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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 5 de novembro de 2024


Marden Carvalho    www.marden.tk
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Por Marden Carvalho - 26/12/2013 15:13:35
Está passando da hora de Montes Claros ter a sua primeira rua asfaltada
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A primeira vez que tive contato com o asfalto foi no Japão, que foi o primeiro país que migrei. E como diz o ditado popular“a primeira vez a gente nunca esquece”, posso testificar que para mim esta primeira experiência, com o asfalto, foi algo inolvidável, que não sai da minha memória. Lembro como se fosse hoje, as viagens que fazia entre Fujiyoshida e Tokyo, onde as faixas pintadas na via expressa, que liga estas duas cidades, a Chuo Expressway, pareciam refletores pintados no chão, quando eram iluminadas pelos faróis dos carros. Dentro da cidade de Fujiyoshida, que é uma cidade relativamente pequena, com cerca de 50.000 habitantes, as ruas pareciam verdadeiros tapetes. Mas não esses tapetes comuns, pareciam tapetes persas.
Agora deixando de lado as minhas doces memórias e encarando a triste e vergonhosa realidade da cidade de Montes Claros, me deparo com a caótica situação de nossas ruas: o piche que cobria o cascalho, primeiramente se dilatou com o calor para depois se dissolver com as chuvas. O piche esvaiu-se e sobraram crateras. Quem anda pelas ruas de Montes Claros parece andar por solo lunar. Dizem que a prova Rali Dakar é a mais dura prova do automobilismo todo terreno (off road). Era, já não é a prova mais dura prova. Para os viciados em adrenalina e amantes das sensações perigosas, não há aventura mais perigosa que a de trafegar na BR 251 no trecho que liga Montes Claros a BR 116. Rali Paris-Dakar é para os fracos. Quero ver é sobreviver na BR 251 ou ver se os carros resistem às crateras montes-clarinas.
Alô Cofap, Nakata, Monroe e demais fabricantes de amortecedores, Montes Claros está precisando de uma fábrica aqui. Para vocês, fabricantes de amortecedores, também será interessante e bastante lucrativo, já que não precisariam mais dispender dinheiro na aquisição daquelas máquinas que testam os amortecedores e boa parte das vendas já estaria garantida apenas com o comércio local. Pensem nisso.
Hoje em dia se ouve muito falar no direito de ir e vir, sem ser molestado. Mas em Montes Claros esse direito não se aplica amplamente, pois somos constantemente molestados, independentemente se andamos a pé, de bicicleta ou de carro. Muitos dos montes-clarenses que querem exercer o seu direito de ir e vir, jamais chegam ao seu destino e dos que chegam, outros tantos jamais retornam sãos e salvos. E as nossas ruas e estradas contribuem significativamente para aumentar as estatísticas de vidas que são ceifadas a diário.
Penso que já passou da hora de Montes Claros ter a sua primeira rua asfaltada. O asfalto a que me refiro aqui não deve ser confundido com a película fina de piche que se derrama sobre as nossas ruas de cascalho ou de calçamento de pedras. A pavimentação de uma rua geralmente tem várias camadas até receber a última camada asfáltica. O dia em que Montes Claros tiver a sua primeira rua asfaltada, penso que deveria ser decretado feriado municipal neste dia e também erguer uma estátua com o busto do prefeito que ousou sair do comodismo, que vem acometendo os nossos últimos chefes administrativos, para imortalizá-lo perante as próximas gerações.
A situação das ruas de Montes Claros está tão caótica, que um simples asfalto é motivo de comemoração. Mas isso é porque o nosso povo não é devidamente esclarecido. Se fosse, não precisaríamos celebrar o básico e o óbvio. Não teríamos chegado a atual situação. Sim, se a nossa população fosse devidamente esclarecida, nossos últimos prefeitos estariam por detrás das grades ou respondendo por inúmeros processos por participação direta e indireta nas mortes que ocorrem nas nossas ruas.
O pai que deixa o filho menor brincar com arma de fogo é o verdadeiro responsável pelos riscos que possam surgir. A mãe descuidada que deixa a filha brincar na cozinha com as panelas no fogo, é a responsável pelos acidentes que venham ocorrer. O dono de uma construtora é corresponsável por todo acidente que venha a ocorrer em suas obras. Da mesma forma, todo prefeito é corresponsável pelos acidentes e mortes ocasionados devido a má conservação das ruas das cidades que administra.
Quando os condutores de veículos tomarem conhecimento de que devem processar a prefeitura pela má conservação das ruas e a prefeitura quando tomar ciência de que pagar para trocar pneus, amortecedores, fazer balanceamentos em carros e indenizar as vítimas dos acidentes, sai bem mais caro, ai sim teremos investimentos em máquinas para fazer asfalto.
E outra coisa, depois que colocarmos uns dois ou três prefeitos na cadeia, seja por improbidade administrativa ou pela participação nos acidentes ou assassinatos nas nossas ruas, os próximos prefeitos que tiverem coragem e ombridade para se candidatarem, com certeza serão mais cautelosos, precavidos e mais responsáveis com o povo que ele representa. O bom é que estamos caminhando para esse nível de esclarecimento, ainda que em passos lentos. Mas o mais importante é saber que o primeiro passo já foi dado, basta observar os movimentos nas redes sociais e a manifestação popular como a do grupo Ocupa a Câmera de Montes Claros.


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Por Marden Carvalho - 3/8/2013 13:29:13
De bitola curta à bitola larga. E isso é bom?
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Lembro-me, de quando era pequeno, que fazíamos a viagem de Montes Claros à Belo Horizonte de trem. Parecia uma eternidade, mas era algo que gostava muito, principalmente por causa do medo que dava ao passar de um vagão para o outro. Era uma aventura para qualquer menino. Os trens de ferro sempre fizeram parte da minha infância, quer seja jogando bola num campinho em frente a residência do professor Milton baleiro, que ladeava a linha férrea, quer na hora de dormir, onde podia pegar no sono ao som da melodia do trem carrilhando sobre os trilhos. Outras vezes ocorria que era despertado de súbito com o “apitaço” da locomotiva, que sem dó nem piedade, fazia o maior estrondo para avisar aos desavisados que atravessavam os trilhos, quer na rua Urbino Viana ou na rua Professor Álvares Prates.
Recentemente tivemos a alegre e atrasada notícia trazida pela ANTT (msg 75838), de que o trem voltaria a carrilhar em Montes Claros, no trecho Belo Horizonte/MG – Candeias/BA. Essa noticia também foi recebida com bons olhos por Luiz Ortiga (msg 75861) e por José Prates (msg 75881). Mas o que chamou a nossa atenção foi outra notícia divulgada pelo próprio montesclaros.com (msg 75843) que publicou “Trilhos deixarão a cidade de Montes Claros e passarão a 50 km de distância, para permitir trens de carga na velocidade de até 80 km. Projeto deve começar no segundo semestre de 2014”, notícia esta que foi dada pelo jornalista Geraldo Onésimo.
Como podemos perceber, o sonho de muitos montes-clarenses, partilhado também com os nossos vizinhos norte mineiros, que é voltar a ver o trem carregando passageiros, parece que vai ainda perdurar e não sabemos quando voltará a ser realidade. É por isso que o senhor Walter Abreu (msg 75860) ficou com dúvida e ao mesmo tempo indignado, ao constatar que na reunião, para discutir uma obra tão importante e necessária para o Norte de Minas, só havia 7 pessoas. E o que tudo indica, parece que houve desinteresse e uma falta de transparência por parte da ANTT, como podemos perceber a partir de outra mensagem do senhor Walter Abreu (msg 75864). E outras dúvidas também surgiram, como podemos perceber na mensagem de José Ponciano Neto (msg 75863), que questiona, dentre várias outras exigências, o sonhado Trem Metropolitano (de Glaucilândia à Capitão Enéas). Portanto, a ANTT ao veicular uma notícia que é de suma importância para o Norte de Minas, apenas poucas horas antes de iniciar a primeira reunião, quando ela poderia ter sido divulgada desde o ano passado (DOU 28/12/2012), nos deixa margens para fazermos certas especulações.
Sabemos que o mundo, especialmente a China, está com "fome" do nosso minério. Mas não podemos entregar de bandeja os nossos recursos e depois ficarmos com um imenso buraco para ser tapado. E é isso o que se tem feito com a nossa gente, retiram de nós o que temos, em troca de nada e ainda nos deixam com um imenso buraco. Pois bem, querem retirar nosso minério? Que nos deixe então um metrô de superfície (Light Rail, em inglês) ou VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), a exemplo das várias cidades europeias, dos Estados Unidos ou de Israel. Sabemos que no Brasil tudo envolve esquemas de super faturação e pouco investimento em infraestrutura. Precisamos sim de um transporte ferroviário para desafogar os veículos pesados das nossas estradas, mas também precisamos de um transporte mais eficiente dentro da nossa cidade, para desafogar as nossas ruas. E talvez a hora é agora. Nós temos o minério e os investidores têm o dinheiro que poderá viabilizar o sonho de muitos montes-clarenses e também de nossos vizinhos.
Apenas para concluir, quero dizer que aqui em Londres, os mesmos trilhos que durante o dia é usado para carregar passageiros, durante a noite ele é ocupado com outros tipos de vagões, para carregar materiais, muitos deles com insumos importados, como já vi com cargas vinda da China e também do Brasil. Isso sim é logística! Que é aproveitar uma coisa e dar a ela múltiplas funcionalidades. Portanto não adianta vir querer dizer que vão trocar a bitola, porque não somos bitolados. Para quê colocar um trem mais rápido se não vai transportar passageiros? Para retirar nossos recursos com maior rapidez? Talvez sirva sim para transportar mercadorias com maior rapidez, mas pelo que o que estou suspeitando, e tenho direito de suspeitar principalmente quando as coisas não são claras, o transporte de mercadoria só irá ocorrer depois que exaurirem primeiro os nossos recursos minerais. A história nos mostra os fatos do passado e me dá o devido respaldo para embasar as minhas suspeitas. Oxalá que estas minhas suspeitas estejam erradas.


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Por Marden Carvalho - 24/5/2013 14:52:13
O problema do trânsito e das ruas de Montes Claros é um problema de falta de vontade que se traduz em falta de vontade política -
O jornalista José Prates e o arquiteto Luiz Ortiga, nas mensagens 75455 e 75459 respectivamente, falam de alguns problemas atuais que Montes Claros enfrenta com a sua superpopulação, que é em partes devido ao aumento natural do número de seus habitantes e também ao aumento do fluxo migratório vindo das regiões vizinhas. Eles mencionam também, e acertadamente, sobre o problema das ruas estreitas e do aumento do número de carros, cujo o centro da cidade já não comporta mais.
Realmente não é um problema de fácil solução e que hoje em dia até cidades com população menor que a de Montes Claros vêm passando pelo mesmo problema. O que diremos então das cidades maiores? São poucas as cidades do mundo que já nasceram planejas. Dentre elas podemos destacar a nossa vizinha Capitão Enéas, merecidamente conhecida como a “cidade das avenidas”. Foi graças a visão de seu fundador, o Capitão Enéas Mineiro de Souza, que foi possível que a antiga fazenda Burarama se transformassem em cidade, sem precisar passar por vila, arraial, povoado ou distrito. Coisa de mineiro que leva Mineiro até no nome.
Nós, montes-clarenses, não tivemos a mesma sorte que os eneapolitanos, mas isso não quer dizer que estamos fadados ao aperto de nossas ruas ou que tenhamos que conviver com o caos urbano para sempre. As soluções para contornar esse problema existem e só depende de vontade política. Mas a escassez ou ausência dessa vontade política, que permitiu nossos representantes nas últimas décadas postergar o problema para os gestores seguintes, é que vem transformando esse problema em um bicho de sete cabeças. Falo assim porque tive o privilégio de morar em Vigo, cidade da região da Galícia, na Espanha e na qual gostaria de fazer aqui algumas comparações. Minas Gerais e Galícia tem muito em comum, para começar cada região é considerada como a detentora da melhor culinária de seus respectivos países; Montes Claros tem muito em comum com a cidade de Vigo, a começar pelas ruas apertadas do centro da cidade, que na cidade viguesa recebe o nome de Casco Velho.
Vivi ali justamente na época em que a cidade de Vigo iniciou as revitalizações de suas ruas e de algumas áreas degradadas – talvez tenha vivido ali para poder contar essa história e que poderá servir de exemplo para a Montes Claros de hoje e futura. Na minha opinião, o que ocorreu em Vigo não foi uma simples revitalização de suas ruas, mas se tratou de uma verdadeira revolução. E essa revolução iniciou muito bem. Acertaram eles até na escolha do nome do projeto, que foi batizado de “humanização de nossas ruas”. O leitor poderá conferir algumas fotos que irei disponibilizar ao final deste post. Acredito que é isso que falta para Montes Claros, humanizar as nossas ruas. Mas para isso necessitaremos também de políticas mais humanas.
Citarei alguns exemplos que talvez valessem a pena ser seguidos. Para a coleta do lixo no centro da cidade de Vigo, em alguns pontos são utilizados grandes contêineres subterrâneos, permanecendo visível apenas algumas lixeiras devidamente sinalizadas e que facilitam a separação do lixo. As calçadas também ganharam árvores, respeitando a área para drenagem das águas das chuvas. As ruas, contrariamente às calçadas, foram estreitadas. Áreas reservadas para estacionamento dos carros nas principais ruas do centro, praticamente desapareceram. Mas essa medida trouxe mais gente caminhando e consequentemente favoreceu o comercio local.
O carro vem perdendo o seu status e para comprovar isso basta ver as estatísticas de vendas nos EUA e na Europa. O transporte coletivo, quer público ou privado, é o transporte mais racional e inteligente que existe. Quem viaja de avião sabe disso. Nas cidades, o mesmo princípio deve ser observado. As cidades inteligentes, para continuarem sobrevivendo, deverão oferecer transportes coletivos eficientes. Montes Claros não tem transporte coletivo eficiente, então a nossa preocupação deverá ser em criar e oferecer esse tipo de transporte para seus habitantes. Ninguém, em sã consciência, ao ver uma multidão de pessoas, em dias de chuvas, serem arrastadas por uma enchente de um lugar para outro, teria a coragem de dizer que aquelas pessoas estão se locomovendo por um transporte coletivo. Não é mesmo? Portanto, transporte coletivo tem que ser o mais limpo, o mais seguro, o mais rápido, o mais agradável, o mais acessível e o mais barato. Se não for assim, então é porque não é racional, nem inteligente.
Quando por motivo de extrema justificativa o transporte coletivo não puder ser aplicado e caso tenhamos que usar o transporte individual, neste caso deveremos optar pelo uso das bicicletas, se quisermos continuar no mesmo princípio de racionalidade e inteligência. Em casos extremos onde não se possa fazer uso da bicicleta, deveremos usar o táxi. E somente em último caso é que deveremos utilizar o nosso próprio carro como meio de transporte. E ainda assim deveremos ter uma boa justificativa caso fôssemos questionados por algum amigo nosso que viesse a perguntar o porquê de não estarmos usando o transporte público. Se a justificativa não for boa, ficaremos com cara de bobo e o nosso amigo poderá pensar: “como ele é burro”. Evite portanto constrangimentos desnecessários.
No dia em que Montes Claros tiver transporte público, tenho certeza de que as pessoas irão utilizá-lo como seu meio de transporte. Acabará portanto os engarrafamentos que vemos hoje, reduziremos as colisões e o número de vítimas fatais, oriundas de um trânsito caótico. No dia que seguirmos exemplos de cidades como Vigo, veremos mais pessoas nas ruas, senhoras passeando com seus netos, veremos ruas floridas e sombreadas. Veremos cegos locomovendo-se sozinhos e exercendo direitos básicos como o de poder ir numa padaria e comprar o próprio pão. Veremos também vários cadeirantes pegando o ônibus para ir para a escola ou para a universidade. Veremos então nesse dia as pessoas resgatando seus direitos mais básicos e podendo se sentir novamente como um ser humano digno.
Tudo isso é possível, mas como disse antes, faltam apenas pessoas com vontade. Pessoas sem vontade própria para praticar o bem em favor do seu semelhante, não pode ter vontade política. E para finalizar deixo aqui esta frase: “Nada é impossível para quem tem força de vontade e está voltado para o cumprimento do dever.” - Luiz de Mattos.
---- As fotos podem ser vistas neste link: http://bit.ly/ruashum


75246
Por Marden Carvalho - 18/4/2013 18:44:42
Há sonhos que podem virar pesadelos -
Li, recentemente, que a Prefeitura de Montes Claros, sob administração do atual prefeito, Ruy Muniz, quer realizar um sonho de 40 anos da população montes-clarense. Pois bem, eu fiquei imaginando aqui comigo, já que estou a vias de completar os meus 40, que esse sonho deveria ser o sonho do meu pai ou de pessoas que hoje estariam com idades entre 55 a 65 anos. Realmente, pelas fotos de família que temos e pelas estórias que meu pai contava, ele foi um jogador de futebol, do qual recebeu o apelido de índio, por ter o cabelo comprido na época. Talvez o estádio do Mocão fosse um sonho que ele contemplara no passado. Mas acredito que esse sonho tenha se desvanecido com o avanço da sua idade. O tempo, que é implacável com todos nós, fez com que meu pai e tantos outros, que viveram esse sonho de ter um estádio em Montes Claros, parasse de jogar bola. Hoje meu pai não joga nem peteca.
A realidade da Montes Claros atual é bem diferente da Montes Claros de 40 anos atrás. Acredito que é louvável investir em esporte, lazer e cultura, para incentivar jovens ao convívio social, tirando-os ao mesmo tempo das ruas e da criminalidade. Mas fico me perguntando: será que atualmente precisamos de uma obra como o estádio do Mocão? Uma, porque talvez vivemos 40 anos dormindo um sonho letárgico. Outra, porque antes talvez houvesse mais segurança e as famílias podiam ir aos campos de várzea assistir aos jogos. E eram nestes campos de várzea, onde realmente surgiam os verdadeiros craques. Mané Garrincha foi um grande exemplo. E de que adianta um estádio como o Mocão, se não estamos formando jogadores atualmente? Será que não corremos o risco de ter um estádio fantasma?
Porque então no lugar de uma construção como esta, não construirmos mais praças de esportes? Já disse aqui, em outra ocasião, que Montes Claros necessitava de pelo menos outras quatro “praças de esportes, lazer e cultura”. O governo federal vem disponibilizando recursos para a construção de praças de esportes através da segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que agora recebe o nome de Centro das Artes e Esportes Unificados (CEUs). E de acordo com o site do governo “o objetivo das CEUs Centros de Artes e Esportes Unificados é integrar num mesmo espaço físico, programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços sócio-assistenciais, políticas de prevenção à violência e inclusão digital, de modo a promover a cidadania em territórios de alta vulnerabilidade social das cidades brasileiras.” Ou seja, numa única área seriam atendidas várias necessidades da população e num mesmo espaço ou numa mesma sala, poderia dar vários usos, criando espaços multiúsos.
Pelo que pude observar, com o custo estimado do estádio do Mocão, poderíamos ter debaixo dos céus de Montes Claros outros dez CEUs. Então porque não construir mais praças de esportes, revitalizando as praças antigas e dando garantias para que todos pudessem praticar esportes e atividades de lazer e culturais? Porque não construir mais postos de saúde e mais escolas, no lugar da realização desse sonho antigo, que talvez nem seja mais o sonho da Montes Claros atual? Ou que ainda que seja o sonho de muitos, mas que com certeza esses mesmos “sonhadores de 40 anos” talvez devam ter também outros sonhos, mais atuais, mais prioritários. De que adiantaria formarmos jogadores, se estes por acaso viessem a estar em campo, com certeza estariam com suas preocupações voltadas para a família. Acabo de ver uma reportagem onde pessoas dentro de um precário posto de saúde, aguardavam debaixo de chuva para serem atendidos, já que chovia dentro do próprio posto de saúde. Sim, caros leitores, chuva forte caindo dentro de um posto de saúde de Montes Claros. Dava até a impressão de que chovia mais dentro do posto de saúde, do que do lado de fora. Podemos novamente perguntar: com que tranquilidade algum jogador iria se apresentar para o jogo, ao saber que na noite anterior a chuva e o barro invadiram sua casa, destruindo vários bens materiais adquiridos ao longo de uma vida?
Se o prefeito conseguir realizar outras prioridades que a população de Montes Claros vêm clamando diariamente (de manha, a tarde e a noite), quem sabe assim ele não consiga créditos para uma reeleição e talvez ai neste segundo mandato, ele não consiga então concluir esta obra que, sem dúvida alguma, será muito importante para Montes Claros. Mas a Montes Claros de hoje com certeza precisa que outros assuntos sejam realizados primeiramente. Na verdade, acredito que Montes Claros necessita que várias medidas urgentes sejam tomadas em benefício do município, para que a população volte a sonhar novamente. Parece que sonhar era privilégio de uma Montes Claros de quarenta anos atrás. Hoje, só o fato de conseguir ter uma noite de sono tranquila, já é uma grande vitória. Ter noites de silêncio e paz, já parece em si um sonho para a população da Montes Claros atual.


74919
Por Marden Carvalho - 25/3/2013 12:21:23
Globalização e as transformações aceleradas
O mundo sempre passou por transformações e essas transformações se notam principalmente com a espécie humana, a única espécie racional entre os animais, mas não a única inteligente (ou com princípios de inteligência), diga-se de passagem. Em cada cidade, em cada rincão deste planeta, sempre se tem algo para melhorar, para consertar, para lutar e combater. As oportunidades para o aprimoramento moral e material são infinitas, bastando ter visão para enxergar, vontade para agir e educação para saber tomar decisões de forma mais racional e acertada.
Em nossa cidade as coisas não poderiam ser diferentes. Todos devemos encarar a realidade dos fatos, procurando entender o porquê de certos acontecimentos e tentar, na medida do possível e de forma consciente, antecipar tais acontecimentos a fim de evitar cometer faltas, evitando prejuízos e também dores futuras. Por isso que é certo o ditado que diz que “prevenir é melhor que remediar”.
Parte dessas mudanças estão ocorrendo devido ao processo acelerado da globalização. Globalização não é um fenômeno novo. Os povos africanos foram os pioneiros em globalização. A globalização se deu também com os povos egípcios, com os vikings, com os romanos, com os ingleses, com os portugueses e com outros mais. A sociedade brasileira como é hoje constituída é fruto da globalização. O que é novo nos processos de globalização da atualidade, além da velocidade dos meios de transporte, é a forma como nos comunicamos e nos relacionamos. E isso se dá graças a internet, essa rede de computadores que nos conecta a todos, desde que haja a infraestrutura necessária. A internet acelera a comunicação global e dissemina a informação de forma massificada.
Portanto, enganam-se aqueles que ainda pensam que é porque moram numa cidade do interior é que estão “jogados às traças”. Isso é coisa do passado. O que ocorre com uma pessoa em uma cidade localizada no lugar mais remoto do planeta, é em poucos segundos do conhecimento de muitos, mesmo que alguns destes muitos estejam separados por milhares de quilômetros de distância. E se o que ocorreu foi alguma injustiça ou alguma tragédia, ai é que a notícia se espalha mesmo de forma até assustadora para muitos.
E essa nova forma de comunicarmos tem causado grandes impactos e profundas implicações em todas as áreas das sociedades modernas, quer nas relações sociais, quer nos campos científicos. Podemos notar por exemplo que a opinião pública vêm ganhando força e sua voz ganha eco nos quatros cantos do mundo. Por isso que sites como a Avaaz.org e Change.org vêm se tornando porta-vozes das sociedades interconectadas, tendo como finalidade denunciar crimes de toda espécie, procurando lutar por um mundo mais justo e equilibrado.
Na esfera pessoal, isso nos faz refletir sobre vários aspectos de nossas vidas, exigindo de nós uma nova postura perante a sociedade. Quantos casos novos não vemos todos os dias de denúncias, de todos os tipos de preconceitos, em redes sociais como Facebook ou Twiiter? Quantas não são as pessoas que possuem o vício da maledicência (hábito repetitivo de falar mal das pessoas) e ao manter tal vício na blogosfera, não se veem logo em apuros por que não sabiam que aquilo que acabara de dizer ou escrever iria ser capaz tomar proporções tão gigantescas?
E quanto a política? Não vemos hoje em dia um grande número de vereadores, deputados, prefeitos e senadores terem seus votos cassados, depois de uma grande pressão popular? Não foi recentemente que tivemos a lei Ficha Limpa criada graças as revindicações populares? Qual o político que, a dias de hoje, seria capaz de desprezar um clamor da população que ele representa? Muitos ainda tentam, mas estes estão com os seus dias contados.
Portanto, seja no comércio, na indústria ou nas áreas de prestação de serviços, ninguém e nenhuma empresa está isenta do olhar escrutador dos dias atuais. Devemos ponderar mais sobre nossos atos e nossas tomadas de decisões, procurando ser verdadeiros conosco mesmo e assim procedendo estaremos sendo verdadeiros também com o nosso semelhante. Agindo desse jeito, evitaremos ser achincalhados, quer pela opinião pública, quer pela justiça. Agora mais do que nunca se faz presente e atual o pensamento de Abraham Lincoln que disse: “Pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo.”


