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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 20 de novembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°82203
De: ivana Data: Sexta 24/2/2017 14:01:00
Cidade: montes claros

Faleceu hoje em acidente de carro o conceituado medico psiquiatra do hospital universitario,doutor Klein Rocha. Que Deus conforte sua familia.

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Mensagem N°82202
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 25/2/2017 09:27:56
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

VIDAS QUE SE MUDAM EM INSTANTES

* Marcelo Eduardo Freitas

Em tempos modernos, é comum observarmos pessoas que, de tão ocupadas, esquecem-se do singelo fato de que aqui aportaram para viver. Fazem todas as coisas, assumem inúmeros compromissos, menos sentir a suavidade e a beleza da vida.

Muitos sequer param para respirar profundamente. Outros tantos, mormente nos grandes centros urbanos, passam lustros sem observar as estrelas. Não raras vezes, abruptamente, são surpreendidos com um câncer, um enfarto e, a partir da descoberta do evento extremo, gastam tudo o que, ano após ano, cuidaram de acumular, a fim se verem livres da doença e curtirem somente aquilo que, outrora, tiveram em abundância.

Caro leitor, já parou para pensar no quanto a nossa vida é efêmera? Já chegou a refletir sobre o quanto as coisas mudam de uma hora para outra, sem que haja qualquer planejamento? Imagine o quanto aquele último segundo pode alterar completamente a sua vida. Coisas espontâneas que acontecem de surpresa podem ter um impacto enorme em nossas existências. A vida assim, amigos, é coisa que se muda em um simples instante. Num piscar de olhos.

Quero aqui, deste modo, incitar aqueles que se depararam com essa leitura a não mais perderem tempo com coisas desnecessárias, discussões inúteis, agressões gratuitas, vidas que não valem a pena. É tempo de reflexão, de aproveitar as coisas simples, de sentir o afago e o afeto da família. O bom da vida é a travessia, cada conquista, todos os momentos, com ou sem dor.

Frequentemente nos apegamos a coisas tão pequenas que deixamos de vislumbrar um momento maior, tudo por conta de nosso excesso de vaidade, de nossa busca insensata por ouro e prata que não poderão nos acompanhar. A vida passa tão rápido e, com relativa frequência, assistimos de camarote o nosso destino se desenhar em nossa frente, sem que sejamos capazes de fazer algo. São poucas, assim, as certezas de que temos na vida, se é que podemos dizer que existe alguma outra, senão a morte. Das coisas que já vivi sei apenas que tudo passa e dificilmente uma situação vai se repetir em nossas trajetórias. Sejam bons ou ruins, nossos momentos não acontecem duas vezes. Aproveitem!

O último ato pode ser daqui a muito tempo, ou talvez no próximo instante. Tem gente que não gosta de pensar na morte. Eu apenas penso como uma separação forçada pela finitude. Ame, portanto, enquanto é tempo. Viva o hoje ao lado dos seus, corra na praia, suba uma montanha para admirar o horizonte, veja o nascer do sol, abrace seus filhos e beije seus pais, responsáveis que são pelas lições que conduzem seus passos.

O rei Davi, na sua velhice antes de falecer, deu a Salomão, seu filho e sucessor, alguns conselhos a fim de que pudesse conduzir o povo de Israel. A Missão de Salomão era conservar as 12 tribos de Israel unidas, prosperas, e devotas ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, os três patriarcas da Historia do povo Hebreu. Salomão ainda é, por muitos, considerado o homem mais sábio de todos os tempos, o que nos faz acreditar que os conselhos de seu pai influenciaram positivamente nas decisões que ele tomou em sua vida. Abaixo, cuidarei de apenas três deles.

O primeiro: seja humilde! Está lá na Bíblia Cristã, em I Reis 2:1-2: "Ora, aproximando-se o dia da morte de Davi, deu ele ordem a Salomão, seu filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de toda a terra...". O Rei, assim, não é melhor e nem pior que ninguém. É um ser humano como outro qualquer, caminhando pela terra. Do pó viemos, ao pó retornaremos!

O segundo: seja forte! (Como diria meu amigo Padre Avilmar: “Coragem”!). Esta lição se extrai de I Reis 2:2: "Eu vou pelo caminho de toda a terra; sê forte...". Ser forte, corajoso é o sinônimo de ser ousado, o que não se confunde com atrevimento ou intromissão. Estamos, todos, sujeitos a tropeçar e cair. Para levantar, contudo, temos que ser fortes, corajosos. O Fraco não é capaz de liderar nem a si próprio, muito menos de governar os outros!

O terceiro: porta-te como homem! I Reis 2:2: "Eu vou pelo caminho de toda a terra; sê forte, pois, e porta-te como homem". Obviamente, a questão aqui tratada em nada tem a ver com o gênero das pessoas. Cuida-se, isto sim, de honrar os tratos, a palavra e o compromisso firmados com os outros. É preciso respeitar o ser humano! São lições, assim, que busco levar comigo a todo momento.

Para finalizar: dizem que há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. Viva a vida amigo! Seja humilde! Seja forte! Seja humano! Vidas mudam em instantes...

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82201
De: Prefeitura Data: Sexta 24/2/2017 16:24:14
Cidade: M. Claros

Prefeito anuncia série de Audiências para discutir a concessão do transporte coletivo - Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira, 24, na sala de reuniões do Gabinete da Prefeitura, o prefeito de Montes Claros, Humberto Souto, falou sobre o processo licitatório para concessão do serviço de transporte coletivo urbano na cidade. A coletiva contou com a presença de secretários municipais e profissionais da imprensa.
Durante a entrevista o prefeito explicou que a licitação será uma oportunidade para que o município obtenha recursos para fazer as obras de infraestrutura que a cidade precisa. A estimativa é de que o retorno para os cofres públicos seja de R$ 22 milhões, valor baseado na correção monetária do valor obtido através do último contrato.
O prefeito Humberto Souto detalhou que foi aberta a fase preliminar de estudo, diagnóstico e revisão do plano de transporte coletivo municipal. Esta fase irá consistir inclusive na realização de Audiências Públicas que serão promovidas nas principais regiões da cidade para ouvir as demandas dos usuários do serviço. Somente após esta fase deverá ser realizado o processo licitatório para outorga da concessão.
O aviso de abertura do processo licitatório, publicado no diário oficial do município nesta sexta-feira, prevê um prazo de 10 anos para a exploração do serviço. O prefeito afirmou que todo o processo será construído de forma democrática e irá garantir o melhor retorno para o povo de Montes Claros.
“Com uma licitação a Prefeitura poderá aferir um valor maior para ajudar na realização de obras importantes. Este valor poderá ser investido em transporte, na recuperação de vias urbanas e na melhora da estrutura da cidade como um todo. Os recursos serão aplicados conforme dispõe a Lei”, explicou o prefeito.

Copasa – Também durante a coletiva, o chefe do Executivo falou sobre a possibilidade de abertura de um processo licitatório para a concessão dos serviços de abastecimento de água e saneamento na cidade, já que o contrato com a Copasa foi encerrado. Humberto Souto falou da necessidade de se pensar numa solução para a crise hídrica que assola o município.
“A Copasa está há muitos anos obtendo grandes lucros e nunca deu nenhum retorno significativo. Uma das preocupações deveria ser a construção de uma nova barragem, para nos poupar de uma crise mais grave. Este será apenas um dos aspectos avaliados no estudo para a provável abertura de uma licitação para o serviço”, concluiu.

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Mensagem N°82200
De: Associação Comercial Data: Sexta 24/2/2017 16:16:50
Cidade: MONTES CLAROS

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros está com novo presidente. A chapa única foi eleita em Assembleia Geral Ordinária, nessa quinta-feira, 23 de fevereiro. Serão empossados no dia 13 de março, os membros da Diretoria Executiva, Conselho Diretor e Conselho Fiscal para a gestão de 2017/2020.
Após quatro anos, Edilson Torquato se despede da presidência, mas continuará a emprestar seu trabalho à entidade. “ACI são três letras que significam muito para mim e que procurei honrar e enaltecer com um trabalho sério. A Fenics é uma vitrine do Brasil e do mundo, e a Feira Imobiliária, durante o Feirão da Casa Própria Caixa, são nossos principais produtos. Mas a ACI está sempre ampliando o rol de serviços com benefícios para os associados, como planos de saúde, certificação digital, programa de estágio, gestão de projetos de captação de crédito, entre outros”.
Entretanto, a criação do Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros – CODEMC, há mais de três anos, é seu maior legado. “O Conselho está consolidado na história da maior cidade do Norte de Minas. A partir da colaboração de grandes profissionais de cada setor, as câmaras temáticas propõem soluções para os gestores públicos a médio e longo prazo. São propostas que visam melhorar a qualidade de vida da população, como a participação intensa no Plano Diretor de Montes Claros”.
A Assembleia foi presidida por Jamil Curi, presidente do Conselho Superior, formada por ex-presidentes da entidade. Edilson Torquato ressaltou a importância da participação de seus membros na história da ACI, como Jaime Crusoé, Fernando Deusdará, Alexandre Pires Ramos, Geraldo Drumond, Jamil Curi, presentes no ato de eleição.
Após a eleição da chapa única, por aclamação, Dr. Newton Figueiredo lembrou que desde a gestão de Jamil Curi, havia recebido o convite para presidir a ACI. Mas somente agora se sentiu preparado para assumir essa missão. Ele também destacou a importância do Conselho Superior na ACI. “São eles a válvula motivadora da história da entidade e de Montes Claros. A Diretoria executiva também é peça fundamental nas ações que impulsionam a ACI a se manter forte. Com atuação voluntária, porém, responsável, reunimos aqui pessoas que emprestam seu trabalho, em cada segmento, para levantar temas em prol da classe empresarial e do desenvolvimento regional”.
Sobre os planos para a gestão 2017/2020, Figueiredo pontua que “o plano estratégico será construído junto com a diretoria e colaboradores, referendado pelo Conselho Superior e Fiscal. Individualmente somos fracos, mas unidos podemos somar pelo crescimento da cidade”.
Com 68 anos de fundação, a ACI tem sua marca na história de Montes Claros. Sempre atuante na luta por mais investimento e atenção do poder público, na atração de indústrias, defesa dos interesses da classe e na realização de eventos que alavancam a economia regional. “Continuaremos a representar sua importância com trabalho, agora renovados com esta diretoria que será empossada no próximo dia 13 de março. A entidade está aberta a todos que desejarem contribuir para o futuro de nossa cidade”, disse Edilson Torquato, ao encerrar a reunião.
Nova diretoria
A nova diretoria tem Dr. Newton Figueiredo, como presidente, e Leonardo Lima Vasconcelos, como vice-presidente. Os demais membros para a Diretoria Executiva são: João Paculdino Ferreira, Abílio Carnielli Filho, Maurício Sérgio Sousa e Silva, Ricardo Alencar Dias, Marcos Fábio Martins de Oliveira, Gislayne Lopes Pinheiro, Ricardo Surerus Pitanguy, Mônika Souto, Paula de Lima Sousa Alcântara, Aloysio Afonso Rocha Vieira, Sérgio Luiz Martins de Quadros, Antônio Cezar dos Santos, Fernando Ferreira Deusdará, Marcos Almada, Anderson Torquato de Araújo, Thiago Diniz Tolentino e Elen Fraporti Mocellin.
O Conselho Diretor segue com Agnaldo Leite, Antônio Silvério Paculdino, Cácio Xavier Pereira, Carlos Eustáquio Ribeiro de Andrade, Dalton Caldeira Rocha, Edilson Carlos Torquato, Ernandes Ferreira da Silva, Esmeraldo Pizarro, Geraldo de Matos Guedes, Giovanni Alcici Pinto, José Ildeumar Soares Pereira, João Nilton Castro Martins,
José Jacinto Costa Henriques, Henrique Guimarães Sapori, Klenilton Francisco Dias Pires, Leandro Correia de Oliveira, Leandro Ivan Paixão Guedes, Marcelo Miranda, Mariela Carneiro Baptista e Sérgio Luiz da Silva.
O Conselho Fiscal – Efetivos: Dennison Caldeira Rocha, Geancarlo Silva Almeida e Renato Antônio Silva Tupinambá. O Conselho Fiscal – Suplentes: Rosalvo José Caldeira de Barros, Robson Lopes Garcia e Fernando Martins de Carvalho. A Diretoria de Filantropia terá Mônica Ribeiro Rocha Torquato, como diretora e Núria Machio Font Souza, como Diretora Adjunta.

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Mensagem N°82199
De: Corpo de Bombeiros Data: Sexta 24/2/2017 16:12:54
Cidade: M. Claros

Norte de Minas - Grave acidente na BR 135 mobiliza bombeiros de Montes Claros. Na manhã de hoje (24/02), o Sétimo Batalhão de Bombeiros de Montes Claros, foi acionado para atender uma ocorrência de acidente automobilístico envolvendo dois carros de passeio na BR 135 – KM 441, na zona rural de Engenheiro Navarro.
O acidente de causas ainda desconhecidas, envolveu um veículo HB20 com placa de Belo Horizonte e um veículo Honda Civic com placa de Montes Claros. No veículo HB20 havia 03 vítimas, um homem e uma mulher já em óbito, e um homem que apresentava escoriações pelo corpo e estava consciente e confuso. No veículo Honda Civic havia um homem já em óbito, e uma mulher em estado grave, inconsciente, com ferimento na cabeça e escoriações pelo corpo.
Os militares que atenderam a ocorrência realizaram o estudo da situação, e juntamente com a Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, sinalizaram a via e isolaram o local. A guarnição da Unidade de Resgate realizou o atendimento pré-hospitalar à vítima do veículo HB20 (Homem consciente e confuso), que foi transportado pelo SAMU até o Hospital de Bocaiúva. A equipe de Salvamento retirou a vítima do veículo Honda (Mulher inconsciente), que devido à gravidade de seu estado teve que ser transportada para Montes Claros pela Aeronave da PM – Helicóptero Pegasus 10.
Suspeitava-se da existência de uma criança no veículo HB20, devido a roupas e brinquedos encontrados no interior do veículo. Foram realizadas buscas no local, inclusive aéreas com apoio do Helicóptero, porém após contato telefônico com parentes das vítimas, constatou-se que não havia crianças no veículo. As roupas e brinquedos provavelmente seriam destinados para doação.
A pista ficou interditada nos dois sentidos por cerca de 2 horas, e foi liberada após o fim do resgate.

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Mensagem N°82198
De: Alberto Sena Data: Quinta 23/2/2017 10:06:59
Cidade: Montes Claros

Medo de ver o sol nascer quadrado

Alberto Sena

Faz tempo narrei o episódio abaixo em epígrafe. Ouso tocar nele de novo porque os leitores já devem tê-lo esquecido e, portanto, irei relembrá-lo. E todos haverão de convir comigo, a repetição se justifica por si mesma.
Entretanto, antes, devo esclarecer, me motivou a contar de novo o episódio uma foto do coronel José Coelho de Araújo, delegado de polícia à época responsável pelo esclarecimento de um “intrincado caso” envolvendo certo menino de dez anos e outros da mesma idade.
Na foto publicada (no Facebook) por Wagner Gomes, destacada do arquivo fotográfico de Dona Maria das Dores Guimarães Gomes (Dona Dorzinha), o coronel Coelho, como era mais conhecido recebia uma placa de homenagem prestada por senhoras da sociedade montesclarina, “tendo ao fundo Yvonne Silveira e ao lado Dona Maria Avelar Tonelli, Dona Graice Quintino Vieira e Dona Arlete Macedo”.
Não há nenhuma relação entre essa foto e o episódio a ser recontado. A foto do delegado, além de ter despertado a lembrança do episódio, é usada nesta ocasião só para ilustrar, porque o ocorrido se deu faz muito tempo e foi uma surpresa deparar-me agora com essa foto dele ainda mais novo.
Vamos ao episódio, sem mais preâmbulo. Pelos meus cálculos, tudo se deu em 1960. Faz, portanto, 57 anos para ser exato. A idade do menino era de dez anos. O estilingue sempre pendurado ao pescoço, continha várias marcações no gancho para contar o número de caças abatidas. Uma loucura! O menino jamais faria isso novamente.
Estava ele em meio a um grupo de outros meninos, cada um armado com o seu respectivo estilingue. O lugar era a Rua João Pinheiro, em Montes Claros, nas imediações de uma barroca, hoje inexistente, ao lado do então “campo do União”. De repente, no momento em que passava pelo grupo um caminhão caçamba do Departamento de Estrada de Rodagem (DER), todos ouviram o estalido de vidro trincando e partindo em pedacinhos.
Um dos meninos do grupo havia atirado uma pedra de estilingue no parabrisa da caçamba. O motorista parou o caminhão, e, antes mesmo de inquirir quem havia feito tamanha bobagem, um deles se distanciou do grupo e jogou o estilingue no lado de dentro da cerca do quintal vizinho. E ficou como quem tinha coroinha de santo acima da cabeça. Como o autor da façanha não aparecia, o menino, que nada tinha a ver com isso, mas não delatou o autor, saiu de cena. Todos se dispersaram.
Para surpresa dele, ato quase contínuo, noutro lugar da mesma rua, quando tratava de aprimorar a pontaria tendo como alvos lagartixas, ele ouviu os chamados apreensivos de uma das irmãs: “Vai correndo lá pra casa porque um soldado fardado foi procurar você e papai está uma fera”.
O menino foi sem entender direito o porquê de a polícia ter ido procurá-lo. Não havia feito nada de errado. Em casa chegando, levou palmada nos fundilhos e soube da “intimação” de um policial para comparecer à delegacia de polícia a fim de esclarecer o caso do parabrisa da caçamba.
No dia e hora marcados, ele foi levado pelo pai à delegacia. Os outros meninos, ele nem soubera se também foram. O coração dele só faltava sair pela boca. Tinha medo de ficar preso. E já se imaginava preso em meio aos outros presos. Como é que faria para comer e tomar banho? Um horror!
O delegado era o coronel Coelho, o da foto compartilhada do arquivo de Dona Dorzinha. Quando o menino adentrou com o pai na sala do delegado, os dois se cumprimentaram com um abraço e, em seguida, o delegado fez a seguinte pergunta:
- O que este menino está fazendo aqui?
O pai explicou a situação e o coronel Coelho, o surpreendeu ao dizer:
- Isso aqui não é lugar para criança. Quantos anos ele tem?
O pai respondeu:
- Dez.
O delegado pediu desculpas. Ficou nervoso. Disse:
- Criança não pode ser intimada a comparecer a uma delegacia de polícia.
O menino ouviu as palavras dele aliviado. Pensou não mais correr o risco de ser preso e pagar por algo que não fizera.
De mão dada com o pai, ele foi embora da delegacia pisando em nuvens, livre do tormento do medo de ficar lá para ver o sol nascer quadrado.

