No pior atentado da história do Egito, templo muçulmano, da vertente Sufi, é atacado a bombas e tiros - mortos já são 235. (Sultão, no século 9, achou que São Francisco era sufi e o poupou da morte)

Sexta 24/11/17 - 14h47

Foi o ataque mais letal da história moderna do Egito: a explosão de bombas e ataque a tiros contra mesquita no norte do Egito mataram pelo menos 235 pessoas. Os feridos já são mais de 125. O ataque foi contra a mesquita de Al-Rawdah em Bir al-Abed, próxima da fronteira do Egito/Israel e Faixa de Gaza.
SÃO FRANCISCO
Bombas explodiram e cerca de 40 homens armados, que estavam em jipes, começaram a disparar contra a multidão. A mesquita é do sufismo, ramo místico do islamismo, que não é aceito por grupos extremistas. (Para compreender: S. Francisco de Assis, no século 9, escapou de um sultão árabe por ser identificado, por ele, como um sufi).
SUFISMO
O sufismo é a corrente mística e contemplativa do Islão - e está para os muçulmanos como a corrente espírita está para os cristãos. Os praticantes, conhecidos como sufis, procuram uma relação íntima, direta e contínua com Deus, utilizando-se de práticas espirituais transmitidas pelo profeta Maomé, com destaque para o zikr (a lembrança de Deus), orações e jejuns.
DANÇA
Incorpora práticas, como cânticos, música e movimentos, cuja legalidade é objeto de divergência. O movimento sufi tem poetas extraordinários, que sustentam há séculos a dança dos dervixes. Eles rodopiam por horas (imagens), em transe, com a mão direita voltada para o céu e a esquerda para a terra, segundo eles distribuindo graças divinas. A física quântica, recente, confirma os seus postulados.