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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82369
De: Júnior Costa Data: Sábado 6/5/2017 22:16:57
Cidade: Montes Claros

quanto a mensagem 82365, já existe algo similar no estado da Bahia, implantado em parceria entre a Codevasf e a Embasa conhecida como "autora do algodão" que em sua primeira fase abastecia os municípios de Malhada, Iuiú, Palmas de Monte Alto e Guanambi;além das comunidades de Mutãs (Distrito de Guanambi) e a comunidade de Pajeú do Vento ( Distrito de Caetité), assim como outras comunidades rurais nas proximidades ao longo da adutora. nao me recordo a extensão da mesma, mas ela inclusive ja teria sido ampliado ate a cidade de caetité. sendo que do ponto de captação ate a cidade de Guanambi (trecho inaugurado em 2012) fica em aproximadamente 90KM.

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Mensagem N°82368
De: Renato Alencar / Diretor Jurídico Sociedade Rural Data: Sábado 6/5/2017 19:14:47
Cidade: Montes Claros

Em virtude do aumento considerável de furtos e roubos ocorridos nas propriedades rurais do Norte de Minas, nesta segunda feira, 08/05/17, à partir das 08:00 horas, no auditório Osmani Barbosa, Parque de Exposição João Alencar Athayde, a Sociedade Rural e Sindicato dos Produtores Rurais de Montes Claros, promoverão o evento denominado "Segurança no Campo". Aberto a todos produtores rurais, indepedentemente, de inscrição, contaremos com a presença do comando da Polícia Militar, Civil e Federal, representante do Ministério Público, gerência regional do IMA e Secretária da Agricultura de Montes Claros. Medidas serão estabelecidas visando inibir ação dos delinqüentes na zona rural.

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Mensagem N°82367
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 6/5/2017 14:36:23
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A OPACIDADE DO DIREITO E AS DECISÕES DO STF

* Marcelo Eduardo Freitas

A distância que separa o Direito e o homem comum sempre foi muito grande. Este afastamento é percebido em ambos os momentos identificáveis no fenômeno jurídico: tanto naquele em que a norma jurídica funciona, ainda, como simples condutor para a adoção de uma determinada ação (antes que qualquer conflito se instale, e para que ele não se instale), quanto naquele outro em que, já identificado o conflito, erguido o obstáculo que, de alguma forma, atravanca o convívio entre homens, o Direito funciona como mecanismo destinado a solucioná-lo, através do Poder Judiciário.

Diz-se “opaco” aquilo que “não deixa atravessar a luz; que não é transparente; que é toldado, turvo”. A opacidade do Direito, defendida com brilhantismo pelo jurista argentino Carlos María Cárcova, destina-se a demonstrar que entre o Direito e o seu destinatário interpõe-se uma barreira “opaca” que os afasta, tornando o cidadão incapaz de absorver do Ordenamento Jurídico os seus conteúdos e sentidos, entender os seus processos e instrumentos e, por isso, incapaz de dele se beneficiar como seria almejado.

Assim, a Opacidade do Direito está diretamente relacionada com a interpretação dada à linguagem jurídica e com o acesso, uso e significado da justiça por parte dos cidadãos, na medida em que reflete a grande distância existente entre o Direito e a sua compreensão e utilização pelo homem comum. Em outras palavras: a norma jurídica, no seu papel de ordenadora, de redutora da complexidade do conviver humano é opaca. Na maioria das vezes imperceptível, mantendo-se lá distante, apenas acessível (e não em sua totalidade!) aos sentidos daqueles que lhe têm o Direito como objeto de trabalho.

A “violência do poder” inerente às relações entre dominados e dominadores, requer formas de sublimação O poder, para se perpetuar e se fazer acreditar, carece de uma roupagem mais amena, exteriorizando-se através de justificativas ideológicas que o tornam suportável: a crença em uma fundamentação mística, divina ou racional ou, como no cenário que se desfigura hoje sob os nossos olhos, na fatalidade da existência de um Estado de Direito, burocraticamente construído e subsumido a normas jurídicas hierarquicamente escalonadas, cuja incidência nos fatos de nossas vidas deve ser (e somente pode ser) verificada por um grupo de pessoas tecnicamente preparadas para este fim, assim como para o de aplicar as sanções respectivas ao descumprimento destas normas, resolvendo os conflitos que obstaculizam o conviver social.

Uma das formas de exercício deste poder, portanto, é a própria certeza de que só os “iniciados”, um grupo especialmente preparado, e por isso diferenciado da maioria restante, é capaz de retirar da norma jurídica as respostas que se fazem necessárias, permanecendo o Direito necessariamente “opaco” para todo o resto.

A digressão acima é uma crítica contundente, ante as últimas decisões emanadas de nossa Suprema Corte. Serve apenas para que possamos maximizar nossos mais profundos sentimentos de indignação. É óbvio que a nossa Corte Constitucional, equivocadamente, ainda imagina que a sociedade não está vendo o que está se passando nas fronteiras jurídicas de nossa nação. “Será que os doutos Ministros do STF avaliam o mal que têm causado ao país? Ou o Olimpo em que vivem os afasta totalmente da consciência nacional? Façam uma pesquisa para avaliar o que a população honesta pensa, hoje, da instituição em que militam”.

Michel Foucault afirmava que “o poder só é tolerável com a condição de disfarçar uma parte importante de si mesmo”, que “seu êxito está na proporção direta de como conseguir esconder parte de seus mecanismos”, porque “para o poder o oculto não pertence à ordem do abuso; é indispensável para seu funcionamento. Segue daí que a opacidade do Direito, sua falta de transparência, a circunstância de não ser cabalmente compreendido, pelo menos no contexto das formações sociais contemporâneas, longe de ser um acidente ou acaso, um problema instrumental suscetível de solução com reformas oportunas, alinha-se como uma demanda objetiva de funcionamento do sistema. Como um requisito que tende a escamotear o sentido das relações estruturais estabelecidas entre os sujeitos, com a finalidade de legitimar/reproduzir as dadas formas da dominação social.

A “opacidade” é uma das formas de manter esse mecanismo em funcionamento: o Direito permanece como algo “oculto”, até mesmo “enigmático”, mistério que só pode ser desvendado por alguns e que, por essa mesma razão, produz decisões dotadas de grande impositividade, já que incólumes a maiores questionamentos. Que o digam os casos Dirceu, Bumlai e Genu - todos, amigos do poder. Pensemos nisso! Voltemos a nossa atenção para nosso Supremo Tribunal Federal. Todos aqueles que lá se encontram são servidores públicos. Empregados do povo brasileiro. Prestadores de serviços (e não de favores) à nação. Direito “translúcido”? Compreensível por todos? Não parece realmente possível. Mas, sem dúvidas, alguma luz pode e deve ultrapassar o Direito, diminuindo a perplexidade e temor com que os olhos do homem comum o veem. Só não se sabe como e quando. A imprensa livre e as mídias sociais são essenciais para diminuir distâncias! Não existem intocáveis em nossa república!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82366
De: Manoel Hygino Data: Sábado 6/5/2017 09:19:34
Cidade: Belo Horizonte

O espectro bolivariano

Manoel Hygino

Há sempre renovado esforço de determinadas pessoas e grupos para piorar a situação do Brasil e dos brasileiros, embora o propósito se mantenha difícil, dado o quadro em que já nos encontramos. A despeito disso, dos protestos dos que querem a baderna por todos os meios, os heróis dessa empreitada antipatriótica insistem. Foi o que se viu, no último dia 28, quando se quis paralisar o que funciona.
Suponho, todavia, que não conseguiam fazer com que atinjamos o caos a que chegou a Venezuela, de onde procedem diariamente dramáticas notícias (não evidentemente comparáveis as do Oriente Médio, como as da terrível tragédia síria).
Há anos, a Venezuela vive à beira da ruptura institucional. Assumiu o novo nome de República Bolivariana da Venezuela e mexeu com as instituições do Estado, após aprovação da nova Constituição, promulgada em dezembro de 1999. Eliminou-se o Senado Nacional e se instituiu o Parlamento unicameral, ampliaram-se os poderes do presidente, admitiu-se a reeleição, consagrou-se o monopólio do petróleo e reduziu-se a jornada de trabalho. Nada melhorou. Antes pelo contrário.
Ao invés de beneficiar o povo, apertou-se o cerco e o cinto. Com a venda externa de petróleo, montou-se um arsenal de guerra contra o inimigo do Norte, os Estados Unidos, seu maior consumidor. De 2005 a 2010, adquiriram-se da Rússia 4 bilhões de dólares em armamento, enquanto se dava ênfase ao envio do seu principal produto para a China.
Paulatinamente, o perfil de Chávez se foi deteriorando, aproximando de outros caudilhos venezuelanos. A situação econômica se agravava, silenciava a imprensa, crescia a inflação, diminuía a popularidade, começava a faltar tudo: medicamentos, alimentos, produtos de necessidade, até papel higiênico. Os protestos nas ruas foram, e são, combatidos pela força (29 pessoas já morreram), com os militares protegidos por altos salários e cargos.
A morte de Chávez, vítima de câncer que não quis ter sido tratado no Brasil, correspondeu à ascensão de Nicolás Maduro, sem competência para dirigir o país.
No ano passado, a Semana Santa foi considerada feriado, a fim de se economizar água e energia elétrica. A população foi “chamada” a seguir o amável convite. Ao sexo feminino, sugeriu-se redução no uso de secador de cabelo ou sua utilização apenas em casos especiais. O racionamento elétrico em hotéis e shoppings subiu para nove horas diárias.
Na semana passada, Maduro anunciou aumento de 60% no salário mínimo do trabalhador, que também recebe um bônus de alimentação. O salário se elevou a 65.021 bolívares, o adicional a 135 mil bolívares, não influindo nas férias ou gratificação natalina.
Observe-se: é o terceiro aumento salarial em 2017, este último no Dia do Trabalho ou do Trabalhador. O que parece bondade não o é tanto, se se considerar a inflação prevista de 720%, a mais alta do mundo.
Não adianta reajuste, pois não existem produtos básicos. Maduro assegura: “Vamos ganhar esta guerra contra a oligarquia”. E milhares de hermanos escapam à fome e ao desemprego pela fronteira em Roraima.

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Mensagem N°82365
De: Estado de Minas Data: Sábado 6/5/2017 09:22:50
Cidade: Belo Horizonte

Captação de água no Rio São Francisco pode ser saída para seca em Montes Claros – Luiz Ribeiro - 06/05/2017 – 08h32 - A Prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas, estuda captar água no Rio São Francisco para amenizar os efeitos da seca. Em meio a um racionamento, adotado por causa do baixo volume do Rio Juramento (33%), a administração municipal propôs ontem construção de adutora para buscar água a 100 quilômetros do município. Se o projeto for efetivado, a cidade, de 398 mil habitantes, será a primeira de grande porte no estado a captar diretamente do Velho Chico – a adutora seria uma das maiores do país. A medida precisa de autorização da Agência Nacional das Águas (Ana). A proposta de captação no Rio São Francisco foi apresentada pelo prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, durante encontro sobre perspectivas de desenvolvimento do Norte de Minas. A região enfrenta o quarto ano seguido de seca, com registro de falta d água em vários municípios. Souto lembrou que uma alternativa de abastecimento, a construção da Barragem de Congonhas (no rio de mesmo nome) nunca saiu do papel, em parte pela dificuldade de licenciamento ambiental. Embora a Copasa esteja executando obra de captação de água no Rio Pacuí, em Coração de Jesus, o prefeito disse considerar a proposta do Velho Chico “a melhor solução”.