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Por Marden Carvalho - 7/2/2013 11:40:05
Comentando o texto - Com o perdão da ignorância - de Alberto Sena - Alberto Sena, infelizmente não sou uma pessoa capacitada para falar de política. Mas assim como você, também faço minhas inquirições sobre política. Descobri que gosto de política, mas não gosto do que fazem a grande maioria dos que se dizem políticos. Estes sim, em sua maioria, são verdadeiros politiqueiros. Alguns podem até ter boas intenções, antes de entrar no “sistema político”, mas uma vez lá dentro, a coisa muda de figura. E apenas uma pequeníssima parcela, pode chegar a nos surpreender positivamente.
Você pergunta: “Se eles precisam do nosso voto, quer dizer, do voto do povo, para se elegerem por que quando são eleitos os políticos fazem tudo que o povo não quer?” Arrisco a dizer que, uma vez lá dentro do “sistema”, eles se perdem, porque se deparam que estão dentro de um labirinto. Digo isso apenas dos políticos bem intencionados e não dos que já conhecem o sistema e dele tira proveito próprio em detrimento do povo que o elegeu.
Felizmente, também na política, podemos observar algumas surpresas agradáveis, como por exemplo de dois casos recentes: Romário e Tiririca. Estes dois me surpreenderam positivamente. Em recente entrevista à Veja (http://bit.ly/EntrevistaRomario), o deputado federal Romário (PSDB-RJ), quando perguntado sobre as obras da Copa 2014, chegou a dizer: “Vão roubar. E muito.” Já o outro deputado federal, Tiririca (PR-SP), que declarou à Folha (http://bit.ly/FolhaTiririca) que vai abandonar a política, porque se sente “desacreditado da política” e confessa que lá dentro da câmera dos deputados existem “outros interesses”.
Tudo isso ajuda a confirmar o que já sabia. Infelizmente esse domínio de alguns poucos sobre muitos, acontece também em outras esferas e não é exclusividade dos sistemas políticos. Podemos observar também nos sistemas religiosos, nos sistemas financeiros, nos sistemas das grandes indústrias/empresas e em outros sistemas. Foi por dizer a verdade ao povo, que o livro “A personalidade de Jesus perante o labirinto evangélico” do ex-padre, Américo Correa Marques, causou tanta indignação aos poderosos religiosos daquela época. A tática atual, empregada pelos “atuais sistemas”, é a mesma de antes, criar um labirinto para levar seus planos adiante e sair impune.
Você disse “Quem já viajou pelo mundo sabe que não há país melhor para viver do que no Brasil” e realmente você tem toda a razão. Não só por aqueles que já viajaram, mas também por aqueles que já moraram em outros países. Portanto, acredito que o problema do brasileiro é a falta de um melhor esclarecimento, mas que está sim “intimamente ligada aos políticos”. Felizmente, com a ajuda dos novos meios de comunicações, essa educação ou esclarecimento, acabará sendo massificada. Não é porque temos hoje mais falcatruas que antigamente, não, mas é porque hoje, elas são mais divulgadas e o “boca a boca” de antes, hoje virou “comunicação viral”, porque se espalha feito vírus.
E para finalizar, transcrevo aqui um pequeno trecho de Rui Barbosa, um dos melhores políticos que já tivemos em nosso país: “Saudade da justiça imparcial, exata, precisa. Que estava ao lado da direita, da esquerda, centro ou fundos. Porque o que faz a justiça é o “ser justo”. Tão simples e tão banal. Tão puro. Saudade da justiça pura, imaculada. Aquela que não olha a quem nem o rabo de ninguém. A que não olha o bolso também. Que tanto faz quem dá mais, pode mais, fala mais. Saudade da justiça capaz.”
(http://pt.wikiquote.org/wiki/Ruy_Barbosa)


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Por Marden Carvalho - 24/1/2013 10:15:33
Montes Claros, uma cidade castigada

Marden Carvalho

São vários os fatores que castigam os moradores de Montes Claros, tirando-lhes, na maioria das vezes, a paz necessária para um viver mais saudável, mais harmônico. Dentre estes fatores, podemos destacar a falta de segurança; o descaso com a saúde pública; a poluição de tudo quanto é tipo, sonora, visual, de seus rios, etc; a epidemia de dengue e dos assassinatos; os abalos sísmicos; a falta de água, nos reservatórios e também, as vezes, nas casas; os apagões elétricos; a estiagem provocada pela seca e agora, as inundações. A lista continua, mas vamos ficar por aqui, que é para economizar espaço e não cansar o leitor com tanta coisa ruim de uma vez só. Mas a verdade é que o que já está ruim, ainda pode piorar. Assim como os terremotos, as mudanças climáticas também são difíceis de se prever e de saber onde, quando e como será os seus efeitos. O que podemos perceber, é que desde 2010, fortes chuvas, causadoras de inundações, vêm ocorrendo com maior frequência. E não temos garantia alguma de que no próximo ano não será a mesma coisa ou, inclusive, pior do que a que ocorreu recentemente. Pode-se prever o tempo, mas não tem como prever o clima, nem seus efeitos. No dia 20/03/2010 escrevemos aqui no montesclaros.com (bit.ly/Apagoes), um artigo que teve o título, Apagar os Apagões, e dissemos, "O problema é que cada vez mais será comum essa escassez de energia elétrica". É o que estamos confirmando e que pode inclusive comprometer os jogos da Copa de 2014. O Governo Federal já demonstrou estar preocupado com essa situação, porém as medidas que serão tomadas para contornar o problema, demonstram ser paliativas, ou seja, irão tentar fazer uma espécie de "maquiagem" para encobrir as imperfeições que está estampada na cara (à vista de todos os brasileiros). Serão medidas de pó de arroz, que só disfarça. O problema tem solução, mas é preciso décadas investindo em educação, em fontes de energia limpa e na conservação e recuperação da nossa biodiversidade. Acreditamos que o problema dos baixos índices de água dos reservatórios de todo o país, assim como a seca que assola boa parte do Brasil, do qual Montes Claros faz parte e, também, as fortes chuvas que causaram grandes estragos à população montes-clarense, tem como fator comum a falta de árvores. São elas, as árvores, as principais responsáveis para manter a biodiversidade. As árvores de uma cidade, são responsáveis para manter e estabilizar o clima, não somente daquela cidade, mas também de cidades vizinhas e outras nem tão vizinhas assim. Portanto, acreditamos que com apenas uma arborização adequada, tanto no perímetro urbano e também no perímetro rural, poderíamos resolver vários problemas de uma vez só. Com uma arborização adequada e planejada, ou seja, com um reflorestamento diversificado, o clima dentro da cidade passa a ficar mais ameno , proporcionando um ar mais puro. Para se plantar árvores, é preciso ter terra, já que não se planta árvore em cimento, nem em asfalto e, com isso, evitaremos essa super cimentação que vêm ocorrendo nas grandes cidades. Outro fator importante que podemos destacar, é que com um maior número de árvores, as raízes destas, ajudarão na permeabilização dos solos. Sem contar que com uma melhor climatização, proporcionada pelas árvores, provavelmente as chuvas seriam mais frequentes e moderadas, evitando assim, os longos períodos de estiagem e, também, as chuvas torrenciais. Há vários estudos sobre este tema e tudo indica ser, o reflorestamento, o melhor caminho a ser trilhado, além de ser mais econômico também. Sempre acreditei no ditado popular que diz que, "prevenir é melhor que remediar". Então, como não prevenimos no passado, agora não nos resta outra alternativa a não ser remediar. E esse remédio vai custar caro, para os nossos bolsos, a fim de tentar consertar o estrago. Isso sem contar a perda de vidas humanas, que não tem preço e que remédio algum pode trazer de volta. A população precisa acordar para poder agir. Com pequenas ações, podemos fazer grandes transformações. Devemos tentar conscientizar toda a população. Aqueles que já tiverem a consciência do que deve ser feito, devem chamar a responsabilidade para si. Não reclamando, mas agindo. E não ficar apenas cobrando dos demais. É preciso mudar a nós mesmos primeiro. Ao mudarem, com exemplos e não somente com palavras, os demais notarão esta mudança, e acabarão sendo inspirados por suas atitudes, passando a copiar seus exemplos. Somente assim conseguiremos mudar uma população inteira. É preciso confiar e trabalhar duro. O montes-clarense é um povo de luta e não se deixa vencer facilmente e é justamente isso, o que transforma esse povo, muitas vezes pacato, em verdadeiros guerreiros. Que a prefeitura e toda a população, possam se unir nessa luta e se cada um plantasse apenas uma árvore por ano, durante os próximos cinco anos, dentro de mais alguns anos teremos a nossa Montes Claros, como a cidade mais arborizada do mundo. Temos bons ambientalistas na cidade e devemos apoiar o trabalho deles, gente como o incansável, Eduardo Gomes, através do Instituto Grande Sertão (bit.ly/IGSertao) e Soter Magno, através do SOS Sapucaia (bit.ly/SOSSap). Cito esses dois, porque acompanho os trabalhos deles desde aqui da Inglaterra, mas sei que deve haver muito mais gente querendo mostrar seu carinho e amor pela cidade. Pois então, a hora é agora!


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Por Marden Carvalho - 4/12/2012 14:15:34
Cipó de fedegoso e a pedagogia da cinta
Recentemente vi um pequeno vídeo no Youtube, do senhor Luiz Carlos Prates, comentarista do SBT, onde ele dizia sobre a pedagogia da cinta. Automaticamente me identifiquei com seu comentário, porque fui muito travesso quando pequeno. Mas para cada estripulia que fazia, geralmente minha mãe tinha a panacéia certa, como o cipó de fedegoso (Cassia occidentalis). Não sei se era por causa das propriedades dessa planta em contato com minhas canelas, que posso citar algumas como analgésica, anti-reumática, anti-séptica e anti-inflamatória, só sei que sempre funcionava comigo. Me tranquilizava. Era um "santo remédio terapêutico". Também tive que frequentar, algumas vezes, as "sessões terapêuticas do corrião de couro". Esse sim, um verdadeiro mestre. Também conhecido, em outros estados, pelo nome de cinta, que o Carlos Prates citou. O lado bom dessas “sessões”, era que elas funcionavam muito bem e que meus pais nunca precisaram gastar um tostão.
Hoje poucas crianças conhecem esse tipo de terapia. Muitas são tratadas com remédios caríssimos ou com sessões infindáveis em consultórios particulares. Isso quando os pais têm recursos para arcar com tais despesas. Minha mãe tinha a "medicina" para os meus males no quintal de casa, detrás da porta da cozinha, outras vezes o "remédio" era carregado na cintura do meu pai. Mas esses jovens de hoje, que são tratados com remédios caríssimos ou em clínicas particulares, para saber a diferença entre mutamba e pitomba ou entre arruda e cansanção, tem que fazer universidade, muitas vezes particular também. Por isso que gosto sempre de frisar: nada substitui a experiência. Mas seria bom que nossas experiências fossem devidamente bem orientadas. Ainda que, também, possamos aprender com os nossos erros. Mas o ideal seria tentar errar o menos possível.
Não conhecendo o corretivo básico, que deve ser ministrado na hora certa, muitos acabam se tornando seres sem a noção verdadeira do viver. Já dizia uma frase bem antiga “tudo posso, mas nem tudo me convém”. Portanto, é preciso que ensinemos aos nossos jovens, o que é que nos convêm para um viver respeitoso, em harmonia. Nossos jovens carecem, hoje em dia, de valores morais. E valores morais se aprendem mais com exemplos do que com palavras. É, também, por isso, que esses jovens de hoje querem fazer de tudo, experimentar de tudo, não importando com as consequências. Um jovem que não foi corrigido a tempo, ou seja, moralmente falando, até antes dos 7 anos de idade, dificilmente se corrigirá ao longo de sua vida, a menos que consiga despertar dentro de si, com grande esforço, valores que estejam latentes.
Por isso mesmo, que muitos jovens criados sem pais, ou sem a presença moral dos pais, onde a obrigação que compete aos pais é delegada à outras pessoas, acabam querendo fazer de tudo. Faltam-lhes um bom modelo a ser seguido. Crescidos à base de Ritalina, logo se vêm pedindo uma dose maior de alguma outra droga. E assim, “como podem tudo”, essas crianças, agora já em fase adulta ou nem tanto, passam a tomar Rivotril. Uma triste situação que nos coloca como os maiores consumidores de remédios tarja preta do mundo. A essas mesmas crianças, órfãs de pais com condutas éticas, são oferecidos carros para passarem no vestibular. Mas o carro não é para ir para a faculdade e sim para frequentar os barzinhos e as baladas. Como essas crianças sempre tiveram um déficit de atenção na fase inicial de suas vidas, o problema acaba se arrastrando também na fase adulta. Daí o porquê deles quererem gritar para o mundo, para que notemos a sua presença. E chama mais atenção quem tiver a boca maior (medida aqui em polegadas) e maior potência de grito.
Portanto, essas crianças crescidas sem exemplos de moral nos lares, também verificam a falta de exemplo moral dos nossos governantes e, com isso, adquirem o senso de que tudo podem fazer, do jeito que bem entenderem, pois sabem que não serão importunados. Faltando policiamento na fase infantil e na fase adulta, esses jovens pintam o sete, usam e abusam da paciência de muitos. Policiar alguém, é conduzi-lo para o caminho do bem, da honra, do cumprimento dos deveres. Como sabemos, onde não impera a ordem, a desordem toma conta; onde não impera a paz, a violência é rainha soberana. Muitos de nossos governantes se comportam como alguns reis de antigamente, vendo tudo passivamente do seu trono, cercado por suas muralhas. Até o dia em que o povo se revolta, ultrapassando as barreiras, vencendo as muralhas e destituindo do trono, aqueles que queriam se fazer passar por reis. Pobres representantes que subestimam a força de um povo unido.


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Por Marden Carvalho - 7/11/2012 15:18:07
Uma cidade doente

Recentemente, em Montes Claros, houve mais um crime bárbaro, que chocou não somente os familiares da vítima, mas também seus colegas, amigos e todos os seres de bem, que prezam e amam a vida. Desta vez, mais uma vida inocente foi ceifada, sujando de sangue, não apenas as mãos e a honra do criminoso que a matou, mas, também, o solo de uma cidade que um dia, num passado não muito distante, foi considerada pacata, de acordo com as dignas e sábias palavras de duas escritoras deste mural, Raquel Souto Chaves e Ruth Tupinambá.
Há pouco mais de um ano (msg. 67648 de 06/06/2011), fiz uma comparação entre os assassinatos ocorridos em Montes Claros e Londres. Na comparação, ressaltei que, se Montes Claros adotasse medidas de combate à violência, como ocorre aqui em Londres, provavelmente a cidade não chegaria a 10 (dez) assassinatos por ano. Procurei alertar sobre a epidemia que vem afetando a cidade de Montes Claros e que medidas urgentes e drásticas, precisavam ser tomadas. Mas infelizmente pouco ou nada foi feito de lá para cá e Montes Claros, continua, ano após ano, batendo recordes de violência.
A cidade de Montes Claros está doente. Como uma cidade é constituída por seres humanos, podemos concluir que, ao menos, parte da população esteja doente também. A cidade é um organismo vivo. E como todo organismo vivo, a parte saudável deve lutar para combater, para curar, a parte que está enferma. Se a doença se alastra, pode representar o aniquilamento do organismo vivo por completo. Essa doença, no caso que envolve os assassinatos, não é uma doença física, ainda que, Montes Claros, tenha vários problemas físicos. Mas Montes Claros padece de doença mental ou doença moral. Como disse Luiz de Mattos, a doença mental seria "de todos os males que afligem a humanidade, o mais terrível, pelos seus efeitos, o que mais concorre para a desgraça das nações" (Mattos, 27 mar. 1917). E quase um século depois, ainda conhecemos seus tristes e trágicos efeitos.
O mal se alastra, proporcionalmente, na medida que o vamos alimentando. Dai ser certo o ditado que diz que “é preciso cortar o mal pela raiz”. Mas poucos sabem qual seja a raiz da doença mental ou da falta de moral. Desconhecendo a causa, não há terapêutica eficaz que possa combater tais problemas. Todas as medidas se tornam paliativas, quando não se conhece a origem, o cerne, dos problemas. Reparem na própria Natureza, ela pode nos dar pistas magníficas de como combater esse problema. Todos devemos ser partícipes dessa luta. Devemos impedir que o mal se alastre, tal qual um corpo reage contra alguma doença. O melhor antídoto para o mal é o bem, assim como o melhor antídoto para a mentira é a verdade.
Vejo muita mentira, hoje em dia, circulando pela internet e especialmente nas redes sociais, como o Facebook. As vezes uma mentira, de tão massivamente que foi divulgada, parece ter contornos de verdade. A violência, de tão divulgada e difundida, já parece algo normal para uma grande maioria. Parece ser normal o fato de Montes Claros ter todos os anos, como nos anos recentes, mais de 100 (cem) assassinatos. Mas isso não é nada normal! Sempre foi meu intento querer alertar, de que não poderíamos ficar passíveis, inertes, pelo simples fato de que os assassinatos que vêm ocorrendo em Montes Claros, sejam frutos do tráfico de drogas, ou de pessoas que já tiveram passagem pela polícia. E o porquê disso? Porque na verdade, a mensagem que estamos entregando para o mundo, que nos assiste, é a de que “se você quiser manifestar seus sentimentos mais animalizados, então venha para Montes Claros”. Não é à toa que a própria população, acabe criando apelidos pejorativos como “triangulo da impunidade” ou “cidade sem lei”.
Queria fazer um apelo, mais uma vez, às pessoas de bem, para que passem a divulgar as belas coisas da nossa cidade e que combatam com veemência os atos indignos, vergonhosos, imorais. Que não se calem diante dos acontecimentos. Que exijam respostas concretas e que não aceitem ladainhas como respostas. Tenho certeza que, em pouco tempo, os malfeitores se sentirão tão incomodados que, ou procurarão remodelar-se ou procurarão outras bandas para praticarem seus crimes e delitos, quando souberem que em Montes Claros, impera a lei, a ordem, a paz, os bons costumes e a boa moral. Portanto, cabe a todos os cidadãos de bem, difundir o bem como método eficaz para combater o mal.


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Por Marden Carvalho - 9/10/2012 09:03:52
Montes Claros poderia ter alguma relação com a Indonésia, “terremotamente” falando?
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“Você talvez não tenha sentido, mas o mundo todo tremeu no dia 11 de Abril”. Assim começava uma matéria publicada na semana passada, pela revista NewScientist, que fazia referência ao três grandes terremotos de grande intensidade que ocorreram no dia 11 de Abril deste ano, no México (7.0) e próximo a ilha de Sumatra (8.6 e 8.2) – ambos medidos em graus na escala Richter. A costa mexicana está situada numa região onde ocorre o encontro de placas tectônicas, sendo constantes os terremotos registrados nessas áreas, mas o que mais intrigaram os geologistas e sismólogos, é que terremotos dessa magnitude dificilmente ocorreriam fora da área de encontro das placas, como os dois ocorridos há mais de 100 quilômetros ao norte da ilha de Sumatra, na Indonésia.
Após cinco meses de estudos sobre esses terremotos gêmeos, ocorridos próximos à ilha de Sumatra, Matthias Delescluse, da Escola Norma Superior, de Paris e seus colegas, concluíram que existem fortes evidências de que a placa tectônica dessa região esteja se rompendo, dividindo-se em duas, formando uma nova placa. Foram analisados os terremotos nessa área desde Dezembro de 2004 e descobriram uma frequência 10 vezes superior, em relação ao período anterior, que foi também de oito anos.
Talvez esses estudos possam ajudar a responder uma pergunta que todo montes-clarense gostaria de ver respondida, sobre os terremotos que vêm abalando a principal cidade do Norte de Minas. Poderia existir alguma relação entre os terremotos sofridos em Montes Claros, com os terremotos ocorridos próximos à ilha de Sumatra? Talvez não tenha uma relação direta, mas de acordo com geofísico Fred Pollitz, que teve suas pesquisas publicadas na revista Nature.com, após os terremotos na região da Sumatra, um número de outros terremotos superiores a 5.5 graus na escala Richter, foram sentidos com uma frequência 5 vezes superior durantes os seis dias seguintes. Algo nunca observado antes pela ciência.
Se pensarmos no mundo como uma única casa, qualquer abalo nas estruturas dessa casa, poderia ter consequências em outras partes da casa. Facilmente podemos entender que poderia sim haver algum tipo de relação. Mas então porque vem sendo sentido com maior intensidade na região do Norte de Minas? Essa talvez seja a pergunta mais difícil de responder. Talvez não haja uma causa aparente, mas talvez pode ser que sim. Ainda falta-nos aguardar os resultados “tardios” das análises dos tremores, pelos órgãos que vêm tratando desse tema na cidade. Enquanto isso, temos que nos contentar com as hipóteses que vão sendo levantadas pelos próprios muralistas, tais como uma possível falha geológica, uma possível super exploração dos recursos hídricos, uma relação direta com os grandes terremotos da Indonésia ou, quem sabe, não seria uma mistura de tudo isso?


