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Mensagem: Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo Revendo a mensagem 86196, de 10/4/2022, referente à ´Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo´, que a Rádio Nacional do Rio de Janeiro levava ao ar na Sexta-feira da Semana Santa, retifico que o texto transcrito após os dados biográficos do jornalista e poeta Giuseppe Ghiaroni é o comentário final e não a introdução da gravação do radioteatro. Acrescento os parágrafos abaixo, após o asterisco, que consegui transcrever hoje, 29/3/2024: ´Jesus, meu Senhor, nesta Sexta-Feira santificada pela Sua Paixão, pelo Teu sangue, pelas Tuas lágrimas, eu pecador atrevi-me a abrir os Evangelhos e a ler em voz alta para meus irmãos pecadores a Palavra da Tua boca e a mensagem do Teu martírio. Atrevi-me a tanto porque procurava um caminho para a minha alma e para a minha consciência e queria que outros o encontrassem comigo. Queria que outros percebessem o quanto és Vivo, o quanto és Real, o quanto és infinitamente Consolador. Queria que outros sentissem a Tua Presença neste mundo, que parece novo, e é tão velho em seu materialismo impiedoso, ao passo que Tu te renovas a cada dia em Teu imenso Amor e Teu generoso Perdão. Neste mundo que se perde no emaranhado do progresso técnico e científico, sem saber evitar que as próprias máquinas que deveriam libertar o homem não sirvam senão para escravizá-lo. E opressores e oprimidos igualmente se temem e se coagem porque O CÉREBRO HUMANO AVANÇA PELOS SÉCULOS, MAS O CORAÇÃO NÃO PROGRIDE HÁ 2000 ANOS. Senhor, eu permiti à minha boca mentirosa repetir a verdade divina da Tua boca, para fazer sentir que Tu foste crucificado hoje, ainda agora. Que o Céu ainda se cobre de trevas e estremecem as entranhas da Terra e os mortos se erguem dos túmulos, porque estamos diante de Ti e não somos mais sábios do que os escribas, os fariseus e os príncipes dos sacerdotes que Te pregaram na Cruz. Enquanto a nossa geração se apressa para a conquista de outros mundos no espaço sideral, não tendo ainda sabido tornar este mundo digno dos Teus enjeitados, dos Teus inocentes e dos Teus pobrezinhos, Tu estás diante de nós e nós não sabemos o que fazer contigo, o que fazer de Ti, o que ser diante de Ti. Se seremos como Judas, que Te entregou aos soldados por 30 dinheiros, como Pedro, que Te negou três vezes, ou como Anás, que Te vestiu de branco e Te mandou a Pilatos, ou como Pilatos, que lavou as mãos do Teu Martírio, ou como Simão Cireneu, que Te ajudou a carregar a Tua Cruz, ou como Tomé, que teve que apalpar as Tuas chagas para crer em Ti. E porque não sabemos o que fazer contigo, Tu gemes no crucifixo da sala de jantar de cada família onde os filhos não obedecem aos seus pais e os irmãos se voltam uns contra os outros e o egoísmo de cada um faz a cegueira de todos, como se nunca se tivesse ouvido um Sermão da Montanha, como se nunca uma Virgem Maria tivesse chorado lágrimas de sangue, caídas por terra ao pé de uma Cruz. Senhor Jesus, se algum merecimento tiver diante dos Teus olhos, este meu ímpeto rude, mas sincero de chamar a outrem para perto de Ti, permite que eu atreva mais ainda e peça - e peça não para mim, que sou pequeno e mau - mas para o meu país, que é grande, para o meu povo, que é bom e sofredor. É um imenso país, com 60 milhões de brancos, negros e mestiços que Te amam, que numa imponente Catedral de metrópole, ou numa exígua capela de beira de estrada, de fazenda, segurando um chapéu de palha esfiapado, aprenderam a venerar o Teu Nome. Neste momento, eu posso sentir na minha carne, no meu espírito, o frêmito de otimismo que anima este país para o trabalho, para a realização do seu destino e glória do seu futuro. (*) Senhor, não permitas que esta Terra se torne forte pelo sacrifício dos fracos. Que esta nação se torne grande pela dor dos pequeninos. Mas permite que, com o progresso alcancemos a justiça, que, com a ciência, alcancemos a bondade, com a riqueza a caridade e nunca o fausto dos ricos signifique a miséria dos pobres e que nunca exerçamos qualquer forma de opressão entre nós mesmos ou sobre outros povos menos felizes, porque toda Roma tem seu declínio, toda Babilônia tem a sua queda e o seu opróbrio, mas o amor e a verdade que ensinaste desafiam os séculos e ficam sempre de pé. Senhor, que vieste ao mundo num estábulo, aquecido apenas pelo calor dos animais do campo e que morreste crucificado ante os olhos ardentes de Tua Virgem Mãe, Senhor, enxugue as lágrimas de todas as mães brasileiras e, para todo pobre menino brasileiro, que nasça entre os andrajos, Senhor, faze surgir, faze brilhar uma estrela no Céu. Jesus: ´O meu jugo é suave, o meu fardo é leve. Ó vós que estais cansados, maltratados, abandonados e oprimidos, vinde a mim. Eu vos aliviarei.´ Produção: Ghiaroni; Direção: Floriano Faiçal ´. Afonso Cláudio 29/3/2024, 18h22m.
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