A gerente do distrito regional da Copasa em Montes Claros, Mônica Ladeia, informou ontem que, como medida emergencial, para evitar o colapso no abastecimento, está perfurando 30 poços tubulares, que também serão aproveitados para garantir o fornecimento de água para a população de Montes Claros. Segundo ela, além da adutora no Rio Pacuí, a empresa realiza estudos sobre “outras alternativas para a captação de água”. O Rio São Francisco está entre as possibilidades. Obra Mônica Ladeia informou que já iniciou os serviços para a captação de água no Rio Pacuí, orçada em R$ 140 milhões. Serão construídos 48 quilômetros de adutora e duas elevatórias. Mas, mesmo sendo feita de forma emergencial, a obra não vai garantir o socorro aos moradores da cidade na atual seca – o período critico da estiagem vai de maio a outubro. Os serviços serão concluídos dentro de um ano. Neste caso, a empresa vai recorrer aos 30 poços que estão sendo perfurados. A previsão é que a água retirada dos poços chegue às torneiras em junho. A coordenadora do Alto São Francisco do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Silvia Freedman, disse que o manancial tem volume suficiente para fornecer água para uma grande cidade como Montes Claros. Lembrou que qualquer decisão a respeito dependerá da concessão da Ana, sendo que o processo de outorga é mais rápido quando a finalidade é o abastecimento humano. Ela lembrou, porém, que a distância de 100 quilômetros é um desafio para captação de água no Velho Chico. “É muito longa”, disse.

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Mensagem N°82364
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quinta 4/5/2017 17:59:47
Cidade: Brasília  País: Brasil

Mês de maio. estou aqui em Brasília/DF e de repente me deu uma saudade danada de Montes Claros. Saudade das rezas na Matriz e onde as meninas, vestidas de anjo, coroavam Nossa Senhora.Era bem disputada a participação na reza da Matriz.Começava pelas sete horas da noite.Muitas famílias desejavam a mesma coisa e confesso que o padre Dudu tinha que ser bem político para atender a todas e não me recordo de famílias contrariadas. As meninas usavam vestidos de seda na cor azul ou cor de rosa, tudo muito clarinho. Dava gosto ver o orgulho das mães ou mesmo a família reunida para ver a filha lá em cima do altar coroando Nossa Senhora. Para os familiares, sem exceção, a menina era o destaque no altar e para nós que assistíamos a tudo, não víamos diferença alguma, pois para nós, eram todas iguais. Hoje em dia, com a tecnologia, seria um festival de "flashes" fotográficos, filmadores. Essas parafernálias modernas para gravar o presente para o futuro. Quanta coisa bonita não foi gravada. Uma pena não termos as gravações daqueles momentos que ficaram gravados, mas nas nossas memórias e nos deixaram muitas saudades. Mês de maio, mês de Maria.

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Mensagem N°82363
De: Manoel Hygino Data: Quarta 3/5/2017 08:31:41
Cidade: Belo Horizonte

As causas da rebelião

Manoel Hygino

Período de descanso para inúmeros. Assim foi o feriadão da Inconfidência Mineira, que assinalou mais um ano da execução de Tiradentes em 1792, no Rio de Janeiro. Pareceu-me que, em data tão solene para as gerações deste princípio de século XXI, os brasileiros não perceberam exatamente quem foi Joaquim José, nem o que há de grandioso e simbólico no movimento de que participou.
Bem verdade que, este ano, foi lançado o filme “Joaquim” para contar a história do herói que a República consagrou e que a monarquia portuguesa, por motivos óbvios, execrou. De todo modo, ele nutria ideais e enxergou na colônia, cujas terras foram descobertas por Cabral, uma grande e pujante nação.
“Joaquim”, o filme que comentarei oportunamente, espelha uma época e o domínio português. Manoel e Joaquim são denominações típicas em um povo que, percebendo as reduzidas dimensões de seu território, decidiu ampliá-lo. Venceu os mistérios de mares nunca antes navegados e chegou à África, à Índia e vizinhança e, finalmente, à terra de Santa Cruz.
Minas Gerais, longe da península ibérica e da Coroa portuguesa, sabia que algo acontecia. Um velho conselheiro régio, Antônio Rodrigues da Costa, lembrado pelo historiador Jaime Cortezão, advertia, em 1732, sobre o perigo que representava o Brasil para os desígnios do rei e sugeria medidas mais humanas, capazes de diminuir as tensões entre a nação dominadora e o país dominado.
Exatamente sessenta anos antes do sacrifício de Joaquim José numa praça carioca, o sábio conselheiro alertava que o enriquecimento produzido pelo ouro conduziria inevitavelmente à rebelião. Defendia mudança de postura do colonizador, um governo justo e ponderado. Advertia de modo enfático: “riquezas extraordinárias e excessivas fazem muito duvidosa e arriscada a conservação daquele Estado”, isto é, do Brasil.
Rodrigues da Costa tinha razões de sobra e não era um indivíduo qualquer. Tratava-se, como lembra João Camillo, de homem culto, viajado, conhecedor da história e das cortes europeias, antigo aluno do celebrado Colégio Santo Antão, bom latinista, possivelmente adepto da teoria jesuítica do consensus. Rodrigues da Costa não expunha um pensamento relativo apenas ao Brasil. Partia do princípio de que maus governos levam seus súditos à rebelião. No caso específico de Minas Gerais, sua enorme produção de riquezas fazia crescer a vexação.
O ilustre português é peremptório: “o perigo interno, que tem os Estados e nasce dos mesmos vassalos, consiste na desafeição e ódio que concebem contra os dominantes, o qual ordinariamente procede das injúrias e violências com que são tratados pelos governadores, da iniquidade com que são julgadas as suas causas pelos ministros da Justiça e da dificuldade de trabalho, despesa e demora de que necessitam recorrer à corte...”.
E, ainda, “também nasce muito principalmente do encargo dos tributos quando sentem que são exorbitantes e se lhes fazem intoleráveis”.

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Mensagem N°82362
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 2/5/2017 15:04:43
Cidade: Brasília  País: Brasil

CORREÇÃO - Gostaria de fazer uma correção de erro feio que cometi na minha última participação neste MURAL:confundi alhos e bugalhos e disse que Montes Claros e Brasília/DF, encontravam-se no mesmo meridiano. Nada disso, queria dizer que estão praticamente na mesma linha de trópicos(Câncer ao norte e Capricórnio ao sul). A linha do trópico de Capricórnio passa sobre a capital São Paulo. D.Bosco teve o sonho e predisse que no paralelo 15°, nasceria uma cidade, etc, etc. que é Brasília/DF. Linhas paralelas ao Equador e na horizontal, enquanto os meridianos são também linhas imaginárias que estão na vertical.
A referência base é o meridiano de Greenwich-meridiano de origem. Espero que tenha me corrigido e me feito ser entendido.

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Mensagem N°82361
De: Paulo Narciso Data: Terça 2/5/2017 09:37:18
Cidade: M. Claros

"Seg 01/05/17 - 8h18 - Montes Claros perde Lígia Chaves, exímia letrista e intérprete. Filha do poeta e seresteiro João Chaves. Autora de Senhora de Guadalupe, primorosa canção de fé"


Com a partida da segunda das quatro filhas do poeta insuperável de M. Claros, João Chaves, (a primeira foi Chavinha, ainda criança, em Bocaiúva), algumas reflexões se tornam mais vivas:

1 - Nenhuma família exerceu tanta influência intelectual sobre a civilização estabelecida nos Montes Claros como a família Chaves. E também influência na vida administrativa, ainda no Império. Com efeito, o Cônego Chaves, patriarca da família, logo depois de chegar de Minas Novas, atuou politicamente e foi administrador da cidade, por décadas. Aqui, ninguém exerceu o poder tão demoradamente como ele.

2 - Era comum que padres tivessem famílias e muitas famílias de M. Claros tem aí a sua origem fecunda. O cônego Chaves teve filhos e o clã se mostrou enormemente influente nas letras, na política e na administração pública, embora isto tenha ficado razoavelmente encoberto em função de uma modéstia exemplar que se vai fixando no tempo.

3 - O historiador Hermes de Paula nunca vacilou ao responder a pergunta - quem é o maior de todos os montes-clarenses? Devolvia, no rastro: Antônio Gonçalves Chaves. O mesmo Dr. Chaves da hoje aviltada Praça da Matriz. Foi governador de Santa Catarina, governador de Minas Gerais, juiz, promotor, e Ruy Barbosa o chamava de ""meu mestre". Foi responsável pelo Direito de Família no Código Civil de Clóvis Bevilacqua, de 1917. Sua descendência é ilustre também no Rio Grande do Sul que orbitou os dias de Júlio de Castilho.

4 - Sobrinhos de Antônio Gonçalves Chaves, os irmãos João Chaves e Hermenegildo Chaves levaram o nome de M. Claros às alturas, nimbados sempre de uma modéstia que comove. João, como jurista sem jamais ter frequentado faculdade, dos mais brilhantes, altíssimo, além de poeta e compositor de algumas das modinhas mais bonitas do Brasil. Suas músicas são cantadas há quase um século, por toda parte. Entre elas, Amo-te Muito, O Bardo e Eterna Lembrança. Hermenegildo, mais novo, é mestre entre os mestres do jornalismo brasileiro e um dos nomes da cumeeira mais alta do humanismo mineiro, embora também só tivesse o ensino primário, eternamente chamado pelo nome resumido de Monzeca - e nada mais.

5 - Ontem, na despedida da filha de João Chaves, na lousa simples que abriga as relíquias do poeta, da sua exemplar mulher Mercês, dos filhos Chavinha, Henrique e Sidney Chaves, uma vez mais o cemitério de M. Claros ouviu, ao anoitecer, as belas modinhas Amo-te Muito e Tão Longe, de Mim Distante, esta de Bittencourt Sampaio.

6 - Fechando a Cerimônia do Adeus, uma voz, acima de todas, ergueu-se na quase noite. A voz de Lígia Chaves, cantando numa gravação Senhora de Guadalupe, melodia dela, letra dela, e afinação dos anjos. Inútil pensar que pessoas assim morrem. Apenas a forma se desfez, e nada mais - ensina, repete, convence e arrasta a tradição de fé mais fecunda da história, há milhares de anos. Há festa no Céu.

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Mensagem N°82360
De: Manoel Hygino Data: Terça 2/5/2017 08:18:44
Cidade: Belo Horizonte

Além da esfera financeira

Manoel Hygino / 02/05/2017 - 06h00

Incontestavelmente, nosso país atravessa um dos períodos mais difíceis de sua história. Os responsáveis pelos destinos nacionais, pela condução do barco no mar encapelado, não encontram os imprescindíveis meios para levá-lo ao bom porto. A situação econômica não é grave, porque já se fez gravíssima, e Meireles faz propostas, defendidas pelo presidente, para amenizar a situação.
Encontra, porém, uma oposição severa. O brasileiro não gosta de aperturas, não é capaz de suportar a adversidade, como a enfrentam povos de outras nações. Continua vendo só bondade na afirmação de Pero Vaz de Caminha, de que aqui, em se plantando, tudo se dará. Mas não apreciamos muito o difícil plantar para colher frutos lá à frente. Talvez influência do clima, que convida à preguiça.
A ninguém escapa a dura hora que vivemos, em que faltam alimentos à mesa e remédios nos hospitais públicos. Reclama-se, procura-se culpados e protesta-se contra os altos níveis dos impostos, só pagos porque são impostos. Não se abre mão das coisas que nos deleitam, ignorando-se que o consumido no prazer nos faltará em casa.
O mundo inteirinho conhece nossas deficiências e enormes dificuldades, embora a colheita de grãos atenue drama em nossa balança comercial e responde a Saint-Hilaire, ao afirmar que ou o Brasil acabava com a saúva, poderosa, ou a saúva com o Brasil. A nossa agricultura demonstra pujança, a despeito da inclemência do tempo e da penosa empreitada em que se transformou o transporte de safras por estradas horríveis. Aliás, a televisão tem mostrado a odisseia das carretas e caminhões para levar a bela produção aos portos, mesmo ao consumidor interno.
Não escapa ao escriba a notícia, requentada, da manifestação de Francisco, o pontífice romano, sobre o convite que lhe foi feito pelo presidente Michel Temer para voltar ao país para conhecer de perto a situação da população carente. A correspondência respondia à mensagem que lhe enviaria para as celebrações aqui dos 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida, neste 2017.
Argentino, torcedor do San Lorenzo, o papa, como de costume, não enrolou, nem tergiversou. Foi logo avisando:
“Sei bem que a crise que o país enfrenta não é de simples solução, uma vez que tem raízes sócio-político-econômicas, e não corresponde à Igreja nem ao papa dar uma receita concreta para resolver algo tão complexo”.
Tem plena razão o sucessor de Pedro. Nós é que temos de dar solução aos nossos problemas, em sua maioria criados ou praticados por nossos administradores nestes oito milhões e 500 mil quilômetros quadrados de território.
Não significa dizer que o papa ignorou ou vai ignorar o nosso grande desafio, justamente ele que tanto se preocupa com a situação que se atravessa. Mas, não se vê em condições de propor caminhos:
“Não posso deixar de pensar em tantas pessoas, sobretudo nos mais pobres, que muitas vezes se veem completamente abandonados e costumam ser aqueles que pagam o preço mais amargo e dilacerante de algumas soluções fáceis, as superficiais, para uma crise que vai muito além da esfera meramente financeira”.
Da Praça de São Pedro, Francisco define: “crise que vai muito além da esfera meramente financeira”.

