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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°87216
De: Manoel Hygino Data: Terça 24/12/2024 07:04:05
Cidade: Belo Horizonte

A guerra lá longe

Manoel Hygino

Bashar al-Assad, presidente, ou ex, da Síria, declarou peremptoriamente que não planejara fuga. De todo modo, está agora aparentemente tranquilo em Moscou, graças à intervenção de Putin que decidiu hospedá-lo e com a qual mantinha relações amistosas e bem definidas ao longo de todo o período de sua ditadura. Como ficará, então, o complexo xadrez de interesses? Só o tempo dirá, porque há interesses imensos em jogo naquele pedaço do mundo. Fotos mostram Bashar e Putin em conversa na capital da nação com maior extensão geográfica do planeta.

O que não aconteceu, infelizmente, é o término da “Operação Especial” da Rússia contra a Ucrânia, conflito que caminha para o terceiro ano, sem perspectiva de solução, embora o presidente dos Estados Unidos, a empossar-se em janeiro, diga que pretende intermediar a pacificação. Vamos conferir.

O jornalista e escritor, Prof. Aylê-Salassié Quintão, faz uma síntese da situação, agora como Consultor da Catalytica Empreendimentos e Inovações Sociais.

“A invasão da Ucrânia pela Rússia, há dois anos, já resultou em mais de um milhão de mortos, feridos e desaparecidos (Wall Street Journal:17.9.2024). Até setembro, a Rússia teria perdido 300 mil combatentes contra 130 mil combatentes da Ucrânia. Dois milhões de russos fugiram do país; 12 milhões de ucranianos emigraram. Milhões de famílias perderam seus lares e milhares de crianças tornaram-se órfãos. Grandes obras públicas e parte dos campos usados para produção de alimentos estão sendo destruídos. A fome já é vislumbrada.

Não existem estatísticas precisas, nem da ONU (ACNUR). Começam, entretanto, a surgir os primeiros relatos reais sobre a guerra, frutos da cobertura de jornalistas correspondentes , das agências de notícias, da grande imprensa internacional e dos estrategistas militares europeus e norte-americanos. (...)

No caso dos coreanos do Norte, a participação deles na guerra com a Ucrânia resultaria de um acordo para a venda de equipamentos e o suprimento de contingentes militares para os russos. (...)

Atacada por todos os lados, e vendo seus territórios ocupados, lavouras destruídas, a Ucrânia terminou por conseguir autorização dos Estados Unidos para usar os chamados mísseis "storm shadow", de longo alcance e precisão milimétrica que transportam grandes quantidades de explosivos. Foi uma resposta aos bombardeios de Kiev, a capital ucraniana”.
Fiquemos de olho: a China reivindica parte do seu território tomado pelos Russos em conflitos anteriores. E, então?

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Mensagem N°87215
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 18/12/2024 20:20:23
Cidade: Montes Claros/MG

Aedes aegypti

É indispensável que os agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros sejam recebidos pelos moradores das residências e pelos ocupantes de outros imóveis (exemplos: oficinas, estabelecimentos comerciais, escolas, escritórios etc.).

Esses profissionais orientam e auxiliam a população quanto à prevenção das doenças transmitidas pelos perigosos mosquitos aedes aegypti, tanto a dengue como outras (zika, chikungunya, febre amarela etc.).

O quadro abaixo vem confirmar ainda mais a importância das práticas preventivas contra a multiplicação dos citados mosquitos, tais como:
eliminar os focos desses insetos (impedir água acumulada em vasos, pneus, garrafas, plantas etc.), proteção com telas em janelas e evitar portas sempre abertas, uso de repelentes.

Dengue em Moc / 2023 / 2024 / +%

Notificações da doença 27.027 35.236 30,4
Casos confirmados 8.153 18.301 124,5
Mortes 1 7 600,0
Fonte: g1/GM, 18/12/24.

Calor e chuva favorecem a reprodução em alta quantidade do aedes aegypti e portanto tais providências têm que ser tomadas o quanto antes e sempre.

Saúde e paz.

Eng. Afonso Cláudio
18/12/24, 20h11m.

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Mensagem N°87214
De: Manoel Hygino Data: Sexta 27/12/2024 06:36:17
Cidade: Belo Horizonte

De vida nova

Manoel Hygino

O ano ainda não terminou, mas na Santa Casa há contentamento pelo que se fez em favor dos mineiros. Em outubro, a instituição, fundada há 125 anos, havia alcançado a marca de 250 transplantes de fígado, destacando-se mais uma vez como um dos principais centros transplantadores de órgãos em Minas e reafirmando seu compromisso com a excelência no cuidado à saúde.

Não é para menos. Em 2023, realizaram-se 44 transplantes desse órgão e, até outubro de 2024, somaram-se outros 32 procedimentos, atraindo pacientes de todas as cidades mineiras e mesmo de outros estados. O transplante de número 250 foi o de fígado de uma senhora de 69 anos, moradora de Alvorada de Minas.

Remanescente da paróquia de Santo Antônio do Rio do Peixe, Alvorada de Minas se tornou cidade e município com o nome atual por lei de 30.XXII.1952. Lá, ela esperava na fila, enfrentando complicações graves, até insuficiência renal.

A cirurgia demandou 6 horas, contando com 18 profissionais, como médicos, enfermeiros, psicólogo, assistente social e fisioterapeuta, coordenados pelo chefe do Transplante de Fígado, dr. Agnaldo Soares Lima. Ele considera “o transplante hepático, verdadeira transformação de vida. Muitos chegam em estado grave e, em poucas semanas, recuperam-se, retomam a alegria de viver. Essa é a maior recompensa de nossa profissão. Todos os trabalhos juntos para garantir a melhor recuperação. Esse esforço coletivo é a chave para nossa excelência”.

A paciente expressou gratidão pela doação e pelo atendimento: “agradeço acima de tudo, a Deus e a família do meu doador pela expressão de solidariedade. Foi pelo ato de amor e por todo o comprometimento e dedicação de cada profissional da Santa Casa BH que estou cada dia melhor. Vocês me permitiram sonhar outra vez!”.

Desde o primeiro transplante hepático, realizado em 2016, a Santa Casa BH atingiu a marca de 250 transplantes em menos de 10 anos. Atendendo pacientes de mais de 90% dos municípios de Minas, o que diferencia a Santa Casa é o cuidado e o amor dos profissionais. Independentemente dos desafios, todos trabalham incansavelmente para oferecer o melhor atendimento, seguindo o nosso ideal de promover saúde de ponta para todos, afirmou o diretor de Assistência à Saúde, dr. Cláudio Dornas.

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Mensagem N°87213
De: Alves Data: Quinta 19/12/2024 11:21:54
Cidade: M. Claros

Luciano Hang, dono das 175 megalojas da Havan, esteve na tarde de ontem em M. Claros.

Era aguardado há dias, sem definição de datas.

Conversou por cerca de uma hora com clientes e funcionários da loja.

Ficou sabendo que ali nas proximidades, no cruzamento da Avenida Dulce Sarmento, em breve rotatória redirecionará o tráfego.

Uma avenida, no sentido norte-sul, já cruza com a Avenida Dulce Sarmento.




Mais para trás, no sentido norte, o novo corredor de tráfego rápido virá pelos Bairros Renascença e Planalto, passando ao lado do Parque de Exposições.

Cruzará a Avenida Geraldo Ataíde, prosseguindo para a região sul, encontrando a avenida, já pronta, margeando o Córrego do Cintra até a Rua Juramento.


Esse importante corredor permitirá que pessoas saiam da região do Bairro Santos Reis e alcancem a rodoviária em pouco tempo.



A estrutura metálica da rotatória a ser usada na Avenida Dulce Sarnento já foi comprada.



Luciano Hang viaja com equipe completa de executivos e é a terceira ou quarta vez que vem a M. Claros, no seu jato executivo.


Ele nasceu em Santa Catarina, em 1962.

Seu nome completo - Luciano Hang ComMA

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Mensagem N°87211
De: Manoel Hygino Data: Terça 17/12/2024 07:59:13
Cidade: Belo Horizonte

Micróbios, não

Manoel Hygino

Nada há de mais incômodo e preocupante do que aguardar resultados de exames em hospital. É algo que se repete milhares de vezes nos estabelecimentos do gênero em todo o país, ou mundo aos milhões, mas há gente cuidando de reduzir esse fenômeno. Graças ao esforço de pesquisadores e técnicos, produziu-se um equipamento que reduz o tempo de identificação dos microrganismos, de dias para minutos. Otimizam-se os tratamentos e beneficia-se toda a comunidade médica, os pacientes.

Os profissionais da área, as famílias, todo o sistema, enfim.

O Maldi-Tof, uma das tecnologias mais avançadas em diagnóstico microbiológico, criada na Alemanha, acaba de desembarcar na Santa Casa BH, no Laboratório de Análises Clínicas. Utilizando tecnologia de espectrometria de massa, o equipamento identifica bactérias e fungos com precisão em somente 15 minutos, enquanto antes o processo poderia exigir até 72 horas ou, no caso de fungos filamentosos, demandava até 10 dias.

Isso é bom demais para todos e é com alegria que redijo este texto, sabendo que, com essa aquisição, a Santa Casa se tornou a primeira instituição 100% SUS em Minas a implementar essa tecnologia, reforçando seu papel como referência em inovação e excelência em saúde. Irá, enfim, beneficiar toda a clientela do Sistema do estado.

Fiquei sabendo também: além de acelerar o diagnóstico, o equipamento permite identificar microrganismos resistentes a antibióticos, enfrentando um dos maiores desafios globais na saúde pública: o controle da resistência bacteriana. Essa inovação contribui para o uso mais racional de antimicrobianos e possibilita intervenções médicas mais assertivas em casos críticos, como sepse e surtos de infecções hospitalares.

Por tudo isso, havia satisfação no rosto daquela gente que compareceu no dia de inauguração do Maldi-Tof: os profissionais de saúde da instituição e representantes da Biomega, empresa fornecedora do equipamento.

O diretor de Assistência à Saúde da Santa Casa BH, Cláudio Dornas, a importância dessa conquista: “o Maldi-Tof é um dos equipamentos mais avançados disponíveis para diagnóstico microbiológico. Ele nos permite otimizar recursos, reduzir o tempo de internação e oferecer tratamentos mais rápidos e precisos aos nossos pacientes”.
O infectologista Mozar de Castro Neto ressaltou o impacto no atendimento clínico: “com diagnósticos rápidos, ganhamos tempo para intervir em casos graves. Essa agilidade melhora os desfechos clínicos e garante tratamentos mais direcionados e eficazes.”

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Mensagem N°87210
De: Eco 135 Data: Sábado 14/12/2024 08:08:36
Cidade: Montes Claros

Divulgação da Eco-135, às 17h:

Eco135 realiza obras neste final de semana

Para a realização das obras de duplicação e recuperação do pavimento no trecho entre as cidades de Bocaiúva e Montes Claros, a Eco135 realizará intervenções na rodovia neste final de semana, nos dias 14 e 15 de dezembro. Durante esse período, será necessária a interdição parcial da via, com a implementação do sistema de pare e siga. As obras estão programadas para ocorrer entre 8h a 16h, podendo causar lentidão no trânsito.

A concessionária reforça a importância dos motoristas em reduzir a velocidade nos trechos com obras, manter a atenção na sinalização e não parar para observar ou registrar os trabalhos em andamento. Todo o local será devidamente sinalizado e com equipe capacitada para orientação dos motoristas.

Para acompanhar as transformações na rodovia, siga nossas redes sociais em @_eco135.

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Mensagem N°87209
De: Manoel Hygino Data: Terça 10/12/2024 07:51:56
Cidade: Belo Horizonte

Municípios e favelas

Manoel Hygino

Já me referi ao tema algumas vezes. Mas ele continua candente, exigindo ou impondo novos exames, análises e avaliações. Favela está no cotidiano de um expressivo número de famílias, servindo como material para alegres sambas e carnavais, mas também para o noticiário cotidiano de imprensa, seja jornal, revista, rádio, televisão. É alegre dependendo das circunstâncias e datas, é triste e dramático de acordo com a hora e o local.

Li, há poucos dias, que se as favelas brasileiras fossem um Estado, seriam o 5º maior em número de domicílios e o 7º maior em renda. É algo que faz pensar; não basta mudar o substantivo para a comunidade. Favela existe em nosso meio em todas as grandes cidades.

A favela constitui um retrato da crise urbana, não há como negar ou disfarçar. Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), organismo respeitável e a que se devem serviços relevantes, divulgou um estudo valioso sobre favelas e comunidades urbanas, baseado em dados do Censo de 2022. O documento revela a expansão da população favelada e o número de favelas em todo o país.

É algo sobremodo importante e precisa ser conhecido para um efetivo julgamento do que é o problema. Para o credenciado jornalista Luiz Carlos Azedo, veterano nos jornais e na confiança do público leitor, o documento publicado é um retrato de uma crise urbana sem solução à vista. Assim, quem conhece o número de municípios que formam Minas, não imagina o que há no restante do país, o que representa em demandas e exigências ao poder público.

Lembro com profundo respeito o nosso Serra da Saudade, que poderia servir de exemplo, o menor município do Brasil, uma pátria de paz e felicidade. E, no outro ângulo, a Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, a favela mais populosa do país, 72.021 habitantes e 30.371 domicílios, que segue em expansão, antevendo-se novos e mais graves problemas para a administração carioca.

Para não se permitir que se julgue um problema antigo, conviria registrar que o Distrito Federal não anda longe. A Brasília, que Juscelino sonhara sem desafios no gênero, tem 71.908 habitantes e 21.889 domicílios, continua crescendo horizontal e verticalmente. Sob a denominação agradável de Sol Nascente. Se não se agir agora, a capital nacional poderá enfrentar mais graves problemas. O tempo dirá.

Nossas políticas urbanas falharam. E as consequências vieram e virão inapelavelmente. E, quanto ao DF, não se olvidará que Brasília é a sede do governo da maior nação do hemisfério.

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Mensagem N°87208
De: Manoel Hygino Data: Quarta 11/12/2024 08:09:54
Cidade: Belo Horizonte

Antes da República

Manoel Hygino

Há dias, referi-me aos “Ensaios para uma história da arte de Minas Gerais no século XIX - Volume II”, de Ricardo Giannetti. É uma obra preciosa, pelo seu conteúdo, assim como pelo estímulo que nos dá ao estudo, ou ao simples conhecimento, do que se fez naquele período da existência no Brasil já com independência. José Murilo de Carvalho, em “A formação das almas”, 2000, se atém ao tema com a importância e abrangência que merece.

Carvalho registra: “Ao final do Império, início da República, até mesmo os monarquistas começaram a reivindicar para si a herança de Tiradentes. Escrevendo após a proclamação, o visconde de Taunay reclamava contra o monopólio que os republicanos, especialmente os jacobinos, queriam manter sobre a memória do herói. Ao libertar o país, o Império, alegava, realizou o sonho de Tiradentes. Por essa razão, ‘também ele nos pertence’”.