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Por Marden Carvalho - 13/9/2012 12:35:06
Abalos sísmicos voltam a assustar população de Montes Claros. Jornais da imprensa nacional, como a folha de São Paulo, chegou a divulgar que o abalo foi sentido em ao menos 17 bairros da cidade. Mas de acordo com o foi relatado aqui no montesclaros.com, esse numero é bem maior. Como parece ter sido sentido nos quatros cantos da cidade, podemos facilmente concluir que não foram apenas 17 bairros, mas provavelmente tenha sido sentido nos 160 bairros que compõem a cidade.
Além das poucas informações passadas à população, alguns moradores ainda se queixaram de que o site do Observatório Sismológico da UnB – Obsis (http://www.obsis.unb.br/) – estava fora do ar no momento do abalo, o que seria motivo de mais angústia para a população.
Para quem não quiser ficar dependo apenas do Obsis, consultas podem ser realizadas no site do Painel Global (http://www.painelglobal.org/), que é um site de monitoramento em tempo real de eventos que ocorrem na terra, tais como terremotos, atividades vulcânicas, maremotos, ventos, entre outros. De acordo com este mesmo site, atividades sísmicas de maiores intensidades foram registradas, nas últimas 48 horas, em Papua Nova Guiné, que fica próximo a placa do Pacífico e também em Porto Rico e na região das Ilhas Virgens, estes últimos situados na placa do Caribe. No Brasil, em horário próximo ao último tremor ocorrido em Montes Claros, também foi registrado tremores na cidade de Pedra Preta, RN. Mas diferentemente do que ocorre com a população de Montes Claros, a população da cidade de Pedra Preta, pode contar com informações precisas e atuais sobre os registros de seus abalos sísmicos, que são monitorados pelo Laboratório Sismológico da UFRN (LabSis/UFRN). Eles também foram informados de que sua cidade se encontra sobre uma falha geológica denominada Falha de Cabeço Preto. Enquanto que em Montes Claros, a população “anda a ver urubus”, já que não se pode ver navios. A impressão que fica, é a de que o estado do Nordeste vem empregando melhor os recursos financeiros em pesquisas nesta área, como pode ser observado no blog Sismos do Nordeste (http://sismosne.blogspot.com.br/).
Por enquanto, parece que as melhores previsões sobre terremotos estejam nos sentidos dos nossos animais de estimação, como cachorros e gatos. Este fenômeno natural, que não ocorre somente com animais de estimação mas também com humanos, foi bem observado por Maria Aparecida Alves (comentário 72939) ao constatar que seu cachorrinho começou a latir momentos antes do tremor. Há vários relatos similares a estes na internet, inclusive alguns detectados em vídeo (como este aqui: http://goo.gl/o66SE), onde certos animais chegam a prever tremores entre 10 a 20 segundos de antecipação. Pode parecer insignificante tal previsão, mas esse tempo seria o suficiente para salvar milhares de vidas, como o terremoto que devastou o Perú em 31 de Maio de 1970, causando mais de 100.000 mortos, já que a maioria das vitimas foram encontradas dentro de suas próprias residencias. A grande maioria das casas eram construções de adobe.
Já que os fenômenos vem se apresentando de forma bastante frequente na cidade de Montes Claros, talvez seja hora de, quem sabe, criar uma comissão de pessoas (técnicos, engenheiros) com conhecimento específico no assunto, para fornecerem maiores esclarecimentos à população. Podendo, inclusive, estudar novas medidas sobre as construções de casas e, principalmente, de edifícios. Acreditamos que qualquer esforço em prestar esclarecimentos de forma concreta e real, será de uma grande ajuda para o povo montes-clarense e das regiões vizinhas.


72568
Por Marden Carvalho - 21/8/2012 10:59:23
Tremendo pelos tremores – Marden Carvalho – De acordo com o anúncio feito pela Unimontes, foi oficializada a aquisição dos equipamentos para a estacão sismográfica que será instalada pela própria Universidade na cidade de Montes Claros e que beneficiará não só esta cidade, mas também outras cidades do Norte de Minas. Sem sombra de dúvidas será um grande passo para o avanço tecnológico da nossa região e, quem sabe não poderá trazer respostas “concretas” para os constantes tremores que vem ocorrendo ultimamente?
Vale lembrar que o técnico em meio ambiente e sócio da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, José Ponciano Neto, já havia levantado algumas hipóteses que possivelmente explicaria tais fenômenos. Recentemente ele voltou a fazer indagações sobre a matéria publicada no Jornal Hoje em Dia, por Girleno Alencar (mens. 72526), onde este dizia que “os tremores de terra em Montes Claros, no Norte de Minas, são consequência de uma falha geológica cuja dimensão ainda não foi identificada” e que “as rachaduras criadas a milhões de anos estão reativando por causa da pressão que sofrem. Na verdade, está ocorrendo uma resposta da natureza aos impactos a que foi submetida”. As indagações feitas pelo técnico José Ponciano foram: “Que pressão é esta? São as hidrodinâmicas devido a super exploração das águas subterrâneas? Ou estão relacionadas da sobrepressão das detonações que afetam no deslocamento da rocha através das vibrações oriundas das ondas sísmicas?”
Estariam ou não relacionados os recentes abalos sísmicos à uma super exploração dos recursos hídricos e/ou a uma sobrepressão das detonações causadas pela indústria cimenteira e das mineradoras? Aliás esta é também a opinião de outro colunista do montesclaros.com, Alberto Sena, que acredita que “as causas dos insistentes tremores de terra em Montes Claros estão intimamente ligadas às explosões de dinamite por parte da indústria cimenteira e das mineradoras”.
Que o Brasil (ou o norte de minas) possa registrar, vez ou outra, alguns abalos sísmicos naturais de maior magnitude que possam ser sentidos pela população, disso não descartamos como algo provável, ainda que de rara ocorrência. Mas também pode ser que os últimos abalos sofridos em Montes Claros possam não ter ocorridos por fenômenos naturais, mas sim "provocados pela intervenção humana". E isso parece ser verdadeiro, pois ao usarmos este site como “parâmetro para medir as ocorrências dos tremores em nossa cidade”, notamos que existe uma diminuição das manifestações publicadas, toda vez que alguma indústria cimenteira e/ou mineradora, relata que tal evento (detonação) irá ocorrer, como mostrado na mensagem 72561.
Mas percebemos que os alertas das mineradoras (ou da industria cimenteira) sobre as detonações, apenas faz com que reduza os clamores públicos (que deverão exigir maiores informações de nossos órgãos competentes), postergando assim o problema para o futuro e do qual não poderemos saber quais serão as consequências. Calar ou se conformar, acredito, não é a melhor solução para enfrentarmos o problema que se nos apresenta no atual momento.
Será que existe em Montes Claros algum órgão “competente” que mantenha atualizada uma agenda com as próximas detonações que irão ocorrer em nossa cidade e região? Quem fiscaliza tais empresas e onde poderemos encontrar informações relevantes sobre as mesmas? Porque as mineradoras não se identificam? Porque raramente divulgam as detonações e quando fazem isso só se dá apenas alguns minutos antes delas ocorrerem? Estariam todas as mineradoras/cimenteiras agindo em conformidade com a lei? Haveria detonações e/ou mineradoras/cimenteiras agindo de forma ilegal?
Acredito que as manifestações públicas deveriam continuar ocorrendo, para que possam ser registrados aqui, neste jornal eletrônico, as devidas localizações destes abalos “naturais ou provocados” e ver se coincidem com os tremores que possam ser captados pelos sismógrafos. Restando-nos agora esperar para que a aquisição dos equipamentos da estação sismográfica seja concluída e que, sejam treinados a equipe técnica que irá monitorar e analisar os dados coletados, para podermos ter uma melhor explicação para os constantes tremores de terra que vem assustando nossa população. Se por um lado temos uma população “tremendo” de medo, por outro lado poderemos descobrir que existem empresários “tremendo” também para que a verdade sobre a causa dos tremores não venham à tona, como bem questionou Alberto Sena.


70433
Por Marden Carvalho - 15/2/2012 09:06:49
Eu estou com sede

Essas foram as simples palavras que provavelmente fez com Madre Teresa de Calcutá, pudesse realizar o grande e maravilhoso trabalho que fez em prol dos famintos, dos sedentos, dos pobres, dos necessitados. Talvez essas palavras a fizesse remeter ao tempo em que Cristo, momentos antes da crucifixão, quando sentiu sede e clamou por água.
A partir desse dia tudo muda na vida dessa missionária que deixou a clausura do convento para viver nas ruas de Calcutá, sendo pobre no meio dos pobres. Pois ela sabia que somente assim poderia cumprir a sua missão para o qual aqui veio realizar.
Esta semana tivemos, mais uma vez, um pedido de socorro. O senhor Antônio Sena Souza, mensagem 70420, veio recorrer a este jornal, o mais democrático que o Norte de Minas possui, para dizer as mesmas palavras: “Eu estou com sede.”
Sei que a grande maioria não dará a mínima importância para este suplício. Mas quem sabe, não toque ao menos no coração de uma pessoa? Eu acredito que palavras tem força! Que elas podem causar uma transformação interna, quando sabemos escutar. Que pode despertar uma força gigante que existe dentro de nós e que em muitas vezes não sabemos explicar de onde vem essa força.
Que os nossos irmãos e conterrâneos de Espinosa, possam ter seus problemas de necessidades básicas resolvidos. E para aqueles que ainda não se sensibilizaram com a mensagem deixada pelo senhor Antônio, fica aqui o vídeo de Madre Teresa de Calcutá que poderá ser visto gratuitamente no Youtube. http://youtu.be/cHI2TI1hNGI


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Por Marden Carvalho - 11/12/2011 14:56:50
Sobre Plebiscito - Quando pensava em escrever um artigo sobre o plebiscito e da sua legalidade como representação direta do povo e que jamais caiu em desuso como alguns pensam ou querem acreditar, me deparei com o plebiscito que vem ocorrendo no Pará, justamente hoje, dia 11/12/2011. Talvez está na hora de alguns políticos reverem seus conceitos e conhecimentos. Porque qualquer medida que for tomada pelos representantes do povo, mas que sejam contrarias à vontade desse povo, ele pode ainda exercer um outro direito que lhes assiste a Constituição Federal, que é o direito de convocar um Referendum.
Portanto o Brasil como República e também como uma democracia, está amparado por leis que são justas e valorosas à todos os seus cidadãos. E com Montes Claros não poderia ser diferente. Resta-nos agora que nossos representantes aprendam a fazer o dever de casa.


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Por Marden Carvalho - 14/11/2011 19:27:46
Resposta para Márcia Vieira, mensagem 69562. Minha cara Márcia Vieira, o que você chama de engraçado, tenho que dizer que para mim é trágico e lamentável! Plebiscito sim existe e é possível, ainda que te pareça raro e engraçado. Não me conhecendo, portanto você não pode afirmar ser conhecedora dos reais motivos que me fez vir a conhecer outros povos e outras culturas. Apenas para avivar sua memória, Montes Claros é marcada por gente que após afastar-se da cidade e não, nunca, abandoná-la, lutou pela cidade e honrou seu nome mais do que nunca. Darcy Ribeiro é apenas um exemplo.
Você pergunta: Porque não voltam a viver aqui então? E eu te respondo, não vejo a hora! Só não voltei ainda porque eu e minha esposa estamos concluindo alguns cursos. Você afirma que muitas das coisas não podemos perpetuar e que o lugar de guardar é a memória. Mas ai eu te pergunto: para que há bibliotecas? Museus? Para que se tomba um patrimônio histórico?
Em seu texto, imbuído de preconceito, você quer me colocar na posição de entravador do progresso da cidade. Se tivesse tido ao menos o cuidado de ler outros textos que escrevi neste mural, deveria ter notado que minhas ideias são progressistas e não retrógradas. Sei que nem sempre elas coadunam com o pensamentos de todos, mas aqui é um espaço democrático, onde ideias estão para ser discutidas, você não acha? A sua comparação com a Praça de Esportes e a máquina de escrever foi outro exemplo inapropriado, inoportuno.
Seus conceitos de passado, história e memória, se mesclam e se confundem. Sendo assim, devemos então esquecer de nossas mães só porque tivemos nossos filhos? Estudar e preservar o passado, é compreender o presente e se preparar para o futuro. Ou como bem disse Mario Quintana: "O passado não reconhece seu lugar: está sempre presente." Volto a fazer uma pergunta de comparação: por acaso o filho deixa de ter mãe, só porque afastou-se da casa dos país?
E para finalizar, você diz: “Para que tanta discussão em torno de uma decisão que é viável, acertada...” Mas eu pergunto: Viável para quem? Acertada por quem? E você continuou: “... e bem-vinda por grande parte da população?” E eu pergunto, será? Então houve o plebiscito? Se houve, quero dizer aqui que minha família e amigos próximos, residentes em Montes Claros, ficaram de fora e não votaram! Ou será que por serem meus familiares e amigos também foram excomungados da SUA cidade?


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Por Marden Carvalho - 13/11/2011 19:36:36
11/11/11

Somos cercados de misticismos e em certas datas somos bombardeados com estórias de "fins-de-mundos" ou eventos apocalípticos. Porém foi precisamente neste místico dia 11/11/11, coincidentemente ou não, que Waldir Senna Batista me possibilitou tomar conhecimento da triste notícia do fim, não do mundo, mas da nossa Praça de Esportes.
E logo em seguida tivemos um lindo e belo exemplo de cidadania vindo de longe, lá do Rio de Janeiro, de nosso amigo e admirador de Montes Claros, José Prates, mais montesclarense do que alguns nascidos aqui nesta terra. E ele começa seu alerta assim: “É Inacreditável porque parece mentira, a notícia de que, governantes montesclarenses num desrespeito à história da cidade, pretendem vender parte da velha Praça de Esportes para custear obras da Prefeitura. A notícia nos veio pela crônica de Waldir Senna, publicada neste Mural.” Confesso que também fiquei perplexo com a notícia!
E em poucas horas após os textos destes dois senhores chegarem à redação do montesclaros.com, chega uma nota de nosso Prefeito Luiz Tadeu Leite, confirmando como verdadeira a trágica notícia do dia 11/11/11. Fiquei muito triste em saber disso. Ali neste espaço, tive momentos agradáveis que ainda vive em minha memória, como os passeios organizados pela E. E. Francisco Sá nos levando para tomar banho nas piscinas. Também foi na Praça de Esportes que tive minhas primeiras aulas de Judô e ali posteriormente disputei vários campeonatos, como os da OLIBAMOC.
Senhor Prefeito, acho louvável que venha a seguir os ditames da sua própria consciência. Espero que possa ter então noites de sono profundas, tranquilas e reparadoras. Porque é somente nestes tranquilos e raros momentos de paz que escutamos melhor a nossa consciência. Espero profundamente que o senhor possa fazer, nos últimos dias que ainda lhe restam de seu mandato, obras dignas para o nosso povo. E caso não consiga, que ao menos lute para conservar as que já estão feitas.
Montes Claros precisa sim de teatros, de campos de futebol, de bibliotecas informatizadas e com boas obras, de acesso gratuito à internet em vários locais públicos da cidade, de áreas verdes para os pais passarem as tardes com seus filhos, de terminal urbano de ônibus e outro terminal rodoviário, de ciclovias onde se permitam andar de bicicleta, de passeios onde os pedestres possam andar tranquilos. E Montes Claros precisa definitivamente de pelo menos outras TRÊS PRAÇAS DE ESPORTES, com espaços superiores e infraestrutura melhorada da que já existe. Talvez o senhor não consiga fazer nada disso de que a nossa cidade precise, mas conservar o que já temos, já está de bom tamanho.

E se realmente houver um plebiscito, onde o povo de nossa cidade seja ouvido sobre estas mudanças, gostaria de dar aqui, antecipadamente, o meu voto. Meu voto é: NÃO!


(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)


68680
Por Marden Carvalho - 29/8/2011 07:51:39
Advogado ou estudante de direito, ainda insiste no barulho como forma de lazer
Parece que o Sr. Dilson na Mensagem 68671, pouco ou nada aprendeu, apesar das inúmeras manifestações de outros muralistas, que vieram aqui testemunhar a indignação referente ao que o muralista havia escrito em sua última mensagem. Dentre os indignados estavam possivelmente estudantes e profissionais na área de Direito. Acreditamos sempre na possível remodelação dos seres e esperamos que isso possa um dia ocorrer com o digno muralista.
Afirma ainda o muralista de “que o radicalismo nunca foi solução para nada”. Mas quem está sendo radical? A policia ou os provocadores do ruído? Perguntamos nós. Será que os donos de bares e proprietários de carros usinas de som, colocam seus equipamentos em volumes permitidos por lei e ainda assim a polícia vem de forma arbitrária e faz a apreensão destes aparelhos?
Pelo teor desta mensagem supra citada, da anterior e também por algumas suspeitas que temos, que o muralista não se trata de apenas um estudante de direito mas de um profissional da área. Então não seria o Sr Dilson algum advogado defendendo uma causa e não apenas uma ideia? Haveria mais alguma razão implícita em se manter no anonimato? O que mais vem ganhando além de chamar o foco das atenções para si?
Mas como dissemos no início, acreditamos sempre na remodelação dos seres humanos. Sabemos que a formação do caráter e da moral se aprende no lar primeiramente. Na falta desta formação inicial, o ser poderá aprender, ainda que com um pouco mais de dificuldade, na escola. O processo de aprendizagem se torna mais difícil quando o ser chega à sua fase adulta, onde requererá um forte domínio da sua vontade em querer aprender. Geralmente, somente com a dor e o sofrimento, que o ser se desperta para um viver melhor, se desperta para a verdadeira vida.
Como sempre querendo desejar o bem, sem olhar a quem, esperamos que o Sr. Dilson, possa pouco a pouco ir se esclarecendo, tomando sempre consciência dos seus deveres como cidadão do bem e que um dia possa ser orgulho para a nossa cidade, como um exemplar profissional do Direito.


68635
Por Marden Carvalho - 25/8/2011 11:49:38
Resposta ao Sr. Dilson da mensagem 68629

Caro Sr. Dilson, primeiramente gostaria de dizer que se manifestar contra a opinião deste autor, não é atitude de ousadia, muito pelo contrário, é um direito seu e muito bem aceito de nossa parte. Gostaria também de acrescentar que ainda sou jovem ou ao menos me considero assim e que também gosto de festas, shows, boates e que inclusive ainda participo de grandes shows, alguns de grande fama internacional.
Com certeza, acredito que apenas uma pequena parte da população, talvez uns 20% (até menos), se sentem prejudicados, enquanto que os 80% restantes nem são afetados. Desconfiamos também que talvez seja essa a causa de que medidas mais enérgicas ainda não foram tomadas contra esse crime ambiental. O Sr. diz: "É muita ingenuidade considerar que o combate da poluição sonora é unanimidade, porque não é” - disso desconfiamos nós, o que da a entender que a força política está a favor "da grande maioria", maioria esta que não se sente incomodada, não é mesmo?
Mas e quanto aqueles trabalhadores que necessitam dormir para cumprirem com suas obrigações no dia seguinte? Eu acredito que ninguém reclamaria se o sono deles fossem atrapalhados uma vez por ano, por exemplo. Mas e quem tem seu sono perturbado quase que diariamente? Sr. Dilson, você como “acadêmico da Unimontes e sendo só mais um estudante da grande comunidade universitária de Montes Claros” - palavras suas – deveria então procurar a entender as consequências que o distúrbio do sono pode causar em uma pessoa. Informações estas que não será muito difícil de se obter, já que vários profissionais atuam nesta área em Montes Claros, a própria UNIMONTES tem pessoal competente para te fornecer estas informações, aqui mesmo neste mural muita coisa já foi dita e a própria internet tem um acervo inesgotável de informações.
Agora vamos reverter a situação, imaginemos que algum vizinho seu ao ler o que você escreveu aqui, resolva testar sua paciência, ou quem sabe decida até fazer um estudo científico do seu comportamento e passasse todas as noites a colocar músicas altas, a ter conversas até altas horas da madrugada, não perdoando nem mesmo os dias que antecedem os seus exames na UNIMONTES. Como será que seria o seu comportamento depois de um ano? Ou o seu desempenho na universidade?
Você também colocou “creio que deve haver uma conciliação entre o bem estar e o lazer dos jovens da cidade” e nisso estamos de total acordo, não há duvidas quanto a isso. O que preocupa é saber que tem acadêmicos da Unimontes, estudantes da grande comunidade universitária de Montes Claros que não veem problema algum em perturbar a paz e o sossego dos outros, ainda que fosse apenas uma única pessoa prejudicada. Pelo seu e-mail nos dá a entender que é um estudante de direito, certo? Gostaríamos de sugerir então, que procure seu professor para esclarecer estas dúvidas, para que você se forme exercendo da melhor maneira sua profissão. E para finalizar, você diz: “Não podemos achar que a poluição sonora é o cancer de MOntes Claros, porque não é” - já nós vamos além, afirmamos que a poluição sonora é a VERGONHA de Montes Claros, porque o câncer fere o corpo, a vergonha fere a alma, a dignidade do nosso povo.


68627
Por Marden Carvalho - 25/8/2011 08:31:34
Quanta coisa aqui já não foi escrita sobre o barulho em Montes Claros? Quantos não expressaram seu descontentamento contra essa situação calamitosa? Quantas promessas não foram ditas aqui para acabar com tal problema? Este autor inclusive já aqui veio manifestar, somando suas opiniões, no intuito de poder tentar ajudar. Muitas vezes parece-nos que a opinião distante e o exemplo vindo de longe, como em nosso caso da Inglaterra, ou de outros que aqui escreveram de norte à sul do Brasil, pouca importância teve. Até aí tudo bem, em terras distantes as realidades podem ser sim diferentes. Mas e quanto aos exemplos que vem de perto de nós, como foi o caso da opinião expressada na mensagem 68617 pelo Sr. Antônio Pacheco da cidade de Frutal – MG? Como numa cidade com pouco mais de 50.000 habitantes, a policia conseguiu atuar ouvindo seus moradores e chegando a fazer num mesmo dia DUAS apreensões dos infratores, juntamente com seus equipamentos de som? Neste caso citado, está demasiadamente perto de nós para tentarmos nos eximir da culpa! Graças à esta mensagem do Sr. Pacheco, que foi possível ser despertada a curiosidade e o raciocínio lógico de outra leitora deste mural. A Sra. Marilene, da mensagem 68619, chega a fazer umas indagações bem interessantes, senão vejamos: "Sobre amensagem 68 617, de Frutal, Minas Gerais: se as leis do Brasil são as mesmas em todo o território nacional, se a lei ambiental de M. Claros é até das mais completas de Minas, se a Polícia Militar de Minas Gerais é a mesma e única e respeitada em todo o Estado, por que o atendimento à população é diferenciado de uma cidade para outra, como se vivêssemos em distintos países ?? (...)” Caberá agora às nossas autoridades vir a este mural e dar um esclarecimento à população, porque com certeza essa dúvida não é exclusivamente de uma única pessoa. Mas não precisamos ser filósofos, psicólogos ou sociólogos, para entendermos que parte dessa discrepância que se nota em Montes Claros em relação às outras cidades no combate à poluição sonora, seja devido a uma falta de Força de Vontade ou carência de Vontade Política, para resolver tal situação. Os exemplos são vastos, do que poderia ser feito, para combater tal situação. Sabemos o que dá certo e o que não dá certo. Sabemos onde atuar, como atuar e quando atuar, sempre amparados pela lei. Enquanto a Prefeitura, representada pelo prefeito Sr. Luiz Tadeu Leite não cobrar medidas cabíveis de sua secretaria do meio Ambiente, representada pelo Sr. Aramis Mameluque e a Polícia de Meio Ambiente, representada pelo Major Nivaldo Ferreira Neto, não vierem a público manifestar, quase que diariamente, suas ações tomadas e seu respectivo progresso, pouco ou nada adiantará, porque os infratores se sentirão como sempre sentiram, em terras sem lei. Onde o que vale é a vontade de alguns e não da maioria. Dando a sensação de que em Montes Claros não existe Poder Político e sim Coronelismo. Vamos colocar a Vontade Política em ação e acabar de uma vez por todas com essa situação que já vem se estendendo em demasia. Cumprindo a lei sem olhar a quem. E a população, pouco a pouco esclarecida e despertada, também poderá ajudar nesta luta que precisa ser vencida pelos seres de bem. A população deveria demonstrar seu descontentamento com o abuso sofrido, fazendo manifestações pacíficas como já sugeri antes e recentemente foi também sugerido pelo muralista Sílvio Almeida, mensagem 68593, onde propõe à população, que vistam seus pijamas e saiam em passeata, para chamar a atenção de nossas autoridades e os donos dos estabelecimentos. Hoje as mídias sociais tem um valor fundamental e um forte peso, além de estar em favor do povo. E ninguém irá querer ver manifestações e passeatas, perto de visitas importantes como a da Presidenta Dilma Rousseff ou em época que se aproxima a corrida eleitoral. Não é mesmo?