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Mensagem N°82359
De: Hoje em Dia Data: Terça 2/5/2017 08:14:09
Cidade: Belo Horizonte

Presidente da Câmara de Várzea da Palma é esfaqueado por ex-funcionário em lanchonete - 01/05/2017 - 11h25 - O presidente da Câmara Municipal de Várzea da Palma, cidade do Norte do estado, foi esfaqueado por um ex-motorista do parlamento em uma lanchonete. O crime ocorreu por volta das 22 horas do último domingo (30) e o vereador Thales Emílio Modesto (PSC), de 36 anos, está internado em condições estáveis. Conforme a Polícia Militar, o suspeito, de 27 anos, trabalhava na Câmara como motorista e havia sido demitido recentemente. Thales estava lanchando em um trailer na rua Guaranis, no bairro Progresso, quando o ex-funcionário chegou ao local o xingando. O vereador, que estava sentado de frente para o balcão se levantou e o motorista foi ao banheiro. Ao voltar, sacou uma faca e feriu o parlamentar com cinco golpes no braço e no abdomen. O suspeito fugiu logo em seguida e ainda não foi localizado, segundo a PM. Thales foi socorrido e levado ao hospital de Várzea da Palma. Em seguida, foi transferido para o centro de saúde de Pirapora, cidade na região. O vereador é formado em Direito e está no segundo mandato na Câmara Municipal. Em 2016, Thales foi reeleito com 766 votos.

***

O Tempo - Presidente da Câmara de Várzea da Palma é esfaqueado em lanchonete - 01/05/17 - 10h21 - Rafaela Mansur - O presidente da Câmara Municipal de Várzea da Palma, no Norte de Minas, foi esfaqueado dentro de uma lanchonete, na noite desse domingo (30). O suspeito do crime é um ex-funcionário da Casa, que não teria aceitado a demissão. O vereador está internado em um hospital da região. De acordo com o boletim de ocorrência, o parlamentar Thales Emílio Pimenta Modesto (PSC), de 36 anos, estava em um trailer na rua Guaranis, no bairro Progresso, por volta das 22h, quando um homem chegou, sentou à mesa em que ele estava e começou a xingá-lo. O vereador, então, se levantou e foi para perto do balcão da lanchonete. Já o homem disse que iria ao banheiro, retornou com uma faca e desferiu vários golpes na vítima, que foi atingida no abdômen, no braço e nas costas. O autor, então, fugiu do local. O parlamentar foi socorrido e levado para um hospital da cidade e, depois, transferido para uma unidade de Pirapora, também no Norte de Minas. O estado de saúde dele é estável. A suspeita, de acordo com a Polícia Militar, é que o autor do crime era motorista da Câmara e não aceitou ser demitido. A corporação realizou buscas na região, mas, até o momento, ele não foi localizado. Thales Emílio Pimenta Modesto está em seu segundo mandato como vereador de Várzea da Palma. Em 2016, ele foi reeleito com 766 votos.

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Mensagem N°82358
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Segunda 1/5/2017 23:07:30
Cidade: Brasília-DF

Observo que mal entrou o período da falta de chuva na região norte de Minas e no Centro Oeste(Brasília/DF), o pessoal já está olhando para o céu para ver se existe algum sinal de chuva. A experiência tem demonstrado que a pressa é inimiga da experiência. O tempo tem nos mostrado que chuva, chuva mesmo para valer, só lá para o mês de setembro. Temos que estar preparados para atravessar esse período de estiagem com reservas necessárias e controlar a demanda de água com mão de ferro. Uma das coisas que diferenciam as regiões é o que aqui em Brasília conhecemos como umidade relativa do ar que a população leva à sério e na região de Montes Claros, não é motivo de preocupação maior da população, talvez por desconhecerem. Ocorre que no centro-oeste, a secura do ar se torna insuportável e passam a medir a umidade e existe até o alarme para as escolas, quando a referida umidade estiver muito baixa. A referência aqui sempre foi a umidade que se registra no deserto do Saara que é de 13%. Em torno disto ou abaixo é alarme e todo mundo passa a colocar vasilhas com água, dentro de casa, aspersores de água são muito usados. Quando a umidade está muito baixa, as aulas das crianças são suspensas, principalmente à tarde. Brasília/DF e Montes Claros estão praticamente na mesma linha de meridianos e embora leigo no assunto, seria interessante passarem a observar o nível do percentual da umidade do ar, umidificar o ambiente e teremos mais qualidade e conforto e porque não? De vida também.

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Mensagem N°82357
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 1/5/2017 21:14:50
Cidade: Montes Claros - MG

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO - MG: - 30 / ABRIL/ 2017

Cota: 631,80
Volume acumulado: 15.110.713 m3 (representa 33,47 % do volume total) – No mesmo período em 30/04/2016 – 62,16 %).

Total de chuva no mês de ABRIL/17= 5,0 mm: (região de Juramento)
- O nível está 8,45 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/03/2017 a 30/04/17 reduziu 0,58 cm no N.A.

Vazões dos mananciais: Em 30/04/2017 RIO CANOAS 4,0 l/seg; RIO JURAMENTO 80,0 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 146,0 litros por segundo (vazão sazonada à pluviosidade)

Chuvas 2017 em milímetros: Janeiro 27,40 – Fevereiro 164,5 – Março 221,0 – Abril 5,0 = Total do calendário civil: 417,9 milímetros

VOLUME ESTRATÉGICO BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda no abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão aduzida 30/04: 528,00 litros por segundo

NOTA: Os rodízios continuarão por tempo indeterminado até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir o fornecimento equalizado da água. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante. Porém, o uso racional dos recursos hídricos engloba a educação ambiental e organização comunitária.

VOLUME E VAZÕES: Com relação ao mesmo período do ano passado: - Barragem de Juramento: informações acima.

Os mananciais do Parque da Lapa Grande (Pai João); Rebentão dos Ferros e Pacuí-Porcos que têm suas águas aduzidas para Estação de Tratamento de Água - ETA DO MORRINHO, estão atualmente com suas vazões em inclinação, devido às poucas chuvas do mês - atualmente a ETA está operando com 255,0 Litros p/ segundo.

Vazão total distribuída para o abastecimento de Montes Claros: 783,00 litros por segundo; Verde Grande= 528,0 – Morrinho= 255,0.

CURIOSIDADES do mês ABRIL
:
Há 109 anos 03/04/1908 - Nascimento de Ricardino Francisco Tófani (em Queluz de Minas MG)– Filho de Felix Tofani e dona Rachel L. Tofani. Em Montes Claros possuiu uma oficina de consertos de automóveis, foi fazendeiro, presidente do Rotary Clube, Venerável Mestre da Loja Maçônica Deus e Liberdade, diretor do Clube Montes Claros, do Clube dos Choferes, sócio-fundador e diretor da Associação Rural de Montes Claros, diretor das Escolas Reunidas e Vereador. Chico Tófani - como era conhecido - foi diretor da Companhia de Água e Esgoto de Montes Claros – CAEMC, em ocasiões de pouca chuva, ele decretava o racionamento de água – ele mesmo acostumava sair às ruas para fiscalizar e chamar atenção e muitas vezes multava quem desperdiçava água.

Há 86 anos 07/04/ 1931 foi instituído “O Dia do Jornalista”por decisão da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), como homenagem ao médico e jornalista Giovanni Battista Líbero Badaró, morto por inimigos políticos em 1830. - O jornalista expõe nos meios de comunicação as informações obtidas que são de interesse público (edita artigos e entrevistas); sempre com um bom senso critico. - Pena que muitos não são assim. Vão pela conveniência.

21 de Abril - Dia de Tiradentes - O primeiro sonho de um Brasil livre da colonização portuguesa é lembrado no dia 21 de abril, dia em que foi enforcado Tiradentes, em 1792.
- Historiadores dizem que o alferes Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes) foi um idealista ingênuo, manipulado pela elite que articulava o movimento. A elite toda, aliás, escapa da FORCA. De todos os condenados, só Tiradentes é executado.
Foi nas cidades históricas mineiras, especialmente Ouro Preto, que as idéias libertárias ganharam força, até serem reprimidas pelo governo.

Se todos quiserem, poderemos fazer deste País uma grande Nação. - Vamos fazê-la!!

(*) - José Ponciano Neto Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos - do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas.


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Mensagem N°82356
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 1/5/2017 16:12:03
Cidade: Montes Claros - MG

Nossas referências vão deixando saudades. Com o falecimento da Dona Ligia Chaves Oliveira Montes Claros vai se desnudando de pessoas boas. Mulher calma, alinhada e grande amiga. Sinto - hoje - não poder externar meus pêsames ao esposo Sr. Ladinho Oliveira a filha Fátima Chaves e os filhos do coração José Felipe e Nina. Mas, compartilho esta dor com todos os familiares.

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Mensagem N°82355
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Segunda 1/5/2017 11:38:30
Cidade: Brasília  País: Brasil

Lígia Chaves.- Muito sentido o passamento da Lígia Chaves. Aos poucos a cidade vai ficando desfalcada dos filhos(as) que muito fizeram por ela. A Lígia fazia parte da paisagem de montes Claros. Deixará saudades.

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Mensagem N°82354
De: Raquel Chaves Data: Domingo 30/4/2017 23:27:43
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Faleceu hoje às 19:00, em Montes Claros, aos 81 anos, a filha do Bardo João Chaves, Lígia de Figueiredo Chaves e Oliveira. O velório será na Santa Casa, amanhã, a partir das 8 horas. Ligia Chaves deixa registrada a sua verve artística, herdada do pai, com letras e melodias belíssimas. Senhora de Guadalupe é uma delas. Primorosa canção na letra, primorosa na melodia, primorosa na interpretação. Uma joia da música popular/religiosa de Montes Claros de todos os tempos. João Chaves teve 7 filhos, três mulheres, das quais Lígia era a do meio. O sepultamento está marcado para as 16 horas.

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Mensagem N°82353
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 29/4/2017 11:21:41
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A BALEIA AZUL E O INCONSCIENTE COLETIVO

* Marcelo Eduardo Freitas

Não raras vezes, a sociedade dita civilizada se depara com situações de difícil compreensão, aptas, contudo, a gerar gravíssimos danos coletivos, mormente pela dificuldade em se reprimir as eventuais violações às normas proibitivas. A onda do momento é o jogo Baleia Azul, resultante da tradução direta do original russo, Siniy Kit.

O jogo teria sido criado na Rússia, onde a incidência de mortes por causa dessa “brincadeira” foi a mais alta de todo o planeta, até o presente momento. À guisa de exemplo, em fevereiro deste ano, duas adolescentes se jogaram do alto de um prédio de 14 andares em Irkutsk, na região da Sibéria. Segundo investigações, Yulia Konstantinova, de 15 anos, e Veronika Volkova, de 16, se mataram depois de percorrer as 50 tarefas enviadas. Em sua página no Facebook, Yulia havia compartilhado a imagem de uma baleia azul.

O homem criador do jogo estaria preso desde o ano de 2015, não apenas por criar o Baleia Azul, mas também por ser o desenvolvedor de outras “brincadeiras” que trariam sérios malefícios para a sociedade. A idéia de criar o jogo começou com 50 pessoas. Ele teria colocado todas elas em um grupo de uma rede social e logo a loucura teria se espalhado. Algo muito recorrente em tempos de “modernidade líquida”, acepção cunhada pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman para se referir à época atual em que vivemos: uma época de liquidez, de fluidez, de volatilidade, de incerteza e insegurança, onde toda a fixidez e todos os referenciais morais da época anterior, denominada por citado autor como modernidade sólida, são retiradas de palco para dar espaço à lógica do agora, do consumo, do gozo e da artificialidade.