(Nunca ele soube se o caso fora, afinal, deslindado ou se ficara por isso mesmo.).

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Mensagem N°82197
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 22/2/2017 18:03:30
Cidade: Montes Claros - MG

Poeta Aroldo Pereira

A Unimontes, e principalmente os autores da proposição, todos estão de parabéns por terem concedido ao grande poeta Aroldo Pereira o título de “Doutor Honoris Causa”.
Aroldo, um artista simples, poeta de nascimento, que o conheço desde anos 70, época da revista “Cátedra” do Tio Manoel Oliveira. Nesta ocasião ele me surpreendeu quando nasceu sua primeira filha e, lhe deu o nome de AMORA. Eu, como sempre, muito “careta” diante de alguns amigos, achei horrível este nome para uma criança que acabava de vir ao mundo. Principalmente para junto daqueles meios Hippies que frequentava o barzinho Couro de Boi - muitos lembram - situado à Rua Dr. Santos ao lado da casa do Dr. Crisantino e em frente à casa da Mestra Fininha (quando muito viva).
Naquela época o Aroldo Pereira apareceu disposto a oferecer uma visão mais inovadora, distante dos conselhos da sociedade tradicional, porém, com seu jeito poético, ia conquistando as famílias dos amigos. Mesmo sendo escalafobético.
- Meu amigo Aroldo... hoje não acho que o nome AMORA é feio, é até muito moderno. Era a minha caretice. - E por onde ela anda?
Um poeta que é elogiado pela professora Ivana Ferrante Rebello que é doutora em Literaturas de Língua Portuguesa, é por que ele é muito bom, aliás, o Aroldo não é só bom e agradável no cenário literário e artístico porque é poeta - é pelo fato de ser honesto; simples; sem vaidade; sem falsidade; fiel aos seus princípios e a sua ideologia política. Não importa... Aroldo trata todo mundo bem!
O Salão Nacional de Poesia Psiu Poético não o consagrou – foi ele, com sua inteligência e honestidade nas articulações com grandes nomes da literatura, é que fez com que o Salão se tornasse consagrado.
Montes Claros ganhou mais um Doutor.
- Muito obrigado Dr. h. c. João Aroldo Pereira!!

(*) José Ponciano Neto – Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - IHGMC

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Mensagem N°82196
De: Gersier Data: Terça 21/2/2017 12:57:26
Cidade: Montes Claros

Eu estaria morrendo de vergonha dos visitantes internacionais que estão em Montes Claros para disputar o Campeonato Sul Americano de Vólei, se eu fosse um vereador, um secretário, ou o prefeito.
Avenidas e ruas sujas e esburacadas, calçadas centrais mal cuidadas e tomadas por ambulantes, faixas penduradas em todos lugares "anunciando" de tudo-(como se não tivésemos várias emissoras de rádio AM e FM, além das emissoras de TV)-poluindo visualmente a cidade, dando a parecer que vivemos num circo mambembe.
Se andarem pelos bairros então.
À noite, bares e restaurantes "assumem" os passeios públicos como se privados fossem.
Pedestres que se danem.
Que impressão da nossa cidade esses visitantes irão levar?
Será que as autoridades responsáveis não possuem um mínimo de amor por Montes Claros?

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Mensagem N°82195
De: Cláudio Data: Segunda 20/2/2017 19:18:36
Cidade: Moc/MG

Vim de BH para Moc hoje e, ao passar em São José da Lagoa, logo após o trevo da BR-040 com a BR-135, observei uma placa antiga daquele local, com os seguintes dizeres: "Parque Estadual da Lapa Grande a 196 km". Considerando que a distância do citado trevo a Moc é de 300 km, conclui-se que a distância de 196 km está errada, sendo o correto muito próximo de 300 km. Sugiro que o DNIT, a pedido da Secretaria do Meio Ambiente de Moc, retifique essa placa. Por outro lado, próximo de Engenheiro Dolabela, há outra placa que também merece correção: é a da entrada de uma localidade de nome "São Norberto", mas onde se lê
"São Noberto".

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Mensagem N°82194
De: Helena Data: Domingo 19/2/2017 08:58:17
Cidade: M. Claros

Ter 14/02/17 - 9h56 - Grave estes números: "...para coibir abusos praticados por condutores de veículos comerciais sonoros é necessário que as pessoas façam a denúncia à Polícia Militar Ambiental pelo número 3201-0356 ou 190. O caso então é passado para..."

O falecido triângulo da impunidade, em plena área hospitalar, insiste em renascer. Nesta madrugada, carros usinas de som vieram tumultuar o local, de triste lembrança. Concentram-se ao redor de um posto de gasolina e de um barzinho que funciona no passeio e na rua. (...) Abriram o som a toda altura, por mais de uma hora. Como é possível permitir o funcionamento de um barzinho fantasma, no passeio, na rua, ponto fantasma que tira o sossego e a saúde de todo mundo, além de afrontar a lei e as autoridade?. Confiamos no novo Secretário do Meio-Ambiente, com sua mensagem de esperança, para por um ponto final nesta área de absurda delinquência que insiste em retornar. Viva a Patrulha do Silêncio! Que as leis sejam cumpridas.

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Mensagem N°82193
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sábado 18/2/2017 00:07:07
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

A GUERRA DE CIVILIZAÇÕES DO SÉCULO XXI

* Marcelo Eduardo Freitas

Em janeiro deste ano de 2017, o presidente dos EUA, Donald Trump, adotou uma série de medidas cunhadas com o propósito de “proteger o povo norte-americano de ataques de estrangeiros admitidos nos Estados Unidos".

Uma dessas medidas, foi a assinatura de uma ordem executiva, algo similar às nossas medidas provisórias, em que se determinou o fechamento temporário das fronteiras daquela nação aos imigrantes de sete países de maioria muçulmana e a refugiados de todo o mundo.

Numa entrevista ao canal Christian Broadcasting Network, Trump disse que dará prioridade na solicitação de refúgio a cristãos de origem síria. A preferência aos cristãos e a exclusão dos muçulmanos, como se evidencia, parece soar como uma medida manifestamente discriminatória, contrária aos valores constitucionais americanos e a diversos tratados internacionais de Direitos Humanos.

Reforçada por esses ideais excludentes, assim, estamos a assistir passivamente à primeira guerra de civilizações do século XXI. Como se observa, o pano de fundo não é novo: a disputa Islamismo x Religiões Judaico-Cristãs, em uma situação de evidente “pós-verdade”, a fim de reconquistar o mundo perdido, isto é, a qualidade de vida do povo norte americano, pouco importando o preço a ser pago.

A História é uma das ciências mais fantásticas com as quais podemos lidar. Conhecê-la faz com que não ingressemos em terrenos arenosos, de onde não poderemos sair.

Em apertada síntese, as 3 grandes religiões monoteístas - cristianismo, judaísmo e islamismo - sempre pregaram a paz, a tolerância, a compaixão e o amor ao próximo. Mesmo assim, todas elas, sem exceção, deixaram suas marcas em guerras e banhos de sangue ao longo da trajetória da humanidade.

Foi assim com os judeus, os primeiros monoteístas, que reivindicaram uma aliança especial com Deus há 4 mil anos. Já no século 4, os patriarcas católicos qualificaram os seguidores do judaísmo de filhos do diabo e inimigos da raça humana. No século 7, de igual maneira, foi a vez do islã tentar impor a primazia de seu Deus sobre os demais.

O que quero aqui apresentar, deste modo, é no sentido de que, em toda a história, o comércio da fé sempre matou inocentes. Por vezes, interesses manifestamente econômicos estavam ocultos atrás daquilo que apregoavam as religiões monoteístas. Vou retroceder apenas ao século XX, a fim de não sermos cansativos e ultrapassarmos o espaço previsto para esta explanação.

O século XX viu crescer uma devoção militante nas principais religiões, chamada popularmente de fundamentalismo. Abaixo, citarei apenas 04 “disputas religiosas” que, juntas, levaram ao genocídio de mais de 610 mil pessoas.

CONFLITO 1: Judeus x Muçulmanos; onde: Oriente Médio; quando: em curso desde 1947; resultado: mais de 7,5 mil mortos de 2000 para cá.

CONFLITO 2: Hindus x Muçulmanos; onde: Índia e Paquistão; quando: Fim da década de 1950; resultado: 500 mil mortos!

CONFLITO 3: Católicos x Protestantes; onde: Irlanda do Norte; quando: décadas de 1960 a 1980; resultado: quase 4 mil mortos!

CONFLITO 4: Cristãos x Muçulmanos; onde: Bálcãs; quando: Décadas de 1980 e 1990; resultado: Mais de 100 mil mortos!

Registro, ainda, que o Holocausto, encabeçado por Adolf Hitler (também no século XX) foi executado no auge da sociedade que se dizia moderna e racional. Mas a força motriz do genocídio - o antissemitismo - se nutriu dos mitos religiosos arraigados durante séculos na Europa para, uma vez mais, promover o extermínio de seres humanos. Muito parecido com o que se prega hoje nos EUA.

Vejo, desta maneira, com extrema preocupação as medidas defendidas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, particularmente naquilo que se refere à segregação de pessoas, exclusivamente, pela religião que abraça ou segue. A nosso sentir, há evidentes interesses econômicos travestidos nas tais proibições, pouco importando a dignidade de pessoas que, como nós, deveriam ser livres em suas escolhas.

Penso, as vezes de modo utópico, que a humanidade pode conviver de forma harmoniosa. Não sem dor, é claro. Mas se o custo da qualidade de vida depende do isolamento ou banimento de populações inteira, não vale a pena o preço a ser pago. Muito ainda veremos no decorrer dos próximos 04 anos, no mínimo. De minha parte, não apoiarei quaisquer medidas que, calcadas em pós-verdades, apregoam a desunião entre seres humanos que, em sua gênese, deveriam ser tratados como iguais. Precisamos ter muito cuidado com as ideologias que se buscam disseminar. Cristianismo, judaísmo ou islamismo pouco importa! A opção de cada um há de ser livre! O certo não deixará de ser certo por ser praticado por uma islamita! O errado também não deixará de assim o ser, ao ter sido praticado por um cristão! Sejamos sensatos! Não importa o rótulo! Somos, todos, filhos de um mesmo Pai! Jamais discrimine as pessoas pela opção religiosa adotada!

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82192
De: Luiz Ortiga Data: Sexta 17/2/2017 17:02:56
Cidade: Brasília-DF

Falou-se do campo do União. Pronto! Saudades aos montes. Aos domingos, o Tancredo Macedo, bom de bola- mal de família, dono do time, me escalava na lateral direita do time e estava lá o "cabeça de bagre" jogando uma bolinha minúscula. Tempos depois fui responsável pelo juvenil do Círculo Operário: o pior time do mundo. Não abro mão, era ruim mesmo. Não ganhava uma. O empate seria um grande sonho. Durou pouco. O futebol em Montes Claros, de uma maneira geral, sempre muito bom. Não o suficiente para participar do campeonato mineiro, pois não tem ainda estrutura operacional.Tem times para participar, mas falta a palavra final de quem tenha dinheiro para isso. Os bons jogadores se perderam, exceção do Manoelzinho que jogou no Corintians Paulista.O Atlético Mineiro, campeão mineiro, veio a Montes Claros e teve a faixa de campeão "carimbada" pelo João Rebelo-futuro Ateneu. De Bom mesmo fomos na natação. O Montes Claros Tenis Clube, participava dos campeonatos mineiro e brasileiro de natação e sempre tinha excelentes resultados como os dos Gilberto Lafetá e Jeoválcio Maurício, nos nados de costas e "crawl", respectivamente(campeões brasileiros). Também, grandes nadadores foram o Gilberto Veloso, Marco Antonio e Pedro Augusto e Reinine Canela. Haroldo Filpo, Dárcio Cabeludo, Sabu e outros.O time de vôlei feminino foi o campeão mineiro de 1954. O time de basquete era excelente. Montes Claros sempre foi bom nos esportes, mas diferente das demais cidades que se mostram. Somos muito acanhados.

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Mensagem N°82191
De: Alberto Sena Data: Sexta 17/2/2017 11:12:45
Cidade: Grao Mogol

CORTADOR DE UNHAS

Alberto Sena

Quando pré-adolescente sempre quis ter um cortador de unhas. Recordo-me como se fosse hoje, o meu irmão mais velho possuía um, marca “Trim”. Achava interessante o cortador de unhas dele. Quis emprestado e ele me explicou, “por uma questão de higiene”, não ia emprestar porque cada um tinha de ter o seu. Entendi.
Antes, quem cortava as minhas unhas era o meu pai. As minhas e as dos irmãos mais novos. Fazia uma fila. Ele empunhava uma tesourinha e cortava as unhas das mãos e dos pés. Recordo-me que na escola, no então Grupo Escolar Gonçalves Chaves, em Montes Claros, os alunos tinham de exibir as mãos sobre um lenço em cima da carteira com as unhas devidamente aparadas.
Quem não tinha as unhas das mãos aparadas ela mesma cortava. Perante a classe, isto era “uma vergonha”. Acaso isso acontecesse comigo e ao contar lá em casa, o teto seria capaz de cair. Pai e mãe cuidavam de todos com o maior esmero. A minha camisa com o distintivo do grupo era engomada, branquinha de fazer gosto. As pessoas elogiavam o zelo de minha mãe.
Voltando ao cortador de unhas, quando o meu irmão cortava as unhas dele ficava observando e achava o instrumento a coisa mais prática e rápida do que a tesourinha do meu pai. Pai faleceu quando a família morava na Rua Corrêa Machado, em frente ao campo de futebol do União, time antecessor do Cassimiro de Abreu. Eu tinha à época 11 anos.
O campo do União tornou-se para nós meninos da vizinhança um verdadeiro paraíso. De manhã, logo cedo, depois do café, íamos para o campo e só retornávamos quando uma das minhas irmãs gritava de cima do barranco: “Mamãe chamando pra almoçar”. Isto, em época de férias escolares, porque os estudos sempre foram prioridade lá em casa. E as professoras eram exigentes.
No campo do União havia arquibancada de madeira. Era pequena, mas parecia suficiente para abrigar os torcedores. Na época, ficávamos lá vendo o treino dos jogadores como Marcelino, Moe-de-Ferro, Bispo, Bonga, Felipe Gabrich e outros.
Num certo dia, sentado no alto da arquibancada de uns cinco patamares, vi algo brilhar no chão e como achava ser alguma coisa interessante, quase num salto desci para ver o que era. Era um cortador de unhas. Estava meio enferrujado porque decerto perdido havia mais tempo e o cortador de unhas sofreu os danos das intempéries. Estava semi-enterrado no chão.
Apanhei o cortador de unhas como se fora troféu. O corte estava afiado ainda e fiquei feliz porque daquele dia em diante podia cortar as próprias unhas. Não tinha dinheiro para comprar um novo e mesmo se tivesse não sabia em qual loja encontrar.
Para usá-lo lavei-o bem, porque me lembrei das palavras do meu irmão – “por uma questão de higiene, cada um deve ter o seu”. Como eu não sabia de quem era, tive o cuidado de esterilizá-lo em água fervente. Por um bom tempo utilizei-o da melhor maneira e até andava com ele no bolso para o caso de ter de cortar as unhas. Tinha sempre na lembrança a exigência das professoras do antigo primário – “unhas cortadas e lenço no bolso”.
Que fim levou o meu cortador de unha nem sei. Outros cortadores de unhas eu adquiri ao longo da vida. Mas, o melhor mesmo, eu o trouxe de Nova Iorque (EUA), em 1992, quando fui fazer a cobertura das reuniões preparatórias para a Cúpula da Terra, na Organização das Nações Unidas (ONU), evento realizado no Rio de Janeiro, batizado Rio-92.
Comprei vários, um para mim, para os filhos e nem sei quem mais, a US$ 0,10 cada. O meu, perdi-o anos depois dentro do carro, em Belo Horizonte. Lembro-me, estava com ele e por descuido o deixei cair. Desconfio de que esteja debaixo do assento do passageiro, onde é o meu lugar, porque não dirijo. Quem dirige é a mulher. Desse estresse do trânsito – e de nenhum outro – eu não sofro.
Um dia desses, quando o carro precisar ser levado à oficina, eu vou pedir ao mecânico para retirar o assento de passageiro só para verificar se o meu cortador de unhas “made in USA” está debaixo dele. Tenho quase certeza, eu o encontrarei lá.