“A idealização de seu rosto passou a ser feita não só pelos artistas positivistas, como Villares e Eduardo de Sá, mas também pelas características das revistas ilustradas da época. Para os positivistas, a idealização dos heróis era regra da estética comtiana; para os outros, era apenas parte da tentativa geral de criar o mito e o culto do herói”.

De todo modo, aí está o mérito de Leopoldino de Faria, um pintor do Estado do Rio, focalizado com o devido respeito e importância por Giannetti, no livro mencionado. Em verdade, o quadro começou a nascer ainda na Monarquia, sob Pedro II, já idealizado e longamente elaborado em meados da década de 1870, e finalizada em 1880”.

As datas assinaladas antecedem, em muito pois, ao surgimento das primeiras obras plásticas de exaltação ao herói que os entusiastas republicanos passarão a promover em suas propagandas, nos anos 1880, em redutos políticos e com maior ênfase, após 1889, em celebração para a qual irão contribuir os artistas Francisco Aurélio de Figueiredo, Pedro Américo, Décio Villares, Eduardo de Sá, Alberto Delfino, entre outros”.

Em síntese, Leopoldino ensinou a se homenagear o republicano, ainda na vigência da monarquia. O quadro “Resposta de Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), ao Desembargador Rocha” foi exposto, em 21 de dezembro de 1880, às 11 horas da manhã, em evento solenemente assinalado pela presença de Suas Majestades Imperiais e importantes convidados, em um dos salões da Typographia Nacional.

As mais altas autoridades do país, em última análise, rendiam preito de homenagem àquele que, em 1792, fora preso na rua dos Latoeiros, Rio de Janeiro, e enforcado. Presente toda a Imprensa da época, a inauguração da mostra demonstrava a grandeza de Joaquim José e que um novo tempo começara.

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Mensagem N°87207
De: Manoel Hygino Data: Segunda 9/12/2024 08:19:03
Cidade: Belo Horizonte

Os russos por aqui

Manoel Hygino

O Brasil continuou sendo descoberto em pleno século XXI, o que nos alegra e incentiva. Não somos encontrados apenas pelos espertalhões e organizações criminosas, que enchem os noticiários dos veículos de comunicação a cada dia e hora. Ainda bem. Assim, verificamos que a geógrafa Márcia Maria Duarte dos Santos, especialista em cartografia histórica, docente da Universidade Federal de Minas Gerais, em que é pesquisadora do Centro de Referência em Cartografia Histórica, oferecerá nova contribuição ao conhecimento da importância para Minas e o Brasil do médico e diplomata Georg Heinrich von Langdorff, o barão de Langdorff (1774-1852).

Conto agora. Em março, a professora estará no seminário sobre a vida e a obra do importante homem da ciência, de que pouco se lembra e se sabe atualmente. O encontro será no Instituto Cultural Amilcar Martins, em Belo Horizonte, na rua Ceará, um muito especial para eventos dessa natureza. Será ocasião muito propícia ao aprendizado sobre o barão, na primeira metade do século XIX.

Então veio para passear e conhecer a beleza desta parte do mundo. Diplomata, naturalista e médico, começou a aproximar-se do Brasil, quando, com o príncipe Waldeck, da Alemanha, visitou Portugal, onde introduziu, aliás, a vacina.

Numa vez posterior, esteve a serviço do governo russo, que o nomeou encarregado de seus negócios por aqui, em 1815.

Foi quando explorou cuidadosamente a terra e sua flora, tomando-se de entusiasmo. Voltou à pátria e, dois anos após, estava de regresso ao Brasil, já com consagrados naturalistas e o pintor Rugendas, este nome prestigiado até hoje. Por quatro anos, perambulou pelos sertões brasileiros, coletando material considerado extraordinário do ponto de vista de valor científico, levado em coleções para estudos na Europa.

Além de muitos relatórios valiosíssimos e inúmeros manuscritos de valor incalculável, que estão à disposição da ciência até nossos dias. No terceiro mês de 2025, a professora Márcia Maria destacará no UCAM, aspectos geográficos relativos ao roteiro cumprido pela expedição e sobre as observações de Langdorff com relação aos povos visitados, as propriedades agrícolas e os movimentos migratórios da população.

O naturalista alemão é autor de “Estudos escolhidos durante a viagem dos Russos à volta do Globo”; “Observações feitas durante uma viagem“ e “Memória acerca do Brasil”.

Daí se concluir que os russos então não demonstraram assim como os alemães, interesse pelo que é nosso, diferente do quando se mobilizaram o século XX por motivos ideológicos ou meramente comerciais.

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Mensagem N°87206
De: Afonso Cláudio Data: Quinta 5/12/2024 09:42:46
Cidade: Montes Claros/MG

Em menos de um dia: 3 acidentes, 12 mortos e pelo menos 8 feridos, sendo 3 graves.

I) montesclaros.com: "Acidente a 218 quilômetros de Salvador matou 5 pessoas na Bahia. 2 ônibus e uma carreta estão envolvidos. Na Rodovia dos Bandeirantes em São Paulo, também há acidente, que envolveu 2 caminhões e 1 carro, com 4 mortos e 3 feridos graves.
Quinta 05/12/24 - 7h04".

Outro acidente de trânsito rodoviário gravíssimo:

II) g1 Triângulo - Santa Vitória

"Três morrem em engavetamento seguido de incêndio envolvendo quatro veículos na BR-365.
As três vítimas tiveram os corpos carbonizados no acidente registrado na tarde desta quarta-feira (4) em Santa Vitória.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), outros 5 ocupantes dos veículos ficaram feridos.
O acidente aconteceu quando uma carreta cegonheira atingiu os outros três veículos que estavam parados.
04/12/2024, 15h15."

Infelizmente, os acidentes não param, muitas vezes devido à mistura de veículos de pequeno porte com os de grande porte, com choques mecânicos de enorme energia e violência, além dos terríveis incêndios.

Senhores motoristas, dirijam com muita atenção e responsabilidade, obedecendo a sinalização e as leis do trânsito, defensivamente, com a proteção do Senhor Deus.

Afonso Cláudio - Engenheiro
5/12/24, 9h35m.

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Mensagem N°87205
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 4/12/2024 17:09:42
Cidade: Montes Claros

Saudades de uma cidade que era...

Montes Claros era uma cidade pacata que desenvolveu a partir dos anos 70; a televisão... mal podíamos assistir à novela “Irmãos Coragem” – um verdadeiro chuvisco e perda de sinal, – muitos Eder Barbosa [técnico responsável] da torre. A TV era um “case” de novela!

Assim que acabou a Copa de 70, as transmissões pioraram, e, às vezes, ficava até dez dias sem sinal – tudo era “culpa” do Sr. Edes Barbosa ou das torres da Serra do Pentáurea e da Cordilheira do Espinhaço (Pau d’óleo em Juramento-MG).

Um dia ficamos sabendo, que, já no mandato do Pedro Santos (1972) ele e o seu filho Tone Santos iriam melhorar o sinal sob a supervisão do Sr. Edes Barbosa. – E melhorou!

Já no segundo mandato do Sr. Toninho Rebello, um retransmissor foi instalado dentro da Igreja dos Morrinhos. - Aí sim! O Senhor do Bonfim abençoou, e o sinal voltou! No início de 1980 com o esforço de Elias Siuff e um grupo de maçons a transmissão tomou um rumo certo e definitivo.

Esse breve preâmbulo foi captado da minha reminiscência, veio para externar a tristeza que a TV nos proporcionou; pois, as novelas: O bem Amado – Gabriela e a Selva de Pedra, TIRARAM as “adolescentes moças” e adultos dos nossos “footings” [Praça Coronel – Esquina Lanches e da nossa esquina da Dr. Veloso c/ General Carneiro].

Sinto muitas saudades dos anos 70. Até das ruas pavimentadas com bloquetes sextavados – paralelepípedos “seculares” (hoje cobertos de asfalto) - das ruas calçadas com pedras sem nenhuma lapidação (pé de moleque) e das ruas em terra pura. - Era um “deus nos acuda”, mas deixou saudades!

Lembro-me muito bem das moças com saltos altos que desiquilibravam entre as pedras e bloquetes das ruas centrais de Montes Claros – andavam em duplas ou triplas - subiam e desciam; sempre nos cochichos e olhares de desejo em plena mudança cognitiva e emocional.

Nas esquinas do Asilo São Vicente ou da Esquina Lanches (frente Casa Alves) e até mesmo no barzinho “Vichi” (com ch) que se situava à Rua Presidente Vargas 128. Nós [turma] em pé nos passeios observando que nem um “gavião penacho” - às vezes - por infantilidade - vilipendiando as moças menos belas.

Os rapazes de família mais “abastadas” ($) (uns nem tanto) - eram quase invencíveis nas disputas pelas conquistas, só pelo fato de desfilarem de “motinhas Yamaha 50cc” ou jipes sujos de poeira expressando serem fazendeiros. Só o barulho emitido pelas descargas das “motinhas” atrapalhava a conversa dos casais de namorados sentados num banco da praça. Eu ali com minha “monareta 69” [da Monark) todo cheio de felicidade! De vez enquanto, um milkshake na frutaria Skmel ao lado (colado) no Cine Cel. Ribeiro.

Na Praça do Automóvel Clube – a noite com as luzes fracas – era charmoso ficar ali no avançar da lua - sentar nos bancos da praça com a nossa suposta pretendente – éramos um bando de jovens aprendizes e felizes - era como voar pra lua – as emoções, à flor da pele – testosterona em alta, e nada acontecia – o respeito e o medo cancelavam os avanços.

Nas ruas, era comum ver os vizinhos conversando sentados em frente às casas. Mas, o jeito típico de cidade pequena foi se perdendo e deixando saudades – a Rua Dr. Veloso perdeu seus queridos moradores, virando uma rua de lojas de calçados; roupas prontas; restaurantes e etcéteras.

Éramos uma turma que além do “footing” noturno; tínhamos momentos de passeio, especialmente na Serra do Melo (Sapucaia) – Fazenda Vieira (rio carrapato) e principalmente na Fazenda Quebradas de Dª Arinha e Sr. Pedro Veloso – seu casarão sempre estava nos aguardando para degustar o café da manhã – era o dia todo comendo rapadura com requeijão – chupando manga e mexerica – a tarde, o retorno era pela estrada do Alfeirão, momento em que, depois de muitos flertes sutis - moças e rapazes se paqueravam. Tudo com muito respeito (...).

Voltando às ruas de Montes Claros, a Rua Dr. Santos praticamente era o “point” da moda – tudo que surgia de moda nas novelas e no Rio de Janeiro, nesta rua tinha. Para os jovens e seus moradores era o “shopping”.

Na esquina das ruas Simeão Ribeiro e Presidente Vargas (hoje uma lanchonete), comprávamos as eternas calças de “ponta”: Lee e Lévi Strauss – além dos macacões Lee, que era o “chama” para a conquista.

Era uma época em que “moça direita” só saía de casa acompanhada, e não ficava na rua depois das 10h da noite. Os namoros aclimatavam progredir lentamente. De início, era só conversa e mãos dadas. - Abraços e beijos surgiam quando o casal estava junto havia algum tempo, primeiro dentro das salas de cinema. E os pais, quando aprovavam o relacionamento, vigiavam para que as etapas se sucedessem sem atropelos.

Uma época em que, para namorar era difícil, porque, todas as ruas eram cheias de casas de famílias, e cada uma delas tinha um olheiro e uma olheira. O bom era que os olhos das bisbilhoteiras(os) não evitavam sentir o cheiro dos shampoos: “Palmolive Limão” - Colorama – Seda – Morange e um que não esqueço, o L’oréal. - Sem elencar quem usava qual.

Era na Praça Coronel Ribeiro o ponto onde as “amigas” deixavam a jovem sozinha, para encorajar o pretendente a se aproximar. Era bom demais! Nem os olhos dos hóspedes do Hotel São José e nem daqueles que rodopiavam na praça evitavam os primeiros abraços e beijos.

Passou... vieram as mudanças; as praças hoje só mendicância – os índices de violência noturna aumentaram muito – os usuários de drogas, principalmente de cocaína e crack, acresceram substancialmente; o glamour das ruas e praças de Montes Claros acabou – os processos de seduzir alguém se perdeu neste mundo resiliente.

Ficou mais fácil “conquistar”, sem dúvida! Porém, conquistar sem o glamour de outrora só traz ansiedade e depressão. Ninguém fica seguro.

Tudo é passageiro!


IV – XII - MMXXIV

(*) José Ponciano Neto é Escritor, Historiador, cronista, Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas (AMALEN) e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros (IHGMC) – colunista literário (colaborador) do site montesclaros.com e colaborador do Novo Jornal de Notícias.


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Mensagem N°87204
De: Manoel Hygino Data: Terça 3/12/2024 15:39:56
Cidade: Belo Horizonte

Bons caminhos

Manoel Hygino

Li o release e não entendi “bulhufas” ou “bulhufas”, palavra tampouco encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e no Caldas Aulette. Refiro-me à notícia de que a Santa Casa de Belo Horizonte, maior hospital em número de internações nesta nossa Minas Gerais, “inova ao implementar a Farmácia de Dose Unitária, que eleva padrões de segurança, economia e qualidade no atendimento.

O conteúdo do texto, todavia, me esclareceu à suficiência: “No sistema de dose unitária, cada medicamento é preparado e entregue em doses individuais, prontas para a administração direta ao paciente. No modelo de distribuição por dose unitária, o medicamento é preparado em um ambiente estéril e entregue ao setor em embalagens individuais e prontas para administração.

Cada dose é rotulada com informações essenciais, como nome do paciente, nome do medicamento, dosagem, posologia, data de preparo e validade, garantindo a segurança do processo. Esse método permite um controle rigoroso e rastreabilidade do medicamento desde a preparação até a administração”.

Entendido assim que a Farmácia de Dose Unitária é algo valioso para o paciente, também se fica sabendo que ela é, em nosso meio, revolucionária, voltada para manipulação de medicação venenosa, com potencial para transformar o atendimento em pediatria, resultando de longa experiência bem sucedida.

Durante o projeto-piloto, que abrangeu dez leitos de Pediatria e 45 pacientes, observou-se que os resultados foram expressivos: dos 870 frascos de antibióticos venosos prescritos, apenas foram 270 utilizados, com redução de quase 70%. Há um ambiente controlado e estéril, minimizando o risco de contaminação dos medicamentos, permitindo que um único frasco atenda a vários pacientes.

As pessoas não prestam muita atenção nisto que se chamaria de “detalhes”, mas – no fundo - todos saem ganhando do experimento bem- sucedido: o paciente em primeiro lugar, é claro; os profissionais que atuam na área; o estabelecimento hospitalar, que consegue apreciável economia. Resultado à frente, tem-se segurança e eficiência.