Em síntese, o jogo consiste em uma série de desafios diários, enviados à vítima por uma espécie de "curador". Há desde tarefas simples como desenhar uma baleia azul numa folha de papel até outras muito bem mórbidas, como cortar os lábios ou furar a palma da mão diversas vezes. Em outras ocasiões, os “curadores” exigiram dos participantes que desenhassem uma baleia azul em seus antebraços, com uma lâmina. Sangue jorrava da pele de jovens incautos e incultos. O desafio final, pasmem, tem sido determinar que o jovem se mate.

Inexoravelmente, esses acontecimentos nos fazem pensar sobre um fenômeno que certamente não é novo: suicídio entre a população jovem, mas que ganha impulso renovado a cada influxo provocado por novas tecnologia. “Esse tipo de jogo, dinamizado por um líder, vem ganhando êxito porque se dirige fundamentalmente a adolescentes e jovens, fase em que estamos mais expostos a influências terceiras”.

A nosso sentir, os índices tragicamente elevados de suicídios encontrados em países que enfrentam problemas sócio-econômicos, como aqueles que surgiram desde a queda da União Soviética, resultam de males sociais extremamente amplos, provocando, em uma espécie de alucinação coletiva, o extermínio de parcela da sociedade que vive à margem do convívio saudável. Em tempos atuais, quem nunca observou como os nossos jovens têm sido alheios ao mundo real? Quem nunca presenciou rodinha de amigos, todos vidrados em modernos smartphones, sem qualquer diálogo?

O problema, meus caros, é grave. Resulta, contudo, de uma somatória de fatores que orbitam em torno da família. Os pais têm se tornado figuras sem "cor", sem vida, sem presença, sem autoridade, sem amor. Estamos demasiadamente distraídos, buscando culpados para nossos erros e omissões, mas sabemos que ninguém substitui a presença dos pais na vida dos filhos. Quando faltam os pais, os filhos buscam preencher a ausência com qualquer coisa que, em verdade, não tem real valor, como a Baleia Azul.

É preciso, assim, deixar claro que, caso a vítima dessa “brincadeira” morra, os “curadores” podem ser indiciados por induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou até mesmo por homicídio. Podem, assim, pegar até 30 anos de cadeia! A depender das circunstâncias que envolvam os coordenadores do jogo, estes podem ser ainda responsabilizados por associação criminosa (três anos de reclusão), lesão grave (oito anos de prisão) e/ou ameaça (seis meses), conforme diversos relatos que se observou.

Para não ficar no vazio, buscando atribuir certo efeito pedagógico ao presente texto, informo que a Polícia Federal tem adotado algumas recomendações às famílias, a fim de orientá-las sobre como proceder em situações que tais. Em síntese, temos que: (1) Os pais devem atrair a confiança dos filhos por meio do diálogo franco e aberto, sem qualquer tipo de repressão para que no primeiro sinal de perigo a criança se sinta à vontade para procurar sua ajuda. (2) Observe comportamentos estranhos dos filhos como isolamento, tristeza aguda, decepção amorosa, comportamentos depressivos, atitudes suicidas. (3) Preste atenção se no corpo de seu filho não existe sinais de mutilação ou queimaduras e se ele está usando camisas de mangas compridas para evitar a exposição dessas marcas. (4) Evite que seus filhos fiquem muito tempo na internet ou assistindo filmes na televisão durante a madrugada. (5) Observe se seu filho está saindo de casa em horários pela madrugada com o objetivo de cumprir tarefas impostas pelo jogo. (6) Peça ao seu filho para ser adicionado às redes sociais dele. Fazendo isso você poderá saber o que está se passando e com quem ele está interagindo. Caso os pais não tenham idade para aprender a conviver com este mundo virtual, eles devem delegar a tarefa para um parente mais próximo (irmão, primo, sobrinho), alguém que o adolescente seja íntimo e confie. (7) Deixe o computador em um local comum e visível da casa. (8) Ao proibir alguma página, explique as razões e os perigos da rede. (9) Evite expor na internet informações particulares e dados pessoais como telefones, endereços, documentos, horário que sai de casa e para onde está indo, localização acessível o tempo todo. (10) Evite colocar fotos com locais onde frequenta (clubes, teatros, igrejas), carros (a placa localiza o endereço), casa (mostra onde a pessoa mora). (11) Nunca adicione desconhecidos.

Alerta final: ainda que se mate a Baleia Azul, outros "bichos de sete cabeças" aparecerão em suas famílias! Pais, cuidem de seus filhos! A responsabilidade nunca deixou de ser sua!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82352
De: O Tempo Data: Sexta 28/4/2017 13:50:32
Cidade: Belo Horizonte

Ladrão promete entregar celular furtado e assassina lutador de MMA - 13h24 - Carolina Caetano - Um comerciante de 22 anos foi covardemente assassinado, nessa quinta-feira (27), após ter sua loja de manutenção de celulares arrombada e furtada em Buritizeiro, no Norte de Minas. Ao descobrir a identidade do bandido, o jovem tentou negociar a devolução de um dos aparelhos telefônicos. Na última segunda-feira (24), ao chegar para trabalhar, o jovem, que também era lutador de MMA, encontrou o estabelecimento, localizado no bairro São Francisco, arrombado. "Este ano, a loja já havia sido roubada. Colocaram a arma na cabeça do funcionário do meu filho. Dessa vez (no furto) levaram 12 celulares de clientes que já estavam consertados", contou a mãe da vítima, a pescadora Maria Aparecida Pereira, de 46 anos. Após o crime, Alves chegou a registrar um boletim de ocorrência. Durante a semana, ele ficou sabendo por outras pessoas que o suspeito de 19 anos estava comercializando os equipamentos. "Ele foi à delegacia dizer o que estava acontecendo. Os policiais afirmaram que já estavam investigando, e pediram que Bruno não fosse atrás do criminoso", lembrou a mulher. No entanto, o comerciante não acatou as orientações. Segundo consta no boletim de ocorrência da Polícia Militar, a vítima teria prometido R$ 150 para que o ladrão devolvesse um celular. Eles marcaram um encontro, por volta de meio-dia, na avenida Patos de Minas. Dois amigos teriam acompanhado o lutador. Ao chegar no local marcado, o comerciante e o suspeito se desentenderam depois que ele afirmou que denunciaria o ladrão. Nesse momento, o atirador sacou uma arma e efetuou dois tiros na altura do peito do homem, que chegou a ser socorrido para um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.Durante rastreamento na região, a equipe policial conseguiu localizar o bandido no bairro Santo Expedito. O homem estava na casa de um amigo de 17 anos e não resistiu à prisão. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o homem, que confessou o crime, responderá por homicídio.

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Mensagem N°82351
De: Polícia Militar Data: Sexta 28/4/2017 10:36:55
Cidade: M. Claros

(...) Ontem (27), por volta de 15h30, a Polícia Militar foi acionada a comparecer a uma clínica médica, localizada à rua Padre Eustáquio, bairro São José, onde, segundo as vítimas (Foram 12 (doze) vítimas no total. Entre elas, duas mulheres: 35 e 45 anos; e um homem de 45 relataram o ocorrido.), quando se encontravam no local aguardando atendimento, foram abordadas por 03 (três) indivíduos, um deles com uma arma de fogo, com graves ameaças e extrema violência, obrigaram as vítimas a se deitarem no chão, agredindo-as com socos e chutes.
Foram roubados R$ 1.392,00 (mil trezentos e noventa e dois reais) em dinheiro, 10 (dez) telefones celulares, 03 (três) notebooks, documentos, objetos pessoais e uma motocicleta Honda Fan. Em seguida, os autores fugiram do local.
Após analisarem as imagens do circuito de câmera da clínica, os militares reconheceram um dos indivíduos (...).
Foram feitas diligências na residência do suspeito, no local de trabalho em que ele deveria estar, pois se encontra albergado, porém não se encontrava.
O pai de (...) ao ver as imagens do assalto, confirmou que ele sera o seu filho.
Durante rastreamento, a Polícia Militar abordou o suspeito próximo ao Presidio Jardim Alvorada, em local ermo. Ele estava muito apreensivo e, ao ver as fotos do assalto na clínica, tentou fugir, porém foi contido.
A vítima que teve a motocicleta reconheceu (...) como um dos autores do roubo.
A motocicleta foi localizada na rua José Bonifácio, próximo ao Colégio Marista, sendo removida ao pátio conveniado.
O infrator foi preso e entregue na DP.
A Polícia continua o rastreamento na busca pela prisão dos demais infratores.

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Mensagem N°82350
De: Manoel Hygino Data: Sexta 28/4/2017 08:09:49
Cidade: Belo Horizonte

Francisco vai aos coptas

Manoel Hygino

Novos atentados contra cristãos coptas no Egito em abril, o mês da Páscoa. Enquanto a comunidade orava a Jesus por sua paixão e morte, em Jerusalém, dois séculos antes, o país norte – africano sentia os efeitos da intolerância e fanatismo.
Até o século V, a Igreja de Alexandria, a que pertencem os coptas, representou no mundo cristão um papel pouco inferior à de Roma, o que se pode medir pela importância de nomes como Orígenes, Anastácio e Cirilo.
A história copta é um belo campo para estudo, até porque sua língua, falada pelos antigos egípcios, é utilizada até hoje na sua Igreja, nos cantos religiosos e nas orações.
Sedentários, econômicos e muito prolíficos, monogâmicos, os coptas habitam aldeias inteiras do baixo Egito e sobretudo no Alto Egito. Recusando submeter-se ao concílio de Calcedônia, em 451, sobre o problema da união da natureza divina e humana em Cristo, separou-se da Igreja de Roma, mas continuou de mãos dadas.
No primeiro atentado, neste abril, em uma igreja em Tawta, a 120 quilômetros do Cairo, 27 pessoas morreram e 78 ficaram feridas. A explosão foi nas primeiras filas, perto dos altares, durante a missa. Imagens divulgadas por rede privada de televisão mostraram o chão e as paredes brancas do templo cobertas de sangue, assim como os bancos de madeira destruídos.
O ato criminoso do grupo terrorista Estado Islâmico se dá meses após seu braço sírio convocar o ataque aos “infiéis, ou apóstatas, no Egito e em toda parte”, forma de referir-se à comunidade copta.
Antes, outro atentado na igreja de Alexandria, deixou o saldo de 17 mortes e 49 feridos. Um indivíduo com um cinturão de explosivos detonou a carga, ao ser impedido de permanecer no templo de São Marcos. O líder copta, Papa Teodoro II, que participara das celebrações de Domingo de Ramos, abandonara a Igreja pouco antes da detonação.
O duplo crime adverte para o que poderia acontecer, considerando que Francisco prometeu visitar os coptas do Egito, hoje e amanhã. Ao conhecer a tragédia, o pontífice enviou ao líder religioso do outro lado do Mediterrâneo, uma mensagem: “Ao meu querido irmão, sua Santidade, o Papa Teodoro II, à Igreja copta e a toda a nação egípcia, expresso meu profundo pesar”.
Enquanto o Oriente Médio crepita diante da troca de ameaças, desencadeada principalmente a partir do ataque dos mísseis de Trump à Síria, Francisco não se intimida. Da sacada do Palácio Pontifical na Praça São Pedro, manteve a decisão de, no final deste mês, visitar Teodoro, no Egito. Participará certamente das mais antigas cerimônias e ritos primitivos do cristianismo.
O velho idioma copta não é mais falado como nos velhos tempos, desaparecido há mais de duzentos anos, suplantado pelo árabe. Que mundo novo aparecerá naquele pedaço do planeta, se eclodirem novas guerras no conturbado território? O EI não perdoa, nem admite derrota. Enquanto isso, os cristãos são simplesmente liquidados.

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Mensagem N°82349
De: Prefeitura Data: Quinta 27/4/2017 21:21:09
Cidade: M. Claros

A Prefeitura de Montes Claros decreta ponto facultativo nesta sexta-feira, 28, em virtude das manifestações marcadas. Estão excluídos do ponto facultativo apenas as áreas de saúde, escolas públicas, procuradoria geral, licitações e contabilidade.Os serviços essenciais funcionam, como limpeza urbana, guarda e vigilância patrimonial.