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Mensagem N°82190
De: Paulo Narciso Data: Quinta 16/2/2017 11:32:41
Cidade: Montes Claros

A quanto chegamos. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, reproduzida pelo mineiro Estado de Minas, enfia no mesmo saco os bandidos do chamado Novo Cangaço com o lirismo dos personagens do Grande Sertão:Veredas, de Guimaraes Rosa.
Em termos, seria a mesma coisa de misturar ao épico mineiro, aclamado mundo afora, os desatinos de Lampião e seu bando, que aterrorizou o Nordeste brasileiro nos anos 30.
Há, entre as duas correntes, um fosso imenso, intransponível, imisturáveis que são os valores e motivações que impulsionam as campanhas de cada um, e isto não pode ser ignorado por nossos maiores jornais.
O lirismo de Guimarães, as justificativas e conclusões dos personagens tão de nós conhecidos nem de longe podem ser cotejados com a delinquência do crime pelo crime.

Há valores e místicas e mistérios e profundidades e sortilégios a dividi-los e separá-los.

Guimarães pôs na boca dos seus personagens os preceitos do sertão profundo, que vaga - segue cavalgando - pelos campos sem fim.
Poesia e crimes não andam juntos, pertencem a distintas naturezas, mas às vezes grosseiramente podem ser confundidos.
Há de tudo, na vida.

Por fim, e portanto: os criminosos, entre eles os recentemente mortos pela polícia em Mato Verde, nada têm em comum com a estirpe de Riobaldos e Diadorins e Joca Ramiros, do Grande Sertão - ou não entenderam nada. Dos Hermógenes, talvez - e não sou especialista.
Estes bandoleiros modernos quase sempre vêm de outras regiões que não pertencem ao épico Grande Sertão, notadamente de S. Paulo - como se viu na refrega recente com a polícia mineira.
Os personagens de Guimarães Rosa, muito ao contrário, têm princípios, regras e valores, longamente ajuntados no meio hostil da vida. A Vida.
Nada têm do banditismo descrito, e não podem ser comparados.
Não fogem por medida de covardia. Cumprem destino. Defendem-se, como regra. Dão combate, na lisura de suas vidas. Resistem. Resistirão sempre num dos livros mais belos do Brasil, à espera de releituras mais altas.
O Grande Sertão, enfim compreendido, agradece, e humilde parte.
Não, não é banditismo.
É a vida, por ela mesma, como foi servida. E cresceu tanto que virou poesia em prosa. Destino.
Poesia, é o que temos. E não sangue da cobiça abjeta.

Mundo imisturável, concedam.

Bem diferente do que se extrai da reportagem (bem feita, mas equivocada em alguma parte) que transcrevo abaixo, por exercício de remissão:


"Cangaço agora explode caixas eletrônicos - O banditismo retratado no romance Grande Sertão: Veredas se mantém com suas marcas históricas no norte mineiro e no oeste baiano: ostentação de poder de fogo, desafio à polícia e encenações espalhafatosas. Na madrugada do Dia de Reis, em 6 de janeiro, cinco homens fortemente armados explodiram o cofre de uma tonelada do Banco do Brasil que ficava dentro da agência dos Correios de Josenópolis, a 145 km de Montes Claros (MG). A notícia varou o sertão como prenúncio de mais um ano de supremacia de bandos armados. No romance, Riobaldo descreve o jagunço como a "criatura paga para o crime, impondo o sofrer no quieto arruado dos outros, matando e roupilhando". Por hora, bandos atuais deixaram de lado sequestros, saques em comércios e assassinatos de mando para priorizar roubos a banco. Em 16 de dezembro, 15 homens com metralhadoras e fuzis chegaram em dois carros a São João do Paraíso do Norte (MG). Parte entrou com maçarico na agência da Caixa Econômica Federal para abrir o cofre. Outra parte foi para a frente do quartel da Polícia Militar, ali próximo, disparar, nas contas da própria guarnição, 130 tiros de fuzil. Depois, com o dinheiro já nos carros, eles jogaram pontas cortantes de aço num trecho de 15 quilômetros da estrada que liga a cidade a Taiobeiras, para furar pneus de quem ousasse persegui-los. No dia 3 do mesmo mês, cinco homens com metralhadoras, revólveres e bombas haviam explodido, em poucas horas, caixas eletrônicos de agências do Banco do Brasil em Francisco Sá e dos Correios em Caetité, também no norte de Minas.

A polícia ainda foi desafiada em Buritis (MG), onde na ficção Riobaldo tinha fazenda. Na madrugada de 11 de outubro, dez homens dispararam rajadas de tiros contra o quartel da Polícia Militar e explodiram caixas eletrônicos do Banco do Brasil e da Caixa. A ação durou 40 minutos. O bando fugiu no rumo de Brasília. "O pessoal das agências trabalha apreensivo", resume Nilton Silva Oliveira, dirigente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Montes Claros e Região. Atuando em 72 cidades do norte mineiro, a entidade contabiliza 16 assaltos nos últimos seis meses. "As cidades são pequenas, têm quatro ou cinco policiais apenas, um efetivo pequeno para enfrentar grandes grupos armados que chegam e explodem tudo."
Escudo humano.
Foi uma ação ousada que deixou em pânico a cidade baiana de Cocos, na divisa com Minas Gerais. Por volta das 11h30 de 10 de março de 2014, dez homens com fuzis entraram nas agências do Banco do Brasil e do Bradesco na praça principal de Cocos e anunciaram o assalto. Para sair dos bancos, eles montaram um escudo com bancários e correntistas e, na fuga, levaram quatro funcionários do Banco do Brasil e quatro clientes do Bradesco. Como no tempo de Antônio Dó, jagunço real descrito por Guimarães Rosa, os bandidos desfilaram pelas ruas disparando para o alto. Nos meses seguintes, houve um debate acalorado na cidade sobre como impedir novos assaltos. Pressionada, a prefeitura tomou uma decisão drástica: fechou com correntes de ferro as ruas que circundam a praça principal no horário bancário. A medida, segundo a administração, é para evitar aproximação das agências de veículos de criminosos. O tráfego de carros-fortes para abastecer os bancos foi suspenso à noite e de madrugada e foram proibidos saques no caixa eletrônico a partir das 16 horas. Comerciantes reclamam que a decisão afugentou clientes. "As medidas diminuíram ações de bandidos, mas o comércio acabou", afirma Edmar Miclos, dono de um pequeno hotel. "As pessoas chegam e não têm como tirar dinheiro. O sinal da máquina do cartão não costuma funcionar. Com isso, vai todo mundo fazer negócios e se hospedar em Guanambi, a 250 km daqui." A Delegacia de Operações Especiais da Polícia Civil em Montes Claros é o principal centro de investigação dessas organizações criminosas. Pelo modo de agir, a polícia acredita que exista mais de um grupo atuando no norte mineiro. "No ano passado, houve um incremento bem grande desse tipo de crime na região", conta o delegado Herivelton Ruas Santana. A expressão "novo cangaço", usada na região para definir quadrilhas de assalto a banco, refere-se ao modo de agir dos bandidos, adeptos de grandes ações em pequenas cidades, onde há número reduzido de policiais. Não há estimativa de valores, pois os bancos não informam às polícias as quantias levadas. "Os bandidos aproveitam a fragilidade do aparato. Em cidades maiores e capitais, há batalhões da Polícia Militar, departamentos da Polícia Civil. Eles têm atacado cidades com 20 mil, 10 mil habitantes." Santana aponta como obstáculos ao combate do novo cangaço o baixo efetivo de policiais, a grande extensão do norte mineiro e as dificuldades de deslocamento. Como a região faz divisa com a Bahia, há ainda necessidade de intercâmbio com o Estado vizinho. "Apesar de haver uma interação, é sempre difícil fazer esse tipo de trabalho."
Urutu-Branco.
No romance, o jagunço Riobaldo conta que ele e os companheiros haviam desafiado a "soldadesca" do governo e entrado e saído da Bahia cinco vezes "sem render as armas". Foi justamente nesse enfrentamento dos militares que ele foi ungido chefe do bando e rebatizado de Urutu-Branco pelo antigo chefe, Zé Bebelo, que deixou o comando após desgaste com jagunços. Urutu é o nome de uma das cobras mais venenosas do cerrado. A ficha corrida de Riobaldo era longa. O jagunço que conquistou o mundo com seu linguajar poético e sua paixão por Diadorim esconde uma vida de crimes. Ele é autor confesso de alguns assassinatos e acusado de estar por trás de outros. A morte do inimigo Ricardão, que tinha sido rendido, ilustra seus momentos de frieza e violência. O jornal O Estado de S. Paulo testemunhou o medo no Grande Sertão. Em Pirapora e Três Marias, a reportagem passou por revistas da polícia após denúncias de moradores preocupados com o veículo de São Paulo. Não trafegar à noite em estradas asfaltadas e evitar caminhos de terra mesmo de dia foram dicas dadas à reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo."

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Mensagem N°82189
De: Corpo de Bombeiros Data: Quinta 16/2/2017 16:02:50
Cidade: M. Claros

Montes Claros – Onda de ataques a ônibus deixa em alerta o Corpo de Bombeiros.

No final da manhã de hoje (16/02), o Sétimo Batalhão de Bombeiros de Montes Claros atendeu duas ocorrências de incêndio em ônibus do transporte coletivo de Montes Claros.
Por volta das 10:30hrs, 03 homens encapuzados atearam fogo nas poltronas de um ônibus no bairro Village do Lago. Segundo relatos, os homens teriam ateado fogo com passageiros ainda dentro do veículo. As chamas foram controladas pelo motorista e pelo cobrador antes mesmo da chegada dos Bombeiros. Todos os passageiros conseguiram sair do veículo.
Já por volta das 12:00hrs, outro incêndio em ônibus foi registrado desta vez no Bairro Independência, nas proximidades do SEST SENAT. De acordo com os relatos, dois motoqueiros armados ordenaram a evacuação do ônibus e então atearam fogo utilizando gasolina.
A guarnição que atendeu a ocorrência isolou a área, sinalizou a via e combateu o incêndio utilizando 3000 litros de água para debelar as chamas. Os militares do corpo de bombeiros acionaram a CEMIG para que fossem avaliadas as fiações elétricas atingidas pelo fogo, prevenindo qualquer tipo de acidente posterior. O ônibus foi totalmente queimado.
A Polícia Militar esteve nos locais das ocorrências, porém até o momento nenhum dos autores foi localizado. Devido a uma terceira tentativa de vandalismo mal sucedida, existe a possibilidade das empresas retirarem de circulação os ônibus de transporte coletivo. Ninguém se feriu em nenhum dos incêndios.


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O Tempo - A Associação das Empresas do Transporte Coletivo de Montes Claros (ATCMC), informou que os ônibus ficaram sem rodar na cidade por quase 4 horas por causa dos ataques - Ônibus são incendiados em Montes Claros e transporte paralisaÔnibus são incendiados em Montes Claros e transporte paralisa - NATÁLIA OLIVEIRA - Mais dois ônibus foram incendiados em Minas Gerais, dessa vez na cidade de Montes Claros, no Norte de Minas. De acordo com a Polícia Militar, a suspeita é que o crime ocorreu em represália pela prisão de um criminoso na cidade. A Associação das Empresas do Transporte Coletivo de Montes Claros (ATCMC), informou que os ônibus ficaram sem rodar na cidade por quase 4 horas por causa dos ataques. Ninguém ficou ferido e quatro pessoas foram presas.
Segundo a polícia, o primeiro incêndio ocorreu por volta de 10h30 no bairro Village do Lago, onde dois homens encapuzados interceptaram o ônibus com uma motocicleta e, armados, pediram que o motoristas e os passageiros deixassem o veículo. Logo depois eles atearam fogo no ônibus que ficou parcialmente destruído.
O segundo ataque ocorreu por volta de 12h30, no bairro das Acácias, onde dois homens, também em uma motocicleta e encapuzados, entraram armados em um coletivo na avenida das Américas e mandaram todos descerem e também atearam fogo no veículo que ficou completamente destruído.
Alguns moradores da cidade chegaram a dizer que a ordem teria vindo do presídio, no entanto, a PM ainda não confirma essa informação. O policiamento foi reforçado na cidade com efetivo administrativo também nas ruas. Durante um patrulhamento a PM viu quatro pessoas fugindo com um galão de gasolina nas mãos. Os militares conseguiram prender os suspeitos.
O transporte coletivo na cidade ficou paralisado por causa dos ataques de 12h até às 16h e só voltou a rodar depois que militares começaram circular nos coletivos. Segundo a ATCMC a ideia era garantir a segurança dos usuários dos coletivos. Polícia garantiu que vai

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O Tempo - Ônibus são incendiados em Montes Claros e transporte paralisa – Natália Oliveira - Mais dois ônibus foram incendiados em Minas Gerais, dessa vez na cidade de Montes Claros, no Norte de Minas. De acordo com a Polícia Militar, a suspeita é que o crime ocorreu em represália pela prisão de um criminoso na cidade. A Associação das Empresas do Transporte Coletivo de Montes Claros (ATCMC), informou que os ônibus ficaram sem rodar na cidade por quase 4 horas por causa dos ataques. Ninguém ficou ferido e quatro pessoas foram presas. Segundo a polícia, o primeiro incêndio ocorreu por volta de 10h30 no bairro Village do Lago, onde dois homens encapuzados interceptaram o ônibus com uma motocicleta e, armados, pediram que o motoristas e os passageiros deixassem o veículo. Logo depois eles atearam fogo no ônibus que ficou parcialmente destruído. O segundo ataque ocorreu por volta de 12h30, no bairro das Acácias, onde dois homens, também em uma motocicleta e encapuzados, entraram armados em um coletivo na avenida das Américas e mandaram todos descerem e também atearam fogo no veículo que ficou completamente destruído. Alguns moradores da cidade chegaram a dizer que a ordem teria vindo do presídio, no entanto, a PM ainda não confirma essa informação. O policiamento foi reforçado na cidade com efetivo administrativo também nas ruas. Durante um patrulhamento a PM viu quatro pessoas fugindo com um galão de gasolina nas mãos. Os militares conseguiram prender os suspeitos. O transporte coletivo na cidade ficou paralisado por causa dos ataques de 12h até às 16h e só voltou a rodar depois que militares começaram circular nos coletivos. Segundo a ATCMC a ideia era garantir a segurança dos usuários dos coletivos. Polícia garantiu que vai

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Estado de Minas - PM prende cinco suspeitos de ataques a ônibus em Montes Claros - Os cinco detidos estavam com galões cheios de produto inflamável. Ônibus voltaram a circular na cidade no início da noite desta quinta-feira - João Henrique do Vale , Luiz Ribeiro - Depois de ataques contra dois ônibus, os veículos do transporte público de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, voltaram a circular no início da noite desta quinta-feira. De acordo com a Associação das Empresas do Transporte Coletivo de Montes Claros (ATCMC), apenas 41 coletivos, a escala mínima para atender a população, voltaram para as ruas, com policiais em seu interior. Segundo a Polícia Militar (PM), cinco pessoas foram presas por causa dos crimes. A suspeita é que a ordem dos atos de vandalismo tenha partido dos presídios. A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informa que os ataques estão sendo investigados.
Os dois ônibus incendiados em Montes Claros pertenciam à empresa Princesa do Norte. O primeiro ataque ocorreu por volta das 10h30 em uma avenida entre os bairros Recanto das Águas e Village do Lago. Homens encapuzados, que estavam em uma moto, entraram no ônibus armados e ordenaram que todos os passageiros descessem. Em seguida, os dois criminosos atearam fogo ao veículo. O motorista e o cobrador conseguiram apagar as chamas com uso de extintores. Mesmo assim, poltronas foram destruídas. Por meio das redes sociais, passageiros disseram que foram ameaçados.
O segundo ataque foi por volta do meio-dia. Dois homens encapuzados e armados entraram em um ônibus na Avenida das Américas, próximo à entrada de um condomínio, na Região do Grande Independência. A tática foi bem semelhante do primeiro caso. Eles ordenaram a saída dos ocupantes e depois colocaram fogo nas poltronas. As chamas se espalharam rapidamente e destruíram totalmente o veículo. O ônibus estava lotado de estudantes.
Uma testemunha afirmou que a ordem para o ataque aos ônibus partiu de dentro do Presídio Regional de Montes Claros. O ato seria um protesto dos detentos contra a superlotação, carência de serviço médico e falta de veículos para a remoção de presos. A Polícia Militar (PM) disse desconhecer qualquer informação nesse sentido. A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que o caso está sendo investigado. “Não é possível estabelecer relação entre o fato ocorrido e o Sistema Prisional até que a Polícia Civil conclua as investigações criminais”, disse a Seap, por meio de nota.
Devido aos prejuízos e para dar mais segurança aos usuários e funcionários, os ônibus foram recolhidos para as garagens. Eles retornaram para as ruas por volta das 18h, depois que a PM conseguiu prender cinco pessoas suspeitas de envolvimento nos ataques. Elas estavam com galões cheios de combustível. Além disso, a corporação disponibilizou dois policiais para ficar em cada um dos 41 veículos que voltaram a circular, escala mínima para atender a população. Nesta quinta-feira, policiais vão receber apoio de agentes da Guarda Municipal, que também circularão nos ônibus.

