Novo presidente do Banco Central justifica o estouro da meta em função do clima, da atividade econômica e da desvalorização recorde do real
Sexta 10/01/25 - 22h58Apontou para a forte atividade econômica, a desvalorização do real frente ao dólar e eventos climáticos extremos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano com alta de 4,83%, acima do teto de 4,5% estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Ele enviou carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando que secas e enchentes pressionaram os preços de alimentos.
A desvalorização do real em relação ao dólar, segundo ele, também impactou bens industriais.
O real foi a moeda que mais perdeu valor em 2024.
Para 2025, o cenário é de preocupação.
Projeta inflação próxima a 5%, com novo risco de estouro da meta.