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Mensagem N°82348
De: Samu Data: Quarta 26/4/2017 08:29:20
Cidade: Montes Claros

Uma pessoa morre e três ficam feridas em grave acidente - Um homem morreu, e uma mulher e duas crianças, de 2 e 4 anos, ficaram feridas depois que o veículo em que eles estavam capotar e bater em uma árvore na MGC-496, entre Lassance e Pirapora, na madrugada desta quarta-feira (26). O motorista do veículo, que é pai das crianças e marido da mulher que estava no carro, morreu no local. A esposa, e o filho de 2 anos tiveram traumatismo cranioencefálico e foram levados para o hospital de Pirapora junto com a outra criança, que estava estável.

***

Estado de Minas -26/04/2017 15:40 - Juiz do TJMG morre em acidente de trânsito na MG-496 - Segundo o Corpo de Bombeiros o acidente aconteceu durante a madrugada desta quarta-feira, próximo à Zona Rural de Lassance Um acidente de trânsito na MG-496, próximo à Zona Rural de Lassance, na Região Norte de Minas Gerais, deixou um morto e três feridos na madrugada desta quarta-feira. A vítima era Marcos Vinícius Coelho Resende, de 32 anos, juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A esposa e os filhos do magistrado também ficaram feridos.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente foi na altura do km 69 da rodovia. Os bombeiros e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados por motoristas que passavam pela local. Marcos Vinícius foi encontrado preso às ferragens. A esposa do juiz de 37, , e os dois filhos do casal, de 2 e 4 anos, também estavam no carro e tiveram ferimentos leves.
Eles foram encaminhados para uma unidade de saúde de Pirapora, também no Norte de Minas, onde os médicos atestaram a morte do magistrado. Os bombeiros informaram que ainda não se sabe o que pode ter causado o acidente.
TJMG
Em nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais lamentou o acidente e a morte de Marcos Vinícius. "Na manhã de hoje, 26 de abril, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) comunica, com profundo pesar, a perda prematura de um dos seus integrantes, o juiz Marcos Vinícius Coelho Rezende, aos 32 anos. O magistrado era titular da 2ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude em Várzea da Palma, no Norte de Minas. Natural de Resende Costa, ele ingressou na magistratura em abril de 2013 e atuou em São João Evangelista até 2015. O juiz se graduou pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais em 2008".

***

O Tempo - 26/04/17 - 13h25 - Juiz do TJMG morre em acidente de trânsito às margens da BR-496 Esposa do magistrado e os filhos do casal, de 2 a 4 anos, que também estavam no carro da família, ficaram feridos e seguem internados em um hospital de Pirapor a - CAMILA KIFER - Um juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) morreu em um acidente de trânsito na madrugada desta quarta-feira (26) na MG-496, em Lassance, no Norte de Minas. A esposa dele e os dois filhos do casal, de 2 e 4 anos, que também estavam no carro, ficaram feridos no acidente.
O magistrado Marcos Vinícius Coelho Resende, de 34 anos, que dirigia o veículo da família, perdeu o controle do carro, saiu da pista e bateu em uma árvore, que estava às margens da rodovia.
O Corpo de Bombeiros e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados por outros motoristas que passavam pela rodovia no momento do acidente.
No local, os bombeiros encontraram Resende preso as ferragens. O corpo do juiz foi retirado do carro e ficou aos cuidados de uma funerária de Várzea da Palma.
Já a esposa do magistrado, identificada como Hellen Turner Apherton Resende, de 37, e os filhos foram socorridos pelos bombeiros e pelo SAMU para um hospital de Pirapora, na mesma região.
Tristeza
Por meio de nota, o TJMG explicou que Resende atuava na 2ª Vara Cível Criminal da Infância e Juventude na Comarca de Várzea da Palma e lamentou a morte do magistrado.
"Na manhã de hoje, 26 de abril, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) comunica, com profundo pesar, a perda prematura de um dos seus integrantes, o juiz Marcos Vinícius Coelho Rezende, aos 32 anos. O magistrado era titular da 2ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude em Várzea da Palma, no Norte de Minas. Natural de Resende Costa, ele ingressou na magistratura em abril de 2013 e atuou em São João Evangelista até 2015. O juiz se graduou pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais em 2008

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Mensagem N°82347
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 27/4/2017 14:33:17
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Nota de esclarecimento (27/04): O Diretor da Escola Normal, Prof. Danilo Cordeiro informa que o homem pelado que andou tranquilamente pelas ruas do Bairro São Luiz não se trata de um professor. - Nesta manha um homem aparentemente em “crise psicótica” e saiu pela Av. Mestra Fininha adentrando por um portão da Escola Normal Plínio Ribeiro e saindo seguidamente rumo ao um Super mercado quando foi preso pela guarnição do Posto Policial que existe na área da escola. O mesmo foi levado a um hospital da cidade. São inúmeras situações como esta em Montes Claros; uma mulher que anda pelo centro da cidade age da mesma forma, além de fazer suas necessidades fisiológicas em vias públicas. Outro, com apelido de “Bob Marley”, toma seu banho usando as torneiras das praças públicas com o traje do Adão “nu” Paraíso, sob os olhares de crianças e outros transeuntes. Tá na hora de achar uma solução para a situação.

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Mensagem N°82346
De: Márcia Data: Quinta 27/4/2017 14:00:05
Cidade: M. Claros

Teve tremor? Procede?

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Mensagem N°82345
De: Rogerio Data: Quinta 27/4/2017 13:09:07
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Tremor agora no bairro vila regina as 13:05,alguem mais sentiu em outros bairros?

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Mensagem N°82344
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quarta 26/4/2017 17:35:56
Cidade: Brasília  País: Brasil

Chove agora, 17.25h, em Brasília/DF. Uma chuvinha matreira que não engana: aí tem treta. Já pensamos que depois disso, o frio velho de guerra deverá entrar em ação. Começa pelas madrugadas. Justamente naquela hora em que a gente pensa em dormir mais um pouco e não adianta - o tempo fica mais rápido, parecendo que está fazendo "aquecimento". De repente, a gente se lembra do feriadão e dá um "graças". Mas os feriados passam tão rápido que nos lembramos que as férias de julho não estão muito longe que ninguém é de ferro.

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Mensagem N°82343
De: Alberto Sena Data: Quarta 26/4/2017 14:22:58
Cidade: Grão Mogol

BRINCADEIRA DE CRIANÇA

Alberto Sena

Foi uma sensação estranha, como se de repente o movimento de rotação da Terra tivesse invertido e por alguns instantes tornara possível retroagir no tempo, década de 50, quando se era criança, em Montes Claros. Tudo porque hoje cedo meninos brincavam de esconde-esconde debaixo da nossa janela. Particularmente, fiquei surpreso ao me deparar com a cena. E mais surpreendido, ainda, fiquei com a possibilidade de testemunhar “in loco” crianças alegres repetindo brincadeira nem tão antiga.
Em qualquer outro lugar seria hoje cena considerada atípica. Mas, naquela década, não porque inexistiam “atrativos” tantos a desviarem a atenção das crianças como há hoje. Todavia, aqui, isso é normal – ainda bem – porque se trata de uma cidade “sui-generis” a partir da sua localização, na linha divisória entre o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha.
Onde já se viu um acontecimento deste nos dias atuais, quando as crianças nascem com celular na orelha como se fosse brinco e logo nos primeiros anos de vida operam computador e possuem e-mail, twiter, i-pod etc., sem nunca ouvir “não pode” porque senão pode traumatizá-las psicologicamente?
Vi quando um dos meninos apoiou o braço direito na parede e nele encostou a testa para começar a contagem antes de sair correndo: “Um, dois, três...” Este momento me recordou de como fazíamos a mesma coisa, “um, dois, três (...) e 31 de janeiro, quem eu pegar primeiro”. E então saía a procura dos amigos, aquele encontrado ia para o “pique” e tudo se repetia na alegria pueril.
As crianças vistas hoje cedo felizes a brincar não tinham celular escondido no bolso. Aliás, nem bolso elas tinham. Usavam calções. E pude, então, recordar de como é gostoso brincar. E do quanto brinquei. As crianças precisam brincar. Os adultos criativos de amanhã dependem das brincadeiras brincadas na infância.
As crianças, hoje em dia, brincam de maneiras totalmente diferentes. Elas não saem do lugar. Sentadas diante do computador, utilizam-se de jogos e vídeos nem sempre com mensagens positivas, e isso é um convite à reflexão sobre o que será dessa geração de crianças quando a fase de adulto chegar.
Ao ouvir a voz de um menino, este certamente escondido, conversando com o outro distante, naturalmente o pegador, foi como se em um átimo na tela da memória passasse o filme Amacord, de Frederico Fellini. A voz de um deles era disparada bem debaixo da nossa janela e a do outro vinha de longe como se escapasse do inconsciente. “Lá vou eu”, disse o primeiro. E ele foi. Procurou ali, lá e acolá e não encontrou ninguém para pegar.
Foi semelhante ao ocorrido comigo quando busquei um lugar onde esconder para não ser encontrado me postando de cócoras sobre o eixo de um caminhão estacionado porque enguiçado. Ficava entre a carroçaria e o eixo. Quem só espiava debaixo do caminhão não via nada. Um dado da maior importância: escondido onde estava tinha a visão total do ambiente. Dava para ver por entre as frestas da carroçaria o “pique”, um poste de cimento.
Na primeira vez, eles tão intrigados ficaram com o meu sumiço, pensaram na hipótese de eu ter desistido da brincadeira. Todos os meus companheiros já haviam sido “presos”. Estavam enfileirados no poste, aguardavam-me para “libertá-los”. No momento propício, esguerei por debaixo do caminhão e pisando leve para não chamar a atenção surpreendi os “guardas” e libertei todos os companheiros. Para alegria geral. “Fugimos” em desabalada carreira.
Todos queriam saber aonde eu me escondia. Consegui guardar o esconderijo em segredo por algum tempo, mas sob livre e espontânea pressão apontei o lugar. Os meninos ficaram com cara de tacho, encabulados. Eles nem imaginavam o quanto de riso segurei para não denunciar o esconderijo, enquanto me procuravam. Conseguia ver a todos e ninguém me via, embora passassem perto e espiassem debaixo do caminhão.
Trazido de volta a realidade atual pela risada de uma das crianças ao descobrir o esconderijo da outra, pude avaliar, décadas depois, o quanto é importante a relação telúrica para a saúde mental dos pequenos. Mas havia grande diferença destes em comparação com os da década de 50. Os meninos vistos hoje cedo corriam calçados de tênis, enquanto aqueles pisavam descalço o chão empoeirado (ou enlameado) de então. Mas, o êxtase era o mesmo.

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Mensagem N°82342
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Segunda 24/4/2017 20:29:57
Cidade: Brasília  País: Brasil

Depois da quaresma, aqui no centro-oeste, o paradeiro continua, mas a natureza já vai dando sinais de mudanças do tempo. Já deu uns chuviscos e fora de época. A temperatura já deu sinais que vai fazer frio e brevemente. O coração fica apertado ao lembrarmos que teremos uns bons meses sem chuva e a seca vai chegando e com frio. Não deixa de ser um clima agressivo e só quem já está acostumado se prepara para enfrentá-lo.As madrugadas já estão frias e sente-se a seca no ar. É tempo que o gado sofre e a gente não tem outro assunto a não ser tentar acertar a quando virá a próxima chuva.O assunto de todo dia no centro-oeste é a umidade relativa do ar que moradores de outras regiões nem se preocupam com isso. Sabemos que a baixa umidade é igual ao clima do deserto e aqui em Brasília, houve um ano em que a umidade chegou a 7%. Mais seco que no Saara. Os lábios ficam tão ressecados que temos que usar manteiga de cacau. Razão de que as chuvas são esperadas com sofreguidão e grandemente comemoradas. Que a seca nos seja leve.

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Mensagem N°82341
De: Helder Veloso Data: Domingo 23/4/2017 13:21:09
Cidade: mg  País: Brasil

Chuvada muito boa nesta tarde na região da Ponta do Morro e adjacencias.