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Polícia procura por trio suspeito de incendiar ônibus em Montes Claros - Gabriela Sales - A polícia procura por três homens suspeitos de incendiarem um ônibus no bairro Village do Lago, nesta quinta-feira (16), em Montes Claros, no Norte de Minas. Segundo a Polícia Militar, o trio rendeu o motorista e o agente de bordo e ordenou que os passageiros saíssem do veículo. Após a saída de todos os passageiros, os criminosos levaram o dinheiro do cobrador e atearam fogo no veículo. Ninguém ficou ferido. A polícia não informou o valor levado. Os passageiros não tiveram os pertences roubados pelos criminosos. Militares do Corpo de Bombeiros foram acionados e controlaram as chamas. A suspeita é que o crime tenha relação com a prisão de um morador da região. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Estado de Minas - Ônibus circulam em escala mínima nesta sexta-feira após ataques em Montes Claros - 17/02/2017 12:31 - João Henrique do Vale/Luiz Ribeiro - Um dia depois de ataques a ônibus, o transporte público de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, funciona em escala mínima nesta sexta-feira. Dos 135 veículos, apenas 44 fazem os trajetos pela cidade com policiais militares dentro. A escala mínima será feita até 14h, quando uma nova avaliação será feita pelas empresas. Uma fonte da Polícia Civil informou que as investigações revelam que a ordem para os atos de vandalismo partiu de presos do Presídio Regional da cidade, em protesto contra "alguns excessos supostamente cometidos por agentes penitenciários". A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) afirma que ainda está apurando o caso. Os ataques aos ônibus paralisou o transporte público de Montes Claros por aproximadamente quatro horas entre a manhã e a tarde dessa quinta-feira. Os veículos retornaram para as ruas por volta das 18h, depois que a PM conseguiu deter cinco pessoas suspeitas de envolvimento nos ataques. Elas estavam com galões cheios de combustível. Além disso, a corporação disponibilizou dois policiais para ficar em cada um dos veículos. Os dois ônibus incendiados em Montes Claros pertenciam à empresa Princesa do Norte. O primeiro ataque ocorreu por volta das 10h30 de quinta-feira em uma avenida entre os bairros Recanto das Águas e Village do Lago. Homens encapuzados, que estavam em uma moto, entraram no ônibus armados e ordenaram que todos os passageiros descessem. Em seguida, os dois criminosos atearam fogo ao veículo. O motorista e o cobrador conseguiram apagar as chamas com uso de extintores. Mesmo assim, poltronas foram destruídas. Por meio das redes sociais, passageiros disseram que foram ameaçados. O segundo ataque foi por volta do meio-dia. Dois homens encapuzados e armados entraram em um ônibus na Avenida das Américas, próximo à entrada de um condomínio, na Região do Grande Independência. A tática foi bem semelhante do primeiro caso. Eles ordenaram a saída dos ocupantes e depois colocaram fogo nas poltronas. As chamas se espalharam rapidamente e destruíram totalmente o veículo. O ônibus estava lotado de estudantes.

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Estado de Minas - Já são oito pessoas detidas por causa de ataques a ônibus em Montes Claros - 17/02/2017 23:07 - João Henrique do Vale/Luiz Ribeiro - A segurança foi reforçada nas ruas de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, nesta sexta-feira depois que ônibus foram atacados na cidade na quinta-feira. Durante a tarde, a Polícia Militar (PM) conseguiu deter mais três pessoas suspeitas no envolvimento do ato de vandalismo. Já são oito detidos pelo crime. Uma motocicleta que teria sido usada pelo grupo também foi apreendida. Uma fonte da Polícia Civil informou que as investigações revelam que a ordem para os atos de vandalismo partiu de presos do Presidio Regional da cidade, em protesto contra "alguns excessos supostamente cometidos por agentes penitenciários". A Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) afirma que ainda está apurando o caso. Na manhã desta sexta-feira, as empresas continuaram a fazer a escala mínima do trabalho. Dos 135 veículos, apenas 44 circularam pela cidade com policiais militares dentro. Por volta das 14h, o sistema de transporte voltou ao normal, com agentes e guardas municipais à paisana dentro dos carros. De acordo com a presidente da Associação das Empresas do Transporte Coletivo de Montes Claros (ATCMC), Jaqueline Conceição Camelo, o policiamento nos ônibus vai prosseguir durante o fim de semana. O sistema chegou a ser paralisado na quinta-feira por aproximadamente quatro horas. Os veículos retornaram para as ruas por volta das 18h, depois que a PM conseguiu deter cinco pessoas suspeitas de envolvimento nos ataques. Elas estavam com galões cheios de combustível. Além disso, a corporação disponibilizou dois policiais para ficar em cada um dos veículos.

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Mensagem N°82188
De: Manoel Hygino Data: Quinta 16/2/2017 08:20:27
Cidade: Belo Horizonte

O mundo pós-Chaplin

Manoel Hygino

O mundo mudou desde o nascimento do cinema e mudou imensamente com ele. A sétima arte é uma espécie de fronteira cronológica: antes e depois. Mas, nesta era tormentosa que enfrentamos, não podemos esquecer personalidades que se tornaram glória na sétima arte.
Entre elas, certamente Charles Chaplin, um inglês nascido em abri (meses antes de o Brasil em 1889 transformar-se em República), para falecer 88 anos após, em dezembro de 1977. Quarenta anos decorridos e jamais esquecidos! Quanto aconteceu nestas décadas, vividas intensamente pelo ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico, que superou os limites do século XXI.
Notabilizado pelo uso da mímica e da comédia-palestão, inspirou e incentivou cineastas posteriores, sendo mais do que grande por ter-se consagrado gigantesco, como escreveu Martin Sieff, em prefácio de livro. Viveu a tragédia das duas primeiras grandes guerras e sensibilizou um mundo dilacerado pelos conflitos, trazendo o dom da comédia, de risos e alívio, enquanto ele próprio se multiplicava como homem e como artista.
Durante mais de cinco décadas, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, permaneceu inabalável no ofício. Foi maior do que qualquer um. Não se acredita que algum outro indivíduo tenha propiciado mais entretenimento e prazer a tantos seres humanos, exatamente quando eles mais precisavam.
Na Primeira Grande Guerra, na Segunda Grande Guerra, no início da Guerra Fria, e prevaleceu a forte personalidade de um homem que sofreu com os problemas dos pais: mãe internada em um manicômio, pai alcoólatra. Dividiu pesadamente as alegrias e as dores do mundo e pairou sobre eles. Transmitiu imagens e sentimentos de solidariedade, de amor ao próximo, de oposição aos que se opunham às expressões de liberdade.
No mundo dilacerado deste segundo decênio do século vinte e um, somos atraídos a buscar em seus textos alguns momentos para meditação, colhidos em seu belo filme “O Grande Ditador”, supostamente longínquo do precursor “Em busca do Ouro” e de “Luzes da Cidade”.
Na película do cinema falado, explica-se: “Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos. Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros?
Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades. O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... Levantou no mundo as muralhas do ódio... E tem-se feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido”.

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Mensagem N°82187
De: Q. Maia Data: Terça 14/2/2017 13:58:45
Cidade: Montes Claros

Sr. Secretario Paulo Ribeiro, a comunidade com certeza fica satisfeita com a determinação publicada neste mural,do abuso cometidos pelos "veículos comerciais sonoros", e perguntamos qual atitude, contra os veículos "usinas de sons" que circulam e estacionam nas noites de nossa cidade?

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Mensagem N°82186
De: Prefeitura Data: Terça 14/2/2017 09:53:47
Cidade: Montes Claros

SEMMA orienta população sobre abuso em veículos comerciais sonoros - A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA) é a responsável por receber denúncias sobre veículos comerciais sonoros que abusam do volume dos anúncios que fazem, incomodando muitos comerciantes e pessoas que circulam na região central de Montes Claros. Para tal ação, a pasta do Meio Ambiente trabalha em conjunto com a Polícia Militar Ambiental, que pune os infratores, cabendo a Secretaria a função de orientar os comerciantes a população sobre o tema.
De acordo com Paulo Ribeiro, secretário municipal do Meio Ambiente, para coibir abusos praticados por condutores de veículos comerciais sonoros, é necessário que as pessoas façam a denúncia à Polícia Militar Ambiental pelo número 3201-0356 ou 190. O caso então é passado para a Secretaria do Meio Ambiente.
De acordo com a Lei n°3.754 de 15 de junho de 2007, poluição sonora é denominada como a emissão de som, ruídos, vibrações em decorrência de atividades industriais, comerciais, de prestação de serviço, domésticas, sociais, de trânsito e de obra pública ou privada que causam desconforto ou excedam os limites estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A Lei estabelece também os níveis de decibéis prejudiciais à saúde, à segurança e ao sossego público. De acordo com o regulamento, são danosos ruídos que atinjam níveis de som superior a 10 decibéis acima do ruído de fundo existente no local, sem tráfego.

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Mensagem N°82185
De: Alberto Sena Data: Terça 14/2/2017 09:45:50
Cidade: Grao Mogol

DENTRO DA NOITE

Alberto Sena

Tomei banho, vesti calça jeans, raridade naquela época. Passei brilhantina nos cabelos e dei boa noite à minha mãe. Ela me perguntou: “Aonde você vai?” Perguntou só por perguntar, porque a resposta era a de sempre, “puraí’. Eu não tinha um lugar certo para ir naquelas noites. Ia a vários lugares em Montes Claros, dependia dos encontros com os amigos e as amigas.
Na época, o ponto era na porta da sorveteria Cristal. De lá a turma se arrancava para alguma festa ou outro programa. As opções eram poucas. Aumentaram depois da expansão de Montes Claros para os lados e a partir de quando se embonecou de metrópole de fato sem ser de direito.
Nem sei por que me vieram essas lembranças. Revelo com toda tranquilidade, não tenho saudade da vida vivida. Embora soubesse ser feliz porque me alegrava viver em Montes Claros até ver os amigos, um a um indo embora em busca de outro modo de viver. Na cidade grande.
Quem vive de passado sofre. Saudade vira doença, o banzo. Banzo era a doença dos negros escravos africanos arrancados do seio familiar e do torrão natal para trabalho forçado nos engenhos nordestinos e nas minas gerais. De tanta saudade da pátria querida, eles morriam de banzo.
No entanto, gosto das lembranças do meu viver. Não sei como isso funciona com as outras pessoas, mas comigo trago na mochila muitas estórias. Com o passar do tempo elas viram histórias. Quem não tem nada para contar da vida vivida não viveu. Ou não prestou atenção às vivências e fica pelos cantos à medida do avanço da idade.
Vivi pouco tempo em Montes Claros. Foi do nascimento até aos 22 anos. Depois de iniciar no “O Jornal de Montes Claros”, aos 17 anos, aos 22 já estava na Redação do EM, trabalhando com gente do mais alto nível intelectual, a começar pelo jornalista e escritor Wander Piroli. Mais tempo eu vivi em Belo Horizonte, portanto. Amo aquela cidade. Mas, do modo em que está, interessa-me ir lá só de vez em quando.
Nunca Montes Claros saiu de mim. Penso que deve ter tido maior peso o fato de ser o meu torrão natal, nascido pelas mãos de Irmã Beata. Alguma influência pode ter havido também devido a época em que eu nasci no pós-guerra. Lembro-me, menino, de ouvir a preocupação dos mais velhos quanto a falta de querosene no mercado, combustível de lampiões e de lamparinas. Ouvia falar também de “certo presidente Vargas” que se suicidara e conversas sobre o fim da guerra.
O mais marcante nessas conversas de guerra foi a morte do meu tio José, irmão da minha mãe. Ele foi para o Nordeste, salvo engano Natal, no Rio Grande do Norte, onde tomaria um navio. Ia lutar na Itália. Mas antes de embarcar, o tio morreu afogado, não sei se no mar ou em rio.
Na família pouca informação nós tivemos dele, a não ser um retrato ao lado de um colega, e outro moldurado e posto na parede da sala lá de casa. Ele fazia uma pose bonita. Apoiava o queixo no punho fechado da mão direita.
O menino tinha o maior orgulho do tio José. De certo modo achava melhor ele ter morrido antes de lutar na guerra. Aliás, eu nunca me senti bem com essa história de guerra. Não entendia porque precisava haver guerra. Como ainda não entendo. Um irmão matando o outro. Olha que coisa mais triste para uma criança.
Numa vez em que vi a fotografia na revista O Cruzeiro, de um homem franzino, vestido só de túnica branca, calçado com sandálias e um cajado na mão fiquei impressionado. Era a figura do Marátma Gandhi libertador da Índia do jugo inglês. Soube depois, muito depois, quando li a biografia dele e outros escritos. Gandhi, a “Grande Alma”.
O jovem logo abandonou a brilhantina. Ouviu o ritmo e as vozes de certo grupo de Liverpol. Eles fizeram meus cabelos crescerem livres sacudidos pelos ventos. Irreverentes, identifiquei-me com eles e segui em frente em buscar de sonhos outros.
Por sorte minha ou talvez porque fui marcado pelo toque das mãos de Irmã Beata, afinal, encontrei razão maior de viver décadas depois ao viajar a Israel, a serviço do jornal, onde pude seguir as pegadas do Homem de Nazaré até o Gólgota.
Considerando a relatividade temporal, tudo se deu num átimo. Ainda me vejo na porta da sorveteria Cristal no aguardo dos amigos e das amigas para outros rumos tomar dentro da noite.

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Mensagem N°82184
De: Helder Veloso Data: Segunda 13/2/2017 08:43:43
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

13 de Fevereiro - Dia Mundial do Rádio - Realmente uma ferramenta extremamente valiosa ao ser humano, há que ser valorizada.

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Mensagem N°82183
De: Estado de Minas Data: Segunda 13/2/2017 08:00:19
Cidade: Belo Horizonte

Criminosos armados invadem agências bancárias e assaltam lojas em Padre Paraíso – Luiz Ribeiro - Bandidos fortemente armados provocaram terror em Padre Paraiso, cidade com 18,9 mil habitantes no Vale do Jequitinhonha, na madrugada deste domingo. Conforme a Polícia Militar, um grupo de 15 indivíduos encapuzados, armados com fuzis e metralhadoras, atacaram duas lojas de eletrodomésticos e duas agências bancárias da cidade. De acordo com o tenente Frederico Alves Pinheiro, comandante do Pelotão da PM em Padre Paraíso, por volta de 3 horas, os homens armados chegaram ao Centro da cidade e deram tiros para o alto. Eles ocupavam três carros e três motos. Na sequência, eles se dividiram em três grupos. O primeiro invadiu duas lojas de eletrodomésticos, onde, supostamente, pensaram haver caixas eletrônicos, que não foram encontrados. Uma outra parte do bando atacou a agência do Bradesco. Mas o prédio tem um dispositivo de segurança, que foi acionado automaticamente e disparou, emitindo uma fumaça escura que impediu a ação dos criminosos. Um outro grupo armado invadiu a agência do Banco do Brasil de Padre Paraíso e, com a detonação de explosivos, abriu o cofre central do banco, levando todo dinheiro que encontrou. O valor roubado não foi informado. A explosão foi tão forte que destruiu vidros e paredes de alvenaria. Os criminosos fugiram sem deixar pistas. Horas depois, foram encontrados numa estrada vicinal de acesso ao distrito de Marambainha (município de Caraí, na mesma região), dois carros queimados (uma Ford Ranger e um Voyage), que teriam sido usados na ação criminosa e, logo em seguida, incendiados pelo bando na fuga. A PM montou cerco na região, mas até a tarde deste domingo, ninguém foi preso.

