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Mensagem: Ameaças à vista Manoel Hygino Sequer transcorridos dois anos da malfadada reunião na primeira quinzena de julho de 2022, no Planalto, perguntamo-nos desconfiados: que de bom e de bem resultou do encontro na sede do Executivo em Brasília? Nada, concluem os brasileiros que tem bom-senso. Serviu exclusivamente para suscitar suspeitas em torno de brasileiros que disputavam altos escalões na República, enfim concorrentes dos que se assentaram nas mais de 33 cadeiras do grande salão de um Palácio, neste período em que a democracia não vive uma bela fase em nível mundial. Recente pesquisa da Atlasintel registra que 62% de brasileiros têm opinião positiva sobre a democracia liberal, enquanto somente 45% da população dá apoio ao regime em nosso país, conforme o Latinobarômetro, citado por Márcio Coimbra. Para um povo que passou longos e terríveis tempos de ditaduras, é um percentual que incomoda, desagrada e atemoriza. Segundo o mesmo jornalista, estamos perto de um barril de pólvora, e riscar um fósforo muito próximo seria uma tragédia, acrescentaria eu. Exatamente nesta hora, passamos por dificuldades com eclosão de movimentos golpistas, pré-golpistas, de intransigência e de movimentação de várias índoles nos países irmãos da América, alguns com pretexto antitráfico de drogas. Nem tudo é tão alegre, brilhante e musical como esplendorosamente se assistiu no Carnaval. Como na expressão do maior vate inglês, há algo de podre no reino da Dinamarca. Além dos muitos milhares que desfilaram, cantaram e se esbanjaram nos dias da folia, há milhões que enfrentam necessidades clamantes, a começar pela falta de alimentos suficientes para a vida. É um segmento sofrido e explosivo. E há parcelas que entram em cena sob o pretexto de vir em ajuda aos carentes, embora à procura de satisfação de seus anseios pessoais e políticos, sem medir as consequências de seus atos e planos. O Brasil não pode inclinar-se a esses inconsequentes e ambiciosos. Muitos milhares já foram sacrificados, ofendidos e humilhados em experimentos, não poucos, da história do Brasil. Não poucos perderam a família e a própria vida. De 1907 a 1966, a América Latina sofreu 20 golpes de Estado que repercutem ainda hoje sobre seu povo. Em julho de 2022, estivemos – mais uma vez – à beira de um abismo. Escapamos por pouco, mas não é uma situação definitiva. Temos de nos manter atentos e dispostos. Os alto-falantes carnavalescos não nos fizeram surdos...nem mudos.
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