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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Preso o deputado federal condenado em segunda instância."Havia modificado seu bilhete de passagem, alterando o destino final do Brasil para o Paraguai" - explicou a Polícia Federal

Quinta 08/02/18 - 8h35

A Polícia Federal prendeu o deputado federal João Rodrigues, ainda há pouco, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O deputado voltava de viagem aos EUA.
IMEDIATA
Terça-feira, o Supremo Tribunal Federal determinou a execução imediata de pena do deputado, condenado a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto pelo Tribunal Regional Federal (TRF-4) por fraude e dispensa de licitação.
“TRISTE”
O advogado de defesa do deputado acredita na reversão do caso mesmo com a prisão. "Vamos resolver insistindo na tese de que a prescrição ocorreu em 18 de dezembro... O triste é que até julgar estes embargos, João vai estar detido", disse.
PREFEITO
O deputado foi condenado em 2009. À época, ele era prefeito de Chapecó, Santa Catarina, e por isso foi julgado diretamente na segunda instância da Justiça.
REMETIDO
A acusação, no entanto, refere-se a fatos ocorridos em 1999, quando ele exerceu por 30 dias o cargo de prefeito interino de Pinhalzinho, também em Santa Catarina. Como João Rodrigues assumiu o mandato de deputado federal em 2011, o processo foi remetido para o STF.
PARAGUAI
A PF informou que, com ajuda dos EUA e do Paraguai, identificou que o deputado havia modificado seu bilhete de passagem, "alterando o destino final do Brasil para o Paraguai". O deputado teve a entrada barrada no Paraguai e foi embarcado em um voo para o Brasil, sendo detido na chegada a Guarulhos.
NOTA
A Polícia Federal explicou a prisão em nota:
“Levantamento da Polícia Federal com apoio das adidâncias nos EUA e Paraguai identificou que o deputado se encontrava no exterior e havia modificado seu bilhete de passagem, alterando o destino final do Brasil para o Paraguai.
Com receio de que ocorresse a prescrição da execução da pena, prevista para a próxima segunda-feira, a Polícia Federal comunicou o fato ao ministro Alexandre de Moraes, presidente da Primeira Turma do STF, que autorizou a inclusão em difusão vermelha no banco de dados da INTERPOL”.

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