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Mensagem N°82340
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 23/4/2017 11:41:38
Cidade: Montes Claros - MG

Mais um acidente na MG 308 que liga Montes Claros à Juramento. Desta vez foi entre um Pálio prata Placa JHQ 4969 e um ônibus intermunicipal da empresa Saritur. Os dois veículos bateram frontalmente em uma curva (Km 25) deixando o Pálio totalmente destruído duas pessoas ficaram pressas entre as ferragens, sendo: uma criança de 09 anos (filho) e uma mulher de 39 anos que foram conduzidas pelo o Corpo de Bombeiros a santa casa de Montes Claros e não corre riscos negativos a integridade física ; outra criança que estava no Pálio sofreu apenas escoriação, sendo liberada imediatamente. As vitimas do veiculo destruído são do distrito de Pau D’óleo município Juramento-MG - apesar do susto não há informação de vitimas do ônibus.

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Mensagem N°82339
De: Manoel Hygino Data: Sábado 22/4/2017 14:30:36
Cidade: BH

Um passeio por Belterra

Manoel Hygino

Há muito, buscava inteirar-me, ou pelo menos me aproximar, da história da aventura amazônica de Henry Ford, na América do Sul, mais exatamente no Brasil. Antes da Segunda Grande Guerra, ele decidiu estabelecer por aqui um grande centro de produção de borracha, para atender à demanda prevista fundamental aos Estados Unidos caso houvesse, como houve, o grande conflito que convulsionou o mundo.

A Clevelândia, território e iniciativa de Ford no norte do país, tem sido pouco focalizada pelos estudiosos do tema Segunda Grande Guerra. E, ainda, por quantos se dedicaram até agora a focalizar o império de um dos mais poderosos empreendedores da indústria automobilística.

Sabia-se que, no Pará, se realizou a experiência do magnata norte-americano, que completaria 70 anos de falecimento em 2017. Não se dedicou ainda, todavia, mais longa e profundamente ao tema, até porque a Fordlândia, que inspirou um estudo publicado por Alexandre Samis (que não localizei em livrarias), perdeu-se no vendaval do tempo.

“Choro por ti, Belterra”, de Nicodemos Sena, autor que já considero referência por esplêndidos livros, vem preencher esse vazio. Nascido em Santarém, do Pará, ele resgata a história de Clevelândia, ou Belterra, cidadezinha daquele estado, que guarda resquícios do que Ford construiu no norte brasileiro.

Lançado neste princípio de ano, pela Letra Selvagem, que o próprio Nicodemos criou e dirige em Taubaté, SP, “Choro por ti, Belterra”, não é romance, livro de memórias, nem reportagem. Em todo caso, pode situar-se nas três divisões. Para Adelto Gonçalves, é “um texto híbrido que se assume como uma crônica repassada de lirismo, uma narração das vicissitudes vivida pelo narrador em companhia do pai, que faz, com a ajuda do filho, uma viagem de retorno à infância para reencontrar todos os fantasmas que ainda assolam seus pensamentos”.

A narrativa sintetiza a viagem que o autor fez a Belterra, o que sobrou de Fordlândia. Descreve os sentimentos do pai, ao rever a época e o local da infância e da adolescência; algo muito especial para quem se interessa pelo singular experimento no Brasil e com brasileiros.

A viagem de reencontro com a terra que Ford sonhara é sentimental, podendo ser contada em cada seringueira remanescente, em cada casinha que resistiu ao tempo e às circunstâncias. Pai e filho se perdem naquelas remotas regiões, procurando localizar o passado, marcas e marcos de um tempo pouquissimamente reconhecível. Bernardino Sena, pai do escritor e peça importante na descrição, observou: “Os norte-americanos não eram bonzinhos, como querem se mostrar, mas trouxeram cosias boas que o nosso povo não soube aproveitar como educação e disciplina no trabalho”.

Os locais e personagens da curta peregrinação por Belterra tocaram os dois Senas e tocam aos leitores, que aprendem sobre aquele Brasil mais do que em livros didáticos. Um dos humildes residentes da terra observa: “Faz anos que Belterra virou cidade, mas esgoto e água encanada ainda não chegaram para estas bandas. Os senhores me perdoem, mas não estou reclamando e até sou feliz aqui. Ninguém se importa com a gente, mas também ninguém tem coragem de nos arrancar daqui, se bem que quisessem”.

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Mensagem N°82338
De: José Ponciano Neto Data: Sexta 21/4/2017 09:05:20
Cidade: Montes Claros - MG

Acidente na MG 308 ( Montes Claros / Juramento): Um grave acidente aconteceu no inicio da noite de hoje 20/04 na MG 308 Km 22 - Trevo de Glaucilândia. Veiculo modelo Safira prata Placa …2087 trafegava pela AMG 900 ao aproxima-se do entroncamento com da MG 308 perdeu o controle colidindo fortemente com uma mureta no centro do trevo. No momento do sinistro o condutor do veiculo Sr. Marcio Santos Rocha (taxista) veio a óbito, o passageiro identificado como Luiz Carlos Batista foi conduzido pelo SAMU a um hospital de Montes Claros. Segundo as primeiras informações os ocupantes do veiculo; horas antes foram visto em uma feira que está acontecendo na cidade. Não há informação de terem ingerido bebidas alcoólicas. O veiculo ficou bastante danificado e conduzido ao pátio do DETRAN.

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Mensagem N°82337
De: Polícia Militar Data: Quinta 20/4/2017 10:24:17
Cidade: Montes Claros

A polícia procura por infrator responsável por um homicídio consumado registrado às 12h34 de ontem, 19Abr, no distrito de Nova Esperança, em Montes Claros, que vitimou uma adolescente de 15 anos. Segundo relatos da testemunha, um homem de 61 anos, trabalhava nas proximidades do Cemitério do distrito, momento em que deparou-se com um corpo de uma jovem, estando esta despida e com sinais de violência. Face ao expoto, ele acionou a polícia, tendo estado no local também a perícia técnica que constatou que o corpo apresentava higidez cadavérica, bem como sinais de estrangulamento e escoriações nos braços e pernas. Após realização dos trabalhos de praxe, o corpo, devidamente identificado pelo pai da menor, foi liberado para a funerária.Foram feitos levantamentos preliminares e oitivas de testemunhas com vistas a se chegar ao responsável pelo crime, que é procurado. O caso é investigado.

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Mensagem N°82336
De: Paulo Narciso Data: Quinta 20/4/2017 09:47:04
Cidade: M. Claros

Hoje, há exatos 50 anos, Montes Claros viveu uma noite de augúrios. Palavra que vem do latim augurium e significa “presságio, anúncio, indício de algo futuro”. Já corrijo.

Era mais do que isto, uma noite de augúrios. Era o aviso de excepcional tempo que se avizinhava, e veio, e foi vivido, trazido por velhos valores da música, a modinha, de nós tão ancestralmente entranhada.

Foi assim: o benemérito historiador Hermes de Paula, de improviso, organizou grupo de seresteiros de M. Claros e foi com eles cantar na antiga Vila Rica, berço de Minas, disputando um concurso de serestas, em que cidades de Minas exibiam suas melhores vozes e as canções mais belas.

A despretensiosa Montes Claros daqueles dias, catita, fez bonito. Cantou suas modinhas e arrebatou o primeiro lugar. Não era pouca coisa.

Os olhares de Minas se voltaram para a boiadeira M. Claros. A terra distante, quente, poeirenta. Às vezes, com justificada fama de brava, mas que exibiu tal beleza de coração, tal elevação de espírito.

Daí para a frente, foram tempos mágicos.

A seresta, com o nome de João Chaves, passou a ser o grande abre-alas de Montes Claros. Abre-alas de todas as Minas. Cantava, por nós e por todos.

Convites e mais convites chegavam e a seresta abria portões de par em par para a música e o sentimento descidos das montanhas, especialmente nas noites de plenilúnio. Era saudada, acolhida com reverência. Comovia.

Basta dizer que o asfalto M. Claros/Belo Horizonte, a mais antiga e aflitiva reivindicação do sertão, o asfalto só saiu porque a serenata, ouvida no Palácio da Alvorada pelo presidente marechal Costa e Silva, o fez emocionar, a ponto de decidir ali, naquela hora, em cima do joelho, autorizar a conclusão da estrada.

Mas, sabem muitos, a serenata é superior ao tempo, mas não imune ao tempo, um feito do outro. A velha e bela seresta de M. Claros brilhava, desperta. Exuberou até a morte de Dr. Hermes, no início dos anos 80. Brilhou depois dele. Mas,... o tempo.

Lentamente, o velho, inapagável costume de M. Claros pelas noites de luar, o apreço pela serenata, o encanto enfim das noites do sertão foi nova vez nimbado pelo tempo, que eleva, consagra, arrebata e...suprime.

Aos sentidos, passou a declinar. Desliza, busca rebuço em nichos de sabedoria, onde reverso da evanescência aguardará por novos tempos de augúrio. Encantamentos.

Valores do espírito não morrem, pois. Vigiam. Pacientemente, esperam que brumas e miasmas se desfaçam. Aprendem com a eterna alvorada, que é fruto e resultado da negra noite. Assim será.

Nas veredas mais insuspeitas, nos corações blandiciosos, na esperança que é perene celeiro de gerações, a velha serenata de M. Claros e suas modinhas seguem vivas. Voltarão.

Platão, quando espichou os olhos para o trânsito das humanidades, examinando valores e princípios que se projetam no futuro recorrente, viu e anunciou: um povo pode ser conhecido, e reconhecido, pela música que produz e ouve.

Sendo assim, M. Claros não se perderá, ainda que isto às vezes pareça provável, iminente.

Quando então cessar esta má quadra em que vivemos, cantaremos de novo:


Ó dias de risonha primavera
Ó noites de luar que eu tanto amei
Ó tardes de verão, ditosa era
Em que junto de ti amor gozei

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Mensagem N°82335
De: Fernanda Azevedo Data: Quarta 19/4/2017 21:45:28
Cidade: Montes Claros

Montes Claros está morrendo!!! Minha linda Montes Claros está morrendo, morrendo por falta de cuidado, morrendo pelo descaso, morrendo por falta de infraestrutura. Há muitos anos trabalhando dentro de salas fechadas não pude observar o quanto nossa cidade cresceu, desordenadamente, mas cresceu. Há bairros que não conheço, outros que conheço muito bem, e andando por aqueles que conheço muito bem é que veio meu espanto pelo tanto de coisas negativas que tenho visto. Me assustei com a quantidade de mendigos vagando pelas nossas ruas, tive medo pois infelizmente não sabemos qual a intenção deles, se é só mendigar, ou mesmo nos assaltar. Passando pelo bairro São José vi um bando deles andando no entorno das ruas Alan Kardeck, Germano Gonçalves, bando mesmo, pois se amontoam próximo de uma padaria que ali existe, não sei como o comerciante tem paz para trabalhar, não tem receio, vinham de algum lugar, onde não sei, parece que pernoitam em algum espaço durante a noite e saem de dia para praticar algo. Me senti muito triste ao ver o lixo que é a lateral do tão frequentado DER onde pegamos água. Nada ali lembra um lugar onde há vida, porque água é vida e muitas pessoas vão ali buscar água diariamente. O que vi ali foi muito entulho, sujeira, descaso, e conversando com moradores da região pude perceber o medo que eles tem de sair de casa para fazer até as coisas mais simples do dia-a-dia. Ali naquela lateral se tornou um ponto de consumo de drogas, sexo explicito, arruaça e ninguém toma providências, nem a limpeza urbana parece que ali não vai. Por isso digo que nossa linda Montes Claros está morrendo, morrendo de por falta de infraestrutura, por falta de órgãos que trabalham para manter nossa cidade melhor para se viver, para fazer jus a noticia de que aqui é uma das melhores cidades para se viver. Que Deus possa nos abençoar, que nossa cidade melhore, que tenhamos qualidade de vida e no mínimo segurança, limpeza, com uma infraestrutura melhor, porque merecemos. Amo minha cidade! torço para que ela possa ter dias melhores, quero uma cidade ótima para viver.