***

O Tempo - Grupo armado e encapuzado explode agência bancária em Padre Paraíso – Lisley Alvarenga - Moradores de Padre Paraíso, uma cidade com cerca de 20 mil habitantes no Vale do Jequitinhonha, viveram momentos de terror e medo na madrugada deste domingo (12). Bandidos encapuzados e fortemente armados com fuzis invadiram duas agências bancárias do município, explodiram o cofre de uma delas, e ainda arrombaram dois estabelecimentos comerciais. Para tentar impedir que alguém se aproximasse, eles ainda efetuaram diversos disparos e fecharam as principais vias da cidade. Toda ação dos criminosos, iniciada por volta das 3h30 da madrugada, durou 30 minutos. "Eram cerca de 15 homens. Eles se dividiram em grupo e, simultaneamente, efetuaram vários roubos a estabelecimentos da cidade. Um grupo foi até a agência do Bradesco, quebrou os vidros da frente do local e arrombaram a porta de acesso principal. Porém, eles não conseguiram detonar o artefato explosivo, porque agência possui um sistema de segurança que, quando acionado, expele fumaça intensa e densa no ambiente", explicou o tenente Frederico Alves Pinheiro, do 3º Pelotão da 14ª Cia Independente de Padre Paraíso. Enquanto isso, outro grupo roubava uma agência do Banco do Brasil. Segundo o tenente, eles arrombaram a porta de acesso, quebraram os vidros da frente da agência e foram até o cofre central. "Nesse caso, eles conseguiram explodir o cofre agência, que ficou completamente destruída e teve sua estrutura comprometida", acrescentou tenente. Conforme a PM, o gerente da agência não soube precisar a quantia levada pelos criminosos, porque várias notas foram queimaram durante a explosão. Os bandidos ainda arrombaram um estabelecimento de conserto e venda de aparelhos celulares, entretanto, nada foi levado do local. "Acreditamos que eles pensavam que havia um caixa eletrônico dentro do estabelecimento. Quando viram que não havia, foram até outra loja, quebraram os vidros, mas não conseguiram arrombar o estabelecimento", explicou o tenente. Logo após a série de roubos, o grupo fugiu em três veículos, escoltados por mais duas motocicletas. Dois desses carros foram encontrados queimados horas depois. A polícia fez um cerco na região e continua fazendo o rastreamento dos bandidos, mas até agora ninguém foi preso.

***

Hoje em Dia - Polícia procura por criminosos que explodiram agências bancárias em Padre Paraíso - Gabriela Sales - As polícias Civil e Militar da região do Vale do Jequitinhonha procuram por criminosos suspeitos de explodirem duas agências bancárias em Padre Paraíso. O crime ocorreu na madrugada deste domingo (12). Câmeras do circuito interno de segurança dos bancos registraram os suspeitos armados de fuzil e encapuzados instalarem explosivos nos caixas eletrônicos. De acordo com a PM, o ataque aos estabelecimentos bancários foi feito simultaneamente. Enquanto um grupo tacava o Banco do Brasil, outro invadiu a agência do Bradesco. Na ação, as duas agências ficaram destruídas. Antes de deixarem a cidade, os suspeitos chegaram a arrombar uma loja de venda de aparelhos celulares, mas nada foi levado. A polícia ainda não tem pistas dos suspeitos. A quantia levada pelos criminosos das duas agências bancárias não foi revelada.

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Mensagem N°82182
De: Petrônio Braz Data: Domingo 12/2/2017 09:11:05
Cidade: Montes Claros/MG

A lenda do Pequizeiro

Machado de Assis nos ensinou que “dá certo gosto deitar ao papel coisas que querem sair da cabeça, por via da memória ou da reflexão”, mas o mesmo Machado afirmou que “se a pessoa pega a escrever, não há papel que baste”, mas gosto de escrever.
Seria o umbuzeiro “a árvore sagrada do sertão” no dizer insuspeito de Euclides da Cunha? Cuido que não. A árvore sagrado do sertão é o pequizeiro (Caryocar brasiliense).
Não há dúvidas de que o umbuzeiro (Spondias tuberosa), que vegeta em terrenos mais férteis, resiste bem às “secas duradouras, sustentando-se nas quadras miseráveis mercê da energia vital que economiza nas estações benéficas das reservas guardadas em grande cópia nas raízes” (leia-se em grande quantidade nas raízes), mas o pequizeiro integra com abundância o conjunto das árvores frutíferas do cerrado, com um grande leque de utilidades.
Quando ainda isolado era o sertão, a gordura de seus frutos era utilizada para fabricar sabão com decoada, coisas que vi na infância e na adolescência. Hoje, com o encurtamento das distâncias, ele, no período da safra (novembro a fevereiro), é alimento e produtor de riquezas, gerador de rendas. A preservação do pequizeiro já virou símbolo da luta contra a devastação do cerrado.
O silvícola brasileiro, na riqueza de sua cultura bárbara, na busca da origem das coisas que o cercam, criou a lenda do pequizeiro, que Marieta Teles Machado nos conta (Os Frutos Dourados do Pequizeiro, Editora UCG, 1986).
O guerreiro Maluá encantou-se com a beleza da índia Tainá-racan e casou-se com ela, prometendo amá-la enquanto vida tivesse. O tempo passou e eles não perceberam “quantas vezes a lua viajou pela arcada azul do céu, quantas vezes o sol veio e se escondeu na sua casa do horizonte”, sem que tivessem um filho. Passados três anos, em uma noite ela perguntou ao guerreiro: “Onde está nosso filho que Cananxiué não quer mandar?” Maluá alisou com carinho o ventre da formosa esposa. "E o nosso filho não vem", murmurou. “Um vento forte perpassou pela floresta. Uma nuvem escura cobriu a lua, que não mais tornava de prata as águas mansas do rio. Trovões reboaram ao longe”. Maluá envolveu Tainá-racan nos braços e amou-a. "Nosso filho virá, sim. Cananxiué no-lo mandará".
Quando os ipês floriram nasceu Uadi, o Arco-Iris, um lindo garotinho. Mas Uadi era filho de Cananxiué e ele o veio buscar na forma de Andrerura, a arara vermelha, e o levou para os céus preso em suas garras.
”Tainá-racan encostou a fronte na terra, onde pouco antes pisavam os pezinhos encantados de Uadi. Chorou. Chorou. Chorou três dias e três noites. Então, Cananxiué se apiedou dela. Baixou à terra e disse: "Das tuas lágrimas nascerá uma planta que se transformará numa árvore copada. Ela dará flores cheirosas que os veados, as capivaras e os lobos virão comer nas noites de luar. Depois, nascerão frutos. Dentro da casca verde, os frutos serão dourados como os cabelos de Uadi. Mas a semente será cheia de espinhos, como os espinhos da dor de teu coração de mãe. Seu aroma será tão tentador e inesquecível que aquele que provar do fruto e gostar, amá-lo-á para jamais o esquecer. Como também amará a terra que o produziu. Todos os anos, encherei, generosamente, sua copa de frutos, que os galhos se curvarão com a fartura. Ele se espalhará pelos campos, irá para a mesa dos pobres e dos ricos Quem estiver longe e não puder comê-lo sentirá uma saudade doida de seu aroma. Nenhum sabor o substituirá. Ele há de dourar todos os alimentos com que se misturar e, na mesa em que estiver, seu odor predominará sobre todos. Ele há de dourar também os licores, para a alegria da alma".
Tainá-racan sorriu. E o pequizeiro começou a brotar.

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Mensagem N°82181
De: Manoel Hygino Data: Sábado 11/2/2017 09:11:37
Cidade: Belo Horizonte

A trágica profecia

Manoel Hygino

A humanidade, data vênia, encontra-se novamente diante de um desafio terrível. Os crimes se transformaram em rotina, que engolimos diariamente como se comprimidos para dores físicas.
Sobretudo no Oriente Médio, com ênfase na Síria, matam-se seres humanos como se ratos fossem. Eleva-se a mais de 250 mil o número de pessoas executadas na guerra fratricida, enquanto 130 mil outras estão presas pelas forças de segurança – Segurança? Pergunto. Milhões dessas pessoas buscam refúgio no exterior, inclusive no Brasil, onde aliás, uma expressiva colônia sírio-libanesa se encontra radicada.
Em nosso país, contudo, há 564 mil mandados de prisão em aberto, sendo praticamente 50 mil em Minas, o segundo Estado nesse rol, conforme balanço do Departamento Penitenciário Nacional, publicado em 2014. Agora é maior a cifra, certamente.
Não estamos brincando com malfeitores quaisquer. Deste modo, quando houve a rebelião em Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, colheram-se números e fatos espantosos. Laudo das mortes então ocorridas, divulgado pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), revelou um quadro aterrorizador: quinze decapitados e mais mortos por degola, perfurações ou sangramento até o óbito; três queimados vivos, segundo os peritos.
A Polícia Civil daquele Estado identificou 109 presos, autuados em flagrante por crimes de associação criminosa, resistência, motim, apologia ao crime e dano qualificado, tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo. As cenas, por tão medonhas, sequer foram transmitidas por televisão.
Aqui, esta semana, o Conselho de Criminologia e Política Criminal de Minas e o Conselho Penitenciário de Minas Gerais propuseram medidas para tentar reduzir a superlotação carcerária, inclusive amainar a mentalidade encarceradora que não produziu resultados efetivos para garantia da segurança pública. “Pelo contrário, o que vemos é um aumento do número de presos em todo o país e uma escalada da violência”, disse o desembargador Alexandre Victor de Carvalho, presidente do primeiro colegiado e integrante da 6ª Câmara Criminal do TJMG. Para o magistrado, a diminuição do número de presos provisórios, que muitas vezes cumprem penas superiores à condenação imposta ao final do julgamento, é fundamental para reduzir o “funil do sistema penitenciário, cuja construção de presídios não segue o ritmo do encarceramento”.
No Espírito Santo, a situação é dramática, um quadro de guerra civil não declarada, a despeito de esforços conjugados, contando agora com presença efetiva das Forças Armadas e da Força Nacional. Parece que, pela primeira vez em nossa crônica, as mulheres de policiais militares os impedem de cumprir os deveres pelos quais são pagos pelos cidadãos, que não recebem a contrapartida de serviços a que têm direito. Seguem?
De modo geral, no entanto, o que ora acontece no país não constitui surpresa e a responsabilidade ou culpa vem de longe. Não faltaram avisos sobre a tragédia a que se vai assistindo. Em 1982, um montes-clarense pronunciou uma frase de única linha, que se tornou uma espécie de profecia que se cumpre neste ano de 2017, após 35 anos proferida. Disse Darcy Ribeiro: “Se os governantes não construírem escolas, em 20 anos faltará dinheiro para construir presídios”.

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Mensagem N°82180
De: Jose Ponciano Neto Data: Sexta 10/2/2017 12:07:13
Cidade: Montes Claros-MG

A Barragem da Copasa em Juramento-MG do dia 01/02 até a presente data, subiu seu nível apenas 54 centímetros. Corresponde 3,0 % da capacidade.

Volume total disponível hoje 10/02 = 34,91 %

Total de chuva nas Bacias Hidrográficas dos mananciais da região: 133,8 milímetros.

Apesar das cheias nos Rios, tem chovido bem menos que em Montes Claros.

A situação é de economizar.

Em breve o boletim completo.

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Mensagem N°82179
De: Manoel Hygino Data: Sexta 10/2/2017 09:29:10
Cidade: Belo Horizonte

O cidadão deve ajudar

Manoel Hygino

Há, juntando as peças, uma rebelião dispersa no país. De um lado, causada pelos irreversíveis resultados, sempre crescentes, da má utilização dos recursos públicos, objeto de três anos de incessantes operações desenvolvidas no âmago da administração. Muito já se descobriu, algo já se revelou, mas imensamente falta apurar e divulgar para que não mais se aventure por caminhos desonestos. Constitui uma quimera, mas na qual se terá de insistir para salvar a nação, próspera e feliz, que gerações sonharam e pela qual lutaram.
Há, também, o super caso do sistema penitenciário, que recentemente eclodiu em vários estados. É um verdadeiro desafio à autoridade e problema até então restrito aos que verdadeiramente se interessam no sistema pela ordem no país. Há muitos milhares de pessoas presas em infectas prisões, mas existem cerca de seiscentas mil outras aguardando julgamento.
Grande parte dos que protestam diante de elevados impostos diante das câmaras e microfones, entretanto, não contribuem efetivamente para o erário. Vivemos uma época de recessão, de desemprego lastimável, de falta de oportunidades de trabalho e, como sempre, de baixos salários. Enquanto isso, evoluem rapidamente as demandas, principalmente no campo da saúde e da educação, s em nos referirmos à habitação, ao saneamento básico e à segurança pública.
Não citamos, de propósito, o transporte. Se nas regiões interioranas faltam coletivos para levar as crianças e adolescentes até as escolas, onde elas existam, nas grandes cidades se repete a destruição sistemática e criminosa de coletivos.
Com pistas de rolamento degradadas nos bairros e vilas mais distantes, o deslocamento é lento e os veículos mais padecem, e, em consequência, seus usuários. Se os seus concessionários ganham fortunas com se apregoa, que se cuide de manter as tarifas dentro dos limites adequados à bolsa popular, fazendo-se conferência ou investigação nas contas dos empresários. É perfeitamente compreensível e democrático.
Mas não se admitirá que as frotas sejam alvo da sanha de irresponsáveis que, por múltiplos motivos, ateiam fogo aos veículos, em detrimento do cidadão e do sistema. Trata-se, como repetidamente se demonstra, de atentados perpetrados por vândalos que atuam à guisa de vingança por ações de agentes da lei contras criminosos.
Esse tipo de comportamento, em alguns casos, se dá por ordem de chefões confinados nas penitenciárias, como prova de seu poder e força, mesmo trancafiados. Foi assim em Manaus, em Mauá, em Natal, obrigando a Polícia Militar a restabelecer o trânsito e a paz em torno das grandes cidades, em Belo Horizonte, por exemplo.
Os números de veículos atingidos pela fúria de malfeitores, alguns “de menor”, impressionam e exigem atenção, embora se convenha ser dificultoso localizar onde se registrará o próximo ato delituoso. A população terá de denunciar, o que souber, porque afinal é a beneficiária e a sofrida vítima da delinquência.

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Mensagem N°82177
De: Eduardo Almeida Reis Data: Quinta 9/2/2017 11:37:24
Cidade: Juiz de Fora

Brasil

Eduardo Almeida Reis

Os temporais do final do ano passado evitaram grande parte do Nordeste proporcionando nova “maior seca dos últimos 50 anos”. Ora, a letra de “Paraíba”, música de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, é de 1952: “Quando a lama virou pedra/ E mandacaru secou,/ Quando a ribaçã de sede/ Bateu asa e voou”, tem 65 anos. Antes dela, muitas outras “maiores secas” despacharam milhares e milhares de nordestinos para o Sudeste. Como seria impossível fazer uma triagem, junto com um Nêumanne e um Moacir Japiassu recebemos a figura abjeta de Luiz Inácio.
Acabo de confirmar que ribaçã ou avoante é pomba campestre, que ocorre das Antilhas à Terra do Fogo, com distribuição isolada em todo o Brasil. Só no Houaiss há 22 sinônimos, entre os quais ribação, motivo pelo qual aparece em diversas versões da letra de “Paraíba”. Em certos períodos representa uma importante fonte de alimentação para populações locais do Nordeste.
As últimas grandes secas fizeram que o substantivo masculino pipeiro, “indivíduo que faz pipas”, ganhasse o significado de “indivíduo que transporta e vende água em caminhão-pipa”, como vemos nas matérias televisivas.
Desde o final da década de 60 visitei várias vezes o norte de Minas, onde o problema da seca também é seriíssimo. A primeira coisa que os fazendeiros fazem, quando visitados, é mostrar suas reservas de água – cisternas, poços artesianos, açudes. Certa feita, pela indicação que me passaram, era preciso atravessar um rio para chegar a determinada fazenda. A estrada cortava o rio num trecho de vau, isto é, local raso por onde se pode passar a pé, a cavalo ou com um veículo normal.
Realmente alcancei a fazenda, mas não vi rio pelo caminho com ou sem vau. Perguntei ao fazendeiro e ele explicou que um vizinho, rio acima, plantara feijão irrigado com a água do tal rio, que sumiu do mapa. Estive comprando imensa fazenda cortada pelo Rio Verde Grande, onde nadei em condições curiosas: um braço para nadar e a outra mão ocupada na proteção dos países baixos contra mordidas de pirambebas, um tipo de piranha que existe por lá. Pois muito bem: dia desses (escrevo em dezembro) vi na tevê que o Verde Grande secou.
Os solos calcários são férteis, mas falta água. Na primeira ida ao norte mineiro, acho que em 1965, viajei quilômetros beirando postes de aroeira recém-cortados e alinhados para embarque ferroviário. Existem diversas aroeiras, desde arbustos até árvores grandes. As aroeiras cortadas como postes e moirões sempre disputaram com a braúna o pódio das melhores madeiras para chão. Rareando, foram substituídas pelos postes e moirões de eucalipto autoclavado, que tomaram conta do Brasil.
Populações urbanas geralmente acham que água e lixo são problemas dos outros, das autoridades incumbidas de providenciar água tratada e dar sumiço no lixo doméstico embalado em sacos plásticos empilhados nas calçadas. Tratamento de esgotos também nos parece coisa de europeu ou de americano, sei lá. Basta ao brasileiro urbano saber que o esgoto de sua casa, ou do seu edifício, é recolhido por uma rede de tubos para ser despejado em “qualquer lugar”. Sem tratamento, passa a ser problema dos outros.
Só na roça descobrimos que água, lixo e esgotos são problemas nossos e de mais ninguém. A partir daí, na dependência do tamanho da empresa rural, dos investimentos e da tecnologia, certos resíduos podem até gerar energia para ser injetada da rede.
Trabalhei numa usina de açúcar que tinha imensa plantação particular de cana cortada na munheca e transportada em caminhões a gasolina. Cada caminhão fazia em média cinco viagens por dia, quatro de cana e uma transportando lenha. Isso mesmo que deu para entender: lenha, madeira mais ou menos fragmentada usada como combustível. E não foi há mil anos.
Hoje, lenha, caminhão a gasolina e corte na munheca produziriam açúcar muito mais caro do que as joias compradas por ilustre advogada casada com ilustre ex-governador do Rio. O adjetivo ilustre também significa “conhecido, que adquiriu celebridade, famoso” – caso dos maiores ladrões dos dinheiros públicos.
Voltando à tal usina, me lembro de que pequeno desvio na tubulação transformava a empresa numa das maiores produtoras de cachaça do Brasil. Aguardente embarcada à noite em caminhões-tanques para distribuição pelo país grande e bobo.
Dois fiscais do finado Instituto do Açúcar e do Álcool descobriram a tramoia e ameaçaram prender todo mundo, mas foram amaciados pelo pouquíssimo dinheiro que havia em caixa e se retiraram com o seguinte conselho: “Não repitam isso! Não é cachaça, é veneno. Vocês matam o Brasil inteiro...”.

