Bom desempenho da agricultura impede retração de vagas de trabalho no 1º semestre

O desempenho da agricultura brasileira salvou o emprego formal no 1º semestre de 2017. Entre demissões e contratações, foram gerados 67,3 mil postos de trabalho com carteira assinada no período, o melhor resultado no país desde 2014.
COMPENSOU
A agricultura gerou 117 mil vagas nos primeiros 6 meses do ano, ajudando a compensar o mau desempenho de setores como comércio (123 mil vagas fechadas) e construção civil (33,1 mil vagas a menos).
AGRICULTURA
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e também mostram que, em junho, foram criados 9.821 empregos no Brasil – 3º mês seguido no azul. Dos 8 setores acompanhados, somente dois geraram vagas: administração pública e agropecuária.
DEMISSÕES
Foram as 36,8 mil vagas criadas pela agricultura que compensaram as demissões nas outras áreas e possibilitaram um resultado geral positivo. Somente o cultivo de café, concentrado em Minas, gerou 10,8 mil postos formais.
CIVIL
A construção civil, os serviços, a indústria de transformação e o comércio eliminaram, nessa ordem, 8.900, 7.200, 7.800 e 2.700 vagas.