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Mensagem N°82334
De: Manoel Hygino Data: Quarta 19/4/2017 08:53:43
Cidade: Belo Horizonte

As lições da hora presente

Manoel Hygino

Parece assim nos cassinos: o jogo está feito. Acontece agora o desenrolar das medidas judiciais da Operação Lava Jato, de que o capítulo Odebrecht é o mais grave e calamitoso, se me permitem o adjetivo. Evidentemente, os seguintes serão fundamentais ao desenlace de um drama que se abateu sobre o Brasil e alcançou dimensões internacionais.
Os veículos eletrônicos de comunicação, que exploram o tema à suficiência, mesmo à exaustão, se incumbirão de divulgar o que virá pela frente, antecipando as minúcias que os jornais publicarão. Não há como fugir às normas, mesmo com as sôfregas tentativas da defesa dos indiciados nos delitos.
Em verdade, os acusados insistirão na tese de que nada fizeram de errado, de que as informações e delações são falsas, de que há uma imensurável rede de mentiras para incriminá-los. Faz parte. Enquanto isso, advogados prestigiosos e bem pagos procurarão honrar o compromisso de defendê-los até o último argumento. Também faz parte.
Ao redator e ao respeitável e desrespeitado público – composto pelos cidadãos deste país – cumpre simplesmente acompanhar o andor, de barro e frágil. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, ao aprovar 76 inquéritos para investigar políticos e autoridades com base nas delações de ex-executivos da Odebrecht, abriu o jogo, para ser disputado nas sisudas câmaras da Justiça.
É algo que vai demorar, sendo oportuno lembrar que, até aqui, foram apenas de setenta inquéritos e mais meia dúzia. Falta muito mais e a nação poderá estarrecer-se, mais uma vez, do que com ela fizeram e do muito mais que pode vir à frente para comprometê-la e degradá-la.
O Brasil não parou, nem vai parar, e não simplesmente porque o presidente Temer o quer. Uma nação como a nossa não se desmonta pela ação delituosa de centenas de pessoas, numerosas já denunciadas, e outras das vindouras listas.
Estamos apenas no começo de um grande esforço para lançar luzes sobre uma fase muito obscura na existência deste país, que quer e precisa conhecer melhor quem está na liderança de seus desígnios, pessoas, grupos. Partidos?
Ruy já dizia que “os fatos de grandeza histórica, que enchem uma época, e imprimem expressão típica a um tempo, não pertencem ao cabedal doméstico dos partidos, que à sombra deles se formam, e lhes encarnam as ideias”.
Vivemos um período dolorosamente dramático e não podemos perder o ensejo de extrair lições para o futuro. Este o momento da decisão sobre quantos estigmatizaram a honra nacional. Deveriam sabê-lo antes de perpetrarem o que perpetraram.
Em todo lugar e tempo, há maus e malévolos, porque em toda parte existem as sementes da maldade, que precisam ser eliminadas antes que germinem ou que sejam afastadas de vez quando identificadas.
Temos, novamente, de citar o grande jurista: “As catástrofes mais atrozes, mais sinistras, mais desesperadas são as que entorpecem o caráter das nações e, depois de as difundir no coma da indiferença, as sepultam no sono do aniquilamento”. Ao coma da indiferença, acrescentaria eu, o da impunidade.

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Mensagem N°82333
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 18/4/2017 14:24:40
Cidade: Brasília  País: Brasil

Quando nos lembramos que o Montes Claros Tenis Clube, inaugurado no início da década de 40, após cumprir o seu objetivo e criando, inclusive, campeões na natação, voleibol e basquetebol, encontra-se desativado, é doer o coração. Quando sabemos que existem dezenas e dezenas de jovens numa ociosidade criminosa, potenciais atletas sem orientação, sem local para treinamentos e vemos um centro esportivo fechado, é de clamar aos céus. Não tem jeito, temos que voltar ao passado e lembrar que a Praça de Esportes, patrimônio doado à Montes Claros no governo Benedito Valadares e plena ditadura de Getúlio Vargas, merece voltar a cumprir o seu papel, a função a que propôs em . Depende, num percentual muito alto à Prefeitura Municipal num gesto político do sr.Prefeito que será aplaudido por várias gerações, reabrindo-a. Gerações atuais que usufruirão daquela benesse e mais as gerações que já passaram, mas que teriam um local para caminhadas com segurança.A praça de Esportes ainda mais é um cartão de visitas da cidade. Um postal. Com a função de encaminhar a juventude para o bem, cabe à Prefeitura reabrí-la, ali os jovens aprenderão que o esporte é um caminho para a vida e deixariam a vida marginal que abraçaram ou foram abraçados. Reencontrariam um caminho saudável para o futuro. Seriam eternamente agradecidos à Prefeitura e a todos os políticos do Município que num gesto de amor à cidade, dariam à juventude local um local para praticarem esportes.

* Ortiga é arquiteto em Brasília DF, irmão de ex-comandante geral da PM de Minas e de deputado estadual nos anos 70.

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Mensagem N°82332
De: João Fonseca Data: Terça 18/4/2017 12:09:23
Cidade: Montes Claros/mg

Estou precisando descobrir, quando a Copasa vai realmente fazer o tratamento do esgoto em Montes Claros, visto que em tempo de seca como estamos vivendo o canal das nossas avenidas (como Sidney Chaves) deveria estar quase seco, mas não é o que acontece pois corre ali um volume considerável de esgoto de cor escura e de mal cheiro muito forte. Inclusive nesta madrugada estava insuportável. A taxa de coleta e tratamento vem todo mês na conta do contribuinte. Gostaria que a prefeitura e o minist´rio público se envolvessem no caso.

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Mensagem N°82331
De: Carlos C. Data: Terça 18/4/2017 10:35:54
Cidade: Brasília DF

Imprensado entre 3 feriadões no curto período de 17 dias - Sexta Feira da Paixão, dia 14, Tiradentes, 21, e Dia do Trabalho, 1º de maio- o país espicha o olhar para todos os lados, na esperança de encontrar...um motivo de esperança. Só que não está fácil. Há sinais de que a economia precisa voltar, mas a crise política - que parece eterna - não permite. A cada esforço da nação para sair do chão os políticos, de todas as tendências, logo surpreendem, negativamente. E, assim, segue a vida, com poucas esperanças. Resta perguntar: o que virá depois desse tempo de desesperança? A resenha da história não responde com muito otimismo.

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Mensagem N°82330
De: Polícia Militar Data: Terça 18/4/2017 10:31:29
Cidade: Montes Claros

Ontem (17), por volta de 12h, a Polícia Militar foi acionada a comparecer a uma residência localizada à Rua Ismael Belarmino, Bairro Village do Lago, em Montes Claros, onde um homem de 30 anos teria sido vítima de disparo acidental de arma de fogo feito pela enteada (menor de 17 anos). Segundo a adolescente (gestante), ela encontrou a arma de fabricação artesanal (tipo polveira, foto) em um mato, fundo da Rua Dona Luza Morais. Já na residência, a menor foi mostrar a arma para sua genitora, a qual pediu que a largasse, pois poderia disparar. Porém, a arma teria disparado acidentalmente, atingindo o padrasto na cabeça. O Samu foi ao local e conduziu a vítima para o Hospital, onde veio a óbito. A arma foi apreendida após ser localizada no mato, nas imediações do local do fato. A menor foi apreendida e conduzida, acompanhada pela genitora/representante legal, para a Delegacia de Plantão.

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Mensagem N°82329
De: Alves Data: Segunda 17/4/2017 14:33:58
Cidade: M. Claros

Seg 17/04/17 - 7h - Vacina contra gripe começa hoje e vai até 26 de maio; idosos, gestantes, índios, presos e professores são o alvo

Para registro. Atendendo a recomendação das autoridades sanitárias, fui me vacinar. Cheguei às 11h30 desta manhã. Havia poucas pessoas para serem vacinadas. Contudo, o atendente relutou em dar-me a senha, dizendo que o atendimento se encerraria ao meio-dia, 30 minutos depois. A ter que atravessar novamente a cidade, preferi esperar, pois eram poucas as pessoas na fila. Entre elas, um médico amigo. Quinze minutos depois, chegou outro médico, também amigo, precisando de vacina e do atestado próprio. Sem se identificar como tal, foi informado para voltar à tarde. Revelei sua identidade ao atendente. Argumentei que médicos são pessoas requisitadas e que a aplicação da vacina não levaria um minuto. Passamos então a esperar, os 2 médicos e eu, todos da mesma geração. Os 2 foram atendidos. Ao meio-dia, o encarregado de aplicar vacinas pegou seu capacete e foi embora. Avisado, aguardei a enfermeira que o substituiria, às 12h30. Pontualmente, educada, fina, passou a atender, no horário exato. Em um minuto, pelo qual aguardei 60 minutos, fui vacinado.
Só então soube: a enfermeira é contratada pelo posto-escola do Bairro Ibituruna; o enfermeiro é cedido pela Prefeitura.

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Mensagem N°82328
De: Jorge Fernandes Data: Domingo 16/4/2017 17:54:58
Cidade: Montes Claros

Na data de hoje dia 16/042017 Domingo, aconteceu uma manifestação pela paz no parque das mangueiras, Bairro João Botelho, na Avenida Leonel Beirão, em Montes Claros. Esteve à frente da programação, a família do Senhor Afonso Cordeiro ( Contador ), Pai do Jovem Vinícius assasinado há um ano atrás, em um barzinho no Bairro Ibituruna. Várias pessoas ali presentes, prestaram homenagem em memória ao falecido. Lembraram da convivência transcorrida como o deslocamento de uma luz. Fizeiram apelo à paz e contra a violência desenfreada que assola não apenas Montes Claros, mas o país. Ocorreu uma breve manifestação religiosa, pedindo a Deus o conforto para toda a família. Muito sábia as palavras do Doutor Fagner , nosso eterno professor do curso de direito da FIPMOC. O pai Afonso manifestou o grande sentimento de perda e saudades que só Deus pode dar o conforto e o tempo tentar cicatrizar a ferida deixada. Nesse momento em que o Brasil passa por uma crise política, econômiba e moral de tamanho imensurável, resta -nos rogar a Deus todo poderoso na pessoa de seu filho Jesus, para que ilumine os corações de todos os brasileiros e em especial os montesclarenses, lhes possibilitando uma maior valorização da vida e a reconquista de valores que se perderam ao longo do tempo. Que a nossa sociedade seja mais humana abandonando a priorização das coisas materiais em prol da vida. Que tenham mais amor ao próximo e consciência de que a arma de fogo ou a arma branca sozinhas não causam mal algum! O problema em quem está atrás delas. Pensemos que o filho de Afonso foi mais uma vítima. Quem será a próxima? O equilíbrio o senso da razão deve prevalecer como prioridade em todas as ações humanas!! Ame a Deus e ao seu próximo. Que futuro queremos para as próximas gerações? Nossos filhos, netos, bisnetos e ....

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Mensagem N°82325
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Sábado 15/4/2017 12:24:10
Cidade: Brasília  País: Brasil

Esta poluição sonora, através de monomotor nos céus de Montes Claros, não tem solução. A Lei do Silêncio não tem condições, abrangência, creio, de embargar esse tipo de publicidade, desde que respeitem os horários permitidos em Lei. Os advogados estão com a palavra. Mas como aborrecem a população. Torna-se uma publicidade negativa e anti-produtiva, e àqueles que foram incomodados vão à forra não consumindo os produtos anunciados.É a solução.

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Mensagem N°82324
De: Cláudio Data: Sexta 14/4/2017 12:05:24
Cidade: Moc/MG

Ainda sobre as mensagens 82308, 82309, 82310 e 82312: o citado teco-teco, que faz propaganda para um (...) continua impunemente suas atividades, praticando poluição sonora e colocando em risco os habitantes das regiões que sobrevoa, com idas e vindas. Não respeita nem a Sexta Feira Santa. É mais um alerta para as autoridades responsáveis, enquanto é tempo.

