tenhamos coragem! “Transforme, pois, as pedras que você tropeça nas pedras de sua escada.”

O que quero aqui dizer, em conclusão, é que ninguém disse que as coisas seriam fáceis, que haveria céu sem tempestades, noites sempre estreladas. Contudo, a cada dia que passa, observo que uma grandeza sobrenatural nos concede força nos momentos de tribulações, conforto nas horas de angústias, ombro para as nossas lágrimas, e luz para conduzir o nosso caminho. Se nós podemos ter certeza de algo, é que lidaremos com desafios e atribulações. O ponto para uma vida melhor, então, não seria se livrar das dificuldades, mas encontrar uma maneira de lidar com elas. Como ensina-nos Sêneca, “as dificuldades devem ser usadas para crescer, não para desencorajar. O espírito humano cresce mais forte no conflito”. Pode até não ser fácil, mas é maravilhoso viver a vida!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82217
De: Manoel Hygino Data: Sábado 4/3/2017 08:21:44
Cidade: Belo Horizonte

No delírio das invasões

Manoel Hygino

Nossa vulnerabilidade vem de longe no tempo. Durante os séculos XVI e XVII, o Brasil sofreu vários ataques, saques e ocupações por europeus. Tinham como objetivo apossar-se de recursos naturais ou mesmo o domínio de determinadas regiões. Ingleses, franceses e holandeses foram os que mais participaram destas operações nos primeiros tempos do Brasil Colonial.
Comandados por Villegaignon, os franceses fundaram a França Antártica, no Rio de Janeiro, em 1555. Os portugueses os puseram para fora, com ajuda de tribos indígenas em 1567. Em 1612, Daniel de La Touche, da marinha francesa, fundou São Luiz (MA), criando a França Equinocial, mas se viu expulso três anos após. Em 1710 e 1711, gente da mesma procedência fracassou ao ocupar o Rio de Janeiro.
Os holandeses, em 1599, atacaram o Rio, Salvador e Santos. Tentaram novamente fazê-lo na Bahia, em 1603, e lá ficaram até 1625. Em 1630, invadiram o litoral de Pernambuco e, dez anos depois, o litoral do Maranhão, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte. Em 1637, Maurício de Nassau chegou a Pernambuco para organizar e administrar aquelas áreas. Em 1644, porém, começou forte reação, que alcançou seu ápice na sangrenta batalha dos Guararapes, em 1648, só definitivamente vitoriosos os colonizadores em 1854.
O que é hoje o estado de São Paulo não ficou fora. Em 1591, o corsário inglês Thomas Cavendish saqueou, invadiu e ocupou, por praticamente três meses, São Vicente e Santos.
Séculos depois, pode-se afirmar que o Brasil permanece vulnerável, e não só às aventuras europeias. Ninguém se sente dono de algo. As habitações, que custaram muito suor a quem as comprou, são alvo da sanha de bandidos de todas as origens. Para as locomoções, contam eles com motos e carros confortáveis e velozes, furtados ou roubados em outros estados.
A morte violenta campeia nas áreas rurais e nas urbanas. Os jornais se mostram sem espaço suficiente para os registros. Em Janaúba (MG), para lá de Montes Claros, um agente penitenciário encarregado da escolta de um detento doente foi assassinado com vários tiros, à porta do hospital. A população está horrorizada com tantos assassinatos. Toda semana, há mortes violentas.
No século XXI, o Brasil foi tomado por maus brasileiros. Ai daquele cidadão que errar o caminho nos elegantes bairros do Morumbi ou Santa Tereza, em São Paulo e Rio de Janeiro. Os ali nascidos, ou o turistas, correm risco de perder a vida. Não há agentes da lei para proteger, eficientemente, todos os lugares, o tempo todo.
Não está distante a notícia de um casal gravemente ferido em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro – ela atingida por 39 tiros de fuzil. Buscava por um parente em ponto de ônibus, quando ficou frente a um grupo de criminosos, fortemente armados. A passageira, levada a hospital, não resistiu. Ninguém fica incólume diante de uma saraivada de balas.
Não ficou nisso: em pleno carnaval, uma argentina também foi baleada por bandidos da periferia, embora usasse GPS. Uma boa propaganda da Cidade Maravilhosa!

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Mensagem N°82216
De: Hoje em dia Data: Sexta 3/3/2017 07:59:24
Cidade: Montes Claros

Temporal provoca inundações e quedas de árvores em Montes Claros - Ana Cláudia Ulhôa - Um temporal causou estragos na cidade de Montes Claros, no Norte de Minas, na tarde desta quinta-feira (2). A chuva, que começou às 14h, durou apenas 40 minutos, mas foi o suficiente para inundar ruas, casas e derrubar árvores. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registrados ao menos 13 ocorrências relacionadas à precipitação.
O tenente Franklin Soares, do 7º Batalhão, contou que o bairro Independência foi um dos mais atingidos, com sete inundações. “O local já é crítico, porque está abaixo do nível da rua e tem um sistema de drenagem não muito eficiente”, explica.
De acordo com ele, duas residências quase perderam tudo, porque a água da chuva se misturou com o esgoto e entrou para dentro da edificação. Uma escola infantil também sofreu as consequências da chuva forte. “A água aumentou muito e os professores tiveram que levar as crianças para a parte mais alta para que elas não se afogassem. A escola também está abaixo do nível da rua e não tem sistema de escoamento. Nós tivemos que quebrar o muro para escoar a água”, relata.
Em outros pontos da cidade, foram notificadas seis árvores caídas. Conforme o tenente, a equipe dos Bombeiros ainda está na rua executando cortes. No entanto, ele destaca que a situação do município já está controlada.
O tenente Franklin Soares lembra que Montes Claros passava por um período de estiagem desde o ano passado. Depois do temporal, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que o acumulado de chuva na tarde desta quinta-feira (2) na cidade foi de 25 milímetros (mm), sendo que a média histórica para o mês de março é de 120mm.

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