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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 5 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Uma obra valiosa Manoel Hygino Joaquim Cabral Netto é nome conhecido em Minas Gerais, não por aqui ter nascido. Sua atuação nos círculos jurídicos tem sido das mais destacadas desde a formatura em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, a que acrescentou o título de História. Ao longo da existência, sempre aduziu outras distinções. No Ministério Público foi por duas vezes corregedor-geral, assim como presidente da Associação Mineira do Ministério Público e da Confederação Nacional (Conamp). Membro do Instituto Histórico Geográfico de Minas Gerais, do Memorial do Ministério Público e das Academias de Letras do Ministério Público, além de professor de Direito Penal da PUC-MG por mais de 25 anos, integrou entidades culturais de várias nações. Pois Joaquim Cabral Netto acaba de publicar mais um livro: “O Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais - Dentro da História de Minas Gerais/As Diretorias do IHG/MG: 1907 a 2019”. A ele se devem obras valiosas no campo histórico e jurídico, além de estudos especializados na revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, inclusive sobre Iracema Tavares Nardi, a primeira Promotora de Justiça da América latina. O volume editado é iniciativa do maior relevo que deve ser guardado com cuidado e reverência, porque se trata agora de peça para consulta obrigatória. Sigamos o bom conselho. Quando convidado para chefiar a Assessoria de Imprensa do Governo de Minas, na gestão de Israel Pinheiro, senti-me motivado a conhecer mais de perto João Pinheiro, seu pai, não apenas nome de uma avenida da capital. Descobri, por exemplo, que o Instituto Histórico muito deve a ele na sua fundação por homens e mulheres interessados em preservar e cultivar a memória mineira. Desde 1907, incentivada a ideia por franca e veemente atuação de Nelson de Sena, entre outros. Foi uma época que marcou o estado por controvérsias políticas, após a instalação da nova capital. Em 15 de agosto de 1907, a missão estava cumprida, mas em outubro de 1908, pouco mais de um ano após, João Pinheiro falecia, o que quase causou o desaparecimento de uma obra constituída para marcar a vida de homens e instituições. Na instalação do IHGMG, Pinheiro afirmara: “A todos os homens de boa vontade se depara, neste pensamento, o ensejo de bem servir à causa comum, para que, herdeiros de tantas grandezas, nós, os representantes da geração atual, possamos acrescê-las para os nossos filhos”.

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