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Mensagem N°82176
De: Prefeitura Data: Quarta 8/2/2017 09:30:10
Cidade: M. Claros

Unimontes condecora o poeta João Aroldo Pereira com o Título Doutor Honoris causa pela sua contribuição à cultura, à arte e à educação - A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em nome do Reitor e Presidente do Conselho Universitário (CONSU) da instituição superior de ensino, professor João dos Reis Canela, concedeu, em Sessão Plenária do dia 30 de novembro de 2016, o Título de Doutor Honoris causa ao poeta norte-mineiro João Aroldo Pereira.
Para condecorar o artista com a homenagem, a Unimontes apreciou o reconhecimento regional e nacional dos trabalhos literários do poeta, sendo objetos de estudos e pesquisa acadêmicos, o exitoso trabalho desenvolvido por ele como coordenador e idealizador do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, evento que possui notória repercussão nacional, o trabalho que o poeta desenvolve junto aos alunos de escolas municipais tendo como objetivo estimular a sensibilidade e a dedicação à prática constante da leitura da poesia e a sua inestimável trajetória de defensor da educação, da arte e da cultura brasileira.
João Aroldo Pereira ficou muito lisonjeado com o título: ”É um bem imaterial que nos satisfaz como ser humano, um reconhecimento pela minha luta no campo cultural de Montes Claros e do Brasil”
O Título Doutor Honoris causa, em português “por causa da honra”, é concedido a pessoas que tenham se destacado a uma determinada área (artes, ciências, filosofia, promoção da paz, etc), prestando um valioso serviço ao país e à sociedade.

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Mensagem N°82175
De: Helder Veloso Reis Data: Terça 7/2/2017 14:33:51
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Viaturas do COPE - Comando de Operações Especiais (BH) marcam presença frente ao velório do agente penitenciário Osni Oliveira, assassinado ontem em Janaúba. Será um aviso ? Enterro ocorrerá nesta tarde em Montes Claros-MG.

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Mensagem N°82174
De: Renato Alencar Data: Quarta 8/2/2017 02:28:35
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Há 30 minutos, chove muito forte próximo Prefeitura de Montes Claros. Preocupa, pois já deve estar provocando estragos.

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Mensagem N°82173
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Terça 7/2/2017 11:35:20
Cidade: Brasília  País: Brasil

Para os que são chegados a uma pesquisa em arquitetura, vai aqui uma sugestão para pesquisa: quais igrejas católicas são idênticas à catedral de Montes Claros? Tenho andado pela internet e observado muitas igrejas parecidíssimas. Bem interessante!

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Mensagem N°82172
De: Manoel Hygino Data: Terça 7/2/2017 08:29:18
Cidade: Belo Horizonte

Anchieta vê Afonso Pena

Manoel Hygino

Conhecem-se cidades, percorrem-se ruas e avenidas, passeia-se por praças que receberam nomes de pessoas ilustres, mas não se cuida de saber quem foram elas. É típico do brasileiro, que mais se interessa por descobrir quem foram os homenageados com a denominação, com a toponímia viária, quando se encontra em Paris, Roma, Londres ou Washington.
Atenho-me ao fato, ao transpor a principal avenida de Belo Horizonte, a Afonso Pena, nome de monarquista convicto, amigo do imperador, solidário com Ouro Preto, conselheiro de Pedro II e preso na proclamação da República. Afonso Pena não abdicou de ideias, foi solidário com o detido, mas teve o bom senso de aceitar o novo regime ao constatar que nada mais podia fazer. Como afirmou João Camilo, o historiador, “trouxe a sua experiência do Império, a sua capacidade de trabalho, seus conhecimentos de problemas econômicos e administrativos para a vida republicana”. Tornou-se um grande líder e os jovens republicanos o aceitaram. Minas conseguiu tirar partido da nova situação, em lugar de cair no caos e na anarquia”. Foi o primeiro mineiro a governar a República.
O prestigioso advogado José Anchieta da Silva, que tem escritório em elegante mansão da avenida Afonso Pena, cita – como motivo de orgulho – o fato de Afonso Pena ter sido duas vezes criador da primeira Faculdade de Direito em Minas Gerais.
Lembra o grande mineiro (cuja assinatura é com dois ffs e dois nns, como consta de registro), nasceu também em Santa Bárbara do Mato Dentro, em 30 de novembro de 1847. Aos dez anos, foi levado ao Caraça. Aos treze, recebeu um certificado da direção do estabelecimento, registrando que frequentara as aulas de francês, inglês, geografia, história, matemática, aritmética, álgebra e geometria, retórica e filosofia, “com aplicação constante e tão notável proveito, que nos exames de todas as ditas faculdades foi aprovado plenamente com louvor”.
Desde criança, defendera os escravos. Naquelas paragens, por sugestão sua, ficou estabelecido que as escravas grávidas, a partir do sexto mês, não faziam senão cozinhar e lavar roupa. Transferindo-se a São Paulo, estudou na já famosa Faculdade de Direito, sendo seus colegas Crispim Jacques Bias Fortes, Francisco de Assis Tavares, Tomé Pires de Ávila e Rui Barbosa.
Convidado a lecionar na faculdade, recusou e voltou para Minas, iniciando carreira em Santa Bárbara e Barbacena. Eleito deputado provincial, depois deputado geral ou federal, por vários mandatos. Aos 35 anos, foi nomeado ministro da Guerra, ainda na monarquia. Em seguida esteve à frente do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, passou pelo Ministério do Interior e Justiça e assinou a “Lei dos Sexagenários”. Em 1888, com Rui Barbosa, compôs comissão para elaborar o Código Civil.
Com a República, voltou a Minas, pensando abandonar a política, o que não ocorreu. Eleito para a presidência do Estado, em chapa única, governou acima dos partidos, como salienta José de Anchieta, conduziu o processo de transferência da capital para Belo Horizonte. Alçou à chefia da Nação, contando com a colaboração de uma plêiade de grandes brasileiros. Agora denomina a principal avenida da capital que ajudou a criar.

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Mensagem N°82171
De: Hernani Data: Terça 7/2/2017 09:24:25
Cidade: Brasília DF

Ainda sobre a visita da ministra Cármen Lúcia ao pai, de 98 anos, em Espinosa, no último fim de semana. Hoje, é o Estadão que relata e destaca a singeleza de conduta da presidente do Supremo Tribunal Federal, em contraste com o que se vê pelo país afora, e sei que País se escreve com P maiúsculo:


"Cármen Lúcia na estrada - Em visita ao pai em Minas, presidente do Supremo Tribunal Federal aluga carro popular e compra coxinha e pirulito - LEONARDO AUGUSTO - BELO HORIZONTE - Nada de aeronaves ou carros oficiais. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, desembarcou discretamente no norte de Minas para visitar parentes no fim de semana passado. Usou avião de carreira, alugou veículo popular no aeroporto de Montes Claros, comeu coxinha e chupou pirulito no trajeto até Espinosa, cidade de 35 mil habitantes onde mora seu pai, Florival Rocha, de 98 anos.
A passagem da ministra por Minas foi registrada em fotos publicadas nas redes sociais. Na chegada ao aeroporto de Montes Claros, na sexta-feira, 3, foi parada para selfies. A diária do veículo popular que Cármen Lúcia alugou para ir até Espinosa, a 230 quilômetros de Montes Claro, custa R$ 115.
No trajeto até a cidade dos pais, a ministra fez parada para lanche em Porteirinha, a 170 quilômetros de Montes Claros. Cármen Lúcia comeu coxinha no bar do Osvaldo, no centro da cidade. A ministra foi atendida por Célia de Castro Brito, de 24 anos. “Não a reconheci. Depois, uma mulher chegou aqui perguntando se a ministra tinha comido na lanchonete. Aí, entrei em um grupo de WhatsApp e vi que a pessoa que eu tinha atendido era ela”, disse Célia. “É gente muito boa.”
Na saída, conforme a atendente, Cármen Lúcia também comprou pirulitos.
Simples. Nascida em Montes Claros, Cármen Lúcia é conhecida pela simplicidade. Solteira e sem filhos, a ministra usa imóvel funcional em Brasília e carro próprio para ir ao trabalho. Em Belo Horizonte, onde tem apartamento, durante as eleições municipais do ano passado, chegou de táxi, sozinha, para votar em uma escola do bairro Santo Agostinho, na região centro-sul da cidade.
Quando está em Belo Horizonte, Cármen Lúcia também vai à padaria e, nas palestras que faz, costuma relatar casos em que, ao fazer deslocamentos de táxi, ouve dos motoristas, que às vezes não a reconhecem, comentários sobre o STF e sua própria atuação como ministra. Cármen Lúcia afirma nunca se identificar para o condutor."

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Mensagem N°82170
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 6/2/2017 23:53:28
Cidade: Montes Claros - MG

Agente Penitenciário alvejado e morto em Janaúba. O agente penitenciário de nome Osni, mas, conhecido como “Niba” foi morto hoje 06/02 por volta das 18:30 perto de um hospital em Janaúba-Mg. Segundo as testemunhas a motivação do crime é desconhecida. O agente foi atingido com vários tiros por arma de fogo quando, iria - ou voltava- do presídio, ele tinha uma demanda escoltar um detento hospitalizado. Não se sabe se o detento é o oitavo assaltante que sobreviveu durante um confronto entre a Policia Civil em Mato Verde. A população de Janaúba está horrorizada com tanto assassinatos na cidade. Toda semana tem um, e nada consegue conter a violência local. Só este ano (2017) foram seis assassinatos violentos.

***

O Tempo - Mata agente penitenciário, troca tiros com a PM e é morto em Janaúba – Fernanda Viegas - Um jovem de 22 anos, suspeito de ter assassinar um agente penitenciário, foi morto em uma troca de tiros com a Polícia Militar (PM), na madrugada desta terça-feira (7), em Janaúba, na região Norte de Minas Gerais. Segundo a PM, por volta das 19h30 dessa segunda-feira (6), o agente penitenciário, de 42 anos, estava indo para um hospital, para atuar na escolta de um preso, quando dois homens, em uma moto, passaram pela avenida Pedro Alvares Cabral, no bairro Veredas, e atiraram contra ele, acertando a cabeça. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os policias identificaram os suspeitos e realizaram um cerco. Quando a dupla foi vista, foi iniciado um rastreamento, quando o condutor perdeu o controle. Os homens abandonaram a motocicleta e fugiram por um matagal. Devido a falta de iluminação, os policiais não conseguiram alcançar os suspeitos. A moto foi apreendida e foi descoberto que ela está no nome da mulher de um dos dois suspeitos do homicídio. Embaixo do banco do veículo, os policiais encontraram o documento do veículo, R$ 25 em dinheiro e um cartão de crédito. Mais tarde, por volta das 0h15, os militares em rastreamento se depararam com um jovem de 22 anos, na rua São Mateus, no bairro São Lucas, próximo a casa dele. Quando ele viu os policiais, colocou uma das mãos na cintura, correu para o quintal da residência, sacou uma arma e atirou contra os policiais> os militares revidaram e acertaram o jovem. Ele foi socorrido para uma unidade de saúde e acabou falecendo durante uma cirurgia. A arma foi apreendida. O outro homem, suspeito de matar o agente, ainda não foi encontrado.

***

Hoje em Dia - Agente penitenciário é executado a caminho do trabalho em Januária, no Norte de Minas - Gabriela Sales - A Polícia Civil investiga a morte de um agente penitenciário, quando seguia para o trabalho em Januária, no Norte de Minas. O crime ocorreu na noite dessa segunda-feira (6) e ainda não há informações a respeito da motivação do crime. O agente estava a pé e foi atingido por um tiro na região de trás da cabeça. Segundo a Polícia Militar, testemunhas que passavam pelo local contaram aos militares que ouviram barulhos de tiros e perceberam que dois homens fugiram em uma motocicleta. A polícia informou que depois de atirarem contra o agente penitenciário, os criminosos efetuaram um tiro na guarita do presídio. Ninguém ficou ferido. Durante rastreamento, a polícia localizou uma motocicleta abandonada em um matagal, que pode ter sido utilizada no crime. Embaixo do banco, foram encontrados o documento do veículo e um cartão bancário. Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que o agente Osni Oliveira Santos, de 43 anos, ia assumir o plantão no presídio e estava uniformizado quando foi morto. Ele era contratado e trabalhava no sistema prisional desde 2009, em Janaúba. A Seap esclareceu ainda que o motivo e as circunstâncias da morte serão investigados pela Polícia Civil. O corpo do agente está sendo velado em Montes Claros e será enterrado no fim da tarde desta terça.

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Mensagem N°82169
De: Defesa Civil Data: Segunda 6/2/2017 17:02:15
Cidade: Montes Claros

a Defesa Civil de Montes Claros, Informa que estão programados para o dia 08/02/17 (quarta-feira) dois desmontes de rocha na mineração de calcário da LafargeHolcim. Tais detonações serão realizadas na Mina Boa Vista e na Expansão Boa Vista. Horários programados para as detonações: 12h:00min e 16h:20min.

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Mensagem N°82168
De: Justino Data: Segunda 6/2/2017 10:36:23
Cidade: M. Claros

06/02/17 - 10h07 - 87 anos, hoje, do célebre 6 de Fevereiro em M. Claros: "Naquele momento — eram precisamente 23 horas — partiu da casa do referido chefe político a primeira descarga de armas de fogo, enquanto as aclamações cessavam e via-se o dr. João Alves entrar em sua residência, gritando: -Não atirem! Não atirem! Há mulheres, há crianças... "

O tempo é o senhor dos homens. Vencidos os primeiros 87 anos do episódio que pôs Montes Claros nas manchetes nacionais por semanas, pouca gente se lembra do que aconteceu. Pouquíssimos sabem onde fica o local da fuzilaria: exatamente onde dormita o Automóvel Clube de Montes Claros. De lá, partiram os tiros - e saber quem tinha razão na refrega sangrenta é o que menos importa.

O trem com o vice-presidente da República tornou, de ré, a Belo Horizonte, tamanhas a emergência e a aflição daquela noite quente. Um enviado da República - que depois seria presidente do Supremo Tribunal Federal - foi despachado para M. Claros, à frente de tropas federais.

Dona Tiburtina, esposa do médico Dr. João Alves, benemérito de Montes Claros na terrível eclosão da gripe espanhola, dona Tiburtina virou personagem nacional e lenda, muita lenda, que prossegue até hoje.

Serenada, pacificada, M. Claros ainda viu um descendente do Dr. João Alves protagonizar episódio de repercussão nacional, como foi, por vezes, a marca dos seus filhos. Em 1968, o deputado Márcio Moreira Alves, na Câmara Federal, fez um discurso considerado ofensivo às Forças Armadas. Foi a senha e o estopim para que desabasse o Ato Institucional 5, o marco definitivo da última - e não última - ditadura. Assim vamos, de cambulhada.

Ó Montes Claros, capaz de gestos de imensa ternura - como as músicas Amo-te Muito e Eterna Lembrança, sem falar das ternas Canções de Coroação ("Vimos em nome do Dia, da Noite, dos Passarinhos/ da relva, dos ninhos, das Águas Claras da Fonte..."), mas disposta a recorrer às armas. Há, sim, uma Montes Claros profunda, adormecida, nunca morta. E que, ao ressurgir, no rebroto, trará de volta os seus melhores sentimentos, sem esquecer as lições e as muitas dores do passado.

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Mensagem N°82167
De: Jornalista Luiz Ribeiro Data: Segunda 6/2/2017 10:00:20
Cidade: Montes Claros - MG

6 de Fevereiro. Data importante para Montes Claros. Em 6 de fevereiro de 1930, esta cidade ganhou importância por conta do episódio aqui ocorrido, envolvendo o então vice-presidente da Republica Mello Viana e a Dona Tiburtina. O fato mereceu registros em todos os grandes jornais, como o "Jornal do Brasil", "O Globo" e "Correio da Manhã". Conferi isso há poucos anos nos arquivos das edições dos periódicos daquela época microfilmados no acervo da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Lá está escrito: "Notícias que chegam da longingua Montes Claros", numa referência a distância entre Montes Claros e a então Capital da República, Rio de Janeiro.