Com as medicações preparadas prontas para uso, a enfermagem pode dedicar mais tempo ao cuidado direto com o paciente, elevando a qualidade do atendimento e o acolhimento.

Enfim sorriso geral - do provedor da Santa Casa, Roberto Otto Augusto de Lima, além de diretores, superintendentes, médicos e farmacêuticos. A parceria com o Instituto Ronald MacDonald, Chico Neves; o fundador e presidente da Casa de Acolhida padre Eustáquio - CAPE, José Marcílio Nunes Filho; e a Superintendente da CAPE, Mônica Araújo, enfim instituições que patrocinaram o projeto.

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Mensagem N°87203
De: Afonso Cláudio Data: Terça 3/12/2024 19:57:41
Cidade: Montes Claros/MG

Prevenção de acidentes aéreos em áreas urbanas

A) Voos rasantes sobre bairros e centro de Montes Claros

I) Aeronaves comerciais (de maior porte)

Dia / Hora : min

22/11/24 10:39
23/11/24 06:07
01/12/24 10:44
03/12/24 10:16

II) Aeronaves de menor porte (aviões mono ou bimotores e helicópteros)

Dia / Hora:min

24/11/24 16:07
29/11/24 15:27
30/11/24 12:50

B) Mensagens publicadas

Item / Número / Data / Assunto

1 86457 22/9/22 Acidente aéreo em Engenheiro Caldas
2 86516 5/11/22 7 anos do rompimento da barragem de Mariana e 1 ano do acidente com Marília Mendonça
3 86517 7/11/22 Acidentes aéreos
4 86648 16/3/23 Prevenção de acidentes aéreos em áreas urbanas
5 86650 17/3/23 Idem item 4
6 86656 23/3/23 Três acidentes aéreos
7 86906 31/10/23 Prevenção de acidentes aéreos
8 86907 01/11/23 Idem item 7
9 86916 7/11/23 Comparações de acidentes rodoviários com aéreos e ferroviários
10 87023 8/3/24 Acidente aéreo com aeronave de pequeno porte

Acrescento a mensagem 85042, de 2/9/20: Desativação do Aeroporto Carlos Prates/BH.

C) As mensagens relacionadas no item B permitem ao leitor avaliar os riscos dos sobrevoos rasantes de aeronaves em áreas densamente habitadas.

Deus permita que os especialistas em aviação tomem as posturas preventivas necessárias para a total segurança dos passageiros e das populações por onde as aeronaves realizam suas viagens.

Afonso Cláudio - Engenheiro
3/12/2024, 18h10m - São Francisco Xavier

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Mensagem N°87202
De: Manoel Hygino Data: Terça 3/12/2024 07:18:16
Cidade: Belo Horizonte

Bons caminhos

Manoel Hygino

Li o release e não entendi “bulhufas” ou “bulhufas”, palavra tampouco encontrada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e no Caldas Aulette. Refiro-me à notícia de que a Santa Casa de Belo Horizonte, maior hospital em número de internações nesta nossa Minas Gerais, “inova ao implementar a Farmácia de Dose Unitária, que eleva padrões de segurança, economia e qualidade no atendimento.

O conteúdo do texto, todavia, me esclareceu à suficiência: “No sistema de dose unitária, cada medicamento é preparado e entregue em doses individuais, prontas para a administração direta ao paciente. No modelo de distribuição por dose unitária, o medicamento é preparado em um ambiente estéril e entregue ao setor em embalagens individuais e prontas para administração.

Cada dose é rotulada com informações essenciais, como nome do paciente, nome do medicamento, dosagem, posologia, data de preparo e validade, garantindo a segurança do processo. Esse método permite um controle rigoroso e rastreabilidade do medicamento desde a preparação até a administração”.

Entendido assim que a Farmácia de Dose Unitária é algo valioso para o paciente, também se fica sabendo que ela é, em nosso meio, revolucionária, voltada para manipulação de medicação venenosa, com potencial para transformar o atendimento em pediatria, resultando de longa experiência bem sucedida.

Durante o projeto-piloto, que abrangeu dez leitos de Pediatria e 45 pacientes, observou-se que os resultados foram expressivos: dos 870 frascos de antibióticos venosos prescritos, apenas foram 270 utilizados, com redução de quase 70%. Há um ambiente controlado e estéril, minimizando o risco de contaminação dos medicamentos, permitindo que um único frasco atenda a vários pacientes.

As pessoas não prestam muita atenção nisto que se chamaria de “detalhes”, mas – no fundo - todos saem ganhando do experimento bem- sucedido: o paciente em primeiro lugar, é claro; os profissionais que atuam na área; o estabelecimento hospitalar, que consegue apreciável economia. Resultado à frente, tem-se segurança e eficiência.

Com as medicações preparadas prontas para uso, a enfermagem pode dedicar mais tempo ao cuidado direto com o paciente, elevando a qualidade do atendimento e o acolhimento.

Enfim sorriso geral - do provedor da Santa Casa, Roberto Otto Augusto de Lima, além de diretores, superintendentes, médicos e farmacêuticos. A parceria com o Instituto Ronald MacDonald, Chico Neves; o fundador e presidente da Casa de Acolhida padre Eustáquio - CAPE, José Marcílio Nunes Filho; e a Superintendente da CAPE, Mônica Araújo, enfim instituições que patrocinaram o projeto.

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Mensagem N°87201
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 2/12/2024 17:42:26
Cidade: Montes Claros

Dados da água em Montes Claros e o abastecimento

30 de Novembro 2024


A Barragem de Juramento, uma das unidades do Sistema Verde Grande está com 74,18 % da sua capacidade total - Atualmente o volume armazenado conta com 33 500.000 m³ (metros cúbicos).


Dados de chuvas compilados nas estações pluviométricas das três microbacias que contribuem para a Barragem de Juramento: Rio Canoas – Rio Saracura e Rio Juramento.

Do dia 01 de OUTUBRO de 2024 até 30 DE NOVEMBRO 2024, choveu 301,45 milímetros - chuva de Novembro 201,43mm –

A cidade de Montes Claros possui 434.300 habitantes que é abastecida por seis captações, sendo: - Rio São Francisco em Ibiaí-MG (foto) - Barragem de Juramento MG - captação superficial do Rio Pacuí em Coração de Jesus - LAPA GRANDE (contribui com 11,0 % do abastecimento) - Rebentão dos Ferros (Nova Esperança) e Barragem dos Porcos (KM 6,5 - BR 365) – além de uma vasta bateria de poços profundos (conhecidos como artesianos). Todas essas captações ofertam em torno de 95,04 milhões de litros/dia.

Por conta do desperdício, 47,06 % da ÁGUA TRATADA É PERDIDA, ou seja: 44.725.824 milhões de litros da água potável produzida diariamente não são faturadas; dados do Instituto Trata Brasil. Os cifrões (R$) perdidos improvisam a Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (ARSAE-MG) a uma revisão tarifária; penalizando o consumidor.

As PERDAS acontecem de várias formas: Vazamentos aos extremos nas redes de distribuição com muita tardança nas soluções dos problemas. – Roubo de água na ligação clandestina [direto da rede] – roubo de água desviada do hidrômetro [by-pass] – ligações não cadastradas - hidrômetros velhos ou parados – lavagem de filtros da estação de tratamento e, em alguns casos adutoras de água tratada vazando.

O Governo de Minas Gerais vem investindo muito em saneamento, mas, em Montes Claros NÃO tem surtido efeito. A falta d’água virou rotina nos noticiários da imprensa, mesmo com tanta oferta de água vindas das captações citadas acima (4º parágrafo).

A insatisfação dos consumidores, denota que, diante das interrupções a Copasa tem a obrigação de informar e divulgar estritamente os motivos da paralisação, como: Se é falta de energia – adutora rompida – rede secundária quebrada – manutenção nas ETA’s e etc. - Não é só uma notinha genérica que vai persuadir a população.

NOTA de GLAUCILÂNDIA-MG: A população de Glaucilândia -MG está indignada com as constantes falta de água, só no mês de Novembro três grandes períodos – a população chegou a ficar três dias subsequentes, logo outros dias faltou água nas torneiras. Alegam que não consegue ter informações no escritório local.

As tarifas de água e esgoto praticadas pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) terão um reajuste médio de 6,42% a partir de 1º de janeiro de 2025.


- O governo do estado está literalmente sendo prejudicado devido a inépcia dos gestores local !!

XXX – XI - MMXXIV.’.
(*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas – Colunista Literário do Site: montesclaros.com / 98,0 FM – Colaborador Novo Jornal de Noticias

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Mensagem N°87200
De: Afonso Cláudio Data: Domingo 1/12/2024 15:41:18
Cidade: Montes Claros/MG

Ataques de escorpiões

Conforme o g1/GM/MG2, de ontem, às 19h42m, "Aumentam os registros de picadas de escorpiões em Montes Claros".

Em 2023 foram 1.670 registros e em 2024 já são 1.866, portanto o aumento já atingiu 11,7% neste ano.

E o Uai/EM, de ontem, às 19h51m: "Tragédia - Morre criança de 5 anos picada por escorpião em universidade federal, em Minas Gerais.

Menino era filho de uma estudante do doutorado do programa de pós-graduação em Agronomia da Universidade Federal de Lavras.
Instituição de ensino emitiu nota.

A criança estava internada em estado grave no Hospital Vaz Monteiro desde o último domingo (24/11/2024), quando foi socorrida às pressas na avenida central do campus.

Acompanhado da família, o menino andava de bicicleta pelo local, sofreu uma queda e foi picado pelo animal peçonhento."

É possível reduzir muito os riscos de picadas desses insetos e/ou suas consequências.

Sugiro ao leitor ver ou rever algumas mensagens sobre prevenção de ataques de escorpiões, publicadas por este Mural, de minha autoria:

86929, de 24/11/2023; 86500, de 29/10/2022 e 85927, de 29/10/2021.

Que o Deus de Misericórdia receba no Céu a vítima fatal desse acidente e sua família tenha a consolação por sua perda tão precoce.

Saúde e paz.

Afonso Cláudio - Engenheiro
1º/12/2024, 15h34m - Hora da Misericórdia e 1º Domingo do Advento.

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Mensagem N°87199
De: Manoel Hygino Data: Quinta 28/11/2024 07:24:49
Cidade: Belo Horizonte

O dia da fome

Manoel Hygino

Foi incontestavelmente um acontecimento que marcou o mundo a reunião do G-20 no Brasil, neste quase finado 2024. Definido o local apenas em maio do ano passado, no encerramento da cúpula de 2021, em Roma, o Brasil nunca recebera a incumbência desde a criação do Grupo em 1999.
Foram 82 países, entre os quais os mais ricos do mundo, e 148 organizações internacionais, instituições financeiras e ONGs, que apoiaram a iniciativa e teses nem favor do combate à pobreza e a fome.
Os temas predominaram ao longo das discussões, embora também debatidas as guerras da Ucrânia e Oriente Médio, o combate ao aquecimento global, a reforma do Conselho de Segurança da ONU e a taxação dos super-ricos.
Prevaleceu e ganhou dimensões a tese da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que agora adquiriu metas e fontes de financiamento. Enfim, são 750 milhões de pessoas em estado de miséria mundo afora.
A reunião do G20, no Brasil, se deu coincidentemente quase com o 17 de novembro, que é o Dia Mundial dos Pobres, pela oitava vez, celebrado a título de repercutir favoravelmente em corações e mentes.
O espetáculo de grandiosidade a que se assistiu no fim de semana na antiga e na atual capital de nossa República adverte para a imensidão do problema que resumiu o objetivo do G20. Deve sensibilizar todos os homens de boa vontade e com algum parecer para a inadiável união de esforços para evitar que o caos atual se transforme na calamidade futura.
O Dia Mundial dos Pobres, convocado pelo Papa Francisco, foi lembrando por excelente apelo de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo metropolitano de Belo Horizonte. Deixou impresso o alto dignitário: “É preciso superar a gravíssima exclusão social, configurada em muitos cenários de miséria- tantas pessoas sofrem sem o essencial, passam fome. Esses cenários pedem uma reação emergencial e urgente, para inspirar políticas públicas capazes de promover a dignidade humana”(...).

Evoco aqui o padre Antônio Vieira: “Lançai os olhos por todo o mundo e vereis que todo ele se vem a resolver em buscar o pão para a boca. Que faz o lavrador na terra, cortando-a com o arado, cavando, regando, semeando? Busca pão. Que o soldado na campanha, carregado de ferro, vigiando, derramando o sangue? Busca pão. Que faz o navegante no mar, içando, amainando, sondando, lutando com as ondas no mar, e com os ventos? Busca pão... nenhum espírito se nega a dar pelo pão a alma, e nenhum há que não dê pão e ao pão todo o seu cuidado”.

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Mensagem N°87198
De: Johnny Alves Lopes Data: Terça 26/11/2024 13:01:55
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Como as mensagens de Natal da 98,9, seguidas pelas tradicionais músicas de fim de ano fazem bem para o clima de final de ano. Parabéns Equipe 98, não deixem de exibi-las.

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Mensagem N°87197
De: Manoel Hygino Data: Sábado 23/11/2024 07:18:22
Cidade: Belo Horizonte

Falando em saúde

Manoel Hygino

A permanência em hospital, por mais amor que se tenha, não é algo desejável e agradável. Pensando nisso, é que surgiu no São Lucas Hospital Particular e Convênios, da Santa Casa BH, o Jardim da Cura Dulce Neves Cordeiro, no terraço do edifício, que se transformou no que se desejara: um local de humanização, acolhimento e conexão, para servir aos pacientes na recuperação, às famílias, aos profissionais de saúde que ali atuam.

Marcos Coelho e Laio Amaral, da Assessoria de Imprensa e Comunicação e Marketing da centenária instituição, me advertiram para o alto sentido social e humano do Jardim da Cura, idealizado pela médica Mônica Cordeiro, conselheira e agente de integridade, e que se tornou referência, na área hospitalar de Belo Horizonte.

O terraço, ganhando canteiros com plantas, bancos para os visitantes e com uma vista de grande parte da capital, além do gigantesco complexo hospitalar em uma das margens da avenida Francisco Sales, é bom sustento para os olhos e o coração.

O entusiasmo é grande e geral no São Lucas. Entre as principais inovações, destaca-se um moderno angiógrafo Siemens Artis Zee, que viabiliza procedimentos terapêuticos e diagnósticos elevando a qualidade do atendimento. O aparelho revoluciona o diagnóstico e o tratamento de doenças cardiovasculares, mapeando anormalidades e prevenindo condições graves, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), além de possibilitar procedimentos intervencionistas, como drenagens, embolizações, quimioembolizações, dentre outros.