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)


68258
Por Marden Carvalho - 21/7/2011 09:51:11
A Morte Não Interrompe A Vida

Para Alberto Sena, mensagem 68237 e José Prates, mensagem 68242.

O titulo deste artigo é o mesmo titulo de um livro, que é distribuído gratuitamente online ou que é vendido em Montes Claros a preço de custo e do qual possuo ambos exemplares. E baseando-me nesta obra científica, concluo que ambos estão certos em várias de suas afirmações. Alberto Sena comenta: “Li uma vez, ‘ao nascer um ser humano um anjo faz um gesto de dedo rente a boca e diz: ‘Psiu’. Isto é o bastante para perdermos a memória de onde viemos” e mais a seguir diz: “Genericamente, dizemos: ‘Viemos de Deus e para Ele retornaremos’. Esta afirmativa encerra todo o mistério. Nesse campo se poderá fazer qualquer tipo de especulação, mas até agora ninguém obteve prova cabal do que acontece quando um ser humano termina a sua jornada.” E no final de seu artigo conclui: “Duma coisa se pode ter certeza: existe vida. Ninguém desaparece como fumaça na atmosfera, quando parte deste plano de vida. Jesus Cristo disse: ‘A casa do meu Pai possui muitas moradas’.
Já o outro amigo, José Prates, começa seu artigo dizendo: “Não existe nenhuma certeza em relação ao que nos acontece após a morte do corpo. Tudo é profundo mistério.” O qual discordo desta opinião, mas que acertadamente, no final de seu artigo onde explica sobre as aparições, conclui: “A faculdade consiste na possibilidade, senão permanente, pelo menos muito frequente de ver qualquer Espírito que se apresente, ainda que seja absolutamente estranho ao vidente. A posse desta faculdade é o que constitui, propriamente falando, o médium vidente.” Demonstrando, ao meu ver, que possui algum conhecimento do Espiritismo, mas com dúvidas quanto ao destino dos Espíritos. Dúvida esta também demonstrada por Alberto Sena.
Pois bem, pelo que pude observar, ambos passaram por situações parecidas quanto ao desencarne de algum ente querido. Estavam longe dos fatos e foram preservados dos abalos emocionais, ainda que momentaneamente. Facilitando assim uma tentativa de comunicação por parte do espirito que havia desencarnado. Se estivessem a par das noticias, quanto ao desencarne, essas visões, muito provavelmente, não ocorreriam devido aos abalos emocionais. Fatos como esses que ocorreram com ambos, a história popular está cheia de relatos. Porém são fatos isolados e muitos tem medo de demonstrar e relatar suas experiências, para não ser taxados de loucos, esquizofrênicos ou que estejam possessos pelo “diabo.”
Sim, Alberto Sena, quando encarnamos, que é só mais um processo evolutivo, o espirito perde momentaneamente, durante a presente encarnação, a sua memória de vidas passadas. Esse esquecimento, obedece a leis naturais e imutáveis, da qual todos estamos sujeitos. Porem pode-se perceber que não se dá da mesma forma a todos por completo, haja vista o relato de algumas crianças, descreverem fatos, pessoas, lugares, demonstrando várias evidências de que viveram em vidas passadas. Ou relatos de algumas pessoas que após algum acidente, ou por ter passado por alguma experiência traumática ou por ter ficado em coma, passam a ter reminiscências de suas vidas passadas.
A imortalidade da alma, já vinha sendo proclamada há mais de 3 mil anos antes de Cristo, ou seja, há mais de 5 mil anos atrás, o sábio Krishna não só defendia a imortalidade da alma como o seu progresso através de múltiplas reencarnações, também proclamava a existência de um único Deus e versava sobre a moral puríssima. Posteriormente, veio pensadores e filósofos, como Hermes no Egito e na Grécia vieram Pitágoras, Sócrates e Platão, todos defendendo a imortalidade da alma. Jesus, também sabiamente tinha os mesmos conhecimentos ou intuições, proclamando que “A casa do meu Pai possui muitas moradas,” como bem citou Alberto Sena. Faltando agora tentarmos dar uma explicação sobre o que acontece após o desencarne, quando partimos para o lado espiritual.
Até então, explicações científicas de caráter espiritual, num mundo materialista como o nosso, não só era difícil como quase que impossível. Até hoje encontra-se muitas barreiras. Assim que, séculos mais tarde após Jesus, um professor e pesquisador francês de nome Rivail, resolveu estudar os fenômenos mediúnicos, esparsos nos quatro cantos do mundo, como estes fenômenos bem observados pelos nossos dois comentaristas aqui deste jornal. Ele usou metodologias científicas para compor o seu primeiro trabalho que em forma de livro recebe o título de O Livro dos Espíritos, mas preservando o seu nome verdadeiro e adotando o pseudônimo de Allan Kardec. Acabou sofrendo uma enorme pressão por parte da igreja, e o resultado foi que acabou não lhe sendo possível desvencilhar o Espiritismo da Religião.
Essa honra coube ao nosso Brasil. A difícil arte de escoimar os estudos espiritualistas de práticas religiosas, se deu em solo nacional, portanto é motivo de orgulho nosso. Primeiramente com os estudos e trabalhos de vários médicos brasileiros, que dentre eles podemos destacar: O médico Conde Visconde de Sabóia, com o seu livro A Vida Psíquica do Homem; O médico Alberto Seabra, com seus livros O Problema do Além e do Destino, A Alma e O Subconsciente, e Fenômenos Psíquicos; e o médico Antônio Pinheiro Guedes, com seu livro Ciência Espirita. Surge então, em solo nacional a primeira codificação dos assuntos espiritualistas com fórum de ciência, livre de ideias religiosas. Essa codificação recebeu inicialmente o nome de Espiritismo Racional e Cientifico (Cristão), mas que hoje para não ser confundida com outras doutrinas do espiritismo, se denomina apenas pelo nome de Racionalismo Cristão. Coube portanto a Luiz de Mattos essa hercúlea tarefa de desmistificar o Espiritismo e projetá-lo como Ciência e a Luiz Alves Thomaz, custear parte destes estudos e depois garantir a independência financeira da doutrina.
José Prates, portanto a nuvem misteriosa que cobria esses assuntos foi dissipada desde 1910. Alberto Sena, o Espirito é Luz, é Força, é Inteligencia e é Poder. Aqui estamos para cumprir parte de nosso processo evolutivo neste mundo escola. Nossos erros aqui cometidos terão que ser reparados. O Ódio deverá ser convertido em Amor, o Egoísmo em Altruísmo, o Mal em Bem, não importando quantas encarnações sejam necessárias, para isso o Espírito tem a vida eterna. Caminhamos sim em direção à Deus, esse Grande Foco ou Inteligencia Universal. Mas não quer dizer que após o nosso desencarne vamos direto para Ele, porque há outros processos, metas, leis para serem cumpridas. Quanto mais benéficas forem nossas ações, quanto mais salutar e desprendido de coisas materiais for o nosso viver, mais rápido se dará a nossa ascensão.
Diante das minhas dificuldades em tentar sintetizar em poucas linhas, tudo aquilo que venho estudando sobre esse tema, resta-me fazer então o convite para o estudo. Estarei disponibilizando alguns links no meu blog e livros também, para todos aqueles que se interessarem sobre este tema, que tem como finalidade esclarecer o ser humano sobre sua composição como Força e Matéria, dissipando as dúvidas como – O que somos? O que estamos fazendo aqui? De onde viemos? E para onde vamos?

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)


68109
Por Marden Carvalho - 1/7/2011 07:40:25
O Fascínio das Serras

A serra sempre nos causou um certo fascínio. No passado e ainda nos dias atuais, sobe-se no lugar mais alto de um monte e lá coloca-se uma cruz, talvez para pedir proteção, por estar mais próximo do céu, talvez para afastar visitantes maus intencionados, que de longe avistam uma comunidade cristã. Reis também costumavam construir seus castelos em cima dos montes. Tibetanos dão aos seus montes, nomes de deuses.
Para nós os montes são claros. Vivemos cercado deles e a este conjunto damos o nome de serra. Blocos de pedras que se erguem no meio das planícies. Quanta exuberância! E quanta coisa ainda por descobrir. Também tenho fascínio pelas montanhas e em partes devo isso à Eduardo Gomes, que me ensinou ver a beleza completa de nossas serras, a beleza exterior (no montanhismo, escalando os paredões de rocha) e também a beleza interior (na espeleologia, descobrindo estalactites e estalagmites). E no final de cada passeio, gritávamos sempre: MONTANHA! Depois fui aventurando-me pelo Vale do Peruaçú próximo a Januária, Chapada de Diamantina na Bahia, Monte Fuji no Japão ou Machu Picchu no Peru.
Somado-se a isso que já foi dito, resta ainda dizer que são as montanhas as gestoras dos mais importantes rios do mundo. As águas, dos mais importantes rios do mundo escolheram as montanhas para ali nascerem. E são seus cursos de águas, geradores de beleza e riqueza, capazes de abrigar as mais diversas espécies. Já pensou o que seria do maior rio do mundo, que é o amazonas, sem as Cordilheiras dos Andes? Ou o rio São Francisco sem a Serra da Canastra? O que seria a vida de milhões de pessoas e de outras especies de animais e vegetais?
Esperem lá, depois de tudo o que foi dito sobre a Serra, se fosse eu corrompido por interesses pessoais, diria que tive um surto de memória, e que iria voltar atrás. Daria um discurso mais ou menos assim: é claro que nossa Serra do Mel é uma doçura. E quantos nela não querem se "lambu$ar"? Montes Claros, uma terra castigada pelo sol e com pouca área verde em sua zona urbana, parece que o jeito mesmo vai ser "urbani$ar" a serra. E isso terá que ser feito da melhor forma possível, que é desapropriando um parque público e criando áreas particulares. Assim atrairemos investidores de fora, porque lá fora é que esta o dinheiro. E se vierem os ambientalistas dizendo que na Serra há várias espécies de pássaros que precisam ser protegidos, diremos que aquilo lá são insetos, que são mosquitos da dengue. E se afirmarem que lá há nascentes de rios, diremos que aquilo não passa de um charco. E se esses ambientalistas vierem com frases de que devemos proteger a Serra, perguntaremos, que Serra? Pois aquilo não passa de um acidente geográfico.
Aposto que a população de Montes Claros conhece pessoas com discursos melhores, não é mesmo?

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)


67975
Por Marden Carvalho - 16/6/2011 18:03:23
Serra do Mel: a nova Ordos da China?!

Se estivesse que escolher a palavra da semana do jornal montesclaros.com, com certeza seria: sustentabilidade. Palavra da moda hoje em dia, mas que infelizmente poucos sabem o que é ser sustentável. Então recorrendo-me à grande enciclopédia online (Wikipédia) encontramos o seguinte: O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a uma pequena comunidade (a exemplo das ecovilas), até o planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente diverso.
Portanto, falhando em um ou mais aspectos citados acima, qualquer empreendimento deixaria de ser sustentável. E é o que parece ser o caso da Serra do Mel. Na verdade, pessoalmente falando, tenho dúvidas se preencheria algum dos quatro itens acima, no que se trata desta específica localização. Caberá a população decidir, como decidiu anteriormente contra a construção de um gigantesco templo evangélico. Mas felizmente para a população e infelizmente para alguns interesses próprios e políticos, temos pessoas de grande envergadura moral como é o caso de Waldyr Senna, Luiz Ortiga, Ruth Tupinambá e o recente comentarista Paulo Ribeiro, da Fundação Darcy Ribeiro. Isso só para citar alguns.
Mas e se aqueles interesses, contrários aos interesses da população, saírem vencedores? Uma derrota para a população! Um descaso com as gerações futuras! Deixaremos às próximas gerações uma conta alta a ser paga. O problema é que nem todos os empresários ainda não se deram conta da transformação que vem ocorrendo com estas novas gerações, que graças à internet são bem informadas e se mobilizam com maior facilidade. E é justamente esta nova geração, talvez os possíveis consumidores destes novos projetos. Possíveis consumidores ou não, como vêm ocorrendo na cidade “fantasma” de Ordos, China.
Ordos foi uma cidade projetada para ser ocupada por um milhão de pessoas. Está praticamente toda construída, tem várias infraestruturas. Mas falta o principal, pessoas para viverem lá. Ninguém quer morar nesta cidade. O que faz de Ordos a maior cidade fantasma do futuro. Será que queremos o mesmo para a nossa Serra do Mel e Serra da Sapucaia? Já pensou se o fenômeno se repete aqui? Se China tem uma cidade fantasma, porque o Brasil não poderia ter também o seu bairro ou cidade fantasma? Não fazemos parte do Bric? E porque não em Montes Claros? Assim já iríamos ganhando mais projeção para o cenário da copa do mundo.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)


67848
Por Marden Carvalho - 6/6/2011 14:56:51
Assassinatos: uma epidemia em Montes Claros.

Nos últimos tempos temos observado um número crescente da violência em Montes Claros. Parece que a situação perdeu o controle por parte de nossas autoridades. Basta olharmos os números para termos uma noção exata do problema. Montes Claros deveria fechar o ano de 2011 com um total de no máximo 37 homicídios. Esta conta se baseia nas informações que a Organização Mundial de Saúde (OMS) estipula como um índice tolerável, ou seja, um número de no máximo 10 homicídios para cada 100.000 habitantes. Para o nosso orgulho e dos que nos representam, este número deveria ser bem inferior ao estipulado pela OMS.
Sabemos que no último senso do IBGE de 2010, Montes Claros contava com quase 362.000 habitantes. Daí resultando o número acima de que até 37 homicídios seria um número preocupante, porém sem ser considerado ainda como uma epidemia. Montes Claros na metade deste ano, já conta com aproximadamente 50 assassinatos (levando-se em conta as vitimas baleadas que vieram a falecer posteriormente). Ou seja, estamos no meio de uma epidemia sem controle.
Além de toda dor e sofrimento causado aos familiares das vítimas, elas ainda terão que conviver continuamente com a sensação de impunidade, sabendo que quem vitimou um parente seu, está livre e que com certeza fará outras novas vítimas, ou no mesmo dia ou em semanas seguintes. Como aconteceu recentemente no bairro Esplanada, onde tivemos 03 assassinatos em menos de 24h. E as respostas que tivemos foram mais ou menos assim, ainda que implicitamente: “Concordamos com estes assassinatos, porque a maioria das vítimas tinham passagens pela policia.” Não seria esta uma forma estúpida de pensar e de dar conforto aos familiares das vitimas? Não seria melhor dizer: “Não iremos tranquilizarmos enquanto não vermos os assassinos por detrás das grades!”
Aqui em Londres, com uma população aproximada de 8 milhões de habitantes, teve 125 assassinatos no ano de 2010, a maioria com armas brancas. Deste número de assassinatos, apenas 2 (DOIS) casos não foram ainda resolvidos pela policia daqui. As investigações continuam e esperamos que estes casos fiquem logo resolvidos, dando um maior conforto para os parentes das vitimas, já que não se podendo trazer a vida de volta, ao menos podem contar com a certeza de que aqui a justiça é feita.
Se Montes Claros fosse do tamanho de Londres, ou seja, tivesse aproximadamente 8 milhões de habitantes, já teríamos então 1.105 pessoas assassinadas só na metade deste ano e fecharíamos o ano com mais de 2.200 assassinatos, contra os 125 ocorridos aqui em Londres. Por outro lado, se fossemos capaz de executar as mesmas ações no combate e na prevenção de crimes, como as que ocorrem aqui, teríamos então até o momento menos de 6 assassinatos. Poderíamos então chegar ao fim do ano com um número máximo de 12 assassinatos e com a certeza de ver todos os criminosos presos. Na verdade esse numero de 12 assassinatos por ano ainda seria bem menor, haja visto que muitos destes homicidas cometem mais de um crime.
Será que a vida de um londrino vale mais que a de um montes-clarense? Autoridades, acho que já passou da hora de acordar. O povo clama por auxílio e justiça. Mostrem competência e demostrem que vocês também sabem fazer um bom trabalho. Vamos sair do conforto de nossas cadeiras e escritórios e vamos nos mexer! Reparem nos números, eles falam por si.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)


67624
Por Marden Carvalho - 18/5/2011 14:37:13
Distúrbio Mental

Nesta semana, dois títulos similares foram estampadas em vários jornais impressos e eletrônicos e vou transcrever aqui: “Aluno que teria matado professor em BH é inimputável, diz promotor” e “Assassino confesso de Glauco é considerado inimputável”. E inimputável é todo ser ou coisa que não pode ser responsabilizado. Em ambos os casos, tanto o assassino do professor, quanto o assassino confesso de Glauco, demostraram ter algum distúrbio ou doença mental.
Curiosamente, enquanto me preparava para escrever este artigo, li aqui no montesclaros.com um texto, um desabafo e ao mesmo tempo um pedido de auxilio de uma pessoa que se diz preocupada com o irmão que tem transtorno psiquiátrico. Pelo nome assinado, Stela Gleide Martins Leite , parece se tratar da primeira-dama de Montes Claros, esposa de Luiz Tadeu Leite (mensagem 67619). Não sei se esse fato é realmente verídico e se foi escrito por ela mesmo. Caso seja, gostaria aqui de parabenizá-la pela atitude honrada e corajosa.
Mas o que fazer nestes casos? Como agir quando temos um parente ou somos nós mesmo que nos vemos nesta situação? De um lado temos a ciência materialista, que esmiúça a matéria em busca da psique (da alma, do espirito, da origem da vida) e de outro lado temos uma infinidade de charlatões, a se autopromoverem, a buscar seus sustentos mediante o sofrimento alheio. O que poucos conhecem é a ciência espiritualista.
E neste caso quem são as vítimas? O familiar que teve um parente morto pela pessoa com transtornos mentais? Ou a mãe ou o pai que vê seu filho indo parar numa cadeia ou até mesmo num manicômio psiquiátrico? E quem é o culpado? O que tem o transtorno e não soube se cuidar? A sua família? O profissional que não soube dar um tratamento adequado? Ou o governo? São dúvidas que já se arrastam por longas datas.
Que bom seria se os nossos profissionais da saúde, principalmente os que tratam dos transtornos nervosos, pudessem enxergar além da matéria organizada. Como bem intentou Luiz de Mattos (codificador do Racionalismo Cristão) em esclarecer no início do seculo XX o Dr. Austregésilo, psiquiatra e neurologista, autor da obra “A Cura dos Nervosos” e do qual suas elucidações propostas por este mestre da espiritualidade científica resultou no livro “Pela Verdade – A Ação do Espirito Sobre a Matéria”, livro este que se encontra disponível online, gratuitamente.
Muitas famílias em todo o mundo, sofrem por ter no meio deles alguém com algum transtorno psíquico. E não há distinções entre estas famílias. Porém a forma como encaram o problema pode fazer muita diferença no tratamento e também na obtenção da cura. Repetirei mais uma vez esta última parte de minha frase, para não parecer um equivoco: também na obtenção da cura.
E para finalizar gostaria de deixar uma frase, não só para os que sofrem ou tem alguém que sofre de distúrbio mental, mas também para nossos psicólogos, psiquiatras e profissionais da saúde que lidam com estes pacientes, esta frase é atribuída a Jesus e diz: “busque e encontraras”.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)


67532
Por Marden Carvalho - 7/5/2011 12:58:32
Nossa Mãe.

Temos a informação de que no plano espiritual o ser escolhe a família na qual irá nascer. Sendo esta família portanto a responsável pelos primeiros cuidados, pelas primeiras lições de vida e educação. No plano material e mais especificamente no campo político, nós escolhemos quem irá nos governar. Portanto escolhemos quem nos governará diante dos percalços da vida, escolhemos quem cuidará dos nossos interesses, quem nos dará lições através de bons exemplos e quem cuidará da nossa boa educação e formação. Sim, em ambas situações as escolhas são nossas e são democráticas.
A mãe verdadeira quer o melhor para seus filhos e luta para dar o melhor alimento, a melhor educação, o conforto e o carinho de um lar a todos os seus filhos indistintamente. E quando um filho se transvia do caminho por ela estipulado? Muitas vezes sofre calada, por um sentimento de culpa e remorso e anda cabisbaixa de vergonha. Alguém conhece alguma mãe que diria palavras como “bem feito, mataram meu filho porque ele estava metido no trafico de drogas e já tinha várias passagens pela polícia”? Caso encontrem alguma, será um caso raro e que merecerá a atenção de psicólogos e psiquiatras.
No entanto a nossa mãe política ou nosso pai político, faz justamente o contrário daquilo que esperamos deles. Não dá atenção, não dá amparo, não dá exemplos e quando morre um de seus filhos vítima do tráfico, sai gritando aos quatro cantos que seu filho era traficante e que tinha várias passagens pela policia. A nossa mãe está doente e precisa de tratamento. Não consegue ver que tem que lutar pelo direito à vida e não propagar a morte. A nossa mãe está surda e não consegue ou não é capaz de ouvir o choro eloquente de seus filhos.
Na atual situação a que chegamos, meus queridos irmãos montesclarenses, posso dizer sem a menor sombra de dúvida que somos filhos órfãos, devido a incapacidade de nossa mãe de agir, de ouvir, de tomar conta de nós e de tomar decisões acertadamente. Mas podemos escolher uma nova mãe para tomar conta de nós e neste caso a adoção parece ser o melhor caminho. E quanto às mães verdadeiras, que elas continuem exercendo maravilhosamente bem o papel grandioso que a elas cabem. E que não percam as esperanças, porque dias melhores virão. Parabéns pelo seu dia queridas mães!


