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Mensagem: O caso Marielle Manoel Hygino Não esqueceria. Um dia exatamente após meu natalício, isto é, em 14 de março de 2018, a vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram assassinados na antiga capital da República, após participarem de uma reunião política bem no Centro do Rio de Janeiro. Foi meia dúzia de anos em investigações, em que se envolveram integrantes de várias polícias, em gestão de dois presidentes da República. Dois ministros da Justiça participaram de levantamentos diversos ao longo do tempo decorrido: Flávio Dino, desde a posse de Lula, e Ricardo Lewandowski, que assumiu o posto após o primeiro demitir-se para ingressar no STF. Lewandowski, ainda às voltas na caça a dois fugitivos da Prisão de Segurança Máxima de Mossoró, Rio Grande do Norte, afirmou que a prisão dos envolvidos no caso Marielle, no domingo, 24 de março de 2024, “é uma vitória do Estado brasileiro, das nossas forças de segurança do país em relação ao crime organizado”. “Neste domingo chuvoso de março, a verdade começou a ser desvelada”, dizia um texto assinado por membros das famílias enlutadas. Já na Páscoa, um domingo muito especial, a Polícia Federal prendeu os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, indicados como mandantes do crime contra Marielle e Anderson, que ocupavam elevados cargos na administração pública carioca. O primeiro era conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio e Mano deputado federal pelo partido União Brasil. Foram também presos: o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, e Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha, dono do ferro-velho que desmanchou o automóvel preto usado pelos assassinos, além de Ronnie Lessa, autor dos disparos, Elcio de Queiroz, que teria dirigido o carro na noite do crime e Maxwell Simões Corrêa, o Suel, que participou pessoalmente com medidas oportunamente necessárias, inclusive no desaparecimento da arma utilizada. Com as prisões, a Polícia Federal considerou encerrada a apuração sobre os mandantes, intermediários e executores do duplo assassinato; Andrei Rodrigues, observa contudo: “Isso não impede que outras situações sejam analisadas”. Andrei é diretor-geral da Polícia Federal atualmente. Ainda: o delegado Rivaldo Barbosa foi demitido da Universidade Estácio de Sá, em que era professor de Direito desde 2003. E agora: vai-se esperar mais seis anos?
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