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Mensagem N°82166
De: Geraldo Jr. Data: Segunda 6/2/2017 09:28:36
Cidade: Montes Claros/MG

A Ministra Carmem Lucia visita com certa assiduidade o norte de minas e seus familiares, como já registrado neste MURAL em 2014.

Mensagem N°77136 Data: Dom 2/3/2014 11:26:25

Estava eu, ainda a pouco, com minha moto adentrando um posto de combustível no anel rodoviário de Montes Claros quando deparei-me com a Ministra do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, fui cumprimentá-la (...)

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Mensagem N°82165
De: Hernani Data: Segunda 6/2/2017 08:46:52
Cidade: Brasília DF

Já circulam por toda a imprensa brasileira as fotos da ministra Carmén Lúcia passando por Montes Claros para visitar o pai na cidade de origem da família, Espinosa, neste fim de semana. Presidente de um dos poderes da República, a ministra abriu mão das facilidades do cargo e viajou em avião de carreira até M. Claros, onde alugou um carro para seguir viagem. Hoje, o jornal O Globo faz o seguinte registro:

"Cármen Lúcia aluga carro e, no interior de Minas, faz um `pit-stop` para comer... coxinhas- POR ANCELMO GOIS - 06/02/2017 07:45
Cármen do Brasil - Esta foto circula nas redes. A ministra Cármen Lúcia, na sexta, parou na cidade mineira de Porteirinha para comer uma... coxinha (o que, para ela, é um banquete). Isto foi, segundo o relato, no meio do caminho entre ela pegar um voo comercial, descer em Montes Claros, alugar um carro e ir para Espinosa, onde mora a família."

Já o mineiro Estado de Minas disse o seguinte:

"Depois da homologação das delações dos executivos da Odebrecht e da escolha do novo relator da Lava-Jato, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, procurou descanso junto a familiares em Espinosa, no Norte de Minas. Ela foi fotografada nesta sexta-feira, quando fazia uma parada para um lanche, na cidade de Porteirinha.
A ministra foi assediada por alguns admiradores e demonstrou muita simpatia, parando para atender pedidos de fotos. Na lanchonete, bebeu um suco de laranja e comeu uma coxinha. Antes de sair, levou, para viagem, duas garrafas de suco de laranja.
A presidente do STF viajou em avião de carreira, de Brasília a Montes Claros, e de lá alugou um carro, percorrendo cerca de 290 quilômetros até o destino final, em Espinosa."

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Mensagem N°82164
De: Mariana Data: Domingo 5/2/2017 20:10:52
Cidade: M. Claros

Cena de domingo em M. Claros, no centro deserto, por volta das 3 horas da tarde.
Uma mãe e 3 filhas, a menor de 10 anos, sobem a pé a Rua Dr Veloso.
Acima do Asilo, são abordadas por rapaz de camisa vermelha, bermuda azul e bicicleta preta.
É um assaltante.
Ele exibe uma arma e exige os telefones. Três telefones lhe são entregues, sob ameaça da arma. O ladrão foge de bicicleta, sem pressa. Ao escapar, passa pela porta da delegacia da Polícia Federal, 2 quarteirões abaixo.
Em pânico, as meninas choram e pedem ajuda. Os vizinhos acodem. Ligam para a polícia. O telefone está permanentemente ocupado.
Vinte minutos depois, a ligação é recebida. Fazem anotações. Ninguém aparece para socorrer a mãe e as 3 filhas, na tarde modorrenta, no centro de M. Claros. Vítimas e vizinhos aguardam em vão.
Descobrem, todos, que estão, estamos, entregues à própria sorte.
A população foi desarmada, impedida de qualquer ato de defesa própria ou de outros, e a sanha dos assaltantes percorre as ruas. Nem a tarde de domingo escapa.

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Mensagem N°82163
De: Avilmar Data: Domingo 5/2/2017 18:03:58
Cidade: Francisco Sá

Titulo da notícia: Tempo esteve "fechado" ontem, mas chuva não desceu: esperança agora é de 112mm de chuva, até o próximo sábado, em M. Claros

hoje 05/02/2017 14hs Muita chuva forte e abundante neste momento em Francisco Sa, chuva para lavar a alma desta cidade tão árida nestes últimos dias.

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Mensagem N°82162
De: José Ponciano Neto Data: Domingo 5/2/2017 11:36:57
Cidade: Montes Claros - MG

Acidente com vitima fatal na MG 308. Mais um acidente na MG-308 que liga Montes Claros-MG a Juramento - Itacambira-MG. O sinistro ocorreu nesta madrugada (05/02) no Km 22 próximos ao Trevo do Glaucilândia-MG envolvendo uma Moto Honda placa HMX 9586 e um Pálio cor vermelha placa OLX 4555. Os dois veículos colidiram frontalmente; a moto era conduzida o Sr. Neurivan Oliveira dos Santos (Neu) de 35 anos, o Palio conduzido por uma senhora identificada apenas por Cláudia que reside em Juramento. O motociclista “Neu” não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local a condutora do Pálio foi conduzida a um hospital de Montes claros, mas já recebeu alta.

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Mensagem N°82161
De: Manoel Hygino Data: Domingo 5/2/2017 09:44:00
Cidade: M. Claros

Como as francesas na guerra

Manoel Hygino

Chama a atenção dos cidadãos o uso de algemas em detenções durante operações policiais que se sucedem em todo o país, causando-lhes repulsa quando não veem necessidade. Cada caso é um caso; houve prisão coercitiva? O detido poderia esboçar ou tentar evadir-se ou agredir o agente da lei? Há muitos aspectos a serem considerados, e pode-se observar pelas imagens de televisão como os marqueteiros João Santana e Mônica Moura voltam as mãos para trás do corpo quando escoltados, simulando a coação que não sofriam.

Reinaldo Azevedo comentou, também, o caso das cabeças raspadas. “Não vibro ao ver Eike Batista de cabeça raspada. Ele não está condenado. A prisão dele é preventiva”. “Noto – entendo as alegações sanitárias para cortar cabelo e barba. Mas todo mundo sabe que não se trata disso. O que se busca mesmo é o ritual da humilhação, de sujeição”. “Essa exposição de cabeças raspadas de Eike, de Sérgio Cabral, de qualquer outro tem objetivo característico. Busca satisfazer a sede de vingança – porque ainda não é justiça – do povaréu”. “Aí, filho da mãe, agora tá careca, né?”.

Muitos podem ter opinião diversa ou contrária. O dr. Isaías Caldeira, juiz de direito da Comarca de Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, pensa: “Trata-se de humilhação e aniquilamento do indivíduo, sinalizando a perda de poder sobre o próprio corpo, não se contentando os agentes públicos com a mera constrição de sua liberdade”.

Temos de pensar bem, medir ações, antes de tudo. A justiça virá, em algum tempo. Mas parece existir alguém a precipitar os acontecimentos. “Não se admitindo mais a tortura física, resta a alternativa da humilhação, que é a tortura psicológica, de modo que um prisioneiro, que sequer tem denúncia formal contra sua pessoa, já sofra esta pena antecipada, na forma de supressão de suas melenas, à força, como a dizer que sua individualidade ali já não conta e que ele não tem o mínimo arbítrio sobre si, enquanto sujeito à prisão”.

Trata-se de uma prática antiga, dependendo do país e da época. Nos Estados Unidos, raspava-se a cabeça do condenado para ir à cadeira elétrica, em determinadas circunstâncias. Aliás, o magistrado de minha terra também registra o fato, e eu cedo as linhas seguintes para repeti-lo: “A prática de raspar a cabeça do acusado ou suspeito não é nenhuma novidade, mas no Brasil é copiado do resto do mundo com atraso, até o que não presta. Quem não se lembra das mulheres francesas acusadas de terem mantido relações sexuais com os alemães, durante a ocupação nazista, e que tiveram suas cabeças raspadas em praça pública, enquanto o povo as hostilizava, no ano de 1944, com a França já libertada? A maioria apenas tivera simples contatos com os invasores, mas foi o suficiente para a execração pública, como se elas fossem colaboracionistas dos invasores”.

Por que?

Esse desejo de destruição do outro, física e moralmente, é descrito pela psicanálise como produto do inconsciente coletivo, assemelhando na prática a uma forma de punição e alívio às nossas culpas, sempre recaindo o castigo sobre o outro, imolado na fogueira pública, sob aplauso e esses desatinos.

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Mensagem N°82160
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 4/2/2017 11:19:03
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Assaltante ferido em Montes Claros.Por falta de segurança hospitais de Montes Claros recusaram a receber assaltante ferido. Ontem 04/02 de 20:00 até a madrugada de hoje, sob escolta de equipes do GETAP- Grupo de Escolta Tática Prisional de Janaúba, o assaltante que sobreviveu após a troca de tiros com a Polícia Civil no episódio de Mato Verde, chegou até Montes Claros para ser internado para tratamento.
Porém, nenhum hospital aceitou a internação; os agentes ficaram rodando com o perigoso assaltante e não obtiveram êxito. Informações que os hospitais HU e a Santa Casa consideraram o tratamento dos ferimentos de alta complexidade, além de correrem o risco de uma eventual tentativa de resgate ou até mesmo “queima de arquivo” por parte da organização criminosa a que assaltante pertence - ação que deixaria outros pacientes vulneráveis. Segundo Superintendente do HU
Com Laudo de Isenção dos hospitais os Agentes penitenciários retornaram à Janaúba com o assaltante a principio identificado como Wellington Goulart -35 anos- que recebeu vários tiros nas pernas e braços foi levado de volta onde continua internado
Nesta transferência frustrada envolveu mais de dez agentes e dois veículos.
O assaltante que tem mandato de prisão expedido na Bahia e São Paulo está sendo assistido por um advogado do Estado de São Paulo.
O “Trem” é complicado. Se Montes Claros não tem segurança… E Janaúba?

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Mensagem N°82159
De: Petrônio Braz Data: Sábado 4/2/2017 11:52:25
Cidade: Montes Claros/MG

O Estado e a Violência

A violência, provocada ou não pelo crime organizado, é uma consequência direta da diminuição do poder do Estado em face do cidadão.
A Constituição brasileira de 1988, a chamada Constituição Cidadã, fundamentada na defesa do cidadão contra o Estado, ou melhor, contra o Regime Militar implantado em 1964, deu ao cidadão direitos sem deveres expressamente definidos.
A violência deixou de ser um fato social localizado nos grandes centros. Não existe mais cidade ou campo, vida urbana ou rural imune às suas consequências. A falta de segurança transformou a população ordeira e laboriosa em refém dos criminosos, em todo o território nacional, situação nascida, em parte, por mais absurdo que pareça, do desar¬mamento da sociedade civil obstaculando a autodefesa.
O direito à vida, o maior bem de todo cidadão, o legítimo e ainda legal direito à autodefesa, não pode mais ser exercitado pelo cidadão comum, que foi desarmado em benefício de uma suposta paz social. O porte-de-arma é deferido ao policial (civil ou militar) e ao bandido.
Não é através de algumas poucas armas, furtadas ou tomadas por bandidos de civis honestos, que eles se armam. Eles são armados por outros meios, que todos sabem, mas fingem ignorar.
A Constituição garante, como direito de todos os brasileiros, a vida e a propriedade; contudo, o Estado está impotente para a garantia desses direitos. A simples afirmação, tendente a justificar o injustificável, de que o Estado, em passadas administrações, relegou a lugar secundário a segurança pública, não atende aos interesses maiores da sociedade.
A criminalidade é, antes de tudo, fruto do descaso pela educação; é produto do desrespeito ao cidadão honesto, impossibilitado do exercício natural da legítima defesa, em presença da ausência do Estado; nasceu da crise de autoridade, implantada pelo despreparo ou pela irresponsabilidade dos governantes; vigora em presença da corrupção pública, que mina os conceitos de cidadania; alimenta-se do exemplo diariamente exibido pelos meios de comunicação, especialmente pela televisão, que está se constituindo em escola de criminalidade, não só pelos filmes de violência que exibe, mas também pelos desenhos animados e pelos noticiários; estabiliza-se, criando a insegurança generalizada, através do despreparo de alguns – poucos, felizmente – policiais, que muitas vezes agridem impunemente o cidadão civil honesto.
Nem todos podem pagar por segurança particular, mas todos os cidadãos estão sendo obrigados a instalarem cercas elétricas em suas residências, a colocarem grades em suas portas e janelas, a terem portão eletrônico com alarme e a criarem cachorros. Todos os cidadãos honestos estão presos dentro de suas próprias casas e desarmados, como cordeiros a serem imolados.
Que País é este?
É um País rico de povo pobre e oprimido.
Enquanto tudo isto ocorre, pergunta-se:
─ Para onde foi o ouro de Serra Pelada?
─ Para onde estão indo os diamantes da Serra da Canastra?
A Empresa canadense (não brasileira) Black Swan Resources informa – por muito menos do que realmente deve ser – que deverá extrair quatro milhões de toneladas de diamantes da Serra da Canastra nos próximos cinco anos.
Impõe-se, urgentemente, uma reformulação corajosa de alguns conceitos liberais ou neoliberais, sem retorno à supremacia do Estado sobre o cidadão.
Impõe-se sejam definidos novos conceitos de Democracia.

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Mensagem N°82157
De: Marcelo Eduardo Freitas Data: Sexta 3/2/2017 22:54:48
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

INCONFIDÊNCIAS?

* Marcelo Eduardo Freitas

Em apertada síntese, o conhecimento histórico é aquele registrado por um historiador. O trabalho deste, assim, é interpretar os fatos históricos ou as experiências humanas com a ajuda dos registros e vestígios que foram deixados por um povo em um determinado local e tempo.

Para que essa regressão temporal ocorra, o historiador se vale de palavras. Palavras que lê do passado, palavras que fala no presente, palavras que escreve para o futuro, a fim de que outros as leiam e delas extraiam conhecimentos.

Quando o historiador se debruça sobre um passado, quando se dispõe a devanear, a percorrer e imaginar um determinado tempo que lhe é necessariamente diferente, ele deve fazê-lo de uma maneira extremamente racional, buscando encontrar o verdadeiro sentido para cada uma das expressões utilizadas. A história, portanto, deve ser permanente livre, a ponto de fazer com que o seu público destinatário possa compreender o real sentido de cada momento de transformação social, identificando o papel de cada um de seus atores.

Desde meados do século XVIII, fazia-se sentir o declínio da produção de ouro nas Minas Gerais. Por essa razão, na segunda metade daquele século, a Coroa portuguesa intensificou o controle fiscal sobre a sua então colônia na América do Sul, proibindo, em 1785, as atividades fabris e artesanais, taxando severamente os produtos vindos da metrópole. A “Inconfidência” Mineira, deste modo, foi uma tentativa de revolta abortada pelo governo em 1789, na então capitania de Minas Gerais, que buscava se rebelar, entre outros motivos, contra a execução da derrama e o domínio português.

A “Inconfidência”, assim, em linhas gerais, pretendia eliminar a dominação portuguesa de Minas Gerais, estabelecendo um país independente. Não havia a intenção de libertar toda a colônia brasileira, pois naquele momento uma identidade nacional ainda não tinha se formado. A forma de governo escolhida foi o estabelecimento de uma República, inspirados pelos ideais iluministas da França e da independência dos Estados Unidos da América.

Foi, sem dúvidas, um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial.

O movimento foi traído por Joaquim Silvério dos Reis, que fez a denúncia para obter perdão de suas dívidas com a Coroa. Os réus foram acusados do crime de "lesa-majestade", como previsto pelas Ordenações Filipinas, Livro V, título 6, materializado em "inconfidência" (falta de fidelidade ao rei). O único protagonista da “Inconfidência” Mineira que foi enforcado e esquartejado foi um militar de baixa patente, o Tiradentes. Os demais conspiradores, senhores da alta sociedade mineira, fartos de pagar impostos coloniais, foram indultados.

A “Inconfidência” Mineira, destarte, transformou-se em símbolo máximo de resistência para os mineiros, a exemplo da Guerra dos Farrapos para os gaúchos, da “Inconfidência” Baiana para os baianos, da Revolução Constitucionalista de 1932 para os paulistas, da Revolução Pernambucana de 1817 e Confederação do Equador de 1824 para os Pernambucanos. Tempos depois, Tiradentes foi alçado pelo governo brasileiro à condição de mártir da independência do Brasil e como um dos precursores da República no país.

A “Inconfidência” Baiana durou mais tempo e buscou objetivos mais amplos. Não apenas lutou por uma república independente, mas também pela igualdade de direitos, sem quaisquer distinções de raças, o que não havia se dado na “Inconfidência” Mineira.

Quando já havia sido derramado muito sangue e a rebelião havia sido vencida, o poder nacional à época indultou os protagonistas, com quatro exceções: Manoel Lira, João do Nascimento, Luís Gonzaga e Lucas Dantas. Esses quatro foram enforcados e esquartejados. Eram todos negros, filhos ou netos de escravos. E assim se apregoou a justiça que solenemente perdura em terras tupiniquins! Basta ver o mapa de nosso sistema prisional!