(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


67124
Por Marden Carvalho - 4/4/2011 12:51:42
Mais uma vez quero falar aqui dos descasos que sofremos em Montes Claros. Como já disse em ocasiões anteriores, pagamos muito caro por um péssimo serviço de internet. Penso que o termo Banda Larga deveria sofrer alterações periodicamente (a cada 6 meses por exemplo) para uma verificação da velocidade mínima necessária para um provedor poder utilizar este termo. Ou seja, a dias de hoje, um provedor que não fosse capaz de entregar um mínimo de 5Mbps, não poderia cobrar uma internet como sendo Banda Larga. E daqui uns dois anos por exemplo esse valor mínimo deveria ser ajustado para uns 20Mbps ou valores superiores a este.
No meu modo de ver, não existe banda larga em Montes Claros. Pelo menos com quem eu conversei, pude constatar isso. Também fiz alguns testes em lan-houses e todas elas variaram entre 250Kbps a 600Kbps, muito aquém do mínimo defendido por mim. Para os testes utilizei o site www.speedtest.net.
A única empresa que tenho conhecimento que entrega uma internet com um mínimo de 5Mbps a um preço de R$60,00 é a GVT, mas que infelizmente ainda não está instalada em nossa cidade. Penso que todos nós montesclarenses deveriamos solicitar a implantação desta empresa em Montes Claros. E como fazer isso? É bem fácil, basta preencher um formulário indicando a sua cidade e bairro. Uma forte procura, fará com que esta empresa olhe para a nossa cidade com melhores olhos, é a tal lei da oferta e da procura e quem sabe assim acelere o processo de uma possível implatação. Temos que tentar e agir e não somente reclamarmos. Para isso deixo o link do formulário desta empresa. Repassem aos seus amigos e peçam que façam o mesmo.
http://sites.gvt.com.br/tambemquerogvt/index.php

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


65188
Por Marden Carvalho - 3/1/2011 12:13:21
Uma lição que vem do céu.

Nós, seres humanos, fizemos vários progressos desde o aparecimento de nossa espécie neste planeta. Mas também fomos responsáveis por varias catástrofes que a história já pode registrar. Porém há certos tipos de impacto que causamos que as vezes se tornam muito difíceis de detectar.
Recentemente ocorreu a morte de milhares de pássaros, mais de 2.000 registrados e alguns dizem que foram mais de 5.000 aves mortas, no município de Beebe, Arkansas, EUA. Ainda não se sabe a causa para tal fenômeno, que tem uma característica bem particular. As mortes foram registradas apenas dentro do município.
Fenômenos de mortes massivas de pássaros, vem se tornando comum e já foram registradas outras vezes, em várias partes do globo. Este fenômeno já foi registrado em outras partes dos Estados Unidos e também bem próximo do Brasil, na Argentina e no Chile. Muitas destas mortes ainda sem uma explicação racional.
O que faz deste caso, que ocorreu na virada do ano, um caso particular e intrigante, foi o fato de não ter sido registrado mortes de aves fora do município, dai descartando as possíveis causas por contaminação, quer pela agricultura ou pelos rios. E fez com que fosse levantada outras hipóteses que merecem a pena serem estudadas. Uma delas foi relacionar o fato a dois tipos de poluição, causada pelo ser humano: a poluição luminosa e a poluição sonora em simultâneo.
Estas aves, tem uma audição mais sensível que nos mamíferos. Caso se possa confirmar as mortes destas aves e seu provável relacionamento aos fogos de artificio, por causa da poluição luminosa e sonora na virada do ano, muitos outros estudos deverão surgir a partir deste caso. Por exemplo, outras perguntas surgirão como: Que impactos causariam os fogos de artifícios (poluição sonora) em gestantes com poucas semanas de gravidez, onde se inicia a formação auditiva de seus bebês?
Esperemos que casos como este encontre logo uma causa provável e uma solução racional. E que as pessoas não se deixem distrair com estórias apocalípticas e outras de finais dos tempos, como o tão baforejado 2012.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


63544
Por Marden Carvalho - 9/11/2010 21:35:22
Há um ditado popular que diz: Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe. Gostaria de repetir a última parte novamente: nem mal que nunca se acabe. Como são sábios tais provérbios, que representa nada mais que a voz do povo. Já outro ditado diz: A voz do povo é a voz de Deus (Inteligência Universal, para mim que sou Racionalista Cristão).
Fico imensamente feliz de Montes Claros poder contar com o montesclaros.com. Também imensamente feliz fico quando leio as manifestações antirruído de nossos montesclarenses, quer estejam morando na cidade ou não. E também não podemos deixar de agradecer à aqueles que só conhece a nossa cidade de passagem ou de ouvir falar. Cada manifestação aqui conta. Primeiro soma e depois multiplica.
E esse multiplicar de vozes ecoa, ainda mais agora com a ajuda da internet. Achei bem cômica a solução proposta por Augusto Vieira na mensagem 63492. E acredito que muitos dos que estão sofrendo, poderão ate querer demonstrar esse tipo de comportamento. Porém acredito que não se combate barulho fazendo mais barulho. Ser omisso também não é o caminho. Algo tem que ser feito e tem que ser feito já.
Portanto quero também participar mais intensamente deste movimento em prol da Saúde Pública de Montes Claros. Tomei a liberdade de comprar um medidor de decibéis (decibelímetro), que estará sendo enviado esta semana para Montes Claros. Quero deixar a disposição dos leitores do montesclaros.com. Poderemos criar um banco de dados e de ideias. Com os dados obtidos, seja os deste jornal ou de outras fontes, ou quer seja das medições colhidas, estes deverão ser enviadas ao Ministério Publico. Com as ideias, iremos criar mecanismos para fazer valer a nossa voz. Como algumas ideias que irei sugerir a seguir.
Devemos utilizar de todos os meios pacíficos para estabelecer a ordem nesta cidade. Que todos façam denuncias no Disque Denuncias através do número 181. Que seja redigida um carta por alguma pessoa idônea e com conhecimentos jurídicos. Que esta carta seja enviada para todos os órgãos competentes possíveis, inclusive ao Ministério Público. Que também seja enviada uma cópia para os leitores deste jornal e que cada um possa assim reenviar uma cópia para os seus amigos.
Vamos sim, juntar nossas forças e fazer um "barulho silencioso". Nem que seja preciso caminhar até a capital para levar o nosso protesto e indignação. Repetindo o ato que fez Gandhi e que ficou conhecido como a Marcha do Sal.
Avante montesclarenses!

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 28/10/2010 08:26:11
A sociedade esclarecida.

Haverá um dia o que poderemos chamar de sociedade esclarecida. Nesta sociedade prevalecerá os interesses de todos e não simplesmente os interesses de alguns. Esclarecidos todos, cada um saberá e cumprirá o seu papel na sociedade. Dando o melhor de si e contribuindo para a melhora do seu semelhante. Nesta sociedade, formada de pessoas conscientes, dignas, humanas e trabalhadoras, não haverá a necessidade do “voto esmola”. Porque sendo formada por pessoas trabalhadoras, nas quais cada um ganha para as suas necessidades, ninguém precisará trocar seu voto por um pedaço de pão ou litro de leite. Não havendo famintos, politiqueiros terão que tomar novos rumos. Todos serão políticos, quererão e exercerão para si e para o seu próximo o cumprimento das leis. Sendo esclarecidos, não haverá tráficos de qualquer natureza. Mas virão sim os traficantes, atraídos pela opulência desta sociedade. Tentarão vender seus “produtos” ou “serviços”. Mas como tudo obedece às leis, estes cidadãos esclarecidos saberão que não havendo procura, acaba-se a oferta. E como no exemplo dos politiqueiros, os traficantes também terão que tomar novos rumos. Sendo esclarecidos, não haverá poluição de qualquer espécie. Mas aparecerá de quando em vez alguns transgressores. Se uma empresa contamina algum solo ou rio, terá que pedir desculpas em público, dar explicações do ocorrido, reparar o erro prontamente e criar mecanismos para que este tipo de erro jamais ocorra novamente. Caso contrário esta empresa verá os cidadãos exercendo além das leis públicas federais, estaduais e municipais, outra lei que poderemos chamar aqui de gLei do poder de comprah. Perdendo seus compradores, a empresa deixaria de existir. O mesmo irá valer para os showmícios, para as casas de eventos, para os barzinhos, instituições religiosas e outros transgressores do silêncio. Aqui também a gLei do poder de comprah funciona perfeitamente. Sem público, estas empresas e/ou instituições terão que tomar novos rumos.
Mas como se formam cidadãos assim? Há escolas? Se aprende ou são qualidades natas dos indivíduos? Estas poderiam ser algumas dúvidas surgidas ao ler o que aqui tentamos explanar. As verdadeiras escolas de formação destes indivíduos são os lares. O lar é uma sociedade em miniatura. Porém hoje vemos muitos lares fragmentados. Mas felizmente existem escolas que auxiliam na formação destes lares. E o que é melhor, estas escolas são totalmente gratuitas ou na melhor das palavras, são filantrópicas. Auxiliam com o único e exclusivo fim de bem querer e bem fazer em prol do seu semelhante. Montes Claros (minha cidade natal), assim como várias cidades no Brasil e no exterior, conta com uma destas escolas. Porém nela há escassez de alunos. Demonstrando infelizmente o desconhecimento de seus cidadãos. Felizmente conheci esta escola na minha infância e venho embebendo-me desde então de seus ensinamentos. Aprendendo a por em prática salutares formas de pensar e agir, só poderíamos colher os resultados, os frutos, destas práticas: a consciência do cumprimento do dever, o gozo de uma paz interior, o recebimento do bem e o desejo de bem fazer, a companhia de bons amigos e de bons livros, o reconhecimento do trabalho digno e honesto, alem de outras tantas qualidades. E para aqueles que queiram conhecer esta escola e estudar os princípios por ela exarados, ficará aqui o meu e-mail. Esperamos que esta sociedade esclarecida se forme o quanto antes possível. Espero que possa ter ao menos aguçado, despertado o interesse para o esclarecimento.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 7/10/2010 14:03:39
Internet de 1Gbps. Será que a Lei de Moore se aplica à Montes Claros?

A lei de Moore, foi criada em 1965 pelo americano Gordon E. Moore, na época presidente da Intel. Ele previa que os processadores dobrariam sua capacidade de processamento e que teria seu custo reduzido pela metade num prazo de 18 meses. E foi o que vimos ocorrer de lá para cá. Alguns preveem o fim desta lei, devido ao tamanho muito reduzido a que chegaram os micros processadores ou devido a substituição por uma outra nova tecnologia.
Mas o que quero frisar aqui sem perder a linha de raciocínio, é que em 18/10/2008 (há dois anos atrás) escrevi para o montesclaros.com um texto com o título “ESTAREMOS TODOS CONECTADOS!?”, onde citava internet de 20Mbps o que parecia uma utopia para a realidade da época (ou ao menos para nós montes-clarenses). Justamente um ano depois em 15/10/2009, escrevi outro texto “Veloz Cidade... Velocidade... Será?” onde fazia criticas quanto a baixa “Veloz Cidade” da internet e dos altos preços praticados na cidade de Montes Claros. Citei, na época à titulo de comparação, preços de R$20,00 ao mês por uma internet de 8Mbps, que eram praticados em Londres.
E o que mudou depois? Pois bem, hoje temos uma super banda-larga de 1Gbps (um Giga bits por segundo ou 1000 Mbps) a um custo de US$26,00 ao mês, o que daria algo em torno de R$43,42 apenas. Estou falando da cidade de Hong Kong e do provedor City Telecom (H.K). Acredito que talvez seja mais barato do que 1Mbps fornecido pelos provedores de Montes Claros. Estou certo?
Será que da para ver o abismo no qual estamos caindo? Será que nossos governantes não percebem que estamos nadando contra a mare, ou seja, contra a lei de Moore? E que isso traz grandes impactos sociais e econômicos para a nossa gente? O que faremos quando necessitarmos de engenheiros especializados em fibra óptica? Engenheiros de multimídia? Como faremos quando nossos executivos necessitarem comparecer a uma reunião online? Ou quando forem atualizar seu conhecimentos através de webnarios?
Se continuar assim, estaremos (des)conectados do mundo. Seremos um bando de analfabetos a nos vangloriar de termos a eleição mais rápida do mundo. Neste quesito, conseguir os votos dos eleitores, nossos políticos conseguem agir à velocidade de 1Tbps e quase que gratuitamente, quase.(1Tbps = 1.000.000.000 Kbps – onde Kbps é ainda a unidade de medida da velocidade de internet, conhecida pela ínfima população de Montes Claros que consegue ter acesso à internet).

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 15/7/2010 07:13:13
Queremos ou não a violência?

Toda a forma de conter a violência, será bem vinda e acatada por todos os cidadãos de bem. Seja esta violência manifestada na forma de violência domestica, violência cultural, violência psicológica, violência contra a criança ou qualquer outro tipo de violência. Meus pais contam-me que quando eram estudantes primários, conheceram a palmatória, que é um pequeno artefato em forma de circulo ou haste, que podia conter furos ou não, na qual se batia na palma da mão. E diziam-me eles, as que continham furos doíam muito mais, alem de criar bolhas ou pintas de sangue. Época de educação rígida. Felizmente, eu pertenci a uma geração depois do fim do uso das palmatórias. Não apanhei de meus professores, com exceções de uma “reguada” de madeira na cabeça, alguns puxões de orelha, outros beliscões e uma “gizada” no meio da testa. Alias, era e ainda é muito fácil acertar minha testa, mesmo que de longe, devido a generosidade de seu tamanho. Mas também eu era “a personificação do diabo em pessoa”, palavras estas de um ex-diretor de uma das mais conceituadas escolas publicas de Montes Claros. E de certa forma, ele tinha razão. Eu pintei todos os números, não somente o 7. Tanto nas escolas, quanto fora delas. Se fosse na época de meus pais, minhas duas mãos teriam que ir direto para a guilhotina, sem precisar passar pela palmatória. Porque a escola não punia fisicamente, isso não queria dizer que iria ficar barato para mim. E não ficava mesmo! Quando meus pais se inteiravam das minhas estripulias, o castigo era certo. Já apanhei com cipo de fedegoso, já fiquei de joelho por horas a fio em cima de grãos de milho, já levei “cascudos” do meu pai, que pareciam ter arrancado um punhado de cabelo e afundado o crânio. Ah, e as lembranças do “currião”, que me contava coisas que meus pais não sabiam dizer. Talvez alguns mais antigos entenderão melhor esta historia, se eu lhes contar que minha mãe é filha de “Afonso Capivara”. Então imagino o que minha mãe e meus tios passaram. Também, não quero dizer que eu não merecia passar por estes castigos físicos. Tudo tem a sua época certa de ser. Meus castigos foram merecidos. Não guardo mágoas de meus pais e muito pelo contrario, amo-os e sinto que não consigo retribuir todo o amor e carinho que eles me deram. Mas com o avanço da ciência e com a chegada das novas tecnologias, formas de punição como a de antes, já não se faz tao necessária. Toda criança é um ser indefeso, que necessita de apoio e educação. Educação começa em casa. A família é a célula da sociedade. Pais hoje em dia passam o maior tempo fora de casa e delegam a educação de seus filhos para as babás, que normalmente são pessoas sem instrução ou com poucas qualificações. Hoje em dia todo mundo chia, quando se vê babás dando maus tratos em crianças. E fatos como estes são descobertos, como disse, graças as novas tecnologias. E não seria o mesmo tipo mau trato se fossem dados pelos pais?
Portanto, como disse também, tudo tem a sua época. A tendencia é evoluirmos, é fazermos ciência, é fazermos do pouco o muito. Ainda existem no meio de nós, sociedades onde se permitem pais e tios apedrejarem até a morte, em local publico, aqueles filhos que faltaram-lhe o respeito. Ainda há sociedades, onde é comum a mutilação genital feminina, feita nas crianças pelos próprios pais, que consiste em extirpar o clitóris afim de evitar sentir prazer no ato sexual. A medida que avançamos, que estudamos, que compartilhamos ideias, muitas praticas, hábitos e costumes dos dias atuais, vão caindo por terra.
Esperamos que possamos ter uma sociedade mais humana, mais justa, mais digna, onde os nossos atos de violência, possam se transformar, em atos de amor e respeito ao próximo, onde o dialogo prevaleça, onde o “nosso” ganhe sempre do “meu”. Onde o altruísmo sucumba o egoísmo. Onde crianças demonstrem educação e respeito, pois foram tudo o quanto elas receberam no lar, na creche, na escola, na igreja, no templo, na padaria, no bairro, nos livros, na sociedade. E sendo assim, elas só poderão dar aquilo que elas tem: Educação e Respeito.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


56912
Por Marden Carvalho - 6/4/2010 19:29:32
Londres, São Paulo e Montes Claros.

Um ponto de vista diferente da mensagem 56833 de Isabel Maria.

Antes de vir a Londres já sabia de antemão que esta seria a cidade mais cosmopolita do mundo, ou seja, uma cidade que sabe acolher as diferentes culturas e pessoas de todas as partes do mundo. E para a minha agradável surpresa quase tudo aqui funciona relativamente bem. É claro que aqui também há problemas como qualquer outra capital do mundo.
Porem acredito que a Senhora Isabel Maria tenha passado por algum mal entendido, uma situação fortuita, algo não muito comum por aqui. Mas isso não quer dizer que seu pensamento expresse uma verdade abrangente. Londres sendo uma capital, que poderíamos dizer também capital da cultura, das relações comerciais, etc, com certeza recebe e irá receber pessoas de todas as partes do mundo. Muitos aqui vem à passeio e outros à fixarem residencia. É, talvez em Londres já não se fale aquele inglês puro sem sotaque.
Não ocorre o mesmo com São Paulo? Esta cidade não recebe gente de todas as partes do Brasil? Também não foi lá que chegaram e que continuam a chegar, Japoneses, Judeus, Italianos, Espanhóis, Portugueses, Libaneses, Coreanos, Chineses, Bolivianos, Colombianos, etc? É, talvez em São Paulo já não se fale português com aquele sotaque paulistano.
E quanto a nossa querida Montes Claros? Não é uma referencia para o Norte de Minas? E também para o Sul da Bahia? E agora se tornando uma Cidade Universitária, não estará vindo gente de outras cidades e quiçá de outros estados? É, talvez em Montes Claros já não se fale português com aquele sotaque norte-mineiro.
Mas linguagem é isso, um processo vivo, mutável. Talvez ocorrendo o mesmo com a música. Já notou que o Fado Português também já não é mais o mesmo? Podemos ate ter um saudosismo de Amália Rodrigues, que é bem natural que isso ocorra, mas quem canta fado em Portugal hoje em dia é Marisa dos Reis Nunes ou simplesmente Mariza, que é Moçambicana diga-se de passagem.
E por ultimo a senhora pergunta: “Onde estarão os verdadeiros Ingleses? Voltem, por favor! Londres, sem vós, já não é o que era.” Não estariam eles nas cidades do interior do país? Ou quem sabe no Algarve, Estoril e Cascais (Portugal)? Poderiam estar nas Ilhas Canárias, Mallorca ou Marbella (Espanha). Sempre fugindo do frio, da chua e da falta de sol que há por aqui.


56379
Por Marden Carvalho - 20/3/2010 14:36:26
Apagar os Apagões

Energia é essencial para todo o tipo de vida, sem ela não existiríamos. Basta-nos algum apagão para termos uma noção da dimensão do problema, apenas faltando a energia elétrica. O problema é que cada vez mais sera comum essa escassez de energia elétrica. Assim a cada dia somos mais dependentes do uso desta energia que infelizmente não vem de fontes limpas na maioria das vezes e que deixam muitos resíduos no meio-ambiente. Também podemos contar o quanto caro é o transporte e a conservação desta.
Em escalas mundiais não estamos preparados para suprir toda a demanda de energia que o mundo necessita. E o problema só agrava com o crescimento da China e da Índia. Estima-se que 2/3 da humanidade (4,4 bilhões de pessoas) não há realizado uma chamada telefônica e que 1/3 (2,2 bilhões de pessoas) não tem acesso a eletricidade. E a menos que nos ocorra uma nova revolução, não poderemos ver uma luz no fim do túnel. E revoluções sempre nos causam um certo descredito ao começo, como foi o caso da maquina que funcionava a carvão, ninguém suporia que esta mesma maquina poderia funcionar a vapor. Mas parece que esta nova revolução já começa a dar os primeiros sinais.
A próxima revolução, ou a chamada terceira revolução, sera a revolução energética e pelo que tudo indica, se caracterizara pelo hidrogênio. Sera aproximadamente como ocorreu com a WWW ( world wide web ), portanto num futuro próximo estaremos acostumados com termos como: HEW ( Hydrogen Energy Web ), ou uma rede de energia de hidrogênio. Imagine um carro funcionando a hidrogênio, ele alem de funcionar a “agua” estaria liberando vapor de agua ao invés de dióxido de carbono como acontece atualmente. A energia excedente serviria para armazenar umas pilhas de combustíveis que por sua vez poderia alimentar todos os aparelhos de uma casa. Ou seja, seriamos os produtores de nossas próprias energias e poderíamos vender o excedente.
Parece uma visão utópica ou futurista, mas se analisarmos os preços elevados dos combustíveis que mais cedo ou mais tarde terá a sua vida útil extinta e com tendencia dos preços serem exorbitantes num futuro próximo, não seria tao utópico pensar assim. Apenas para se ter uma referencia, nos anos 90 o barril de petróleo chegou a US$ 10 o barril, em 2002 rondava os US$ 24 e teve sua maior alta em julho de 2008 atingindo os US$ 147. Portanto, a economia do hidrogênio seria a forma mais justa e democrática de distribuição de energia para todos os habitantes deste planeta. Assim ficaremos livres e independentes de grandes fornecedores de energia e consequentemente evitaremos muitos apagões.

Fonte: A economia do hidrogênio – Jeremy Rifkin.


55302
Por Marden Carvalho - 22/2/2010 06:03:16
(181) DDU – Disque Denuncia Unificado “O homem que sabe servir-se da pena, que pode publicar o que escreve e não diz a seus compatriotas o que entende ser a verdade, deixa de cumprir um dever, comete o crime de covardia, é mau cidadão” - Júlio Ribeiro
Baseando nas palavras deste que foi um dos grandes escritores e filósofos brasileiro e mineiro como nós, gostaria de pedir à população de Montes Claros que continuem a acreditar que suas denuncias irão ser ouvidas. Que nossos representantes, em seus momentos de calma, saberão ouvir a voz que clama por auxilio.Sei que não temos muito o hábito de reclamar, muitas vezes acreditando que não dará em nada e outras vezes por pura e simplesmente não sabermos que poderíamos ter reclamado. E mesmo para aqueles que não querem ou não sabem fazer uma denuncia escrita, existem outras alternativas e uma delas que gostaria de comentar é o disque denuncia. O Disque Denuncia é uma forma gratuita e anonima de se denunciar. E pelo que tenho observado, seus resultados estão sendo bastantes positivos. Nas cidades onde ela vem sendo empregada, há uma redução significativa dos crimes cometidos, evitando também outros danos maiores.Para aqueles que quiserem obter uma maior informação ao respeito, recomendo o acesso ao link ou assista ao vídeo abaixo:http://minasempauta1.wordpress.com/2009/05/15/governo-de-minas-lanca-disque-denuncia-unificado-em-montes-claros-e-reforca-a-seguranca-no-norte-estado/


55235
Por Marden Carvalho - 20/2/2010 10:25:07
"A caixa de Pandora"

Diz a lenda grega, e os gregos eram muito bons em criar lendas para explicar os fatos que ocorriam em épocas remotas, que uma mulher (Pandora) foi enviada à terra juntamente com uma caixa contendo vários males físicos e espirituais, mas que continha também o único antidoto para aniquilar todos estes males: a esperança. Pandora não deveria abrir a caixa, mas num impeto de curiosidade ela a abre por alguns instantes, libertando a maldade contida na caixa. Arrependida por ver o erro que cometeu, fecha a caixa apressadamente, aprisionando ali o único dom positivo que havia: a esperança.
A mulher era algo incompreensível para as sociedades machistas de outrora. E ainda o é hoje para muitas mentes retrogradas. E muitos cometiam e ainda cometem erros absurdos de quererem ligar tais mazelas humanas com a mulher. Quando é justamente o contrario, por ser ela a única capaz de gerar a vida. E sendo bem educada e orientada, somente bons frutos sairão de seus ventres e de seus lares.
Nós (homens) criamos uma sociedade onde a mulher tem que abandonar o lar, para lutar juntamente com o marido, visando garantir a sustentação deste mesmo lar. Porém deixamos nossos filhos entregues aos cuidados de terceiros, privando-os da única fonte de todo o carinho existente, o colo de mãe. Não quero com isso dizer que as mulheres deveriam ser escravas do lar, longe disso, elas devem e podem trabalhar de igual para igual com os homens, porem não com as mesmas jornadas de horas.
Felizmente, com o progresso da internet, cada vez mais as mulheres estão podendo trabalhar em seus próprios lares, é o chamado ghome workh. Estes tipos de tele-trabalhos foram criados e pensados para as mulheres principalmente. Hoje nas grandes sociedades, muitas delas podem passar ate um ano com seus filhos em sua licença-maternidade. E caso os filhos nasçam com algum problema, podem ficar ainda outro ano mais com seus filhos, recebendo seu salario integral ou como no minimo 80% de seu salario, como são os casos de muitos países nórdicos.
Deveríamos completar o serviço de Pandora, voltar a abrir a caixa e devolver a esperança à todos. Não a esperança utópica de que as coisas cairão do céu. Mas a esperança que se pode restabelecer uma sociedade, com amor, educação e justiça. Um filho amparado por seus pais, pelo seu bairro, por sua sociedade como um todo não pensa em cometer crimes, pois sabe ele que o que não é bom para si não será bom para o seu semelhante. Será preciso sim muita vontade politica, mas cada um de nós deverá fazer a sua parte.