O novo CDT do São Lucas proporciona, ainda, uma gama expandida de exames, incluindo colonoscopia e hemodinâmica, reforçando o compromisso da instituição em oferecer um serviço abrangente e de alta qualidade nas principais áreas da medicina.

Há mais de 100 anos, Belo Horizonte ganhava este que seria o seu primeiro hospital particular, criado para tratar casos de tuberculose, São Lucas Hospital Particular e Convênios se consolidou como uma das mais tradicionais instituições de saúde. É referência em cirurgia robótica ortopédica e foi o primeiro hospital do país a realizar 100 procedimentos com o robô rosa, um assistente eficiente e preciso, que possibilita recuperação mais rápida dos pacientes. No São Lucas, mais de 300 cirurgias já foram realizadas com essa inovação.

Também é reconhecido em todo o estado pelo tratamento de alto nível nos casos de epilepsia e AVC. Para quem não tem planos de saúde e não quer aguardar na fila do SUS, foi criado o São Lucas Para Todos. O programa tem a proposta de levar saúde de ponta para toda a população e, para isso, oferece procedimentos cirúrgicos a preços acessíveis e com a possibilidade de parcelamento.

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Mensagem N°87196
De: Manoel Hygino Data: Terça 26/11/2024 09:18:02
Cidade: Belo Horizonte

Um homem-bomba

Manoel Hygino

O cidadão deste país acompanha com preocupação os acontecimentos mais recentes registrados em Brasília. Refiro-me ao caso específico do apelidado homem-bomba, que provocou um alvoroço não apenas na capital da República. Em verdade, num mundo assoberbado por acidentes e incidentes de múltipla natureza, em que os problemas climáticos ocasionam danos imensos e as guerras como a da Ucrânia e do Oriente Médio deixam traumas e tragédias, de grande extensão e profundidade, a maior nação do hemisfério Sul das Américas se sente também abalada em seu histórico pacifismo, como disse.

Afinal, quem era esse indivíduo trinômico - Francisco, Wanderley, Luiz que surgiu do nada, como se diz hoje - para causar tanto transtorno, que não era o primeiro e único- na sede do governo federal? Quais suas verdadeiras intenções e projetos? Era ligado ao grupo terrorista ou mero instrumento de núcleos políticos ou ideológicos aos quais interessa a prática do quanto pior, melhor?

As primeiras investigações pareciam claras na voz das autoridades. O diretor-geral da Polícia Federal foi suficientemente claro em sua exposição inicial: “Esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica. Entendemos que esse episódio não é um fato isolado, mas conectado a outras ações, que, inclusive, a Polícia Federal tem investigado em seu período recente”. Como não poderia deixar de ser, Andrei Rodrigues, da PF, relacionou o caso aos ataques de 8 de janeiro e se posicionou contra a anistia a golpistas.

Trata-se, pois, de abolição do Estado Democrático de Direito e terrorismo. Houve premeditação das ações, pois a presença do chaveiro em Brasília já fora constatada em ocasiões anteriores, artefatos encontrado no carro de sua propriedade e no local alugado para permanecer na capital do país, atribuindo-se a ação à radicalização de grupos extremistas.

Que grupos serão estes? Um chaveiro do interior do estado sulino não teria condições financeiras para aquisição de instrumentos indispensáveis a seus planos. De onde vieram os recursos? Muito se gastou nos deslocamentos desde Santa Catarina, na compra de carros e do instrumental para o ataque, felizmente para cidadão, do país, não deu certo.

Os órgãos de segurança têm muito a nada a apurar. E em tempo recorde, porque nãos e sabe exatamente o que há por trás de tudo.

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Mensagem N°87195
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 25/11/2024 14:01:46
Cidade: Montes Claros

Chuvas na região de Juramento-MG e Glaucilândia-MG

Chuvas dos dias 22 e 23 de novembro provocaram um estrago na região, mas, trouxe benefícios para a Barragem da Copasa em Juramento-mg.

Em Glaucilândia-mg, os pluviômetros registraram 170 milímetros(mm) nos dois dias subsequentes, ventos e tempestades derrubaram muros; inundou o Posto de Saúde, casas e lojas.

Em Juramento houve estragos com as inundações, porém, a descargas hídricas [chuva] contribuíram na reserva de água na barragem de Juramento, elevando o nível – passando de 73%, para 75%, correspondendo 32.920.661 m³ [metros cúbicos] – 2.70 m abaixo do nível de transbordo.

XXIII – XI – XXIV
José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Supervisor de Gestão de Barragens e Supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A

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Mensagem N°87194
De: Manoel Hygino Data: Terça 19/11/2024 08:38:04
Cidade: Belo Horizonte

Nazistas de volta

Manoel Hygino

Atlético perde para o xará de Goiânia, último colocado no Brasileirão; Cruzeiro é derrotado pelo time misto do Flamengo. Do América, nem se fale. Nos Estados Unidos, Donald Trump sai triunfante em sua disputa com a candidata democrata Kamala Harris, com resultados que não se esperava tão contundentes.

Torcedores do Galo e da Raposa perderam a graça na terça-feria, 5 de novembro, mas a decepção em números foi do tamanho do grande país no Norte das Américas. Os da América Central e que tinham sonhos perdem suas expectativas diante da renovação da promessa de Trump de fechar as fronteiras aos imigrantes. Duzentos e trinta mil brasileiros que vivem acima do Rio Grande esperam agora o pior.

Pior? Difícil preconizar. Os nazistas, que infernizavam a vida dos judeus antes e durante a II Guerra, seguem dispostos a brigar por suas malditas ideias. Esqueceram que Hitler não há mais, nem o Muro de Berlim, símbolo de um tempo que queremos bem distante. Para sempre.

No Brasil, a suástica e o que ela representou ainda eclodem vez por outra. Os desmiolados não perecem de vez. Mas mesmo lá nos rincões da Europa registram-se surtos. As ideias não parecem de uma vez para sempre. Centenas de policiais e promotores de Justiça alemães prenderam há poucos dias, oito indivíduos, sob suspeita de tramarem um golpe de Estado e de estabelecerem estruturas governamentais e sociais inspiradas no nazismo.

Os malucos de extrema direita buscavam dar um golpe na Saxônia e outros estados, que compunham a antiga Alemanha Oriental. Seriam vinte integrantes em atividade desde 2020, promovendo treinamentos com armas.

Os “Separatistas da Saxônia”, como se autointitulavam, defendiam o “colapso da civilização” e pregavam uma ideologia “nazista antissemita”. O grupo, adepto da teoria do “dia X”, projetava para breve a falência dos governos, criando a oportunidade de estabelecer ocasião para uma nova ordem.

A teoria desses lelés da cuca se assemelha em diálogos dos militares extremados dos Estados Unidos, segundo o “New York Times”, esta semana; aqueles que elegeram Donald Trump penando em expulsar os latinos que vivem ao Norte do Rio Grande.

Há doido para tudo em todos os tempos. No Brasil, também há os espertalhões, que agem em todos os flancos, embora o Ministério Público agora já aja com mais vigor. Difícil vencê-los, mas não impossível.

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Mensagem N°87193
De: Manoel Hygino Data: Quarta 13/11/2024 09:21:27
Cidade: Belo Horizonte

Sobre Pedro II

Manoel Hygino

O jornalista Gustavo Werneck, que tanto tem contribuído com a imprensa belo-horizontina para divulgação de nossa história, referiu-se, há dias, ao fato de que a Escola de Minas, em Ouro Preto, completará em 2026 150 anos. Registrou que o tradicional estabelecimento foi fundado em 12 de outubro de 1876 pelo cientista francês Claude Henri Gourceix (1842-1919), a instância do imperador Dom Pedro II.

Pois eu me sinto na obrigação de acrescentar o nome completo do segundo e último imperador: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paulo Leocádio, Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon, nascido no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 1825.

Em síntese: no ano que vem aí, registra-se o bicentenário do segundo Pedro à frente de nossos destinos, mais de trezentos que um primeiro homônimo apareceu por essas terras - o Álvares Cabral, o Cabral.

A figura de Dom Pedro é muito controvertida e até menos conhecida do que se devia. Sua aparência fidalga se perdia quando ele trajava o manto Papo de Tucano, com meias apertadas, o que realçava as pernas finas demais, relativamente ao corpo. Os opositores o chamavam de Pedro Banana ou de ditador tirano. Mas veio ao mundo para mandar, apesar do seu cacoete “já sei, já sei”, no fim de cada frase - o que o fez motivo de chacota, pelo menos nos grupinhos da rua do Ouvidor.

Quando o pai abdicou, tinha cinco anos. Ficou no Brasil, tendo como tutor José Bonifácio de Andrade e Silva, contando com grandes professores da época. Só terminou o reinado com a proclamação da República, 48 anos depois. Morreu em Paris, aos 66 anos, e seus restos mortais repousam em Petrópolis.

Ele passou a amar o Brasil.

Sérgio Buarque de Holanda registra que Pedro II se empenhava pela extinção do trabalho escravo, “mas achava que toda prudência era pouco nessa matéria. Gostaria que o Brasil tivesse em ordem as finanças e a moeda bem sólida, ainda que esse desejo pudesse conturbar a promoção do progresso material, da imigração, que também deseja”.

Proclamada a República naquele 15 de novembro (que daqui a pouco festejaremos) o governo provisório deliberara conceder a Pedro um subsídio extraordinário de cinco mil contos, pagos de uma só vez. A bordo do Alagoas, ao chegar o navio a São Vicente, o imperador deposto dirigiu um telegrama aos novos donos do poder dizendo que se recusava a aceitar o subsídio, e que, caso alguém o tivesse recebido em seu nome, deveria ser imediatamente restituído.

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Mensagem N°87192
De: Manoel Hygino Data: Terça 12/11/2024 14:27:47
Cidade: Belo Horizonte

A fé existe

Manoel Hygino

Embora pudesse parecer diferente, Montes Claros, a maior cidade norte-mineira se tem demonstrado eminentemente religiosa. É constatação histórica que acompanho desde criança. O progresso econômico não lhe mudou os caminhos da fé, sobretudo cristã.

Verifiquei que, nos dias 3 e 6 de junho, lá se recebeu a peregrinação das Relíquias de Santa Terezinha do menino Jesus, celebrando 150 anos de nascimento da santa, 2023 passado. O evento, como ora se gosta de dizer, se iniciara no Brasil em fevereiro, para um itinerário de setenta cidades do país.

Conhecida como “maior santa dos tempos modernos”, como definiu Pio X, o percurso cumprido aqui constitui uma celebração do legado espiritual e do exemplo de fé, que conduzem consigo os restos mortais da santa, do que deles se conservou um século e meio. Na cidade norte-mineira, a população cristã-católica, os fiéis acolheram as relíquias de Terezinha, que prometera fazer cair uma chuva de rosas sobre aqueles que pedem por sua intercessão.

Esta é a terceira vez que as relíquias visitam o Brasil e a segunda a Montes Claros. A primeira aconteceu em 1997, ano em que a santa foi proclamada Doutora da Igreja pelo Papa João Paulo II, repetindo-se no ano seguinte. O fato deixou um legado visível na comunidade. Muitas experiências sinceras relatadas revelam-se na vida da santa, cuja presença fortalece a fé e promove a união entre os devotos.

Cerca de quatro meses após, em 19 de outubro, a cidade voltou-se para a lembrança mais intensa àquele que considera seu santo, um sacerdote espanhol, chamado Henrique Munaiz. Ele mudou-se para a cidade, vindo da Espanha, logo depois de ordenar-se no Brasil, como conta um jornalista montes-clarense que lhe acompanhou a vida de dedicação ao próximo. “Entregou-se definitivamente a ajudar pessoas. E a transmitir os Evangelhos de Jesus Cristo, que ele viveu como poucos, a exemplo de Francisco de Assis”.

Depois de décadas, reconhecido como o homem mais feliz da cidade, esplêndido em distribuir a Luz, disponível a todos, a qualquer hora, Padre Henrique foi internado num quadro de leucemia aguda. Faleceu na manhã de 19 de outubro, como hoje. Alou-se. Isto é: guarneceu de asas e voou ao seu novo e definitivo habitat, de onde presta seus milagrosos préstimos a santa francesa e o sacerdote espanhol.

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Mensagem N°87191
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 11/11/2024 22:21:46
Cidade: Montes Claros/MG

Homenagem aos pracinhas brasileiros

I) Há exatos 80 anos e 2 dias

Mensagem N°85260
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 9/11/2020 19:36:56
Cidade: Montes Claros/MG
"9/11/1944 - Morre em ação, nas operações do rio Reno, Itália, Geraldo Martins de Sant’Ana, Cabo da Força Expedicionária Brasileira. Nasceu em Montes Claros, a 29 de março de 1922, filho de Antônio Martins de Sant’Ana Primo e dona Josefina Cândida Sant’Ana..." Há 76 anos, nos campos gelados da Itália, um jovem montesclarense deu a sua vida pela liberdade, pela democracia e pela paz mundial, quando os países Aliados se uniram para derrotar os regimes que pretendiam escravizar a humanidade, impondo a supremacia racial, a ocupação e o domínio de nações livres. Ele será sempre lembrado pelos brasileiros, em particular pelos montesclarenses, bem como os demais brasileiros que lutaram naquele conflito.
Montes Claros homenageia os 76 anos da morte do seu herói da II Guerra Mundial e aqui relembramos trecho da carta escrita pelo Sr. Antônio Martins de Santana Primo, seu pai, em 28/10/1944, conforme a mensagem 75132, de 15/4/2013, publicada neste Mural:
"..., não queiras ter maus pensamentos e jamais haja em tua pessoa o desespero.
Seja também calmo. Porque todos nós temos que morrer um dia; logo, é desnecessário e mesmo indecente o desespero.
Muitos se enganam com a morte.
Ela não causa assombro a ninguém, porém enobrece a muitos. Se for preciso, morre em honra da Pátria e viverás eternamente. A tua lembrança ficará sempre conosco.
Um conselho: conserve sempre a tua fé em Deus e jamais a deixe seduzir por outrem. Todos nós estamos indo bem graças a Deus..."