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Mensagem N°82323
De: Manoel Hygino Data: Sexta 14/4/2017 08:17:01
Cidade: BH

Os reveses de uma nobre missão

Manoel Hygino

É uma história muito antiga que precisaria ser melhor conhecida. Teve princípio no final do século XV, em Portugal, quando a rainha D. Leonor de Lancastre iniciou uma grande obra pia que se estendeu ao longo do tempo e dos continentes.
À época, peregrinos e flagelados, açoitados pela fome, peste e guerras, se viram na contingência de buscar assistência nos seus deslocamentos por ínvias estradas da península ibérica. Pessoas sentiram-se, contudo, na obrigação de amparar quantos percorriam os velhos caminhos dos romanos e careciam de abrigo material e ajuda espiritual.
Para assistir os errantes cristãos, construíram-se toscos hospitais, mantidos por confrarias. Ao perder o marido e, em seguida, o único filho, ainda muito jovem, Leonor decidiu dar proteção a gente com tantas carências.
Em 15 de agosto de 1498, criou a primeira irmandade da Confraria de Nossa Senhora da Misericórdia, numa capela anexa à Sé de Lisboa, onde desenvolveu um generoso trabalho. Quando faleceu, em 1524, encontravam-se já instaladas e funcionando 61 Casas de Misericórdia pelo país afora, regidas pelo fraterno compromisso de Lisboa.
Por mares nunca navegados, como diria Camões, a missão preconizada pela rainha chegou às terras descobertas pelos navegadores portugueses. Em 1539, quinze após sua morte, plantou-se a primeira dessas instituições no hemisfério sul das Américas- a Santa Casa da Vila de Olinda. Em 1540, já existia a igreja de Nossa Senhora da Luz, ou da Misericórdia, e o respectivo Hospital. Em 1630, ambos foram destruídos pelos holandeses e, no ano seguinte, por um pavoroso incêndio que devastou a região. Em 1654, com a expulsão dos invasores, restaurou-se a Capitania enquanto a benemérita obra se estendia às demais regiões do território.
A humanitária causa chegou aqui no ocaso do século XIX. Em Belo Horizonte, a Santa Casa nasceu logo após a inauguração da capital e um grupo de pioneiros sentiu a inadiável obrigação de oferecer assistência à saúde da população. Em 21 de maio de 1899, fundou-se uma entidade civil, que permanece até hoje, prestando os mais relevantes serviços à cidade e à sua gente. E a Minas Gerais também.
Pois, faltando pouco para completar 120 anos de idade, a Santa Casa de Belo Horizonte, segundo maior hospital em número de leitos SUS no Brasil (há placa informando que são 1.000 leitos SUS, mas são disponibilizados 1.086) está sofrendo os males de ter-se inclinado aos que padecem os males do corpo e da doença.
Líder e referência em diversos campos das ciências médicas, com 170 leitos de UTI em um único edifício exclusivamente para o SUS, segundo maior hospital em transplante em Minas, líder nas cirurgias do sistema nervoso de aparelhos circulatório e digestivo e nas cirurgias de mama, maior prestador de serviço de urgência oftalmológica, atendendo a 570 municípios mineiros, realiza 12.207 procedimentos/média por mês.
Situa-se entre os quinze maiores prestadores de cirurgia oncológica pediátrica e adulto no Brasil e 1º e 2º lugares respectivamente, em Minas, embora a Santa Casa esteja operando aquém de suas possibilidades. Padece de dramática falta de recursos públicos para manter sua cristã atividade. Há leitos parados. Nem se pergunte a quem cabe a responsabilidade ou a culpa. A falta de solidariedade e soluções se sobrepõe à misericórdia de seu nome.

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Mensagem N°82322
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quinta 13/4/2017 18:40:06
Cidade: Brasília  País: Brasil

Sexta-feira da Paixão: retorno aos tempos primeiros da minha vida, em Montes Claros. Menino: não faça isso, não faça aquilo. Era Sexta-feira da paixão de Cristo. Dia de resguardo total.Nada era permitido fazer para as crianças. Deus castigava. Alguns criaram uma posição antagônica conta esse dia. Afinal, nada se podia fazer, era pecado. Esses fatos de uma Montes Claros da década de 40/50. Toda a cidade fechava. Era pecado.Algumas atividades essenciais, às vezes, nem pela metade. O melhor mesmo, era ficar na posição de "estátua", como a brincadeira. Assim, não se tinha chance de que nada de mal e pecado, acontecesse. Como era difícil "vencer" a sexta-feira da Paixão. Em compensação, o dia seguinte era "sábado de aleluia". Ia-se à forra.As pessoas que não estavam no nosso querer bem sofriam, se tornando o "judas". Normalmente os políticos eram o alvo das reclamações. Castigar o judas era uma farra inesquecível. Cada região da cidade tinha o seu judas.A meninada se esbaldava. Era uma maneira de desagravo contra inimizades,invejas e sentimentos que se levavam em silêncio e que nessa data eram extrapolados. O sino da Matriz, se não me falha a memória, badalava num toque surdo e triste e regia a vida daqueles moradores das ruas de baixo. Como as coisas se modificaram. Será o juventude de hoje sabe que era assim? Uma outra Montes Claros.

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Mensagem N°82321
De: Polícia Militar Data: Quinta 13/4/2017 11:50:14
Cidade: Montes Claros

A Polícia Militar ontem, 12, por volta de 10h22min, compareceu na rua Guiana Holandesa, bairro Dr. João Alves, nesta cidade, onde, segundo a gestora de uma Escolinha Infantil, o zelador, durante o trabalho de poda das árvores, encontrou 01 (uma) sacola contendo 160 (cento e sessenta) pedras de substância semelhante a crack. O material foi apreendido e entregue na DP.

***

A Polícia Militar nesta data, 13, por volta dos 15 minutos, recebeu informações das
vítimas, um casal, ambas de 22 anos, as quais alegaram que estavam no bairro Alto São João, nesta cidade, no interior do veículo Fiat Pálio, cor prata, placa DUT-9141, quando foram
abordados por 03 (três) indivíduos que, mediante ameaças, tomaram a direção do veículo, ordenaram que fossem para o banco traseiro e ficassem calados e de cabeças baixa, deslocaram
com o veículo e, a todo momento, pediam dinheiro e seus pertences; após subtraírem 01 (um)
aparelho celular; R$ 800,00 (oitocentos reais) em dinheiro; 01 (um) anel folheado a ouro;
documentos pessoais e cartões de crédito/débito, abandonaram-nas no bairro Monte Carmelo e
evadiram no citado veículo e ainda não foram localizados.

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Mensagem N°82320
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quarta 12/4/2017 23:12:04
Cidade: Brasília  País: Brasil

A minha infância foi bem agitada: a minha família ficava se mudando de Montes Claros para BH e vice-versa. Fiz o primeiro ano primário no Gonçalves Chaves. Segundo ano no Caetano Azeredo, bairro Preto em BH, perto do campo do Cruzeiro.Terminado o grupo escolar, retornei à Montes Claros.Admissão ao ginásio no Ginásio Municipal que agonizava.Colegial no Colégio Diocesano, época de ouro no ensino montesclarense.Cientíco em BH, colégio Anchieta e Colégio Afonso Arinos que ninguém é de ferro. Vestibular em Brasília, segundo ano da UnB, do Darcy Ribeiro-filho de Montes Claros. Perseguido pelo governo militar. Arquitetura. Época de crise política e a UnB era alvo do governo militar. Consegui me formar com sete anos de universidade, após tentar um ano em BH, na UFMG-arquitetura. Haviam professores que odiavam a UnB. Houve uma crise política, mais uma: professores de fora vieram, precisamente os que odiavam a UnB, os de BH. Para professores foi uma lástima para mim: os conhecia lá e os agredi, pela falta de caráter. Logrei me formar em 70. Depois de mil greves e protestos. Brigas no campus. Morte de colega. Vamos para 50 anos de formado. Aposentado, após trabalhar a vida toda na Infraero, com especialização em aeroportos. Época fantástica e útil. Escrevo isto para que eu não me esqueça da minha própria luta, agora que a memória tem campo aberto para agir.

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Mensagem N°82319
De: Carlos C. Data: Quarta 12/4/2017 11:08:58
Cidade: Brasília DF

A lista do ministro Fachin mandando abrir inquérito contra dezenas de parlamentares e ministros deveria sair na semana que vem, mas foi antecipada ontem pelo jornal Estado de S. Paulo. A repercussão que se seguiu causou pânico e ajudou a esvaziar a movimentação política em Brasília, em véspera do feriadão da Semana Santa. O Senado e a Câmara cancelaram as sessões plenárias da manhã de hoje. Na Câmara, a sessão das 9h foi substituída por evento solene. Os presidentes do Senado e da Câmara estão na "lista de Fachin". A publicação da lista era aguardada com ansiedade e os detalhes dela vão repercutir por dias e semanas."Dia do Juízo Final"ou "Dia do Fim do Mundo"- assim, com essas imagens, o anúncio era esperado. Brasília, que vem de muitas e graves crises, mergulhou no transe. É aguardar para ver o que emergirá das brumas. Todo mundo busca identificar, decifrar esse espectro.

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Mensagem N°82318
De: Manoel Hygino Data: Quarta 12/4/2017 09:35:58
Cidade: BH

A Veneza do Norte

Manoel Hygino

Os últimos acontecimentos na Europa e no Oriente Médio atraem a atenção para a Rússia, país de maior extensão do mundo. Mais de 10 mil quilômetros separam São Petersburgo, no Oeste, de Petropavlosk, no extremo Leste. Soma acima de 17 milhões de quilômetros quadrados, em dois continentes – Europa e Ásia.
Mas ali, além de cenário da maior experiência política do planeta no século passado, o é também de obras literárias de grandes escritores dos séculos XVIII e XIX. Bastaria lembrar Dostoievski, Tolstoi e Gogol. Em criações geniais, seus personagens aparecem em antigas ruas e casas de Moscou e São Petersburgo, cujo metrô foi palco de atentado terrorista, com mortos e muitos feridos, há poucos dias.
Meu pensamento casa com o do historiador Morehead. Ele afirma, em um de seus livros, que talvez tenha sido o brilho dos romancistas russos do século XIX que fixou a Rússia czarista tão vivamente em nosso espírito. Pode ser também pela maneira repentina e completa com que aquele mundo desapareceu, fazendo desabar toda a vasta e complexa superestrutura de vida feudal criada pela monarquia russa durante mil anos. E desapareceu para sempre, há exatamente um século, num colapso até agora pouco rememorado e analisado.
Muito mudou. Até agosto de 1014, quando a Rússia entrou em guerra com a Alemanha, a cidade era São Petersburgo. Passou a Petrogrado, menos germânico.
Em 1924, os bolchevistas transformaram–na em Leningrado. Recentemente, voltou ao original. Mas a cidade se mantém como um dos pontos de maior interesse para turistas e pesquisadores do planeta. A cidade de Pedro merece por tudo que é e contém: o Teatro Mariinski, no qual bailarinas famosas dançavam – e dançam, o Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky. Chaliapin se apresentava no Narodny Dom. Em Semenovski, sucediam as corridas de cavalos no campo de desfiles. Sem falar nas pinturas do Hermitage, além das lojas e restaurantes chiques. Frequentemente comparava-se São Petersburgo a Veneza.
Pedro, o Grande, realizou a metamorfose, antecipando-se a JK, entre nós. Decidiu remover a nação da herança eslava e lançá-la para a cultura da Europa Ocidental, construindo uma nova cidade nos pântanos do rio Neva. O soberano queria que São Petersburgo fosse uma janela para a Europa Ocidental. Milhões de toneladas de granito vermelho foram transportadas para a região. Duzentos mil trabalhadores pereceram de febre e desnutrição, mas Pedro já governou a partir daquela cidade artificial no cimo do Mar Báltico.
Robert K. Massie recorda-a erguida sobre água. Estendia-se através de nove ilhas, ligadas por pontes arqueadas, rodeadas por canais sinuosos. O rio Neva enfeitava e enfeita. Do lado Norte, a Fortaleza de Pedro e Paulo, encimada por um agudo pináculo dourado, 150 metros acima da catedral fortificada.
Por quatro quilômetros e meio, na margem Sul, estavam o palácio de Inverno, o Almirantado, as embaixadas estrangeiras e os palacetes da nobreza. No tempo de Pedro, ali estava tudo o que era elegante. A sociedade falava francês, não em russo, e os melhores vestuários e mobílias eram encomendadas de Paris.
Chamada a Veneza do Norte, São Petersburgo revelava-se europeia. E guarda muito da velha tradição.

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