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Mensagem: Hamas, e agora? Manoel Hygino A “briga” entre o atual presidente da República e seu antecessor não para, embora a campanha esteja encerrada, há bastante tempo, em âmbito político-eleitoral. Bolsonaro criticou Lula pela postura do petista diante do conflito entre Israel e Hamas. No dia 25 de maio, Luiz Inácio pediu solidariedade para as mulheres e crianças “que estão morrendo na região de Gaza por irresponsabilidade do governo de Israel”. Por meio de sua conta no X, Bolsonaro acusou seu sucessor de ser amigo do grupo terrorista de Gaza e questionou o interesse do atual presidente e questionando seu empenho em libertar o brasileiro Michel Nisenbaum, sequestrado e morto pelo grupo e cujo corpo foi resgatado pelo Exército de Israel no dia 24 último, como divulgado pela imprensa cá de nossa terra. Caminhando para um ano a ação terrorista do Hamas, já seria hora de saber o que acontece naquela belicista região do mundo. A causa palestina, que tem servido de motivo para movimentos em vários países da Europa e nos Estados Unidos, passou a plano inferior em meio a uma guerra a partir de outubro deflagrada. A antiga ação movida pela OLP foi chutada para escanteio, ela que defendia e controlava a Cisjordânia e assinara os Acordos de Oslo, que deveriam ter prevalecido. O Hamas entrou em campo e zerou quase tudo na região, enquanto jovens em países civilizados, desconhecedores do caso e das causas, passaram a fazer balbúrdias nas portas das universidades e nas ruas das capitais, julgando-se em defesa de uma bela e justa causa. O Hamas aproveitou-se da situação delicada e usou da força para o 7 de outubro, mas a verdade verdadeira é que agiu com apoio de países que têm interesse em dominar aquele pedaço de mundo, principalmente Irã, Rússia e Síria. Conseguiu agravar os problemas com influenciamento das nações compelidas a usar inclusive suas passagens em rotas comerciais e mesmo bélicas. Márcio Coimbra, com muito senso de oportunidade e conhecimento de causa, julga que o Hamas cogitou usar o Irã, a Rússia e a Síria para estabelecer o predomínio de forças naquela encruzilhada. Nem tudo deu certo, porém se começou a guerra ainda sem fim. Ademais, agora que o Irã perdeu o seu presidente, o que acontecerá? Estamos, mais uma vez, em crise aguda sem saber o que há à frente. Qual será a posição iraniana com o novo presidente? Sem ele, o Hamas perde muito de sua força.
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