II) Mensagem N°85499
De: Afonso Cláudio Data: Segunda 8/2/2021 16:10:55
Cidade: Montes Claros/MG
Participação do Brasil e de montesclarenses na II Guerra Mundial

O texto a seguir foi extraído da Gazeta do Norte, de Montes Claros, publicado em 9/9/1943:

"O Brasil vai tomar parte ativa nas operações de guerra - As declarações do Ministro Gaspar Dutra nos Estados Unidos.
O ministro da Guerra, general Eurico Gaspar Dutra, declarou durante um banquete que foi oferecido em sua honra pelo general Countney Hedges, comandante do 3º Exército norte americano, que o Brasil participará ativamente da guerra e enviará com toda a certeza uma grande força expedicionária brasileira, bem equipada, para lutar contra os alemães e italianos". Em seguida, o general Dutra acrescentou: "Meu país não ficará satisfeito em enviar unicamente uma força expedicionária brasileira simbólica ao teatro da guerra. Enviaremos uma força expedicionária combatente, completamente armada e capaz de bastar-se a si mesma". O general Dutra revelou que "o principal motivo de sua visita aos Estados Unidos era elaborar planos entre nossos dois países com respeito à decisão do Brasil de enviar a ultramar uma poderosa força expedicionária". Acrescentou que "a hora exata da chegada de nossos exércitos será uma desagradável surpresa para nossos inimigos comuns". O ministro brasileiro, em seguida, elogiou os armamentos e os métodos de adestramento do exército norte americano, dizendo que "há algum tempo ordenei a reorganização do exército brasileiro, a fim de adaptá-lo ao material de guerra recebido dos Estados Unidos". "Foi para a máxima eficácia da cooperação entre as forças militares brasileiro-norte americanas que ordenei aquela reorganização". Disse ainda que o método de adestramento que observara em Fort Knox e Fort Benning já havia sido introduzido no seio do exército brasileiro. Depois disse: "Os soldados norte americanos atuam esplendidamente porque conhecem seus armamentos e o aproveitamento tático dos mesmos".

"Pracinhas de Montes Claros que foram aos campos e céus da Itália ajudar a combater o nazismo: Adão Veloso, João Hamilton Peres de Oliveira, Benjamin Ribeiro da Cruz, Geraldo Neto, Geraldo Santana (falecido em combate), Raimundo Oliveira, Joaquim Nunes Mourão, João Lopes de Souza, Sólon Prates, Valdir Pimenta, Humberto, João Milton Prates e Paulo Castellar Prates", conforme o livro "Montes Claros sua História sua Gente seus Costumes", do Dr. Hermes Augusto de Paula.

A todos eles as homenagens e eterna gratidão dos brasileiros.

Afonso Cláudio - Engenheiro
11/11/2024, 22h10m - São Martinho de Tours (315 - 397).

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Mensagem N°87190
De: Manoel Hygino Data: Sábado 9/11/2024 07:20:08
Cidade: Belo Horizonte

Um sábio que parte

Manoel Hygino

Não é agradável redigir a notícia, mas não podemos ignorar o fato. Faleceu no Dia de Finados deste ano, 2 de novembro, Ivo Porto de Menezes, de prestigiosa família mineira. Professor Emérito da Escola de Arquitetura da UFMG. Doutor pela Escola de Minas da Universidade do Brasil, Arquiteto do IPHAN e da IEFHA-MG, Diretor do Arquivo Público Mineiro, realizou projetos e obras de restauração de edifícios de valor histórico ou artístico, sendo autor de diversos livros e artigos sobre a suas matérias preferidas - arquitetura e arte. Não seria o suficiente.

Em 2014, comemorando os 200 anos de falecimento de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, ele publicou um livro sobremodo importante para quem desejar ou desejasse mais saber sobre o nosso grande escultor e se justificou: “não deixaria de levar aos estudiosos os dados colhidos ao longo de seu viver de pesquisador e mestre”.
E o nome do volume precioso não poderia ser mais simples: apenas o nome do Aleijadinho, editado pela CI Arte, de Belo Horizonte. É algo que não seria deixado de lado, se quiser conhecer e sentir mais de perto o grande artista mineiro, que por mais de dois séculos o precedeu.

Ivo Porto de Menezes conta, por exemplo, que desde 1956 se debruçava sobre a arte do mestre do barroco e, assim, relata como foi descoberta a imagem de Nossa Senhora do Carmo em São Bartolomeu, na década de 1970, localidade a 12 quilômetros de Ouro Preto. Fica nas proximidades da qual caiu recentemente um avião com bombeiros e duas pessoas da área de saúde e que ali foram prestar assistência a um piloto de aparelho que caíra.

Falar sobre Ivo Porto de Menezes exige tempo e disposição, o que não é próprio quando falamos de seu óbito. Este foi seguido pela da esposa, no dia 27 de outubro. A filha disse: “Era um ser humano de coração imenso, profissional, pai e esposo. Exemplo de amor pela esposa e simplicidade até nos momentos finais. Ele sempre dizia que só partiria depois da esposa, que não poderia deixá-la. A tristeza da partida é imensa, resta o consolo de que eles continuam juntos na eternidade”.

Tudo mineiramente, pranteado, sincero. Fica-se, porém, o dever do exemplo e voltar à obra de Ivo Porto de Menezes, também responsável pelo levantamento de uma rodovia, há muitos anos, que ligaria Belo Horizonte ao Rio de janeiro. Que tenha paz e sossego!

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Mensagem N°87189
De: Manoel Hygino Data: Sábado 2/11/2024 09:50:01
Cidade: Belo Horizonte

Sem chover no molhado

Manoel Hygino

Comento aqui, sempre que necessário, posições e manifestações jurídicas de autoria do desembargador e terceiro vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Rogério Medeiros, ex-presidente do TRE, doutor em Direito Administrativo pela UFMG, professor, conferencista e escritor, antigo juiz de Direito de minha terra natal, Montes Claros.

É que o magistrado, nascido em São João del-Rei, sabe o que fala no momento em que sua palavra é relevante. É o caso presente, examinado no livro “A cultura de precedentes no Brasil: desafio e perspectivas”, tema sobremodo importante nessa hora em que “há assustador volume de recursos que chegam ao STF e ao Superior Tribunal de Justiça”.

É, portanto, a hora correta para se aprofundar no assunto, como está no volume mencionado, em que o magistrado comparece com artigo “Precedentes, segurança jurídica e segurança pública”.

Lá, S. Exa. se estende. Em suma, aqui está: “as nações precisam definir um rumo para se desenvolverem institucionalmente. Nesse sentido, atuarão os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Um país somente se desenvolve se tiver instituições sólidas. As instituições, no Estado Democrático de Direito, necessitam conquistar a confiança dos cidadãos e cidadã. Os precedentes jurisprudenciais garantem a segurança jurídica, como explica a exposição de motivos do Código de Processo Civil de 2015. No âmbito do Processo Penal, os precedentes jurisprudenciais precisam também fortalecer a segurança pública. Em outras palavras, os tribunais devem aturar para coibir crimes violentos e garantir segurança para a população. Somente assim o país marchará rumo ao desenvolvimento pleno, à ordem e à paz social”.

Em última análise, o que se quer e se pretende, porque efetivamente mais sábio, é não chover no molhado, como diz o homem do povo. Utiliza-se a propósito a adoção do intuito como expressa reação à aparente insolubilidade do problema das lides repetidas. Eis: “A rigor, a utilização da súmula liberaria a comunidade jurídica do enfrentamento de questões idênticas e já decididas. A súmula não é ferramenta de libertação do juiz. É tentativa de obviar a necessidade de repetição de processos idênticos e que mereceram apreciação do Judiciário. Parece contrassenso reiterar pedido já formulado, percorrer todas as instâncias e suas vicissitudes, com a exata pré-ciência de qual será o resultado final”. (...)

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Mensagem N°87188
De: Afonso Cláudio Data: Terça 5/11/2024 16:21:37
Cidade: Montes Claros/MG

"Durante tempestade, raio atinge campo de futebol e derruba jogadores, um após o outro. Atleta de 28 anos morreu e goleiro segue em estado grave. (Veja no vídeo no @montesclaroscom...). Segunda, 04/11/24 - 13h34"

Sugiro ao público leitor deste Mural que reflita sobre a mensagem abaixo reproduzida, que trata do assunto "Prevenção de acidentes no período das chuvas".

"Mensagem N°85221
De: Afonso Cláudio Data: Quarta 28/10/2020 17:08:14
Cidade: Montes Claros/MG
"Chuva das 14h fez o vertedouro da lagoa sangrar, e foi de 10mm no centro; trovoadas em M. Claros seguirão, garante a meteorologia - Quarta 28/10/20 - 15h38"

Prevenção de acidentes no período das chuvas

Trovoadas são provocadas por raios, tanto pelos que se movem nas alturas das nuvens, como aqueles que se descarregam para a terra. Nesta época das chuvas, tão ansiosamente esperadas e benditas, devemos nos prevenir contra os riscos de acidentes com os raios, ou descargas atmosféricas, não permanecendo em espaços muito abertos, tanto nas cidades como no campo e em praias, principalmente se não houver pára-raios próximos aos mesmos.
O ideal é se abrigar em algum imóvel (casa, prédio) que o proteja das descargas elétricas, jamais embaixo de árvores.
Não ficar próximo, nem tocar em cercas e objetos metálicos, que podem ser atingidos pelos raios, assim como o seu corpo.
Evite tocar em eletrodomésticos e usar o chuveiro elétrico quando houver trovões e raios. O ideal é desligá-los das tomadas, tanto para sua proteção pessoal, como para evitar sua queima. Evite ficar com o celular próximo de janelas porque pode atrair os raios.
Evite passar próximo de árvores que podem cair sobre a rede de distribuição de energia e romper seus condutores, havendo ventos mais intensos enquanto estiver chovendo.
Se estiver passando próximo de cabos elétricos que se romperam e caíram ao chão, considere que estão energizados. Nunca encoste nos mesmos. Entre em contato com a CEMIG (116) para que o defeito seja sanado.
Se estiver dentro de algum veículo sobre o qual caíram condutores da rede de distribuição, não saia do mesmo. Mantenha-se calmo. Permaneça dentro dele. Se possível, ligue para a CEMIG (116) ou para o Corpo de Bombeiros (193), ou peça ajuda de alguém próximo ao veículo para acionar ou um, ou o outro órgão. Motivo: se os condutores estiverem energizados e você tentar sair do veículo, o circuito elétrico é fechado através do seu corpo, causando sua eletrocussão.
Quando perceber a formação de tempestade, com ventos, chuva, trovões e descargas atmosféricas, o mais seguro é se abrigar em alguma edificação ou casa e aguardar a tempestade passar, evitando acidentes tanto elétricos, como desabamentos de muros, ou paredes, ou morros e quedas de árvores, por exemplo.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista"

Saúde e paz.
ACSG - 5/11/2024

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Mensagem N°87187
De: Manoel Hygino Data: Quarta 6/11/2024 09:06:49
Cidade: Belo Horizonte

Um amigo nonagenário

Manoel Hygino

É novembro quase metade, dia 17. Tempo de formular uma saudação a Anderson Braga Horta pelos 90 anos. Palavras de alegria por estar-se vivo e poder lembrar o bom amigo, o conterrâneo sempre elogiado em verso e prosa, pela fidelidade à terra em que nasceu e que percorreu, desejando-a sempre melhor para seus filhos, guardando-a no coração. Nela se estila a essência de gratidão do menino de Carangola, que dali partiu para conhecer o vasto território habitado por gente que sabe valorizar o que ali existe.

Anderson faz 90 anos e por unanimidade o saudamos, reverenciamos sua obra, sempre marcante, em nosso gosto e em nossa memória.

Nasceu de poetas, com eles se foi formado – a infância, na adolescência, com longos percursos pelas estradas que já cortam a antiga província, terra de ricos proprietários que usavam escravos para extrair ouro e manda-lo ao luxo da metrópole, e as escravas para o evento carne, aumentando o número de sofredores – ou não - neste pedaço do hemisfério.

Em dúvida inexplicável, Anderson, em sua escrita, verso ou não, deixa de sua trajetória até hoje uma aura imensa de poesia, pois ela o possui, em todo tempo, em todo lugar.

No fim de contas, como confessa, Anderson não se tornou nem desenhista, nem pintor, nem músico, nem cantor.

A poesia chegou - com os primeiros amores - e passou a reger seus dias e suas noites, com muito esforço dedicação, esmero. Na poesia, mas também na prosa, na oratória, valendo-se de habilitações e méritos indiscutíveis, como se aprecia e se aplaude por jornais, revistas, seus numerosos livros, nas reuniões literárias, nas academias, nos discursos em várias regiões.

Neste 17 de novembro, repito o amigo e mestre ao bater à sua porta da casa dos noventa, esperando continue: “O ato está cumprido. A oferenda está feita. A vida vai: “Deo gratias”.
Anderson: No berço intangível da solidão.

Deus espalha o mel de sua voz.

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Mensagem N°87186
De: Manoel Hygino Data: Terça 5/11/2024 08:03:36
Cidade: Belo Horizonte

Um retrato trágico

Manoel Hygino

Quem aqui vive ou que, de algum país distante toma conhecimento da vida brasileira, conhece a crise - vamos dizer bélica - que invadiu as grandes cidades. Terá ainda a pulsão de perguntar: que será de território tão grande e pleno de belas perspectivas, diante da sucessão de crimes contra a vida e a propriedade?

Atravessamos um período cruel em violência nas capitais dos estados maiores, transferido o problema em toda a sua extensão e profundidade aos demais núcleos e os interioranos.

O direito constitucional de ir e vir é apenas um texto sem obediência. Todo cidadão teme hoje sair à via pública até para locomoção ao trabalho. As famílias se inquietam à hora de levar os filhos à escola, essa também atormentada pelos riscos de várias naturezas.

O transporte urbano se tornou ameaça de todos os dias por motivos sabidos, inclusive pelas condições precárias dos veículos ou pelo desafio de passageiros dispostos à prática de atentados ao pudor e à integridade pessoal.

No Rio de Janeiro, outrora cantado em verso e prosa, a situação é de total e permanente insegurança. A avenida Brasil, principal via expressa, tem média de oito tiroteios a cada dois dias, segundo dados de entidade credenciada. Registram-se, nos últimos oito meses, mais de 1.500 tiroteios. Em média são mais de 190 confrontos por ano no importante trajeto de coletivos, cercado o itinerário por favelas sob domínio do crime organizado e alvo permanente de operações policiais.

Mencionada avenida, vizinha de 70 favelas é alvo incessante de disputas territoriais de facções, de milícias e traficantes e, consequentemente, de confrontos regados e estigmatizados por sangue.

As desavenças e desentendimentos domésticos se reiteram em cenas que nada têm a ver com civilização. Antes pelo contrário.

As mortes no que deveria ser lar estão inseridas no cotidiano de casais mal formados social e religiosamente pares que não aprenderam na infância viver em harmonia, entregues a costumes espúrios, de que não conseguem, nem se interessam, por se libertar. A polícia, a Justiça se veem em apuros para minimizar os problemas, enquanto o sistema carcerário se vê obrigado a ampliar suas vagas ad infinitum.

Lamentavelmente, estamos mal sob tais aspectos. Quem ganha é a criminalidade que avança interminavelmente, constituída de crescente e ativada proliferação de esquadrões e facções a serviço do mal.

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Mensagem N°87185
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 3/11/2024 15:03:54
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

DADOS DA ÁGUA EM MONTES CLAROS E O ABASTECIMENTO.

