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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Esperando livro raro Manoel Hygino Vai-se ligando fatos, datas e personagens. Publicara recentemente artigo sobre o dia em que ocorreu o famoso tiroteio de Montes Claros, estopim – segundo alguns – da precipitação da revolução de 1930, que resultaria na ascensão de Getúlio Vargas à presidência. Então, observei que, também num 6 de fevereiro, nascera em Lisboa o padre Antonio Vieira, que dispensa apresentação. Foi numa casa da rua dos Cônegos, filho de Cristóvão Vieira Ravasco, um santareno de família alentejana, e da lisboeta Maria de Azevedo. Só fico conhecendo o detalhe por artigo do desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, publicado na “Magiscultura”, de setembro de 2021. O magistrado, por sinal, passou recente fim de semana, encarcerado (a expressão é dele) em domicílio por causa do plantão judicial a seu encargo, mas também adiantando a redação de seu próximo livro. Bom saber que o Dr. Rogério Medeiros, mineiro de São João del-Rei, irá publicar proximamente uma seleção de textos postados no Facebook e Instagram. O que não o impede de escrever reflexões sobre novas tecnologias, Internet, redes sociais com seus benefícios e malefícios, linguagem e literatura, temas que sempre lhe despertaram singular atenção. O mundo moderno o exige. O desembargador vem pesquisando bastante e, para isto, consulta com frequência a “História da Civilização Ocidental”, do historiador e professor norte-americano Edward Mcnall Burns, cujo terceiro tomo foi editado pela Globo em Porto Alegre, em 1975. Aliás, o nobre magistrado confessa que recorreu ao excelente livro, em 1977, pois adotado no segundo ano de seu curso, o artigo Científico, na Escola Preparatória de Cadetes do Ar – Epcar, em Barbacena. O magistrado revela que foi uma leitura difícil aos 15, 16 anos de idade, mas de especial alicerce para sua formação humanística. Posteriormente, já estudante de Direito, foi a vez do clássico “A cidade antiga: estudos sobre o culto, o direito e as instituições da Grécia e de Roma”, do francês Fustel de Coulanges (1830 – 1889). Foi nele que encontrou uma frase marcante: “Felizmente, o passado nunca morre totalmente para o homem”. E havia muito mais que interessa. Marco Túlio Cícero, o grande orador e homem público romano (106-43 a.C.), filosofou: “De que vale uma vida humana se não estiver entrelaçada à vida de nossos antepassados, através dos registros da História? (in HADAS, Moses. Roma Imperial. Biblioteca de História Universal Time-Life, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1969, p. 7).

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