53565
Por Marden Carvalho - 5/1/2010 18:09:44
“No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho...”
Carlos Drummond de Andrade

Confesso que não sei que pedra era essa e nem o seu tamanho, tão pouco saberei dizer de qual caminho se tratava, mas o nosso conterrâneo mineiro, Carlos Drummond de Andrade, nos deixou um poema que é de muita serventia até nos dias de hoje.
Na minha opinião pessoal esta pedra poderia não ser uma pedra e o caminho também poderia não ser um caminho. Então o que poderia ser? Podem perguntar alguns. Ao meu ver esta pedra poderia ser uma simples palavra ou uma verdade. E este caminho seria o dever a ser cumprido, que é o da retidão, portanto um caminho norteado. E qualquer desvio deste caminho, estaria lá ela, a pedra.
É sabido que os tempos são outros e os que tinham o costume de enganar no passado, já não o podem fazer usando as mesmas táticas antigas. Este jornal montesclaros.com vem demonstrando que ja faz parte destes novos tempos e está sendo considerado o único porta-voz de uma sociedade antes tão sofrida e combalida. Um jornal do povo, feito para o povo e também pelo povo.
Esperamos que os dirigentes e todos os colaboradores deste jornal, possam continuar nesta bela mas árdua tarefa, que é a de representar o povo que não tem voz. E quanto àqueles que não sabem ou não querem cumprir o seu dever de cidadão digno e honrado, que intenta passar por cima das leis para beneficio próprio, fiquem sabendo que agora mais do que nunca, há uma pedra no meio do caminho!
Feliz 2010!

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


52209
Por Marden Carvalho - 19/11/2009 18:42:30
“Transporte do futuro”

Marden Carvalho

(Uma resposta para Thaís Dias, uma garotinha de apenas 10 anos que se preocupa com o futuro de sua cidade. Mensagem: 52194)


Hoje em dia o trânsito é um vilão nas cidades de médio e grande porte, salvo raras exceções. Tudo isso é porque as cidades foram e devem ser planejadas para as pessoas, não para os carros. As ruas do centro de Montes Claros, por exemplo, têm as mesmas larguras de 100 anos atrás quando nelas ainda circulavam, pessoas à cavalo ou em carros de boi. Com o progresso, aumentam-se o número de carros mas não se vão enlarguecendo as ruas. Conclusão, ficamos estressados ao volante.
O carro neste caso, deixa de ser um veículo de transporte e passa a virar uma arma. Pessoas dentro de um carro são capazes de mostrar um comportamento completamente agressivo, ficam mais valentes ou mais covardes. Assim como àqueles com arma em punho. Dentro de um carro, somos capazes de matar ou morrer.
Soluções encontradas nas metrópoles “evoluídas” foram: fechar ruas para os pedestres, favorecendo assim mais ao comércio local; criar ciclovias, que em muitos casos são restringir ou até mesmo proibir a circulação de outros veículos motorizados; aumentar e melhorar o transporte público e investir na reeducação dos motoristas. Precisamente nesta ordem.
Portanto, aquele ou aquela que compra uma bicicleta, está comprando um veículo do futuro. Economizando assim muito dinheiro, com gasolina, estacionamento, IPVA, peças de manutenção, mecânico, etc. Além de estar contribuindo para o futuro do nosso planeta, não poluindo, acaba contribuindo também para a sua própria saúde física e porque não dizer também para a sua saúde mental, por que não haverá mais o estresse de dirigir ou pilotar.
E para finalizar gostaria de comentar duas coisas: a primeira é que no Japão educação viária começa aos 4 anos de idade. E lembro-me de um fato que repetia constantemente e que sempre me marcou, foi ao ver as crianças japoneses querendo atravessar uma avenida movimentada, ela estende o braço com a mão para o alto, ai de repente todos os carros de ambos sentidos param, ela atravessa a rua e ao chegar ao outro lado, abaixa a mão e se curva, fazendo a reverência japonesa de agradecimento. E a segunda é que o autor desta crônica, hoje trabalha como “pushbiker courier” ou seja, faz entregas pedalando uma bicicleta e percorre todos os dias da semana aproximadamente 70km pelas ruas de Londres e a minha saúde agradece. Pense nisso Thaís.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


51896
Por Marden Carvalho - 9/11/2009 14:29:43
Somos talibãs?

Nota: Ao usar o termo talibã não me refiro exclusivamente aos termos do movimento islamista extremista e sim a todo e qualquer tipo de fundamentalismo.
Dois fatos tristes marcaram minhas últimas semanas. Uma delas foi um link que recebi de um video onde mostra uma menina supostamente israelita sendo filmada e espancada até a morte por um bando de covardes. O motivo não se sabe ao certo, acredita-se que foi por não estar “vestida adequadamente” como manda as leis locais, mas poderia ser o namorado de outra religião? Traição? Namoro escondido? ou qualquer outro motivo de “diferença”.
Prefiro não repassar aqui o link, que é de causar nojo e vergonha a qualquer ser humano que preza pela vida e que luta por direitos de liberdade. Mas também não podemos fechar os olhos para estes tipos de barbáries em pleno século XXI. E muitos poderiam dizer: mas o oriente médio está tão longe. E outros ainda poderiam perguntar: onde fica israel mesmo? “Aquele que nunca teve um cisco no olho, não se preocupa tanto em soprar o cisco do olho do vizinho”.
A outra notícia que também me deixou muito entristecido foi o caso da aluna Geisy Arruda. Ela felizmente não teve o fim trágico da morte. Mas esteve perto! E o que seria pior, antes de ser morta seria estuprada. Mais uma vez demonstrando os atos de covardia e selvageria. Mas o problema não para por aqui, este “quase assassinato “ estaria sendo cometidos por estudantes universitários e pasmem com o consentimento de professores e diretores da instituição.
Geisy não foi a primeira e também pelo que vemos não será a última. Assim como a menina acima que ousou a cumprir leis autoritárias, Geisy também ousou em ser diferente. E ficamos revoltados quando vemos alguém falando ou agindo diferentes de nós. Tememos o diferente, o desconhecido. E na primeira oportunidade: atacamos. E geralmente atacamos em tres vias: ou chamamos a pessoa de V..., P... ou Filho(a) da P...
Somos assim, ainda conservamos os nossos instintos animalizados. É a nossa luta constante contra nós mesmos. Somos “demônios” aspirando a ser “deuses”. E aqueles que estão mais próximos desta conquista, não vê outra forma de maior renúncia e sacrifício do que a própria morte. E acabam por ser transformarem em mártires pelos seus próprios inquisidores.
Parabéns Geisy por nos mostrar que nossas instituições de ensino fundamental, médio e superior precisam ser revisadas. Afinal de contas você saiu vitoriosa, quem vai querer um canudo UNIBAN? Espero que outros alunos tomem também outras atitudes o mais depressa possivel, afim de, assim como você, receber a “carta de salvação”.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


51080
Por Marden Carvalho - 15/10/2009 20:58:46
Veloz Cidade... Velocidade... Será?

Há exato 1 ano atrás, escrevia sobre a banda larga de Montes Claros e do Brasil (vide artigos anteriores). Também comparei preços de alguns aparelhos e suas capacidades. Lembro-me de haver comentado que celulares poderiam guardar mais de 250GB de informacoes na proxima década e que naquela altura os celulares com maior capacidade de armazenamento eram de 4GB. Passado 1 ano, hoje celulares ja rondam a casa dos 64GB.
Também comentei da redução de preços da internet e do aumento da banda larga. E foi através deste mural que tive a noticia de que cidades paulistas ja oferecem internet a preços populares. Porém em Montes Claros não vemos essa “Veloz Cidade” com seus preços populares. Hoje a velocidade minima contratada aqui na Inglaterra são de 8Mbs por um preço de R$20,00/mês. E ainda assim da para melhorar ainda mais, como será o caso da Finlândia que dará acesso gratuito de internet banda larga de 1 Mbs a todos do país.
Sabem eles que na era da informação o que mais vale é a informação relevante. E países assim se tornam grandes nações, mesmo não dispondo de recursos agrícolas ou hídricos como é o caso do nosso Brasil. A internet grátis para todos ainda virá, é só mais uma questão de anos. Mas até lá devemos ainda continuar lutando contra o obscurantismo de nossos governantes.


50301
Por Marden Carvalho - 19/9/2009 21:08:58
Andando pela contramão.
A placa sinalizava perfeitamente: Sentido proibido! No entento ele, que aqui chamaremos apenas de condutor, resolveu seguir adiante. Foi alertado por alguns que diziam: “moço o senhor está na contramão”, mas ele nem tchum. Outros buzinavam e o nosso condutor parecia surdo.
Não obstante as vozes que tentavam alerta-lo, ele seguia desviando de um carro aqui e de um pedestre acolá. Seu fito parecia único, cortar caminho. E antes que uma tragédia maior pudesse suceder, topou ele com um camburão da polícia. Logo se descobriu que o condutor não era habilitado a conduzir. Resultado: multa e apreensão. Talvez seja até compreensivo agora entender que ele não entendia nada de sinalização.
Mudando agora de P pra C, é isso mesmo o que muitos pensaram, cacete é o que irá levar a população de Montes Claros, mais uma vez no lombo calejado. Parece que o nosso condutor ou nossos condutores, aqueles que conduzem a nossa cidade, resolveram pegar um atalho, andando também na contramão. Quero dizer, na contramão das cidades que prezam a qualidade de vida dos seus moradores. Aqui, parece que a contramão é que é a mão certa.
Será que mais uma vez o nosso condutor, irá se fazer de surdo apesar do clamor da população, que pode ser simples, pobre e sofrida, mas que não perdeu a dignidade e a lucidez? Será que ele não vê, não sabe ou simplesmente ignora? O que virá depois: a tragédia ou irá topar com as autoridades competentes?
Destruir áreas verdes, será esse o atalho para o melhor caminho? Sabemos que não. Caso a cegueira prosital seja maior que o descortinar de uma visão clara e ampla, sugiro que os dirigentes deste respeitável jornal eletrônico, comecem logo reservando o dominio “www.montescinzas.com um olhar sobre o concreto”, é o que irá acontecer com a nossa cidade e sem sombras de dúvidas, tenho isso por concreto.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


46185
Por Marden Carvalho - 18/5/2009 12:05:08
Acabo de criar um video, com fotos de Montes Claros e com a musica, Montes Claros Centenaria, letra de Luiz de Paula Ferreira cantado por Carlos Galhardo. Este jornal eletronico, montesclaros.com, foi a minha fonte de inspiracao e tambem fonte de coleta. Outras demais fotos foi de uma "garimpagem" que fiz na propria internet. Neste video aparece o citado "Casarao da Fafil" que foi comentado por nossa digna escritora Ruth Tupinamba. Recomendo ler primeiramente a cronica de Dona Ruth Tupinamba, antes de ver este video para um melhor aproveitamento. Espero com isso, que os que estao longe da nossa querida cidade, possam se sentir um pouco mais proximos assistindo este video, como eh o meu caso. O video esta disponivel no youtube. Abaixo repassarei os link para aqueles que querem ver o video e outro link para os que querem colocar em seus blogs, orkut, facebook, etc...
Uma boa semana a todos.



(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 2/5/2009 04:02:56
O tempo não apaga as lembranças.
O tempo se encarrega de apagar quase tudo ao nosso entorno. No nosso mundo físico, nada dura para sempre. Assim ocorreram com os dinossauros, com cidades e civilizações, com o primeiro carro produzido no Brasil, o Romi-Isetta. O mesmo ocorrem com as pessoas.
E quero dedicar esta coluna ao nosso querido, inigualável e saudoso: Ayrton de Senna ou como alguns preferem chamá-lo, Ayrton Senna do Brasil. No dia 1º de mayo de 1994, há 15 anos, nos deixa esse ilustre filho do Brasil.
Sou muito grato por ter pertencido à esta geração, que aos domingos, muitas vezes de madrugada se posicionavam em frente da TV para ver “o nosso herói” levar a nossa bandeira ao lugar mais alto do podium. Ele foi um exemplo de auto-superação, de determinação, simplicidade e altruísmo.
É Senna, o tempo pode ter “apagado” você, assim como irá fazer comigo. Mas jamais apagará as doces lembranças que eu e a grande maioria dos brasileiros nutrimos por você. Onde quer que você se encontre agora, saiba que sempre será o nosso: AYRTON SENNA DO BRASIL.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


45360
Por Marden Carvalho - 13/4/2009 13:00:16
ÁGUA MOLE, PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA.

Quando era pequeno adorava escutar provérbios como este e de ver como estes dizeres populares criavam e criam um impacto em nossas vidas. A água mole aqui nos nosso exemplo, poderá ser o povo "sem voz", os desprovidos de recursos, os menos letrados, os injustiçados. Já a pedra dura, poderá ser os politicos e empresários inescrupulosos, os donos do poder, os de colarinho, os manipuladores da mídia, os injustos.
A água mole, com toda a sua sutileza, vem clamando auxilio, pedindo ajuda, suplicando socorro. Mas a pedra dura, estática, imóvel, crendo na sua força colossal, nada faz a não ser ignorar a água, acreditando ser a sua dureza e robustez superior à da maleabilidade da água. Ledo engano. Esta verdade universal de muito longe já foi constatada por grandes pensadores da época. E em tempos mais contemporâneos, tambem podemos constatar, seja na arte da guerra com Sun Tzu, seja na defesa pessoal com Jigoro Kano ou Bruce Lee, quer seja na paz com Mahatma Gandhi ou na caridade com Madre Teresa de Calcutá. Nestes exemplos supracitados, os fracos (água) venceram os fortes (pedra).
A união de várias particulas de água, vão formando regos, córregos e quando se juntam aqui no montesclaros.com formam um rio caudaloso, que pouco a pouco vai contornando uns obstáculos e perfurando outros. Assim sendo, a carrocinha de som, que grita para vender CDs verá suas vendas diminuirem. As empresas que anunciam em bicicletas gritantes, verão que o povo já não adentram mais seus estabelecimentos pela falta de respeito destes para com os demais cidadãos. Os bares, casas de shows e organizadores de eventos perderão sua clientela para aqueles que cumprem a lei ambiental: não poluindo. Assim como empresas poluidoras irao ser suplantadas pelas empresas ecologicamente corretas.
Mais uma vez será o povo, que cansado de esperar, que vai sair à luta e fazer exercer os seus direitos. E não irá adiantar querer vir os demagogos, dizendo que estão fazendo isto ou aquilo. A oportunidade eles tiveram de fazer algo em prol da população e a desperdiçaram. Não adianta mais querer vir colher os louros. E finalizo aqui com uma frase de Bruce Lee muito bem aproveitada no comercial da BMW: "BE WATER MY FRIEND".

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


44646
Por Marden Carvalho - 22/3/2009 23:45:26
Depois de alguns meses sem escrever para o montesclaros.com, retomo à esta atividade prazeirosa podendo dizer “de vento em polpa”. Sim, porque depois de muitos anos sem ir ao Brasil, desta vez tirei 2 meses de férias, que foram bem gastos com a família, parentes e amigos. Além da visita aos países vizinhos, onde pude conhecer os lugares antes almejados, que foram: salar de Uyuni na Bolívia e Machu Picchu no Perú. Penso que num futuro próximo irei fazer comentários sobre esta belíssima viagem realizada.
Já em Montes Claros, pouca coisa mudou. As ruas continuam emburacadas, muita sujeira espalhada pela cidade. O descaso para com a população está a níveis altíssimos. A falta de educação e respeito no trânsito ainda é assustador. As exceções aqui vão para o grande números de universidades, o aumento do comércio de grande porte e a implantação da usina de biodisel.
Mas o que mais me chocou e que será o motivo pelo qual escrevo aqui hoje, foi a poluição sonora. Mal chego à casa dos meus pais, além de ouvir o som das bicicletas com caixas de som publicitárias, dos carros publicitarios, dos carros super equipados com aparelhagens de som que em alguns casos valem mais que o próprio carro, tive que aturar um barulho infernal da fábrica de pré-moldados LS situada na AVENIDA LEONEL BEIRAO DE JESUS 859 – MORRINHOS. No fundo, um total descaso das autoridades competentes que tem por dever preservar o meio ambiente. Agora fico aqui imaginando a vida não só dos meus pais como os demais vizinhos, que tem que convivir com aquele barulho ensurdecedor. E como pode uma fábrica de pré-moldados ainda funcionar em pleno centro da cidade?
Então vamos ver o que diz a constituição?
“No que tange à Competência Material, tem-se que o artigo 23, inciso VI, da Constituição Federal atribuiu Competência Comum para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverem, conjuntamente, a execução de atividades relacionadas à proteção do meio ambiente e ao combate à poluição em qualquer de suas formas:"Artigo 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:(...)
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
E, em seu parágrafo único, referido artigo determina:
"Parágrafo Único. Lei Complementar fixará normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional".
Os Municípios podem legislar sobre os temas ambientais de interesse predominantemente local, desde que respeitando as normas gerais que tiverem sido editadas pela União ou pelo Estado:
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
(...)
É preciso destacar que dificilmente a poluição sonora não poderia ser um assunto de interesse predominantemente local, já que em regra o impacto gerado pelas suas fontes é de pequeno porte e se restringe ao âmbito do Município.”
Portanto, temos que cobrar mesmo dos nossos governantes locais e autoridades do município para que alguma providência urgente seja tomada. Temos que passar a exigir mais do nosso secretário do meio ambiente, Aramis Mameluque Mota. Caso contrário, ao invés de conversarmos estaremos gritando uns com os outros devido aos excessos de ruídos.
(Fonte pesquizada)
http://br.geocities.com/poluicaosonora/index.htm
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9390
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8556
http://www.pinheiropedro.com.br/biblioteca/artigos_publicacoes/temas_ambientais/11_poluicao_sonora.php
http://www.abdir.com.br/doutrina/ver.asp?art_id=196

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


42083
Por Marden Carvalho - 30/12/2008 17:54:58
Sobram vagas de "Empregos" em Minas.

Se fossemos escolher entre um emprego que nos pagasse R$149,05 por mes e outro de R$1.700,00 por mes, claro que a segunda opcao seria muito mais tentadora. E estes "empregos" existem e estao sendo oferecidos pelo Governo Estadual de Minas Gerais. No primeiro "emprego" estao abertas as vagas para quem quiser estudar em qualquer rede do ensino basico - infantil, fundamental ou medio. Ja as outras vagas estao abertas para quem quiser ocupar um posto nas cadeias publicas, conforme fonte da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) de Minas Gerais.
Vendo desta forma, alguns poderiam pensar: "Oba vou ter um emprego vitalicio! Vou estudar precariamente, nao aprendendo nada, passarei de ano colando ou empurrando com a barriga e garanto meus R$149,05 por mes. Depois, por falta de conhecimentos, valores e discernimentos, so restara tornar-me um marginal e passar a garantir meus R$1.700,00 por mes". E o bom de tudo isso que eh com o consentimento do governo e com a autorizacao nossa. Afinal de contas somos nos quem financiamos tudo isso.
Mas o grande problema para nos, eh que estas vagas de "empregos" estao sempre abertas e nao podem ser fechadas. Temos que aceitar os canditados que queiram se matricular em qualquer um dos "empregos". Como o "emprego" educacao paga pouco, eh pouco reconhecido e valorizado, cada vez mais estamos tendo pessoas insatisfeitas com este e indo procurar o outro, presidiario.
Agora entendo um fato curioso que ocorreu no Japao quando vivia por la: Certa vez a policia japonesa foi na fabrica onde trabalhava uma amiga minha e queria saber porque o irmaozinho dela nao estava na escola e sim brincando numa especie de quintal dos apartamentos onde eles moravam. Com certeza foi a denuncia de um dos vizinhos, que sabia que lugar de crianca eh na escola. Caso o incidente ocorresse novamente, ela poderia responder por um processo judicial, pagar uma multa ao estado e ter que contratar um professor particular para repor o dia de aula perdido. E um professor do ensino infantil ou fundamental no Japao, ganha na maioria das vezes, mais do que medicos ou engenheiros. Moral da historia: nunca mais faltou uma aula.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


41437
Por Marden Carvalho - 8/12/2008 23:02:33
Enquanto escrevia o artigo anterior sobre "corujas eletronicas", lia sobre a morte de Sebastiao Alves Pereira, o Tiao Alterosa, como era conhecido. Trata-se do assassinato de numero 84. Acredito que todos temos direito a vida. Todos, sem excessao. E muitos pensam de igual maneira, por isso somos um pais onde nao existe pena de morte. Prezamos a vida. Acredito que nossos representantes estao fazendo o maximo que podem. E os nossos representantes, representam o que o povo gostaria que eles representassem.
Nao poderiamos ter calado quando outros assassinatos faziam referencia ao trafico de drogas. Mas calamos. Ficamos imparciais, quando dizem que foi um acerto de contas. Que contas? Nao podemos aceitar, permitir e muito menos fingir que nao esta acontecendo nada. Mesmo que as vezes nao dizemos, muitas vezes pensamos "ah este ai ja tinha nao sei quantas passagens pela policia". Claro que nao falo de maneira generalizada, sei que existem excessoes e espero que as excessoes aqui, se tornem a regra.
Oh meus irmaos montes-clarenses, nao eh porque temos o segundo maior anel rodoviario do pais, que deveriamos ter tambem a segunda cidade mais violenta. Uma coisa nao justifica a outra. Sabemos o quanto eh bom o progresso, mas tambem sabemos o quanto eh bom ser do interior. Ainda temos os nossos montes e eles continuam claros. Nao pintemos os nossos montes, sujando a pagina da nossa historia com sangue.
Se chegamos a um numero tao elevado de assassinatos, foi porque assim o permitimos. Somos todos culpados. A comecar por mim, que mesmo estando longe, poderia ter escrito algo mais ou algo melhor sobre o assunto. Poderia ter enviado um email para os nossos representantes (politicos, autoridades policiais, agentes de saude, chefes religiosos, organizacoes nao-governamentais, etc). Deveria ter perguntado: onde estao os culpados? Se se conhecem o modus operandi, porque entao continuamos permissivos para que ocorram outros da mesma forma?
Nada fiz anteriormente. Nao exigi uma relacao dos nomes dos autores dos outros 83 assassinatos. E ainda nao fiz com a vitima mais rescente. Sou sim tambem culpado. Talvez eu deveria ser julgado por "assassinato por participacao passiva". Sinto como se meu dedo tambem estivesse naquele gatilho ou empunhando aquela faca. Agora parece que minha mente ficou mais clara e gostaria de pedir desculpas aos familiares e amigos de todos os assassinados em Montes Claros. Por aqui vou ficando, com as minhas 84 alfinetados no coracao. Peco e espero: " MONTES CLAROS, MENTES CLARAS "

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


41435
Por Marden Carvalho - 8/12/2008 21:38:50
CORUJAS ELETRONICAS

As corujas sao timidas, solitarias e tem seu voo silencioso devido a forma peculiar de sua plumagem. Sao tidas como agourentas e que sao capazes de trazer a morte. Devido a tais superticoes, muitas estao sendo dizimadas. Por ter os olhos parecidos ao dos humanos (binoculares), sendo assim diferentes das demais aves, acaba causando certo espanto para alguns. Melhor mesmo seria se pensassemos como os gregos e te-las como aves da sabedoria. E aqueles que vao a caca das corujas, pensando que estao acabando com um mal, com uma ave de ma sorte, se enganam muitissimo, porque ai sim eh que terao que enfrentar uma praga de gafanhotos ou uma grande populacao de ratos, so para nao ter que citar outros exemplos que esta bela ave eh capaz de aniquilar, contribuindo para um equilibrio ecologico.
Tudo o que foi dito anteriormente, foi para fazer uma comparacao as cameras de vigilancia ou CCTV (Circuito fechado de televisao). Com sua visao agucada, passam quase desapercebidas. Tudo ve e tudo registra, sendo capaz de fazer giros de ate 180 graus, como faz as corujas verdadeiras. Sao bem discretas. Os gregos de antes, com certeza iriam dizer que estas tambem sao "aves da sabedoria" e ao contrario de outros pensamentos, estas nao trazem a morte, mas sim as previne. Em paises onde foram instaladas, cairam drasticamente o indice de criminalidade. E se nao eh capaz de evitar um assassinato ao menos eh capaz de ajudar a identificar o autor do crime.
Com as "corujas eletronicas", nao existem balas perdidas, existem sim, balas achadas e tambem sao achados os autores dos disparos. E existem cameras de todos os tipos para todos os gostos. As que enxergam de perto e as que enxergam de longe. As de visao noturna. As coloridas e as em preto e branco. Mas todas tem uma coisa em comum, o preco em queda. Hoje uma simples webcam ja pode ser usada como camera de video vigilancia.
Esperamos que estas corujas, assim como as outras, possam desvencilhar-se de todos os seus mitos e superticoes e que encontre em nossa sociedade um solo fertil para a sua proliferacao. Precisamos acabar com algumas pragas que nos incomodam a vida, tirando o nosso sossego.

