Governo envia Força Nacional para Roraima, onde venezuelanos e brasileiros entraram em luta. Estado recorre ao Supremo para fechar a fronteira, mas general diz que fechar é "impensável"
Segunda 20/08/18 - 8h O Brasil anunciou reforço da Força Nacional em Roraima com mais 120 homens. 60 homens seguirão ainda nesta segunda-feira. Outros 60 vão viajar em data ainda a ser definida.
VOLUNTÁRIO
Além disso, o Planalto informou que serão enviados, no próximo domingo, 36 voluntários da área da saúde para atendimento aos migrantes venezuelanos, em parceria com hospitais universitários.
TUMULTO
Sábado, a cidade de Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, registrou atos de violência e destruição em acampamentos de venezuelanos.
ASSALTO
A rodovia, na entrada da cidade, ficou bloqueada pelos moradores por cerca de 5 horas. Tudo teria origem depois de assalto a comerciante brasileiro. Grande número de venezuelanos retornou às suas fronteiras.
FECHAMENTO
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Sergio Etchegoyen, afirmou, hoje, , que o fechamento da fronteira Brasil /Venezuela é “impensável” .
FORÇAS
Recomendou que cabe ao governo de Roraima avaliar pedido para decretar o emprego das Forças Armadas em ações de segurança pública, por meio de operação de Garantia da Lei e da Ordem.
ILEGAL
“Fechamento da fronteira é impensável, porque é ilegal. A lei determina o acolhimento de refugiados e imigrantes nessa situação”, disse Etchegoyen.
NORMAL
Depois da tensão do fim de semana, a fronteira entre Brasil/Venezuela voltou à normalidade hoje, com imigrantes entrando sem problemas no território brasileiro, através da cidade de Pacaraima.
SUSPENDA
O governo de Roraima pediu ao Supremo Tribunal Federal que suspenda temporariamente a imigração na fronteira. Pediu ainda que os imigrantes que entram pela fronteira sejam redistribuídos com os outros 26 estados brasileiros. O pedido foi protocolado ontem.
BBC
A BBC, no noticiário em português, divulgou que brasileiros que faziam compras do outro lado da fronteira foram atacados, após o confronto em Pacaraima:
"Segundo a agência Reuters, a secretária de Segurança de Roraima, Giuliana Castro, disse que, após retornarem a território venezuelano, imigrantes "atacaram um grupo de 30 brasileiros que estavam fazendo compras do outro lado da fronteira e que tiveram de ser levados a um refúgio".