Corte Suprema da Argentina, em decisão unânime, manteve prisão da ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, também impedida de disputar eleição

A Corte Suprema argentina, por decisão unânime, manteve a condenação da ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner a seis anos de prisão, além de interditá-la permanentemente de assumir cargos públicos.

O processo, conhecido como “Causa Vialidad”, apontou que a ex-mandatária teria favorecido empresário com contratos superfaturados durante seus mandatos entre 2007 e 2015 .

A decisão impede que Kirchner concorra nas eleições de setembro, às quais pretendia se apresentar como candidata a deputada provincial.

Aos 72 anos, deve cumprir a pena inicialmente em prisão domiciliar.

O veredito provocou manifestações em Buenos Aires: apoiadores da ex-presidente promoveram protestos e bloqueios em vias principais, enquanto o presidente Javier Milei saudou o resultado como um “ato de justiça”.



Kirchner denunciou a decisão como uma perseguição política e jurídica.

Pla primeira vez, um ex-presidente argentino será preso por corrupção com sentença definitiva da Corte Suprema.

A decisão redefine o cenário político a menos de um ano das eleições legislativas.