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Mensagem: Firme hora de agir Manoel Hygino É comovente a disposição de milhares de candidatos a prefeito e vereadores no pleito do mês que vem, desdobrando-se por meios múltiplos a contribuir ou resolver os problemas inúmeros, às vezes dificílimos, de seus municípios. No último 16 de agosto, começou oficialmente a campanha eleitoral, embora ponderável parcela se esforçasse, subreticiamente ou não, para conquistar votos em outubro, antes do período legal. Já extinguira um valor destinado a colimado fim. Eram R$ 2 bilhões, formando o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, instituído por força de lei. Aylê-Salassié Figueiras Quintão, jornalista e professor em Brasília observou que esse montante, se aplicado em Saúde, seria suficiente para construir 200 hospitais. É incontestavelmente, um valor expressivo, sobretudo quando estamos com um mundão de outros problemas a resolver e de saldos negativos a pagar. Wilson Campos, advogado especializado com atuação em direito tributário, trabalhista, cível e ambiental, comentou: “A dívida pública brasileira chega a R$ 7,7 trilhões e deve aumentar até o fim de 2024. O governo federal gasta muito e gasta demais: a dívida do setor público, que engloba governo federal, estaduais e municipais e empresas públicas, já atingiu R$ 8,5 trilhões. Isso significa parcela do Produto Interno Bruto. A continuar assim, a dívida significativa e se torna impagável e o país vai quebrar. Enquanto isso, placidamente nos deparamos com um país inteiro de cócoras, com o queixo nos joelhos. O próprio causídico considera que já está passando da hora de se adotar uma posição séria diante de uma situação séria, grave e agravante. Para ele, diante do preocupante cenário, “resta exigir que o país inteiro saia da posição de cócoras, levante-se e reaja, retorne o crescimento, cuide do meio ambiente, reduza a desigualdade, realize com justiça as reformas tributária e administrativa, tire o SUS da UTI financeira, incentive o agronegócio, invista em infraestrutura, reduza o déficit educacional, acabe com a queda de braços entre Executivo, Legislativo e Judiciário e reequilibre os Poderes da República, como cada um na sua respectiva função”.
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