OUTUBRO 2024
A Barragem de Juramento, uma das unidades do Sistema Verde Grande está com 72,21 % da sua capacidade total ( 2,88 abaixo da cota de transbordo). - Atualmente o volume armazenado conta com 32.839.000 m³ (metros cúbicos).

Dados de chuvas compilados nas estações pluviométricas das três microbacias que contribuem para a Barragem de Juramento: Rio Canoas – Rio Saracura e Rio Juramento.

Do dia 01 de OUTUBRO de 2024 até 31 Outubro 2024, choveu 100,02 milímetros - chuva de Outubro 100,02mm – Começou um novo período chuvoso da região de Montes Claros: de Outubro à Março do ano vindouro, quando encerra o verão.

A cidade de Montes Claros possui 434.300 habitantes que é abastecida por seis captações, sendo: - Rio São Francisco em Ibiaí-MG (foto) - Barragem de Juramento MG - captação superficial do Rio Pacuí em Coração de Jesus - LAPA GRANDE (contribui com 11,0 % do abastecimento) - Rebentão dos Ferros (Nova Esperança) e Barragem dos Porcos (KM 6,5 - BR 365) – além de uma vasta bateria de poços profundos (conhecidos como artesianos). Todas essas captações ofertam em torno de 95,04 milhões de litros/dia.

Por conta do desperdício, 47,06 % da ÁGUA TRATADA É PERDIDA, ou seja: 44.725.824 milhões de litros da água potável produzida diariamente não são faturadas; dados do Instituto Trata Brasil. Os cifrões (R$) perdidos improvisam a Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (ARSAE-MG) a uma revisão tarifária; penalizando o consumidor.

As perdas acontecem de várias formas: Vazamentos aos extremos nas redes de distribuição com demora de solução – roubo de água na ligação clandestina [direto da rede] – roubo de água desviada do hidrômetro [by-pass] – ligações não cadastradas - hidrômetros velhos ou parados – lavagem de filtros da estação de tratamento e, em alguns casos adutoras de água tratada vazando.

O Governo de Minas Gerais vem investindo muito em saneamento, mas, em Montes Claros NÃO tem surtido efeito. A falta d’água virou rotina nos noticiários da imprensa, mesmo com tanta oferta de água vindas das captações citadas acima (4º parágrafo).

A insatisfação dos consumidores, denota que, diante das interrupções a Copasa tem a obrigação de informar e divulgar estritamente os motivos da paralisação, como: Se é falta de energia – adutora rompida – rede secundária quebrada – manutenção nas ETA’s e etc. - Não é só uma notinha genérica que vai persuadir a população.

NOTA: Buracos (valas) feitos pelas as empreiteiras da Copasa não estão sendo recompostos conforme as condicionantes [tapar a vala e recompor o asfalto em 24 horas] previstas no contrato de concessão assinado em 27/07/2018 -


- O governo do estado está literalmente sendo prejudicado devido a inépcia dos gestores local !!


XXXI – X - MMXXIV.’.
(*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros -IHGMC e da Academia Maçônica de letras do Norte de Minas – Colunista Literário do Site: montesclaros.com / 98,0 FM – Colaborador Novo Jornal de Noticias

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Mensagem N°87184
De: Isaías veloso Data: Quinta 31/10/2024 20:50:46
Cidade: Montes Claros

Não é quanto você ganha, mas como você vive. A vida me ensinou isto. Um conhecido , muito rico, divorciado, com um único filho, morreu. Deixou mais de centenas de imóveis, inclusive uma fazenda com estrutura de clube: piscina, pomar, lagos, etc, perto de Belo Horizonte. Seu filho único, gente boa, tranquilo aparentemente, na faixa de 30 anos, surpreendeu a todos, suicidando-se. Os anos de trabalho do pai, os sacrifícios feitos para amealhar uma fortuna, honestamente, ao que se sabe, esvaneceram-se entre terceiros, seus parentes. Nos países nórdicos, com melhor qualidade de vida no planeta, há os maiores índices de suicídio do mundo. Confirma-se, pois, o provérbio que diz que a felicidade mora dentro da pessoa: se você está feliz,qualquer lugar é bom, se estiver infeliz, não há palácio que contente. Não se trata de condição externa, mas ínsito a cada um. Quantas casas humildes há, com flores na janela,café quente no bule e biscoito de goma frito na hora, servidos aos visitantes, onde nem uma queixa se ouve, com alegria genuína e gratidão a Deus por aquela vida.Nunca a população buscou tanto psicólogos e psiquiatras como nestes tempos de fausto,em que as necessidades primárias foram quase inteiramente supridas. Livres e senhores de suas vidas, libertos das amarras do pátrio poder, porque os pais perderam a autoridade natural; sem submissão aos dogmas religiosos e sem Deus, pois não O temem ; sem ninguém controlando suas vidas, e sem terem a quem culpar por suas escolhas, fazem filas nos divãs de analistas, buscando socorro às angústias existenciais.Então a busca do sucesso pessoal num país capitalista é necessária, mas não indispensável, a ponto de alguém privar-se do que já conseguiu para uso em um futuro incerto. Abundam miseráveis no mundo, como se sabe. Mas a riqueza não é um mal em si, afinal, como citava Sêneca, “ não será excessivo aquilo que posso repassar a quem merece”. Aproveitar o tesouro que se tem, a vida, deveria ser o ideal humano. Se alcançar riquezas materiais, ótimo, isto agrada ao Céu, que ama a prosperidade, mas ter sempre em mente que a felicidade real consiste na ausência de dor, e uma vida simples e desinteressante à curiodidade do mundo, sem as atribulações da fama ou fortuna, pode ser feliz também.

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Mensagem N°87183
De: Manoel Hygino Data: Quarta 30/10/2024 08:31:26
Cidade: Belo Horizonte

O espectro da guerra

Manoel Hygino


Na segunda metade de outubro deste 2024, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi visto pela TV do Brasil, como nunca antes talvez, na reunião do Brics, em Kazam, pelo menos cá no Brasil. Isso porque o presidente brasileiro, em virtude de acidente em banheiro do Alvorada, feriu-se e não pôde comparecer. Putin entrou em cena para suprir a falta de Lula e tecer considerações sobre a não admissão a Venezuela no grupo de formadores do organismo internacional.

Mas como sempre, sem um sorriso sequer em qualquer minuto, o presidente de lá confirmou suas inclinações belicistas. Pela primeira vez admitiu que poderia empregar forças da aliada Coreia do Norte na guerra da Ucrânia, cedendo naquele país mais 12 mil soldados coreanos a Putin, além dos 3 mil já no conflito.

O comandante do Kremlin tem o pensamento predominantemente focado em guerra. Já no dia 14 de outubro, a Rússia criticara a manobra que a Otan iniciara, utilizando militares e 60 aeronaves de países-membros como resposta ao aumento da retórica e do arsenal nuclear russo desde a guerra com Ucrânia. Para Moscou era algo “exatamente perigoso e de consequências catastróficas”.

Não se precisa ir longe. Putin, em fevereiro de 2022, instruiu o Ministério da Defesa a colocar forças com as armas nucleares em alerta máximo sem razões pertinentes, assustando o mundo. Aconteceu quando a Rússia retaliou a União Europeia de fechar seu espaço aéreo a todo e qualquer avião russo ou de Bielorrússia, como sanção do ataque militar iniciado por Moscou contra a Ucrânia.

As novas restrições europeias anunciadas atingiam também a veículos de imprensa estatais da Rússia, como o Rússia Today e a agência de notícias Sputnik.

As sanções aplicadas à Rússia também se estenderam a Belarus, acusada de facilitar e participar do ataque russo à Ucrânia. “O regime (do presidente bielorusso Alexander) Lukashenko com um novo pacote de sanções, introduzindo medidas restritivas contra seus setores mais importantes, o que interromperá suas exportações”.

As restrições foram anunciadas após a Comissão Europeia tornar público que as lideranças políticas de algumas das principais economias ocidentais concordaram em remover as instituições bancárias russas da Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (do inglês, Swift).

Mais tarde, a Rússia fechou seu espaço aéreo para companhias aéreas de 36 países, incluindo todos os 27 membros da União Europeia, em retaliação.

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Mensagem N°87182
De: Manoel Hygino Data: Terça 29/10/2024 08:31:37
Cidade: Belo Horizonte

Diminuindo custos

Manoel Hygino

Declaração de Mirocles Véras, presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Brasil (CMB), relativa ao desempenho do setor no ano passado chama a atenção. Em 2023, as internações com perfil de alta complexidade somaram 61,33%. Assim, 1.813 hospitais filantrópicos disponibilizaram 184.328 leitos (unidades de internação e UTI), sendo 129.650 destinados ao Sistema Único de Saúde.

Deste modo, as filantrópicas se responsabilizaram por quase 70% dos procedimentos de transplantes e estiveram à frente de 68% dos transplantes de medula óssea e 62% dos de tecidos e células. Para o presidente da CMB, a rede hospitalar filantrópica é a base do SUS. Esses números não são apenas estatísticos; eles representam vidas salvas, cuidados oferecidos e a dedicação de milhares de profissionais comprometidos com a saúde e o bem-estar da nossa população. Fica evidente a importância e a sustentabilidade dessas instituições. Por conta disso, as instituições recorrem a maneiras de complementar esses valores com doações, emendas parlamentares, por exemplo.

A Santa Casa BH, maior complexo de saúde de Minas Gerais, celebrou a quebra de um ciclo de alta no endividamento e redução do passivo em 2023. Com um crescimento recorde na produção e, consequentemente, das receitas, a instituição conseguiu controlar custos e reduziu gastos com materiais médicos e medicamentos, obtendo economia mensal de aproximadamente R$ 2 milhões. O resultado é fruto de um trabalho meticuloso realizado pela Superintendência de Suporte à Saúde, criada em dezembro de 2022, com a junção dos setores de Compras e Farmácia, formando assim a Gerência de Suprimentos.

A gestão institucional concentrou esforços na análise e otimização dos processos, especialmente nos dois setores, para instituir a Gerência de Suprimentos. Essa integração permitiu a implementação de métodos avançados de controle de estoque, liberação e aquisição de materiais e medicamentos, além da realização de compras unificadas por espécie de produto, compras pelo menor preço independente da forma de pagamento, dentre outros.

Esses resultados reforçam o compromisso da instituição em oferecer um atendimento de qualidade, garantindo o cuidado seguro e responsável aos pacientes. Seguindo com o ideal de levar saúde de ponta para todos, por meio de uma gestão eficiente, sustentável e com o olhar voltado para o futuro.

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Mensagem N°87181
De: Afonso Cláudio Data: Sexta 25/10/2024 16:56:10
Cidade: Montes Claros/MG

34 vítimas fatais em 3 semanas

Resultado de levantamento e análise de 15 acidentes ocorridos entre 4/10/2024 e 25/10/2024 (datas das notícias).

Em 3 semanas 11 acidentes de trânsito terrestres, sendo 9 em Minas, 1 em São Paulo e 1 no Paraná, envolvendo 10 veículos de grande porte (3 carretas, 6 caminhões e 1 ônibus), 2 motos, 4 carros e 1 Van, infelizmente resultaram em 21 mortes.

2 acidentes de trânsito aéreos, com 2 aeronaves de pequeno porte (helicóptero Arcanjo 4, em Ouro Preto, MG, 6 mortos e bimotor Xingu, em Santa Branca/Paraibuna, SP, 5 mortos): 11 mortos.

2 afogamentos no litoral da Bahia: 2 mortos (vítimas de Montes Claros).

Resumo / Mortos / %
11 ATT 21 61,8
2 ATA 11 32,3
2 afogam. 2 5,9
Totais 34 100,0

ATT = acidente de trânsito terrestre
ATA = acidente de trânsito aéreo

Fonte: montesclaros.com

Prevenção de acidentes sempre! Façamos a nossa parte. O Senhor nos protege de todo perigo.

Neste período de chuvas e temporais, tanto na terra, no mar, rios, lagoas, piscinas e no ar, devemos ter muito cuidado para não sermos vítimas de acidentes.

Que os falecidos descansem em paz no Reino de Deus e seus familiares e amigos tenham muita força e fé para suportarem as perdas dos seus entes queridos.

Afonso Cláudio - Engenheiro
25/10/2024, 16h40m - Santo Antônio de Sant`Anna Galvão

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Mensagem N°87180
De: Manoel Hygino Data: Sábado 26/10/2024 07:01:00
Cidade: Belo Horizonte

A grande glória

Manoel Hygino

Parece um conto apenas, uma simples narrativa, mas é muito mais. É fato, verdadeiro, de nosso tempo, no qual predominam, ou quase, o mal querer, a intolerância, a disposição ao erro, ao crime em todas as suas variações, o crime, enfim. Mas falo de uma história de bem e de bom, de bem servir, de mensagem de paz e amor.

Refiro-me a Maria da Glória Calixto Mameluque, nome em documentos oficiais, nascida numa região recôndita de Minas Gerais, um dos maiores estados do Brasil, na hoje cidade de São Romão, à margem direita do Rio São Francisco.

Tinha um projeto, um sonho, muito remoto, mas se foi aproximando. Formou-se em Enfermagem pela PUC-Minas, para ficar mais perto dos doentes, dos que sofrem na dor, nos hospitais ou não.

Iniciou a missão na cidade de São Francisco, também junto ao rio que une longínquas regiões mineiras.

O casamento e o nascimento dos quatro filhos obrigaram a novos destinos. Transferiu-se para Montes Claros, a maior cidade do Norte, um das de maior representatividade econômica e social. Lá se formou em Direito, profissão do esposo, com quem abriu escritório de advocacia.

Não julgou definidos os anos seguintes. Em 2003, submeteu-se a um primeiro curso de Psicologia e, depois, inscreveu-se e fez o vestibular, a fim de melhor atender à clientela crescente, sendo aprovada. Sem perder de vista os horizontes, ingressou na carreira literária e na redação de colaboração a jornais, enquanto se prestava com o marido às duras tarefas junto a presos outros deserdados da sorte.

Ingressou na Academia Montes-clarense de Letras e deu sua contribuição e apoio à fundação da Academia Feminina de Letras, de que foi primeira presidente. Decidiu ingressar e participar do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, à Aclésia, sodalício literário de municípios da região, da Ajeb-MG, da Rede sem Fronteiras e Academia de Letras e Artes de Portugal.

Após viagens pelo mundo, de nove netos gerados pelos quatro filhos, de todas suas atribuições inclusive como juíza do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano, cumpriu o rito que escolhera para si: fez o vestibular para Medicina, foi aprovada e iniciará o curso de Medicina para candidatos acima de 60 anos da Unimontes. E ela está com 86 e em plena capacidade física, intelectual e sentimental para o desafio.

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Mensagem N°87179
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 18/10/2024 15:11:31
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

REBENTÃO DOS FERROS; HISTÓRIA E FONTE DE ÁGUA

Em 12 de Outubro de 1960.

