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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 5 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Escritor tem vez Manoel Hygino Ao terminar seu mandato, sendo dois consecutivos, na Academia Mineira de Letras, o jornalista e escritor Rogério Vasconcelos Faria Tavares, deixou extensa herança ao sucessor, escritor Jacyntho Lins Brandão. A partir deste 2023, ficou estabelecido que se dará cumprimento à decisão de agraciar, a cada ano, livro publicado em primeira edição, ao longo dos doze meses do calendário. O candidato ao Prêmio tem de ser natural do Estado de Minas Gerais ou estar nele radicado há mais de 5 anos. “O Prêmio Academia Mineira de Letras pretende somar-se aos já existentes em Minas e no país. A Academia entende ser importante valorizar os autores daqui, até por ser uma instituição que atua no âmbito do Estado”, comenta o presidente da AML, Jacyntho Lins Brandão. O Prêmio será concedido tanto ao autor quanto à editora, como sublinha em comunicado o novo presidente, que também informa o valor: de R$ 60 mil para o escritor e de 40 mil para a casa publicadora. Trata assim, como se vê, de uma herança bendita, que fará os autores sempre se lembrarem do Rogério Faria Tavares, que deixou uma porta aberta àqueles que por aqui se dão ao mister de escrever. Um estímulo, inclusive para os que começam a carreira e quase sempre encontram portas fechadas e dificuldades de toda natureza. Por sua valia, é que redijo estas linhas, de quem ao longo da vida sempre encontrou barreiras, dificuldades ou pouco interesse pela divulgação de seu trabalho, mui repetidamente de difícil consecução. No respectivo regulamento, prevê que a escolha do felizardo se fará por Comissão Julgadora, formada pelo Secretário Geral da Academia, a quem cabe à presidência, mais seis acadêmicos indicados pelo Presidente. Neste primeiro ano, os integrantes já foram escolhidos: J. D. Vital, Ângelo Oswaldo, Humberto Werneck, Luís Giffoni, Maria Antonieta Cunha, Maria Esther Maciel, Olavo Romano e Wander Melo Miranda. A Comissão recebeu de acadêmicos da instituição (até 30 de junho), sugestões de obras já publicadas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2022. As regras do jogo já estão definidas, portanto. Agora é dar as cartas. Um pormenor está fixado desde este princípio. O Prêmio não poderá ser concedido à obra do autor ou editora de propriedade de membros da Academia ou de seus parentes em linha reta, natural ou por afinidade até o terceiro grau. Resumindo: é uma bela oportunidade que se oferece. Não se admitem falcatruas, que não passam pela porta do Palacete Borges da Costa, sede da centenária entidade.

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