P.S. para ver algumas fotos dos CCTV de Londres, acesse o link abaixo ou visite marden.tk
http://picasaweb.google.co.uk/mardenpc/CCTV#5277563204640877618


(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


41375
Por Marden Carvalho - 6/12/2008 13:18:45
4 MINUTOS

Quando Paulo Coelho escreveu o livro "11 minutos" muitos se escandalizaram e outros desconfiaram que uma relacao sexual duraria tao pouco tempo. Outros passaram a cronometrar as suas proprias relacoes para se ter uma ideia. Claro que isso ira depender de cada pessoa, mas acredito que esta cifra esta de bom tamanho. Como tudo na vida, uns sao mais lentos e ja outros mais apressados.
Agora admirado fiquei ao saber que a policia de Londres, assim como ambulancia e bombeiros, levam em media 4 minutos para chegar ao local do sinistro. E estamos falando de uma cidade com quase 8 milhoes de habitantes. Mas o mais curioso de tudo isso eh que quem ja andou pelas ruas principais de Londres, sabe que quase nao se ve policiamento. Como costumo dizer: " a gente nao os ve, mas sabemos que eles estao por perto ".
Muitos policiais estao andando nas ruas e com escutas, radio transmissores, que mais parecem estarem ouvindo musicas num aparelho MP3. Outros estao nas lojas, "fazendo compras". Enfim agem como agiria um cidadao normal. Mas trabalham com uma metodologia incrivel e com a ajuda da informacao, que neste caso a mais significativa ajuda vem dos CCTV Closed Circuit Television ou Circuito fechado de televisao.
Aqui ja existem cerca de 1 camera para cada 14 habitantes. Comparando com a cidade de Montes Claros, com aproximadamente 350.000 habitantes isso equivaleria ter instalado e funcionando cerca de 25.000 cameras ( CCTV ) pela cidade. E falar um pouco mais destas cameras sera o meu proximo assunto, onde se podera tamber ver algumas fotos no blog que escrevo.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


41246
Por Marden Carvalho - 2/12/2008 21:55:22
O fio da meada. Descobrindo a outra ponta do macarrao num prato de macarronada.

Muitos devem conhecer o ditado popular: “agua mole pedra dura, tanto bate ate que fura”. Portanto, sempre eh bom dizer e vale a pena relembrar, o direito a informacao eh um direito para todos. Ai muitos poderiam pensar: tenho uma informacao/ideia e vou ficar com ela apenas para mim. Experiencias ja provaram que pessoas em diferentes partes do mundo e com realidades diferentes, podem ter ideias iguais ou parecidas. Querer ter uma ideia/informacao apenas para voce, seria o mesmo que orgulhar de ser o unico morador de uma ilha que detem toda informacao. Ilhado, voce nao eh ninguem, ao menos eu nao seria.
Se te dou uma manga e voce me dar uma laranja, acabei ficando com uma laranja e voce com uma manga. Ou seja, ficamos com a mesma quantidade inicial. No mundo da informacao, se te dou uma informacao ou ideia e voce de igual modo me da outra informacao/ideia, alem de conservarmos as nossas informacoes/ideias originais ganhamos novas informacoes que podera gerar outras novas ideias. Eh o poder da multiplicacao. Onde 1+1 pode ser muito mais que 2.
Todo mundo ja ta cansado de saber e os politicos nao cansam de repetir: o ensino e a educacao sao fundamentais, vamos investir em educacao, bla-bla-bla e mais bla-bla-bla. Desde que me conheco por gente, minha educacao comecou com minha mae e logo depois seria com minhas professoras do jardim e pre-primario. E o que elas faziam? Passavam para mim novas informacoes. Ai pergunto novamente: elas (minha mae e ex-professoras) ficaram mais pobres por isso? A resposta eh bem contundente: NAO. Mas eu fiquei mais rico por isso. Foi agregado mais conhecimento ao meu saber.
Espera ai entao, se retiro uma informacao, agrego mais conhecimento mas no entanto nao diminuo a fonte geradora deste conhecimento, isso nao seria um bom negocio? Claro que sim, mas tem gente que nao enxerga isso da mesma maneira. Ou podem estar precisando de oculos ou estao com os oculos embassados. Vamos analizar um exemplo: Hoje com muita, muita nao, muitissima boa vontade e com pouco investimento (publico ou privado) de R$150.000,00 aproximadamente, poderia se colocar internet gratis para uma populacao aproximada de 300.000 habitantes. Suponhamos que 10% da populacao acesse a internet, o que daria cerca de 30.000 pessoas, uma media de 10.000 lares, fazendo uma estimativa de 3 pessoas por cada lar acessando a internet. Essa internet que poderia ser gratis ou nao, teria um custo de R$15,00 por familia. Isso mesmo, um custo unico de quinze reais.
Agora imagina o que algumas prefeituras descobriram para ter todos os anos o seu IPTU em dia? Isso mesmo, acertaram aqueles que disseram que estao dando de graca internet para quem paga as contas do IPTU. Simples nao? E quem ganha com isso? Todos. A prefeitura ganha. A populacao tambem ganha. Eh o chamado ganha-ganha. E muitos ja estao ganhando. Mas e se o meu prefeito for de ideias retrogradas ou contra o progresso? Ai eu pergunto, sera que tambem o sao todos os comerciantes da cidade? Que tambem necessitam de uma internet para efetuar suas compras/vendas. Sera que tambem sao retrogradas todas as escolas e universidades da minha cidade? E onde esta a associacao de lan-houses? Viva a uniao! Viva a fortaleza do conjunto! Viva a associacao de moradores! Viva a liberdade de informacao!

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


41038
Por Marden Carvalho - 25/11/2008 18:26:37
UMA MA E OUTRA BOA NOTICIA
Ainda nos entristece muitissimo as noticias sobre a falta de incentivos e o monopolio da internet banda-larga no Brasil. Nos querem manter no analfabetismo digital. Mas se orgulham em dizer que temos urnas eletronicas e a mais rapida apuracao de votos. E ai eu me pergunto: e dai? Para votarmos somos rapidos. Muito bem, mas para quem? E se quero cursar uma universidade no exterior usando o meu computador? E se quero assistir a canais de televisao de todas as partes do mundo? E se quero participar de palestras virtuais? Ou aprender um segundo, ou terceiro idioma com professores nativos?
Mas o mais engracado, que na verdade no tem graca nenhuma, eh que tudo isso eh possivel e de GRACA. Sim, isso mesmo, de graca. Ou seja, pagando apenas ao provedor de internet precos inferiores a R$ 7,00 por mes para uma internet de 1Mbps. Mas claro, nao estou me referindo ao pais da votacao eletronica. Mas como carrego comigo um pensamento que diz, "nao ha mal que nunca se acabe" ai vem a boa parte. Tudo isso podera mudar nos proximos 2 anos. E deixo aqui duas noticias que retratei acima, uma ma e outra boa, nesta mesma ordem.

Brasil tem banda larga mais cara, diz estudo
04/09/2007
Análise mostra que o custo da banda larga no Brasil é muitas vezes superior ao de países da Europa e Ásia.
Na medicação da TelComp (Associação Brasileira de Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas) a falta de concorrência e de regulamentação no setor fazem os preços serem exagerados.
Na cidade de Manaus, por exemplo, uma conexão de 1Mbps custa 395 vezes mais que a mesma velocidade numa cidade japonesa, por exemplo.
Na Itália, por exemplo, a Tiscali cobra o equivalente a R$ 4,32 por mês por 1Mbps. Na França, a Orange oferece esta velocidade por R$ 5,02. Nos Estados Unidos, o link de 1 Mbps custa R$12,75 (fornecido pela Time Warner) e, no Japão, o Yahoo! comercializa a conexão por R$ 1,81.
Em São Paulo, a NET cobra R$ 39,95 por um Mbps e, pela Telefônica, a oferta da mesma velocidade custa R$ 159,80. Em Brasília, a Brasil Telecom oferece um Mbps por R$ 239,90. Manaus registrou o valor mais alto pelo Mbps, R$ 716,50.
Fonte: Info Online
Google quer oferecer web via satélite a 3 bilhões de pessoas.
09/09/2008
O Google vai fazer parte de um consórcio que pretende oferecer internet via satélite a 3 bilhões de pessoas em países da África e de outros mercados emergentes, como a América Latina, segundo o "Financial Times", que não diz se o projeto inclui o Brasil.
O público-alvo do projeto, chamado de O3B Networks (os outros 3 bilhões), são pessoas para quem a internet de banda larga é muito cara. A idéia é diminuir o preço do acesso à rede em até 95%. "Isso realmente se encaixa na missão do Google no mundo em desenvolvimento", afirmou Larry Alder, gerente de produtos no grupo de acesso alternativo da empresa de tecnologia. "Em alguns lugares da África, o custo da internet rápida é 20 vezes maior do que nos Estados Unidos."
De acordo com o "Financial Times", o consórcio, formado, entre outros, pelo HSBC e pelo bilionário americano John Malone, do grupo Liberty Media (que tem participação na operadora de TV via satélite Sky), vai anunciar hoje a aquisição de 16 satélites de baixa órbita --com um sinal mais forte que o dos similares comerciais-- da empresa francesa Thales Alenia Space.
O negócio é considerado o pontapé inicial no projeto de US$ 750 milhões que pretende ligar antenas de telefonia celular a redes de internet de alta velocidade em uma série de países próximos da linha do Equador.
A intenção é que o projeto já esteja em funcionamento no fim de 2010. Ainda segundo o jornal, o HSBC, o Google e o bilionário americano já investiram, cada um, US$ 20 milhões e devem injetar mais de US$ 150 milhões a US$ 180 milhões.
Nos próximos meses, o consórcio, que terá sede na ilha de Jersey (no canal da Mancha), vai negociar acordos com companhias de internet e de telefonia de países emergentes da África, da América Latina, da Ásia e do Oriente Médio.
Fonte: Folha Online

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 8/11/2008 08:55:04
A arte de DAR.
Se observarmos bem ao nosso redor, o nosso entorno, tudo nos foi dado pela natureza. O doce mel feito pelas abelhas, a queda d’agua de uma cachoeira que bate nas costas tirando o nosso estresse dos dias atuais, o canto lindo e suave dos passaros ou simplesmente o botao de uma rosa que ao nascer num terreno arido, ao desabrochar nos deleita com uma gostosa fragancia perfumada, coisa que a terra por si so, nao poderia dar.
Ai veio o homem, o ser mais “esperto” do planeta e passou a cobrar por tudo aquilo que de graca se encontrava na natureza. Inventou o dinheiro e descobriu o lucro. Sabia que poderia ganhar mais e mais. Criou o sistema do Ganha-Perde, onde eu ganho e voce perde. Desreispeitando a natureza, passou a desreipeitar o seu semelhante.
Passamos a admirar homens de valor, que sao pessoas que vieram cumprir a sua missao e que de uma forma ou de outra foram verdadeiros imitadores da natureza. E a nossa historia esta cheia de varios belos exemplos. Seja um Beethoven que mesmo depois de surdo continuou compondo, desta vez com a alma. Seja uma madre Teresa de Calcuta, que com amor e desprendimento levou a sua caridade aos quatros cantos do mundo. Seja um Jesus que com sua voz, pregou o “Reino dos Ceus” extendendo sua voz muito alem do monte das oliveiras. Seja um Gandhi que foi o advogado da paz, morrendo por pregar a nao-violencia. Ou ate mesmo Bruce Lee, que pregou a sua filosofia, o encontro de si mesmo atravez da arte marcial. Todos eles foram doadores.
Todos temos um proposito nesta vida e temos que descobrir qual e. E uma vez descoberto entregamo-nos de corpo e alma. Sem querer merecermos uma recompensa ou sequer um reconhecimento por isso. Como fez o Padre Antonio Vieira, um grande defensor dos judeus e dos indios do Brasil. Ou como tambem fez Albert Einstein, que nas tentativas de desvendar os misterios do universo, muitas vezes se trancava no seu local de estudos e experimentos, esquecendo durante dias ate mesmo de se alimentar ou tomar banho, para desespero de sua esposa.
A natureza nos da tudo sem querer nada em troca. Assim como a mae abnegada que tudo faz em beneficio de seus filhos. Ambas porem, quando os filhos se comportam mal, sabem dar o castigo que eles merecem. Aprendamos entao a tirar exemplos de estas duas fontes mais sublimes que encontramos. E facamos a nossa parte, seja dando uma palavra amiga, um sorriso ou um exemplo digno. Nao eh preciso ter muitos bens para podermos dar-se-los a outros. Mas so se justifica ganhar mais para poder dar mais. Assim trabalha o verdadeiro sistema ganha-ganha.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 2/11/2008 23:18:59
Ano 2380.
Estamos no ano 2380, com grandes avanços tecnológicos que nos permitiu a cura de várias doenças como a Aids e todos os tipos de câncer. As operações já não são agressívas ou incisívas. Sem cortes, dores ou traumas. Dominamos várias formas de utilização dos raios lasers e de energías renováveis e não poluentes.
Colonizamos a lua, marte e júpter. Utilizamos para nossa subsistência as águas de plutão. Já fazemos viagens para outros sistemas solares. E graças aos nossos súper telescópios e radares, mantemos contato com outras formas de vida mais inteligentes, mas que infelizmente por estarem em outra galáxia, a de andrômeda, a uns 2.135.000 anos-luz de distância, fica-nos impossível de fazer um contato físico com eles. Devido a nossa restrita falta de condição, mal alcançamos viagens de 1 milhãao de anos-luz.
Mas por outro lado, descobrimos na nossa própria galáxia, a via láctea, outros 3 planetas com vidas muitos semelhantes a do planeta terra. E num deles, a vida é muito parecida com o que foi a terra nos inicio dos anos seguintes ao ano 2000. Um mundo com guerras, fome, poluição, desigualdades, uso indevido dos recursos naturais e sobretudo com muito fanatismo.
A nossa primeira intenção seria fazer um contato já de imediato, mas sabemos, graças aos nossos erros do passado, que um contato com outras culturas ou formas de vida menos evoluída poderia ser a sua total extinção, como foi com os incas, maias, os índios da américa do norte e os índios do Brasil. Portanto não poderíamos fazer um contato de forma agressiva e que chocassem com os valores culturais de povos e raças.
E o valor cultural de um povo é algo seu, forte e enraizado. E o mesmo ocorreram conosco, quando vivíamos num mundo de guerras, corrupções, egoísmos e fanatismos. O processo de aprendizado se deu lenta e paulatinamente e somente depois do ano de 2.150 é que estávamos aptos a aceitar e a entender a vida em outros planetas. Porque se não, como se explicaria as milhares de dúvidas que se surgiríam? E muitas dúvidas do nosso segundo milênio eram tipo: Se existe vida em outro planeta, será que lá também existiu um Jesús? E se não, como se dará a salvação? Ou porque ele não necessitam de salvação e nós sim? Porque eles tem apenas uma religião que se denomina evolução e nós temos que ter milhares e a cada dia criar outras tantas mais?
Realmente, em 2008 ainda não estávamos preparados para entender e aceitar a vida de seres “alienígenas” e o melhor a fazermos agora é não interferirmos na vida destes planetas que acabamos de descobrir. Esperaremos mais uns 150 anos, para ver como estará sendo o progresso deles. E enquanto isso iremos enviando alguns sinais para que suas consciências possam ir despertando.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 28/10/2008 18:59:09
Anjos e Demônios

A evolução faz parte de nossas vidas. Evolução não é uma meta ou um caminho a seguir. Ela abrange todas as metas e todos os caminhos. Tentamos ser como os “anjos” e descobrimos que somos como os “demônios”. E na verdade é isso mesmo que somos: um pouco de “anjo” e um pouco de “demônio”.
E um dos místeres da vida é intentar entender isso e ter uma vida mais prazeirosa, usufruindo de uma felicidade relativamente melhor. Um mundo de novas tecnoligias irá surgir assustadoramente nos próximos anos, trazendo enormes benefícios para a raça humana. Mas como disse no início, não podemos focar num único caminho ou uma única direção. Agir contra nossa evolução, é chamarmos para nós as dores do mundo.
Todo aquele profissional que executa trabalhos mentais, como os profissionais de informática, advogados, engenheiros, etc, deveriam matricular-se numa academia de ginástica, aprender judô ou capoeira e nos fins-de-semana, praticar montanhismo, rappel e outros esportes do gênero. Assim como aquele trabalhor rural ou braçal, lhe será muito útil ter lições de xadrez, frequentar bibliotecas, aprender a compor poesias.
As maiores lições que podemos tirar, são mesmo da própria natureza. E na natureza não há saltos, tudo tem um rumo ou percurso a ser seguido. Sinto como se a natureza fosse feminina e uns dizem: a mãe natureza. E talvez ela seja mesmo uma grande mãe, que nos amamenta e nos orienta. E quando nos comportamos mal, ela sabe dar o castigo que nos convém. E o bom filho é aquele que sabe ouvir e seguir os conselhos da mãe!
(Nota: para que ninguém se sinta ofendido com os termos que usei, anjos e demônios, basta substituí-los por outros que mais lhe convier, tais como: Força e Matéria, Corpo e Alma, Cosnciência intra-corpórea e Cosnciência extra-corpórea, e outros tantos termos)

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 18/10/2008 07:38:19
ESTAREMOS TODOS CONECTADOS!?
Uma nova revolução tecnológica irá ocorrer na próxima década. E dentre todas as novidades ou aperfeiçoamentos que irá surgir, será a conectiviade! Haverá antenas de internet banda-larga assim como existem hoje antenas de telefonia móvel. Antenas com capacidade de levar internet a mais de 200km com uma velocidade superior de 20Mbps, conhecidas como WiMAX (nos dias atuais temos velocidades de 1Mbps com distancias de 200metros, WiFi). Nossos celulares terão cameras digitais com mais de 50MegaPixel e micros cartoes que poderão amarzenar mais de 250GB de informação (atualmente os celulares modernos tem cameras de 8Mpixel e memórias de 4GB).
E tudo isso custará quase nada, ou pelo menos 10 vezes menos que os preços atuais. Celulares se conectarão com a tecnologia VoIP, de forma totalmente gratuita como se faz hoje com o programa Skype. Nossas ligações de telefone celular, mensagens ou video-mensagens custarão ZERO, bastando para isso aceitar alguns vídeos publicitários de empresas que pagarão os custos de nossos telefones. Desaparecerá o computador de mesa (desktop), todos teremos um computador móvel (laptop, notebook). Também irá desaparecer muitas das profissões que temos hoje e outras novas irão surgir. Iremos viver mais e trabalhar menos. Nosso ganho será maior, com uma melhor produtividade.
Tendo mais tempo disponível, dedicaremos mais tempo à familia, aos amigos, ao nosso bairro, à nossa comunidade como um todo. Todos com celulares à mão, seremos como uma espécie de repórteres do futuro. Registraremos tudo em qualquer parte e com isso ajudaremos na resolução de muitos crimes que hoje ficam impunes. Seremos uma espécie de cidadão-policial. Estaremos melhor informados. Faremos partes de comunidades virtuais e juntos exerceremos uma força maior para discutirmos e resolvermos os nossos problemas. Estudaremos de forma diferente, estaremos mais acostumados com palavras do tipo e-learnig. Estudaremos em casa, na praia ou na fazenda. Estudaremos aquilo que mais gostamos. Escolheremos o melhor professor para atender aos nossos anseios. Ficará mais fácil e mais barato aprender um segundo ou terceiro idioma. E nossa universidade poderá ser no Brasil, Estados Unidos ou em qualquer pais da Europa.
Ganharão as empresas que estiverem melhor informadas. As que apostarem mais na qualidade de vida de seus funcionários. Com a era da industrialização o mundo rural deixou de ser o que era e o mesmo está ocorrendo com o mundo industrializado de hoje, está sendo suplantado pela era da informatização. Podemos chamar isso de: menos = mais. Menos trabalho físico e uma maior produtividade. Espero que estejamos todos preparados para essa nova era, a era da informatização. E deixo aqui uma pergunta aos nossos dirigentes e orgãos competentes: ESTAREMOS TODOS CONECTADOS?