Há 64 anos, é solenemente lançada a pedra fundamental que marca o início das obras de captação de água dos mananciais do Rebentão dos Ferros na comunidade rural denominada de Guiné para a solução de abastecimento de água de Montes Claros, cujos serviços serão (foram) dirigidos pelo DNOCS e fiscalizados pela Diocese. (foto)

Ao ato compareceram, Exc.ª. Revma. Dom José Alves Trindade (bispo da Diocese) – o Engº Manoel Martins Athayde (Chefe da Divisão de Minas do DNOCS) - Dr. Joaquim José da Costa Júnior (Engenheiro-Chefe dos serviços do DNOCS); além de autoridades locais e do Nordeste – Padres – o Presidente da Câmara e várias outras pessoas vindas de Nova Esperança – Miralta e Buriti do Campo Santo.

A Captação do Rebentão dos Ferros [Rio Cedro] está na história por vários motivos: anteriormente gerou energia por meio de uma pequena Central Hidrelétrica (PCH), que teve como idealizador o Cel. Francisco Ribeiro dos Santos, e fornecia água para uma indústria têxtil [CEDRO] que se situava próximo ao Morro dois Irmãos e Bela Vista (foto).

Mais tarde por volta de 1938 a água do Rebentão chega [por gravidade] aos chafarizes do centro da cidade sem passar por tratamento prévio.
Hoje a capacitação conta com um “booster” (bomba de reforço) para enviar mais água para a ETA [estação de tratamento] Morrinho.

XII – X - MMXXIV
(*) José Ponciano Neto é Historiador e Escritor Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e do Instituto Histórico Geográfico de Montes Claros.


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Mensagem N°87178
De: Manoel Hygino Data: Quarta 23/10/2024 09:40:22
Cidade: Belo Horizonte

O Brasil, hoje

Manoel Hygino

Primeiramente foi o Helene, um furacão que inúmeros estragos causaram aos Estados Unidos. Depois, o mais recente, o Milton e tampouco deixou de provocar danos imensuráveis. O olho foi à costa Leste. Que ele não voltou para nós, que já sofremos enormemente neste 2024 –- com a devastadora destruição de imensas regiões gaúchas. Depois, o desastre interminável de incêndios e queimadas em extensas regiões – do Amazonas ademais biomas de enorme importância para o país.

Em seguida, as enchentes no interior dos estados, antes atingidos por chamas, fumaça intensa e calor acima dos níveis já elevados de anteriores anos. A natureza está revoltada, enfurecida. Tempestades mais? Simultaneamente, a guerra sem fim entre países do Oriente Médio, com intervenção de grupos terroristas e por quem precisa defender-se.

Mas quem se dá ao prazer ou luxo de acompanhar os acontecimentos no país pelos veículos de comunicação se assusta (ou não mais se assusta com a infinidade de pessoas e organizações que se esmeram em ações de dar prejuízos aos demais, usando artifícios e instrumentos de toda natureza). Nem falo do incerto, com extenso grupo de aventureiros e marginais que atuam no campo da exploração mineral, nas áreas de garimpo. Estou lendo que um grupo indígena de Nazaré, simplesmente assassinou mais quatro pessoas em sua área de ação criminosa, com 68 mil hectares. Todo o imenso território da Amazônia está infestado de bandidos que fazem papel de bons moços.

Nas cidades disseminadas pelas regiões da nação, surgem também os chamados influenciadores, cujo propósito é aproveitar-se da ingenuidade de muitos para se completarem. Sem esquecer os marmanjos, até com décadas de vida, que estão utilizando de toda espécie e até de religiões para praticarem o mal contra menores e mulheres, a despeito das medidas determinadas pelo poder público.

Haja cadeia! Porque se há de destinar mais espaço para prender criminosos de toda origem e com toda modalidade para crimes até hediondos.

Mas temos de concordar com Roberto Brant, com referência à hora difícil que vivemos e suas causas: “Desde 1980, o Brasil tem sido um país de crescimento medíocre e cada vez mais desigual. 45% de nossa população vivem com até dois salários mínimos e somente 22% vivem com renda superior a cinco salários mínimos. Sob qualquer perspectiva não somos um caso de sucesso. Nossa renda por habitante hoje é igual à que tínhamos em 2013. Não é preciso dizer muito mais”.

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Mensagem N°87177
De: Manoel Hygino Data: Terça 22/10/2024 08:59:59
Cidade: Belo Horizonte

Em favor da criança

Manoel Hygino

A Santa Casa é tradicional no atendimento de casos raros de pediatria. Lembra-se o exemplo do sociólogo Betinho, que se descobriu portador de hemofilia, bem como o irmão, o celebrado cartunista Henfil, que vieram de Bocaiuva para Belo Horizonte em busca de solução do desafio à não coagulação de sangue, como o herdeiro do trono russo, Alexei.

Os tempos passaram, não os problemas. Pensando nisso, a instituição, líder no país, acaba de criar um serviço especializado em Hematologia Pediátrica e Transplante Pediátrico, destinado a pacientes infanto-juvenis. Até recentemente, uma equipe mista atendia adultos e crianças, mas agora há uma equipe exclusivamente composta por hematologistas pediátricos, permitindo transplantes no gênero, quando já se realizam cerca de 12 procedimentos por ano.

Os leitos do transplante pediátrico contam com ambiente lúdico, acolhedor e especialmente projetado para crianças, inspirado no “espaço sideral”, paredes decoradas com figuras de astronautas, planetas e estrelas, rompendo com o estereótipo hospitalar e ajudando a minimizar o impacto emocional da internação.

O provedor Roberto Otto Augusto de Lima assistiu ao ato inaugural e conduzido pelo assessor de Relações Institucionais Luiz Antunes, presentes os diretores da instituição, Cláudio Dornas e Carlos Renato Couto, além da superintendente de Relações Institucionais, Raquel Ratton; a gerente de Governança Clínica e Transplantes, Sonale Oliveira e Thaís Azevedo; além da coordenadora da Hematologia Pediátrica, Dra. Raquel Neves, e toda a equipe médica.

Destaque para a presença dos deputados federais, Diego Andrade e Mário Henrique Caixa, que desempenham papel fundamental como "Guardiões dos Transplantes" no projeto "Guardiões da Saúde" – iniciativa da Santa Casa BH que aproxima os parlamentares da instituição e assegura aperfeiçoamento e ampliação nos serviços.

No evento, a Dra. Raquel Neves destacou que, com a criação da nova equipe, a Santa Casa BH se torna o único hospital 100% SUS em Minas Gerais a ter uma equipe transplantadora composta exclusivamente por hematologistas pediátricos, assegurando um atendimento altamente especializado e humanizado para crianças e adolescentes.

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Mensagem N°87176
De: Manoel Hygino Data: Sábado 19/10/2024 07:12:12
Cidade: Belo Horizonte

Ainda obesidade

Manoel Hygino

Ninguém deseja ser barrigudo ou ter sobrepeso. A estética existe poderosa na cabeça do ser humano, não se pode negar. Por outro lado, é uma questão de saúde e a obesidade é causa de numerosos males que a Medicina busca eliminar. A questão, contudo, não é apenas dos médicos, que sempre procuram evitar consequências danosas.

O desafio dos pacientes que passam por cirurgia bariátrica é flagrante aos olhos e nas preocupações cotidianas. Realizado o procedimento, o cidadão começa a recuperar peso novamente. Acompanhando o fato, o cirurgião Bruno Cortes Gonçalves, aluno do curso de doutorado da Faculdade de Saúde Santa Casa BH, com colaboração dos demais médicos e equipe multidisciplinar do Ambulatório de Obesidade, projetou um inovador aplicativo, agora denominado Baritrip.

A proposta foi experimentada, deu certo plenamente, tendo o dr. Bruno Cortes Gonçalves recebido o Prêmio Dr. Thomaz de Aquino Borges Cordeiro, durante o XX Congresso Mineiro de Endocrinologia e Metabologia. Endocrinologista e coordenadora do Ambulatório de Obesidade Clínica da instituição, a médica Cláudia Maria Vieira, que participou do projeto, declara que o Baritrip já demonstrou o seu valor ao oferecer suporte contínuo tanto no pré quanto no pós-operatório.
“Em um cenário onde muitos aplicativos de saúde carecem de validação, o Baritrip se destaca por ter sido cuidadosamente desenvolvido e validado por especialistas e pelos próprios pacientes, avaliando e contribuindo para a construção da ferramenta, atingindo um Índice de Validade de Conteúdo (IVC) de 0,99 - índice que mede a concordância entre especialistas sobre a relevância de cada item. É calculado pela proporção de itens considerados relevantes pelos especialistas”.

O Baritrip reúne conteúdos clínicos e educativos de diversas áreas da saúde, promovendo um acompanhamento integral e personalizado aos pacientes. A funcionalidade e usabilidade do aplicativo chamaram a atenção no Congremem, sendo descrito como um marco importante no avanço da mHealth (saúde móvel) no Brasil.

Dr. Bruno Cortes Gonçalves, idealizador do projeto, destaca a importância do reconhecimento e os planos de expansão.

Para o professor da Faculdade de Saúde Santa Casa BH, Dr. Alexandre Moura, o desenvolvimento do aplicativo é fruto de um esforço coletivo. “Estou orgulhoso de ter orientado o Dr. Bruno neste projeto de doutorado. É gratificante ver o impacto positivo do uso do Baritrip pelos pacientes do nosso Ambulatório de Obesidade. O futuro é promissor, e continuaremos firmes no propósito de oferecer soluções que melhorem a qualidade de vida das pessoas”.

O Baritrip foi apresentado no 36º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia – CBEM 2024, que ocorreu em Recife de 11 a 15 de outubro de 2024.

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Mensagem N°87175
De: Afonso Cláudio Data: Terça 15/10/2024 15:48:46
Cidade: Montes Claros/MG

HÁ QUASE UM ANO

"Mensagem N°86920
De: Afonso Cláudio Data: Terça 7/11/2023 09:42:12
Cidade: Montes Claros/MG
Mudanças climáticas x Sistemas Elétricos

315 mil imóveis da Grande São Paulo seguem sem energia elétrica há quase 4 dias, após o temporal de 3/11/2023, sexta-feira passada.

O fornecimento de energia foi restabelecido para 85% dos 2,1 milhões de imóveis atingidos pelas interrupções, ou mais de 6 milhões de pessoas.

Claro que o temporal foi muito intenso, com ventos de mais de 100 km/hora, 346 quedas de árvores e as redes aéreas de distribuição de energia elétrica são muito vulneráveis a fenômenos naturais (quedas de árvores provocadas por ventos intensos e descargas atmosféricas, por exemplo), acidentes de trânsito e eventuais manutenções deficientes.

Porém, no caso específico das interrupções da Grande São Paulo, iniciadas em 3/11/2023, conforme o g1, especialistas apontam uma série de problemas de responsabilidade da gestão municipal: falta de manutenção, planejamento, além de árvores plantadas de forma irregular e podas malfeitas.

Os prejuízos para os consumidores, devidos a interrupções tão longas, são gigantescos, além das 7 mortes que ocorreram, infelizmente.

A meteorologia vem alertando há tempos sobre as mudanças climáticas devidas ao aquecimento global, porém sem que sejam tomadas as providências de manutenções preventivas ágeis, objetivas e eficazes, certamente ocorrências como essa da Grande São Paulo trarão enormes transtornos e prejuízos para as populações de outras regiões do Brasil.

Serve de alerta para todas as empresas fornecedoras de energia elétrica brasileiras.

Afonso Cláudio de Souza Guimarães - Engenheiro Eletricista
7/11/2023, 9h28m."

Mas, infelizmente, montesclaros.com: "Temporais deixaram 1,6 milhão de pessoas sem energia em São Paulo. Sábado, 12/10/24 - 16h51".

g1/JH, 15/10/2024, 13h40: "Grande São Paulo ainda tem 214 mil imóveis sem luz".

ACSG - 15/10/2024, 15h43m
Santa Teresa de Ávila

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Mensagem N°87174
De: Manoel Hygino Data: Quarta 16/10/2024 09:31:40
Cidade: Belo Horizonte

Um sólido sucesso

Manoel Hygino

Os que nos devotamos ao sagrado direito – e dever de escrever para a Imprensa - nos sentimos recompensados ou premiados quando constatamos o sucesso de iniciativas e projetos que aprovamos e resultam positivos. No mundo repleto de desacertos, incompreensões, inveja e rivalidades múltiplas, é comum e notório que mais se registrem os fracassos.

No entanto, desvanece e estimula verificar que conseguimos êxito em planos e empreendimentos pelos quais nos batemos ardorosa e confiantemente. Eis o que sentimos ao verificarmos o almeijado desenvolvimento que cerca e coroa planos longamente sonhados e arquitetados, sobretudo quando se trata de bem servir ao próximo, à comunidade a que nos achamos integrados.

Refiro-me ao CIEE/MG, cujas alicerces e construção acompanhamos, há anos, com o interesse dos pais com o futuro dos filhos. Naquele princípio não eram muitos os que devotavam amor à causa, até porque não suficientemente conhecida. Rapazes e moças se formavam, venciam um período valioso de suas existências em ofícios e habilitações. De uma hora para outra, constatavam que – concluído aquele período básico indispensável – quedavam sem maiores perspectivas de ingressar no mercado de trabalho. Nada pior para quem terminara um ciclo imprescindível ao exercício de um programa de vida.

O ideal de criação de uma entidade como o CIEE num primeiro instante parecera sonho, até porque o estado e a nação, os municípios, passavam por fases preliminares de evolução e afirmação. O Centro de Integração Empresa-Escola desembarcou em Minas Gerais sob os melhores e mais saudáveis auspícios. Aqui encontrou mais do que boa vontade e simpatia, porque se operava para deslanchar um processo que muito representaria para a sociedade, sobretudo num dos maiores estados do país, com alto potencial de matéria prima, com uma rede rodoviária de dimensões adequadas, com suporte favorável de energia, com um povo disposto ao trabalho e à produção.

O Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais surgiu exatamente na maior oportunidade ao desenvolvimento regional e nacional, contando com os mais jovens dispostos a dar contribuição ao progresso, evidentemente aliado à afirmação pessoal e profissional. O CIEE/MG demonstra, há bem tempo, a que veio e porque veio. Muito tem feito para consumação de seus projetos, a que nos integramos, desde um primeiro instante. E há muito mais a fazer, para satisfação e júbilo de todos nós, da primeira hora e minuto.

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Mensagem N°87173
De: Manoel Hygino Data: Sábado 5/10/2024 07:06:45
Cidade: Belo Horizonte

A cabeça do herói

Manoel Hygino

Decidira a capital mineira erguer uma estátua em honra e louvor a Joaquim José da Silva Xavier, em local a se escolher que fizesse justiça ao protomártir. O tempo era curto e o prefeito, nascido em Divino de Carangola, na Zona da Mata, incumbiu o seu chefe de gabinete de adotar as medidas próprias. O titular do cargo era o signatário deste comentário e o então alcaide, o advogado Amintas de Barros, alvo de permanentes críticas.