Em tempos atuais, cunhou-se até medalha em deferência ao passado: a “Medalha dos Inconfidentes”, considerada uma honraria especial direcionada a cidadãos que prestam serviços de extrema relevância à sociedade, e exemplo para os demais, inspirados nas virtudes ensinadas pelo herói nacional, o Tiradentes.

Caro leitor, a expressão inconfidência quer dizer falsidade, infidelidade, traição. A história oficial continua chamando de “Inconfidências” os primeiros movimentos nacionais que lutavam pela libertação do Brasil. Penso que os novos rumos tomados por nossa república indicam que a busca por um país melhor, mais justo, menos desigual, independente, não pode ser tido por traição. Merece, a nosso sentir, uma readequação, ao menos semântica, a fim de que crianças e jovens cresçam conscientes de que os verdadeiros traidores da pátria são aqueles que nada fazem para mudar o seu país.

(*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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Mensagem N°82156
De: Unimontes Data: Sexta 3/2/2017 11:24:00
Cidade: Montes Claros

Núcleo Sismológico da Unimontes divulga estudo sobre tremores de terra no Norte de Minas - Publicações serão mensais; região foi, ao lado da Metropolitana, a de maior incidência de abalos em Minas no ano de 2016
O Norte de Minas registrou em 2016, 34 tremores de terra naturais. No entanto, a intensidade dos abalos não foi significativa em termos de danos em estruturas residenciais, tendo em vista que todas as ocorrências foram com magnitudes abaixo de 2.5na Escala Richter –perceptíveis, em sua maioria, com o uso de aparelhos específicos. Minas Gerais foi o estado com o maior número de ocorrências de eventos sísmicos no Brasil no ano passado. Foram 88 registros, em praticamente todas as mesorregiões do Estado.
Estes dados fazem parte do primeiro Boletim Sísmico do Norte de Minas, apresentado nesta semana pelo Núcleo de Estudos Sismológicos (NES), da Universidade Estadual de Montes Claros. Em 2017, a Unimontes divulgará um periódico eletrônico mensal sobre as ocorrências de abalos, especialmente na mesorregião Norte de Minas. As informações podem ser acessadas no site do Centro de Estudos de Convivência com o Semiárido (CECS), hospedado no portalwww.unimontes.br e, ainda, pelo endereço eletrônico www.cecs.unimontes.br.
Além de dar maior visibilidade à produção científicada Unimontes relacionada à Sismologia, com o mapeamento e espacialização destes fenômenos,a proposta do Boletim visa esclarecer junto à comunidade regional quais as causas naturais e as incidências dos tremores. Além disso, colabora com os segmentos que atuam diretamente com o monitoramento de eventos naturais, como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, além de outros organismos afins.
“É uma iniciativa que atende à população do Norte de Minas que, há algum tempo, convive com estes fenômenos naturais”, explica Maykon Fredson Freitas Ferreira, mestre em Geografia pela Unimontes e responsável pela análise de sismograma no NES. O Núcleo é vinculado ao Departamento de Geociências da Unimontes e coordenado pelo professor doutor Expedito José Ferreira, com o apoio da Reitoria .
NÚMEROS
Dos 34 abalos naturais registrados no Norte de Minas em 2016, quinze ocorreram na área do município de Jaíba – recorde de registro em um só local no estado de Minas Gerais neste período. “Mais de 70% destes registros são abaixo dos2.0 de magnitude na Escala Richter,na maioria das vezes imperceptíveis na superfície”, contextualiza Maykon.
Outros nove municípios norte-mineiros aparecem no relatório do NES com registros de tremores de terra ao longo de 2016, conforme o Boletim: Bocaiuva, Cônego Marinho, Coração de Jesus, Ibiaí, Itacarambi, Januária, Mirabela, Matias Cardoso e Montes Claros. Mas,da mesma forma, segundo Maykon Ferreira “foram de baixa magnitude”, entre 0.2 e 2.3 na escala Richter. Na mesorregião norte-mineira, abril foi o mês em 2016 com o maior número de registros: sete.
ESTADO
Em Minas Gerais, nos 88 abalos naturais registrados em 2016, 36 deles ocorreram em municípios próximos a Belo Horizonte – Mesorregião Metropolitana. Também foram registrados tremores nas mesorregiões do Sul de Minas (4), Triângulo (4), Vale do Jequitinhonha (3), Vale do Rio Doce (3), Campo das Vertentes (2) e Zona da Mata (1) – além dos 36 registros do Norte de Minas. Os abalos mais intensos foram em Esmeraldas, com 3.7 na Escala Richter, no dia 2 de maio de 2016; Funilândia (3.5 de magnitude, em 11 de abril) e Sete Lagoas (3.2, em 24 de março).
O primeiro registro oficial de abalo em Minas Gerais data de 1º de janeiro de 1824, em Caxambu (Sul), com 3.2 de magnitude. Desde então, o Estado teve 738 ocorrências oficiais de abalos, sendo nove deles acima dos 4 pontos na Escala Richter, o que pode causar algum tipo de dano estrutural.
O tremor mais graveem Minas Gerais ocorreu em 9 de dezembro de 2007, em Itacarambi, Norte de Minas, com 4.9 de magnitudee que culminou na 1ª morte no Brasil em decorrência de um abalo. Uma criança foi a óbito depois da queda de uma parede na comunidade de Caraíbas, em Itacarambi. A estrutura precária da casa teve interferência no fato.
ESTRUTURA
Com base nos trabalhos iniciais associados à Sismologia e que foram desenvolvidosa partirdo tremor de 4.2de magnitude em Montes Claros, registrado em 19 de maio de 2012, a Unimontes, Governo do Estado e parceiros como a UnB e a USP atuaram juntos na efetivação do Núcleo de Estudos Sismológicos, implantado em agosto de 2014.
Os sucessivos tremores registrados emMontes Claros, mesmo baixa magnitude (abaixo de 1.9 pontos), estão associados à existência de uma falha geológica de um a dois quilômetros de profundidade próxima ao perímetro urbano, na região da Vila Atlântida e do Parque Estadual da Lapa Grande.No início dos trabalhos, a falha foi monitorada a partir da instalação temporária de nove sismógrafos em diversos pontos da área urbana e da zona rural.
Atualmente, sob coordenação da Unimontes, Montes Claros conta com dois sismógrafos na geração de dados, 24 horas por dia. A estação instalada no Parque da Lapa Grande, região Norte de Montes Claros, por exemplo, transmite os dados em tempo real para a sede do NES. A outra funciona numa propriedade particular, às margens da BR-135, no sentido Januária. Em 2015, a ação do NES/Unimontes foi selecionada para apresentação no “Inova Minas”, evento estadual realizado em Belo Horizonte, que teve como foco a aplicação de inovações tecnológicas associadas à pesquisa em Minas Gerais.
Com recursos da ordem de R$ 185 mil, os equipamentos e os acessórios sismográficos do NES/Unimontesforam importados da Inglaterra e do México, com financiamento pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes).
Nestes dois primeiros anos do Núcleo, tem sido fundamental a cooperação técnico-científica da Unimontes com as duas principais instituições brasileiras nos estudos sobre sismologia: Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB) e o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (IAG/USP).A partir dessas parcerias, a Unimontes integra como co-participe da UnB a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), que envolve, também, a USP, o Observatório Nacional (do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
“O apoio e a parceira dessas instituições são estratégicos e ao mesmo tempo imprescindíveis para a realização deste trabalho no Norte de Minas”, atesta o professor Expedito José Ferreira, coordenador do NES/Unimontes. Os cursos de Geografia (Montes Claros e Pirapora) e o Mestrado em Geografia também têm participação importante nos estudos sobre sismologia. Por sua vez, o professor Lucas Barros, da UnB e uma das maiores autoridades do País em Sismologia, ressalta a importância do Núcleo: “A Unimontes está gerando conhecimento e fomentando a capacidade investigativa de seus profissionais. O Núcleo está no lugar certo: dentro de uma universidade, que assume o seu papel na sociedade acerca das ocorrências de abalos”.
O Boletim produzido pela Unimontes revela, também, o histórico de registros dos chamados “sismos artificiais”, que são as detonações de pedreiras em Montes Claros. Todas estas ações precisam ser notificadas junto à Defesa Civil Municipal – justamente para o monitoramento, especialmente quanto ao horário, local e magnitude.

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Mensagem N°82155
De: Luiz Cunha Ortiga Data: Quinta 2/2/2017 17:13:04
Cidade: Brasília  País: Brasil

Meteorologia: Trovões assustadores e raios, porém sem chuva, nesta tarde de quinta-02/fev. O tempo está bastante nublado com nuvens carregadas(cumulus nimbus).Neste período do ano, assim como em Montes Claros, as chuvas em Brasília/DF, estão bastante escassas. Seria o período das chuvas, das águas -como se diz no interior-mas tal não ocorre.É preocupante para a agricultura e pecuária.

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Mensagem N°82154
De: Engenheiro Eletricista Data: Quinta 2/2/2017 15:41:34
Cidade: Moc/MG

Na manhã de ontem, no bairro Planalto, zona norte de Belo Horizonte, houve um incêndio, com explosões, em uma subestação da CEMIG, interrompendo o fornecimento de energia para 90.000 clientes, o que nos permite estimar uma população atendida da ordem de 300.000 pessoas, ou seja, o equivalente a algumas das maiores cidades do interior de Minas. O restabelecimento foi bastante ágil, facilitado pela disponibilidade de subestação móvel e considerando ser a instalação localizada na Capital, porém, se fosse no interior, os prejuízos para a Empresa e os consumidores seriam muito maiores. Este comentário vem confirmar o risco de falta de suprimento de energia elétrica que uma cidade do porte de Montes Claros, por exemplo, com cerca de 400.000 habitantes, corre, tendo em vista que só tem 2 subestações de Distribuição, já necessitando de uma terceira, assunto das 3 mensagens de 11/01/2017, publicadas neste Mural, de números 82081, 82083 e 82085.
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/pane-em-equipamento-causa-incendio-em-subestacao-da-cemig-em-belo-horizonte.ghtml

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Mensagem N°82153
De: José Ponciano Neto Data: Quinta 2/2/2017 12:09:40
Cidade: Montes Claros-MG

DADOS DA BARRAGEM DA COPASA EM JURAMENTO - MG: - 31 / JANEIRO/ 2017

Cota: 631,57
Volume acumulado: 14.551.666 m3 (representa 32,23% do volume total) – No mesmo período em 2015 – 72,60 %.

Total de chuva no mês de JANEIRO/17= 27,40 mm : (região de Juramento)
- O nível está 8,68 metros abaixo da cota de transbordo 640,25 –
Do dia 31/12/2016 a 31/01/17 reduziu 0,65 cm no N.A.

Vazões dos mananciais: Em 31/01/2017 RIO CANOAS 0,0 l/seg; RIO JURAMENTO 82.55 Litros por segundo - o RIO SARACURA com vazão 118.33 litros por segundo (vazão sazonada com a pluviosidade ).

Chuvas 2017 em milímetros: Janeiro 27,40 = Total do ano civil: 27,40 milímetros

VOLUME ESTRATÉGICO BARRAGEM JURAMENTO: Visando manter a vazão de demanda do abastecimento, a Copasa iniciou o bombeamento antes de chegar ao volume estratégico em 27/10/2016 – Vazão 570,00 litros por segundo

NOTA: Os rodízios continuarão até as recomendações contrarias da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário – ARSAE. - A medida visa garantir o fornecimento equalizado de água. Podendo ser alterado conforme o regime pluviométrico doravante.

Volume e vazões: Com relação ao mesmo período do ano 2016: - A Barragem de Juramento com 39,83 % ABAIXO do nível 31/01/16.

Os mananciais do Parque da Lapa Grande (Pai João); Rebentão dos Ferros e Pacuí-Porcos que têm suas águas aduzidas à Estação de Tratamento de Água - ETA do Morrinho, atualmente com suas vazões normais, devido as chuvas dos últimos dias - atualmente operando com 233,0 Litros p/ segundo.

Vazão total de abastecimento: 803,00 litros por segundo.

CURIOSIDADES do mês JANEIRO –

1928 - Devido às chuvas que vêm caindo incessantemente na região, transborda o rio Vieira, ficando ilhadas em uma cabana próxima ao chamado Poço do Padre Teixeira, uma nobre mulher e sua filha. São salvas e retiradas a nado por João Dias de Sá, mais conhecido por João de Chichico.

Há 54 anos (1961), foram instaladas e colocadas em funcionamento cinco “Celas Beccari” pelo então prefeito Simeão Ribeiro dos Santos, com isso a Prefeitura Municipal de Montes Claros dar início a industrialização do lixo na cidade. Era um processo que transformava o lixo orgânico em adubo, este era utilizado pela prefeitura nos viveiros de mudas, jardins e praças, o restante era doado a quem tivesse interesse. O processo era chamado de “Celas Beccari”, em homenagem ao seu criador o italiano Giovanni Beccari. Nos anos 90 o então prefeito Tadeu Leite instalou uma usina similar, porém, mais avançada no interior do Aterro Controlado (BR 365 no Bairro São Geraldo II),mas, foi desativada em 1998.

DIA DO JORNALISTA (29/JANEIRO) – a data é, de longe, mais citada nos calendários comemorativos brasileiros, mas, ao mesmo tempo, a que menos tem referências à sua criação. As informações vão desde uma homenagem ao jornalista e abolicionista José do Patrocínio (que teria falecido, nesta data, em 1905) até sendo uma data exclusivamente católica. Em 2017, a imprensa brasileira completa 209 anos. Essa importante data se deve ao trabalho e dedicação de todos os jornalistas, que merecem ser reconhecidos. No calendário de datas comemorativas do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, consta como Dia do Jornalista, 07 de abril. Mas para homenagear os profissionais da imprensa, uma pesquisa feita sobre essa data apontou outros dias como possíveis dias do jornalista: 24 de janeiro, 29 de janeiro, 16 de fevereiro, 3 de maio e 1º de junho.

REFLEXÃO: - Nunca será ano novo se você continuar repetindo os mesmos erros do ano passado.

- “Quem olha para si mesmo não ilumina o mundo.”


(*) - José Ponciano Neto Tec. Meio Ambiente e Recursos Hídricos - do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros – Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas.

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Mensagem N°82152
De: Manoel Hygino Data: Quinta 2/2/2017 08:16:07
Cidade: Belo Horizonte

Ouro Preto, às ordens

Manoel Hygino

Eis o que está em livro do excelente Eduardo Frieiro: “Nos primeiros tempos das descobertas, o ouro brotava em fabulosa abundância, primeiro à flor dos córregos, em lavras de aluvião, fáceis de explorar, e depois em filões e assentadas minerais, que pediam trabalhos mais penosos. O morro do Ouro Preto e o Ribeirão do Carmo, onde se encontravam as mais dadivosas lavras, povoaram-se rapidamente com os milhares de aventureiros que acorriam de todas as partes do Brasil e do Reino”.
O escritor também diz: “A simples evocação do nome de Vila Rica tem para muitos fulguração duma legenda esplendorosa...”. Não poderia ser de outro jeito e maneira. Para demonstrar que a velha cidade não morreu, que permanece viva e forte, a Eletrobrás patrocinou a publicação de livro “Ouro Preto – Igrejas e Capelas”, contendo no texto a palestra de apresentação pelo jornalista e escritor Mauro Werkema e pelo historiador Alex Bohrer, hoje, no Memorial Minas Gerais, da Vale, na Praça da Liberdade.
É um trabalho monumental de concepção sob os mais diversos ângulos e aspectos. O editor Paulo Lemos adverte que este é um daqueles livros especiais, começando por registrar a imagem e a descrição de verdadeiros monumentos erguidos em nome da fé cristã nos últimos 300 anos, dos quais 130 de Vila Rica–Ouro Preto.
Trata-se de obra elaborada para servir de referência a quantos se dispõem a pesquisar o patrimônio histórico da cidade, que se tornou palco de importantíssimos acontecimentos na história brasileira.
O interessado vai aproveitar-se das versões para o inglês e francês, com o cuidado muito elogiável de registrar os nomes mencionados de forma a facilitar o acesso do turista e do estudioso estrangeiro a cada um dos monumentos, em termos de uso do vocábulo antigo ou do atual.
Com o mérito principal de reunir numa só publicação todas as edificações religiosas – permitindo leitura de interesse histórico, cultural e turístico – desde as mais ricas e famosas igrejas de Ouro Preto até as pequenas capelas de distritos e povoados, o livro traz descrições, origens e datas, devoções religiosas, partidos e estilos arquitetônicos. Traz ainda interpretação dos fenômenos que explicam o surto artístico do Século XVIII mineiro, geradores de um acervo patrimonial que, por sua excepcionalidade e exemplaridade, está inscrito como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, desde 1980.
O livro, produzido na livraria Editora Ouro Preto, é uma síntese riquíssima do fenômeno cultural do século XVIII mineiro, o “Ciclo do Ouro”, que tem sua expressão maior nas igrejas de Ouro Preto, que abrigam um acervo patrimonial e artístico reconhecido universalmente. Suas origens e história, as técnicas construtivas, os elementos sociológicos que permitiram a formação de uma singular sociedade colonial. O barroco como estilo de arte e de vida, a religiosidade popular e a ação das irmandades e suas devoções, estão neste livro.

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