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 4/10/2008 16:11:29
IDEIAS PARA "PREFEITURAR"

Na verdade queria ter escrito, ideias para perdurar. A parte desta minha equivocacao proposital, queria deixar aqui bem claro que nao tenho a pretensao de me candidatar a nenhum cargo politico.
Mas se fosse prefeito, plantaria mais arvores, criando mais pracas e jardins. E nos bancos destas pracas, colocaria uma pequena placa honrando e homenageando nomes daqueles que lutaram e lutam pela cidade. Se fosse prefeito, aprenderia a gerir melhor o dinheiro PUBLICO arrecadado. Faria parte da minha equipe bons gestores e contadores. Reinvestindo os beneficios arrecadados em prol da populacao.
Se fosse prefeito, aprenderia a tirar proveito da energia solar. Incentivaria empresas no uso e comercializacao de paineis solares. Orientaria empresas a usarem certas maquinarias no turno na noite onde a tarifa eletrica eh mais barata. O mesmo valendo para a dona de casa com sua maquina de lavar ou forno eletrico. Nao so incentivaria como premiaria.
Se fosse prefeito procuraria ESCUTAR os apelos da populacao ao inves de simplesmente ouvir. Prestaria tambem, contas do dinheiro PUBLICO. Criaria uma pagina na internet onde mostraria o dinheiro arrecadado e qual o seu destino.
Se fosse prefeito faria cumprir o direito ao acesso a educacao. E educacao hoje eh ministrada em salas virtuais, onde o aluno do interior tira duvidas com qualquer professor, onde quer que ele esteja, atraves de uma conexao banda-larga. Saberia que a era AGRARIA foi sucedida pela era da INDUSTRIALIZACAO e que esta foi sucedida pela nossa atual era, a da INFORMACAO. Ja se foi o tempo do mais forte e mais produtivo. Agora eh a vez do mais agil e melhor e bem informado.
Se fosse prefeito, intentaria trazer mais tranquilidade e seguranca para a populacao. Entendendo como tranquilidade e seguranca, o fato de poder sair de casa a noite e ir num supermercado 24h, caminhando e voltar com sacolas nas maos, sem medo de ser assaltado. Poder chegar em casa depois de um dia exausto de trabalho, ter uma noite de sono reparador. Respeitando os limites da lei do silencio e da lei do repouso. Sao alguns de outros tantos exemplos.
Espero que algumas ideias aqui expostas possam perdurar ou como disse ao principio, que elas possam "prefeiturar".


(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 7/9/2008 21:15:54
Preservar para lucrar.

Eu ate que seria favoravel que passasse a vigorar uma lei, onde pudesse taxar os paises poluentes arrecando assim recursos para os paises que possuissem maiores reservas ambientais, como querem alguns ecologistas/ambientalistas. Mesmo sendo um brasileiro residindo no exterior, teria imenso prazer em pagar essa tal taxa em prol de meu proprio pais, assim como os da america do sul e central, de paises do continente africano e de outros paises asiaticos, etc... Sou favoravel do protolo de Kyoto.

Aprendi desde cedo a gostar e a respeitar a natureza. Fiz escaladas, rappel, espeleologia. Tomei banho no rio vieira. Caminhei no vale do peruacu, na margem serpenteante de seu rio. Subi montanhas da chapada de diamantina. Atravessei o velho chico de canoa. Sei o que eh sentir tudo isso. E tambem sei o que eh sentir a ausencia de tudo isso.

Aqui no velho continente, onde ja nao mais existe os recursos naturais, onde ja foram destruidas todas as suas reservas de florestas, as pessoas se sentem preocupadas com o futuro do planeta. Como ja relatei num artigo anteriormente, os britanicos tem uma grande preocupacao com o verde. Que na verdade eh o minimo que se pode fazer para minimizar os erros passados.

Sinceramente acredito que nao so aprendemos com os nossos erros, mas que possamos tambem aprender e tirar alguma licao com os erros de outros, quer seja nosso vizinho ou nao. Nao gostaria de ver conterraneos meus, aprendendo a licao por seus proprios erros, olhando para tras e choramingando o leito derramado, porque ai ja nao tera mais volta atras. E sim que pudessem olhar para os lados e verem os erros cometidos no passados por outros povos e que com isso tirassem uma licao.

Voces ja plantaram uma arvore hoje? Nao? E o que estamos esperando? Vamos esperar que algum politico venha ate as nossas casas, nos entregue algumas mudas de arvores em epoca de campanha eleitoral? Que promovam uma festa do pequi de um lado, trazendo shows artisticos e que do outro lado permitam que transforme o nosso cerrado em carvao para alimentar industrias? Que sepultem os nossos rios, dizendo: " aqui passara a rodovia do progresso!". Se ficarmos calados e passivos, seremos culpados iguais por conivencia.

E assim volto ao inicio desta cronica, onde escrevi: "eu ate que seria favoravel... onde pudesse taxar os paises poluentes..." E assim igualmente pensam os governantes europeus. Mas como entao os paises mais ricos ( que sao ricos nao em recursos naturais, que constituira a verdadeira riqueza ), poderiam enviar verbas para os paises mais pobres, se veem que eles nao sabem fazer o dever de casa? E digo mais ( talvez aqui esta noticia interessara mais aos politicos ), que para cada arvore nativa derrubada e tranformada em carvao, pasto para bois, plantio de eucalipto, plantio de cana-de-acucar, plantio de soja, etc, existe uma verba dez vezes maior para a preservacao desta mesma arvore, a cada ano.

Pensem nisso senhores politicos. Pensem nisso cidadaos que amam a sua terra.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


37934
Por Marden Carvalho - 23/8/2008 14:12:08
Dizimo.

Confesso que nao tive uma formacao religiosa e devido a isso, me custava entender o significado da palavra dizimo. Normalmente associamos o dizimo a alguma instituicao religiosa, mas na realidade o dizimo tambem era cobrado por alguns reis da antiguidade, normalmente em forma de producao ou colheita.
Mas olhando mais remotamente ainda, constatamos que entre os babilonicos (entre 3.800ac a 500ac) era comum esta pratica, so que porem de uma forma mais cientifica, o que os levaram a ser a maior nacao daqueles tempos. Um verdadeiro e cobicado centro comercial. Seus metodos utilizados, hoje estudado pelos mais modernos administradores, economistas e investidores, sao sem sombra de duvida de grande ajuda para quem quer usufruir de um maior poder de compra e nao viver mais no vermelho.
Dizimo significa a decima parte. E o metodo a ser utizado eh este: "pague a voce primeiro". Separe a decima parte do que voce ganha ( 10% ), nao importando o quanto voce ganha, e pague a voce primeiro. Reserve esse dinheiro. O importante eh nao tocar neste dinheiro durante um periodo de tempo. Temos que aprender a pensar no longo prazo. Trace um objetivo e seja fiel a ele. Faca isso ate de forma religiosa se for o caso e nao interrompa antes que o seu objetivo tracado seja alcancado.
E muitos perguntariam: Como poderia tirar 10% do que ganho, se com o que ganho mal chego ao fim do mes? Nao existe uma formula unica, cada um tera que descobrir a sua formula de economizar. Mas se separar primeiramente essa decima parte e pagar a voce mesmo, veras que chegara ao final do mes igualmente que antes. Mas com uma excecao, a semente de sua arvore futura foi plantada, o que te ira proporcionar bons frutos futuramente.
Um pais prospero, depende e muito da prosperidade individual de cada um de seu povo. Vejo que o Brasil ira passar por uma boa fase nos anos que se seguem (e Montes Claros nao pode ficar de fora deste cenario otimista). Entao o momento de se comecar eh hoje, agora mesmo. Nao deixe para amanha. Plante hoje o que se ira colher amanha. Pague a voce mesmo o seu dizimo, antes mesmo de pagar as suas outras despesas.
Normalmente nos paises frios de clima, a chegada da primavera e do verao eh um momento de muito regozijo e muitas festas, muita alegria. Mas o que aconteceria com um campones que diante tanta alegria vivida nesses dias ensolarados se esquecesse de guardar suas provisoes para os dias frios, quando o inverno trazendo a neve adentrasse em suas vilas e casas?
Sejamos economicos! Aprendamos a investir! E assim seremos prosperos!

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)



37589
Por Marden Carvalho - 12/8/2008 15:40:57
Nao podemos acreditar que o montes-clarense morto em Portugal foi vitima so por ser brasileiro e meus 6 anos vividos ali me da um certo respaldo para dizer isso com acertividade. Por isso transcrevo o texto abaixo, enviado por um amigo que vive em Portugal. Texto extraido do jornal eletronico portugalnoticias.com.

Exmº Senhor
Nilton Souza
Distinto Sequestrador

Não tive o prazer de o conhecer antes de o Sr. ter levado um tiro certeiro da polícia, quando atentava contra a liberdade da minha vizinha Cristina, gerente do pequeno escritório do BES na Rua Marquês de Fronteira.
Se o tivesse conhecido - sobretudo no mais profundo do seu íntimo - tê-lo-ia felicitado, previamente ao ocorrido, pelo arrojo e pelo destemor que demonstrou e que todo o Portugal viu em directo e a cores.
O Sr. era um bandido; mas todos vimos que era um bandido com coragem e com ética, disposto a levar o seu projecto até às últimas consequências. Todos esperamos, durante horas, que o Sr. pudesse ser um fraco e que vacilasse perante as propostas que lhe foram apresentadas pelos mediadores; mas cedo começamos a concluir que, conforme tudo indicava, você estaria disposto a combater até ao fim, até à última gota de sangue.
Todos sabemos que um bandido a sério não negoceia nem se rende. Ou vence ou morre...
É pena que o Sr. não tenha tido a consciência de que o poderiam levar a sério, como tem que ser levado a sério qualquer cidadão que, com uma miserável pistola de calibre 6,35, tem a coragem de enfrentar uma força policia de mais de 150 homens, equipada com o mais sofisticado equipamento.
Claro que o seu direito à vida é um direito fundamental e que todos nós respeitamos esse direito.
Fomos milhões a torcer por si naqueles minutos em que nos provocou a todos, desejando que, ao ver o que esperava, tivesse a coragem de ser humilde e de se render.
Todos torcemos para que fosse possível sair daquele impasse sem perda de vidas, para o que era exigível que você mandasse a sua ética à urtigas e se rendesse.
Bastaria que jogasse fora a sua pistola e levantasse os braços, para que nada lhe acontecesse e para que o bandido que você é se pudesse transformar numa espécie de herói.
Você, meu caro Nilson, não conseguiu gerir essa situação.
Provavelmente acreditou que um desses deuses, que se vendem em todas as esquinas do Brasil, iluminaria os mortais para que não o atingissem ou, se atingissem como atingiram, lhe garantiria a si, como compensação, pelo arrependimento íntimo, a vida eterna.
Não penso que vá para o inferno nem que um arrependimento íntimo de última hora o conduza ao imaginário dos céus.
O que sei é que, apesar de toda essa coragem, você morreu sem honra nem glória, aqui mesmo ao lado, prisioneiro de uma ética estúpida. Que eu saiba só está solidário consigo um palerma que, depois da sua morte, lhe explora a memória.
Esse palerma colocou hoje no local do seu hara-kiri uma coroa de flores em que se lê: «Nilton Souza - Morto nesta Agência por ser Brasileiro». É, obviamente, uma provocação, a não ser que se pretenda que interpretemos a mensagem como uma anedota.
Você, que conhece bem as anedotas que se contam dos portugueses no Brasil, sabe perfeitamente que nunca um português passaria pelo que você passou, pela simples razão de que se renderia.
Provavelmente isso também não aconteceria com um espanhol, um francês, um alemão... ou mesmo qualquer outro brasileiro, minimamente bem informado.
Na Europa todos respeitamos o direito a vida; mas respeitamos ainda mais a liberdade, sem a qual não vale a pena viver.
Essa indústria dos sequestros - que se afirma no quadro de uma exploração grotesta da conflitualidade de direitos fundamentais - não resultou deste lado do Atlântico. Você devia saber que, perante o risco de perda de uma vida (a sua ou a da sua refém) haveria muito mais probabilidades de você perder a sua do que a de ela perder a dela. E deveria. também, ter a noção de que o problema nada tinha a ver com a sua nacionalidade mas com o tempo.
Você não morreu por ser brasileiro, mas por insistir em encostar uma pistola à cabeça de uma pessoa que transformou em refém. Esse é o risco natural que qualquer pessoa, de qualquer nacionalidade, corre se cometer facto idêntico.
O pateta que deixou na porta do banco uma coroa em sua memória deveria ter escrito: «Nilton Souza - Morto nesta Agência por ser um Bandido corajoso e parvo».
Felizmente, os brasileiros não têm nada a ver com isso.
Bem pelo contrário: muitos deles vêm para a Europa porque sabem que, aqui, quem ousar um sequestro, tem, provavelmente, o seu destino.
A coroa de flores que lhe ofereceram é uma homenagem xenófoba, que nos ofende a todos nós e que o ofende a si próprio.
Ofendem-nos a nós porque ninguém o quis matar por ser brasileiro. Teria ocorrido o mesmo se tivesse qualquer outra nacionalidade.
Ofendem-no a si porque nem sequer o deixam gozar, depois de morto, de uma experiência de internacionalização. Xenofobia pura, meu Caro Nilton.
Como você é, seguramente, crente e foi vítima de morte violenta, ercarne neles e vingue-se. Estão a dar cabo da sua imagem...
Sem rancor
Miguel Reis

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


37382
Por Marden Carvalho - 3/8/2008 09:16:30
Verde que te quero verde.

Nao sei ate que ponto eh verdade, mas ouvi dizer (ou melhor, li) que em Montes Claros querem acabar com mais uma praca da cidade, com suas lindas e verdes arvores e nela implantar as inertes e funebres arvores de concreto. Espero que nao seja verdade. Espero que a populacao nao deixe que isso ocorra.

Na cidade atual onde vivo, Londres, tem uma das maiores areas verdes mais bem cuidadas que eu ja tenho visto. Aqui aproximadamente 30% de sua area eh coberta por lugares abertos e publicos, que incluiu uns 145 parques e jardins. Sendo 8 deles, parques reais, ou seja que antigamente pertenciam aos monarcas ingleses e que com o desenvolvimento da populacao e crescimento urbano, foram abertos ao publico.

Aqui, como em Montes Claros, nao eh banhado pelo mar e a solucao encontrada foi preservar areas verdes, coisa que em Montes Claros querem fazer justamente o contrario. E essas areas verdes daqui sao muito bem cuidadas e preservadas. Podemos passear pelos parques na companhia de cervos, passaros silvestres, patos, gansos, cisnes, esquilos e inumeras arvores seculares, tudo isso na mais perfeita harmonia entre homem e natureza.

So para se ter uma ideia, no Richmond Park com seus 1000 hectares e no Bushy Park com seus 445 hectares, vivem cerca de 650 e 320 cervos respectivamente. Seria como se a populacao de Montes Claros tivesse outros 30 parques espalhados pela cidade, do porte dos parques municipal e sapucaia, so que bem mais cuidados e preservados. E que neles pudessemos passear livres e sem medo, na convivencia de passaros-pretos, sabias, canarios, sariemas, marrecos, tartarugas, saguis ("micos ou soim"), rapozas, lobos-guara e bicho preguica, dentre outros. Se deleitando das frondosas e frescas sombras dos ipes (roxos e amarelos), tucaneira, mangueiras, jacarandas. E de quando em vez, alimentando-se de frutos como a goiaba, jenipapo, jatoba, cagaita, carambola, pequi, mangaba, buriti e varios outros frutos.

Que os nossos governantes sejam conscientes disso, que saibam que o mais importante nao eh o quanto possam embolsar com o dinheiro publico e nem tao pouco as auto-entituladas obras que contenham seus nomes com letras garrafais, num mero gesto politiqueiro. O que importa sao as reais necessisades do povo e da sua prole, que constituira a geracao futura. E melhor que ter o seu proprio nome nas placas das obras eleitoreiras, seria ter esse nome lapidado e cravado nas mentes e coracoes da gente da sua gente. Tendo assim, seu nome passado de geracao em geracao, de boca em boca, sendo respeitado e admirado pelos governates futuros. Assim agem os verdadeiros politicos. Assim agem os verdadeiros homens de valor.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


36955
Por Marden Carvalho - 15/7/2008 02:27:16
A corrida da preguica, da tartaruga e da chita.
A preguica eh lenta numa carreira de corridas. Comparada, seria como uma internet de ate 56kbps. A tartaruga ja eh um pouco mais rapida, corre na velocidade aproximada de 600kbps. E eh as vezes chamada de Banda Larga ou Velox. E o que diriamos da chita?.
Particularmente, tenho uma chita em casa. Ela corre a uma velocidade de 4Mbps (http://www.speedtest.net/result/295679930.png). E vem acompanhada de mais de 150 canais de tv (claro que nem todos sao bons, mas eles existem) e no meu pacote “chita” que adquiri, ainda vem com telefone fixo, no qual posso realizar chamadas gratis todas as noites. Nos feriados e fins-de-semana durante todo o dia. E o que eh melhor, tudo gratis, ou seja, tudo incluido no mesmo pacote. E pago a modica quantia de 40£, que convertendo em Reais seria algo em torno de R$120,00. E ja penso no final do ano quando vence o meu contrato de 12 meses, onde poderei fazer um "upgrade", substituindo minha net para 20 ou 24Mbps. E o que eh incrivel, pelo mesmo preco ou por uns R$20,00 a mais.
Quando os vendedores de chita daqui, souberem que ai no Brasil tem um solo fertil para uma boa corrida, os vendedores de tartaruga dai irao se sentir incomodados, que nem um caminhante que para tomar um descanso senta-se num cupinzeiro. Que os politicos do Brasil deixem as chitas entrarem e correrem livremente. Deixem elas mostrarem a sua velocidade. Todos so teremos a ganhar.
(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 4/7/2008 20:04:18
V.E.L.O.X.
Veja Esta Lentidao, Obrigando-me a Xingar.

Quem nunca xingou o computador? E muitas vezes, a maioria das vezes quero dizer, a culpa nem eh do computador e sim da empresa que fornece uma conexao de internet. E ha alguns que vao mais alem do xingar, como esmurrar o teclado, puxar violentamente o mouse ou joga-lo contra a parede. E para alguns casos mais extremos, tem gente que literalmente joga o computador no chao ou pela janela.

Mas a minha intencao aqui nao eh falar da violencia sobre utensilios informaticos. E sim de um abuso que fere os direitos do consumidor. Aqui na Europa, empresas provedoras de internet estao obrigadas a fornecer nos horarios de pico, onde o trafico de internet se torna mais congestionado, pelo menos 50% da velocidade contratada. Ou seja, para quem tem um contrato de 4Mbps, esta velocidade nunca podera ser inferior de 2Mbps. Eh o caso de paises como Portugal e Espanha. Ja em Londres, a coisa eh um pouco melhor. A velocidade contratada tem que ser a velocidade fornecida. Mas ha alguns casos que se aceita uma tolerancia de 20% nos horarios de pico.

Em casos de manutencao, sempre existe um aviso previo disponibilizado na pagina da empresa, citando o dia e a faixa-horaria dos servicos de manutencao. Geralmente leva algumas horas a manutencao, mas nunca dias ou semanas. E nao seria vantajoso para as empresas, porque descumprindo o servico, estaria quebrando o contrato do servico prestato, levando clientes a migrar para outra empresa e ainda a receber uma indenizacao, pelo descumprimento.

Mas como fazer em casos como o de Montes Claros, onde nao existe um leque de opcoes de provedores de internet, ficando a merce de um monopolio injusto? Quero fazer aqui uma comparacao ao fio de barbante, que sozinho eh facil de ser quebrado. Ja o mesmo nao podemos dizer quando juntamos varios fios barbantes. Eu estou meio por fora dos precos praticados ai na cidade, mas acredito que reunindo um numero de 100 a 200 internautas descontentes, seria o suficiente para, ao invez de pagar para um provedor que nao cumpre suas obrigacoes, esse dinheiro poderia ser aplicado para a contratacao dos honorarios de um ou uma equipe de bons advogados, que brigaria dentro da lei para defender seus direitos.

Ou uma outra forma seria uma carta ou abaixo-assinado, direcionada a empresa provedora de acesso de banda larga. Bastaria uma ameaca de inadiplencia de umas 200 pessoas, para que os responsaveis da empresa passassem a olhar para este problema com um maior carinho e cautela. No meu ponto de vista, seria muito melhor ficar 2 ou 3 meses sem internet, como uma forma de protesto, do que pagar para ter um servico e nao te-lo, ou ter em uma pessima qualidade. Pensem nisso: “o poder de escolha estao com voces”.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)


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Por Marden Carvalho - 1/7/2008 14:42:23
Os “doidos” de outrora.

(Devido ao uso de um teclado fora do padrao portugues, algumas palavras ficaram sem a sua devida acentuacao. Desculpem-me por isso e sintam-se livres para uma devida correcao)

Eh lamentavel ter que ler diariamente noticias tao tristes da minha querida e saudosa Montes Claros. Terra onde nasci e me criei. Relembro que quando era pequeno, ficavamos assustados com alguns "doidos" que tinhamos na cidade e de tao pouca quantidade que era, se podia contar nos dedos das maos. Mas eram "doidos" inofensivos, que so te faziam mal se voce mexesse com eles e poderei citar aqui os apelidos que eram conhecidos, pois acredito que ditos seres ja nao se encontram mais entre os viventes montes-clarenses, para o bem deles. Eram eles: Galinheiro, Requebra, Risadinha, dentre outros.

Parece que os doidos de hoje assustam muito mais e o que eh pior, eles sao desconhecidos ou passam desapercebidos. Os doidos de hoje usam armas e de bom calibre. Os doidos de outrora usavam pedaco de pau ou um bom calhau. Estes doidos de antes, por vezes nos assustavam sim e as vezes nos faziam rir, quando encaravamos as nossas peraltices como um jogo de policia e ladrao, onde buliamos com eles e logo de imediato tinhamos que fugir em disparada. Mas os doidos de hoje, nos assustam. Nos roubam o sono e nao somente o sono. Nos fazem entrar em desespero. Nos tiram a vida. E tao pouco nao podemos brincar como antes, porque neste jogo nao esta bem definido quem eh a policia e quem eh o ladrao. Quem deveria perseguir, corre e quem deveria correr, persegue.

Minha mae costuma dizer: “ Lugar de doido eh no hospicio”. Mas sera que haveria hoje lugar para tantos? O sistema penitenciario, que deveria ser encarado como um meio de exclusao, lugar para redimir, faz justamente o contrario. E as estatisticas demonstram que quem tem uma passagem pela policia volta a reincidir nos atos criminosos.

Fazendo apenas uma analogia, Londres uma cidade com aproximadamente 8 milhoes de habittantes, teve 17 assassinatos, sendo a maioria deles perpetrados por armas brancas. E as autoridades estao preocupadissimas com o incremento da violencia. Montes Claros, com uma populacao de menos de 400.000 habitantes, 20 vezes menor, teve ate os dias de hoje quase o triplo de assassinatos. Aqui as pessoas cobram. E o governo tem que dar uma resposta. Caso contrario, teriam eles que aturar as manifestacoes, como minimo.

Talvez seja a hora de agirmos. Acordem meu povo! Exijam! Manifestem-se! Voces pagam seus impostos? Entao cobrem seus direitos. Nao adianta armarmo-nos ate aos dentes, porque violencia gera mais violencia. Se a populacao eh participativa e proativa, todos terao a ganhar. Invistam mais em educacao. Sejam voluntarios. Eduquem e reeduquem-se. E que os doidos de hoje em detrimento dos doidos de outrora, caiam em nosso olvido.


(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparacao, e como barman)




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