Após consultas à vereança, definiu-se o local: avenida Afonso Pena com avenida Brasil, cruzamento de várias vias. Saiu-se em busca de um escultor que projetasse a estátua e, como Amintas tinha interesses junto aos sacerdotes do alto do Carlos Prates, vi-me na contingência de ouvir os sacerdotes da Igreja Padre Eustáquio, reverência compreensível. Indicou-se um artista de Mogi, SP, holandês é claro, com quem se fixaram pormenores sobre a missão.

Aí demos conta de que não bastava o corpo propriamente dito, porque era imprescindível construir a cabeça do herói. Em primeiro lugar, teria obrigatoriamente de ser consentânea, em termos de dimensões, com as demais peças de bronze. E mais: com barba ou sem barba?

Buscou-se um modelo, mas se sabia que a cabeça do herói, levada do Rio de Janeiro, no final do século XVIII, para a então Vila Rica e afixada num poste de praça, simplesmente desaparecera. Dever-se-ia apelar para outro meio. Um deles foi o protótipo existente em frente à Câmara dos Deputados na antiga capital. Assim se fez: enquanto se construía a base do monumento por aqui, o escultor desenvolvia o esboço da cabeça em São Paulo. Depois se uniram as partes, para se chegar ao que hoje está exposto em Beagá. O dever estava cumprido, mas se reconhecem as imensas dificuldades para se alcançar o objetivo.
Ao estudioso incansável do tema, Ricardo Giannetti, muito presentemente de crédito seu há a atribuir, porque a cabeça de Joaquim José está cercada de enigma. Um artista se destaca: Leopoldino de Faria, nascido em Campos, RJ. Giannetti registra que foi ele o artista que idealizou e compôs, pela primeira vez, a figura de Tiradentes, em pequeno estudo que figurou na Exposição Geral de Belas Artes, em 1876, no Rio, em pleno curso do Segundo Reinado. Leopoldo o anotou: “Foi muito difícil improvisar na minha palheta as tintas para patentear a vossos olhos a triste verdade histórica. Fiquem, pois, gravados em vossa memória os mártires de 1792, e transmita aos vindouros como dívida sagrada, que no pó dos anos existia olvidada”.

O mesmo dirá com relação a Ricardo Giannetti, que muito fez para recuperar a figura do herói, como nós vemos em praças, museus e exposições. A ele se atribuem outros importantes estudos.

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Mensagem N°87172
De: Manoel Hygino Data: Quarta 9/10/2024 08:39:45
Cidade: Belo Horizonte

Nossos magistrados

Manoel Hygino

A Amagis dá sequência a uma esplêndida iniciativa, com a publicação do Volume II, contendo o relicário da vida de 18 magistrados que deram ênfase e grandeza ao Poder Judiciário mineiro, em seus 150 anos. E dá destaque à participação feminina nesse afã, com o belo artigo da Dra. Daniela de Freitas Marques, juíza do TJMG e professora da UFMG. É uma reflexão que merece ser lida.

A capa contém foto de Cecília Pedersoli, do sobrado setecentista que inicialmente sediou o Tribunal de Justiça do estado e cuja pintura original é de autoria do desembargador José Marcos Rodrigues Vieira, da 16ª Câmara Civil Especializada, valendo o esforço da edição para responder pela relevância do poder em Minas. Tudo muito belo, correto e justo.

Exalta-se, em quase noventa páginas, bem ilustradas com as fotos dos homenageados, a figura e a personalidade de cidadãos que enalteceram a nobilíssima missão de julgar. São artigos assinados por sucessores não menos ilustres.

O mestre João Martins de Carvalho Mourão é focalizado por Rogério Medeiros Garcia de Lima; Alfredo de Araújo Lopes da Costa por Evandro Lopes da Costa Teixeira; Nísio Batista de Oliveira por Marcos Henrique Caldeira Brant; Nelson Hungria Guimarães Hoff Bauer por Hermes Vilchez Guerrero; Antônio Martins Vilas Boas por Alberto Vilas Boas e Luiz Gustavo Villas Boas; Antônio Carlos Lafayette de Andrada por Doorgal Borges de Andrada; José de Assis Santiago e Sérgio Lellis Santiago, uma história de família, por Alexandre Quintino Santiago.

E mais: Olavo Bilac Pereira Pinto por Olavo Bilac Pinto Neto; Edésio Fernandes, por Cândido Luiz de Lima Fernandes; Ruy Gouthier de Vilhena por Francisco Albuquerque; Adhemar Ferreira Maciel por Gláucio Gonçalves; Márcio Aristeu Monteiro de Barros por Itelmar Raydan Evangelista; José Guido de Andrade por José Tarcízio de Almeida Melo; José Arthur de Carvalho Pereira, por José Arthur de Carvalho Pereira Filho; Sálvio de Figueiredo Teixeira por Gustavo Cheik de Figueiredo Teixeira; Paulo Geraldo de Oliveira Medina por Joaquim Herculano Rodrigues; e Herbert José Almeida Carneiro por Thiago Pires Silva Carneiro.

Pelo que se constata, um time de dezoito players, que dignifica a magistratura. Ao final da redação preconizada, ter-se-á um compêndio, que muito retrata a Associação e os que produziram tão expressiva retrospectiva da magistratura em um estado que tem muito a contar nesse preciso rol.

De todos os que se foram, guardei o pensamento de um autor, com relação ao que já se despedira: “Sua partida representou a perda de um colega, de um amigo, mas, acima de tudo, de um Juiz que soube viver e honrar sua toga, deixando um inesquecível legado a nos servir de inspiração”. A publicação foi apresentada pelo JD Luiz Carlos Rezende e Santos, presidente da entidade.

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Mensagem N°87171
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 10/10/2024 10:35:38
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

CHUVA NO SEMIÁRIDO

Ontem durante a noite, muita chuva em Glaucilândia – MG. (foto)

Em torno de 14,0 milímetros (mm) – toda região da barragem da Copasa em Juramento recebeu chuva abençoada.

Grandes enxurradas correram para o Rio Verde Grande para alegria dos pescadores que já pensam nas pescarias.

E que Deus nos dê um bom período chuvoso sem veranico prolongado.

X – X – XXIV
(*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídricos /Meio Ambiente – Ex- Supervisor de Gestão de Barragens e supervisor de Estação Climatológica com tanques Classe A

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Mensagem N°87170
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 10/10/2024 14:58:57
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DO ALTO MORRINHO

Há 80 anos - 09 de outubro de 1944 - iniciava as obras da Estação de Tratamento de Água (ETA) do município de Montes Claros.

A construção da ETA foi iniciada e concluída pela Empresa Montesclarense de Melhoramento Ltda. A estação de tratamento foi projetada para tratar 47 litros por segundo (4.060.800 milhões litros dia).

Para garantir a potabilidade da água da Estação de Tratamento de Água foram projetadas unidades de purificação, como: tanques de coagulação/floculação – decantação - filtros e o sistema de desinfecção (cloração).

Para a estrutura da ETA foi feito um prédio de três pavimentos (casa de tratamento) com salas de comandos para os filtros, no pavimento térreo a sala de bombas para fornecimento de água na lavagem dos filtros.

A Estação era abastecida pelos mananciais: Córrego dos Porcos, junto com a transposição do Rio Pacuí (comunidade de Pradinho) - posteriormente o Rebentão dos Ferros.

O Prefeito da época era o Juramentense Dr. Alfeu Gonçalves de Quadros.

IX – X – XXIV
(*) José Ponciano Neto é Historiador e Escritor Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas e do Instituto Histórico Geográfico de Montes Claros.

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Mensagem N°87169
De: Copasa Data: Quinta 10/10/2024 15:24:31
Cidade: Montes Claros

Divulgação da Copasa, às 15h11mm:

A Copasa informa que, devido à falta de energia elétrica por parte da concessionária responsável, o abastecimento de água em alguns bairros da cidade de Montes Claros poderá apresentar intermitências nesta quinta-feira (10/10).

A previsão é que o fornecimento de água seja normalizado, de forma gradativa, assim que o fornecimento de energia elétrica for restabelecido.

Bairros afetados: Morrinhos, Santa Rita, Major Prates, Morada do parque, Funcionários, Augusta Mota e Vila Guilhermina.

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Mensagem N°87168
De: HELDER VELOSO Data: Segunda 7/10/2024 11:12:21
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Esperamos que passado o período eleitoral que as autoridades desta cidade coloquem ordem na poluição sonora no centro de nossa cidade. Realmente tá um verdadeiro caos. Não se vê qualquer providencia por parte das autoridades constituídas. Estão agindo impunemente, motos com descargas abertas , veículos de som em volumes altíssimos, caixas de som nas portas das lojas igualmente sem controle algum , enfim virou um caos. Cadê a Secretaria do Meio Ambiente ? Cadê a MC Trans ? Cadê a PATRAN ??? Necessário que ajam com rigor para colocar um basta nisso. Assim esperamos.

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Mensagem N°87167
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 11/10/2024 13:01:19
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Já são três dias que 45% da população de Montes Claros está sem água.

Apesar das chuvas que caíram em Montes Claros enfrenta uma grave crise hídrica, que está longe de chegar ao fim. A falta de água nas torneiras e a redução da pressão na distribuição impactam de forma negativa na saúde da população montes-clarense.


Depois da péssima qualidade da água que deixou 45% da população com diarreia, de acordo com estudos dos infectologistas. Além da diarreia, outras doenças apareceram - doenças facilmente evitáveis, relacionadas com o saneamento precário e o consumo de água sem qualidade.


Para enfrentar falta de abastecimento de água, a população é obrigada a buscar o recurso em fontes alternativas como: compra de água mineral – compra de pipas d’água e alguns casos buscar água em córregos; essa última alternativa, pode ser um estopim para os casos de doenças [hepatite A, febres tifóides e paratifóide, cólera e parasitoses]. - Além disso, pouca água afeta a higiene das pessoas e dos locais onde elas vivem, o que também é fator de risco para outras doenças, como micoses e conjuntivites.

Está na hora do “Instituto de Defesa do Consumidor” (Procon) notificar e multar a Copasa. A interrupção no abastecimento de água em Montes Claros a empresa deve fornecer ao Procon de Montes Claros uma explicação sobre os motivos da suspensão, informar se o abastecimento foi restabelecido e quantificar o número de consumidores afetados.

A desculpa de falta de energia por parte da Cemig, não passa de balela diante da ineficiência dos gerentes de Montes Claros – A Copasa teve um lucro exorbitante este último ano 2023 - lucro líquido de R$ 1,38 bilhão – só no primeiro trimestre de 2024 a Copasa teve um lucro de R$ 325 milhões. Neste caso, a empresa tem recursos suficientes para comprar GERADORES DE ENERGIA para manter os sistemas de bombeamento e tratamento energizados [funcionando].

As notificações do Procon e/ou Agência Municipal de Água e Saneamento Básico de Montes Claros - AMASBE podem ser motivadas por denúncias de moradores nas redes sociais – reportagens televisivas e rádios que relataram ter ficado sem o abastecimento por muitos dias.

Para a população, a interrupção de serviços essenciais, como o abastecimento de água, compromete diretamente os direitos dos consumidores, uma vez que o Código de Defesa do Consumidor garante a prestação adequada e contínua desses serviços.

“A interrupção prolongada no abastecimento de água é inaceitável e desrespeita os direitos dos consumidores. A empresa deve fornecer explicações claras e precisas sobre o ocorrido”.



A partir da notificação, a concessionária terá o prazo para prestar esclarecimentos sobre o total de consumidores afetados, as causas da interrupção do serviço e as medidas adotadas para minimizar os impactos à população.

Se a Copasa não dar o “feedback” [esclarecimentos] caracteriza um ato de desobediência, que sujeita a empresa a sanções merecidas.

Uma cidade com seis captações não merece ficar sem água. A população pode esperar que, no fim do ano, terá água suja nas torneiras.

Por culpa dos gerentes Montes Claros, os investimentos do Governo Estadual em Montes Claros não estão surtindo efeitos na distribuição de água com qualidade e quantidade.

XI – X – MMXXIV
(*) José Ponciano Neto é Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Supervisor de Barragens de Saneamento.

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Mensagem N°87166
De: Manoel Hygino Data: Sábado 12/10/2024 09:08:23
Cidade: Belo Horizonte

Seca no Sertão

Manoel Hygino

Eis outubro, extremamente quente, aguçando a necessidade de que a chuva, tão longamente esperada, não mais demore. Vivemos um dos anos de maior calor em dezenas de anos, no Norte de Minas, na região do Rio Verde Grande, no Noroeste, pelas bandas do Jequitinhonha. Os moradores das cidades e dos campos rezam e estendem olhos distantes à busca de um sinal de água que caia do céu.

José Ponciano Neto, homem de ontem, sertanejo de hoje, especialista em acompanhar mudanças climatológicas, recorda tempos semelhantes, idos e sofridos. Período que exigia fé, em Montes Claros, penitências e procissões que percorriam longas distâncias até o alto do morrinho, onde estão hoje as torres de transmissão das rádios do jornalista e advogado Paulo Narciso, que captam e ampliam a súplica para que o sertão não seja olvidado das benesses das chuvas.

Senhoras e mocinhas, idosos e rapazelhos, se juntavam em lugares predeterminados e sabidos para a caminhada até o pé do cruzeiro, no ponto mais elevado. Avultava o número de pessoas, gente humilde no decorrer do percurso, de terra aquecida pelo calor solar.

Os mais antigos contavam a guisa de estímulo que, depois dos difíceis períodos de estiagem dos anos 30 e 50 veio a temporada saudável das chuvas, que enchiam os reservatórios e de fé as boas almas que criam em Deus. As orações eram um coro, crianças à frente dos adultos. Muitas vezes, antes de completar-se a novena da fé, a chuva caía.

Os peregrinos, convictos fiéis, carregavam nas mãos, latas e potes de barro com água e flores, pedras na cabeça e ramos de mato e capim, e a imagem da padroeira do Brasil. Houve uma vez em que, alcançando o alto do morro e começando as cantigas, desencadeou-se a protofonia de trovões seguida de ventania, com ventos muito fortes e gelo, obrigando os crentes a se abrigar, em algum lugar e da melhor maneira possível. Estava iniciado o tempo das chuvas. Naquele ano, os produtores rurais rezaram em agradecimento pela fartura de milho, feijão, arroz das baixadas e bois gordos. Para muitos, a fé está acabando e há os profetas da seca, que torcem para não chover. E há chamas por todos os lados e criminosos incendiários. Até quando?

A igrejinha foi construída, com muito sacrifício, por Dona Germana, procedente de Minas Novas, falecida em 15 de janeiro de 1902, tempo de chuva e esperança.

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