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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Sem nada para frente Manoel Hygino Um ano não apropriado à eleição para quem já está no poder. O presidente, cujo mandato está agonizante, que o diga. Bastaria lembrar que se computavam 33 milhões o número de pessoas passando fome. Mas recentemente, independente de Copa do Mundo, fica-se sabendo mais em torno de um problema essencial. Morrer por falta de comida na terra de Canaã não é algo admissível. O IBGE revelou que, no ano passado, 62,5 milhões de habitantes do país eram considerados pobres. Isso significa 29,4% da população total, que anda pelos 212,6 milhões. É muita gente, mas se deve advertir que, dos mais de 62 milhões de apenados por falta de alimento indispensável, 17,9 milhões viviam em situação de extrema pobreza, correspondendo a 8,4% da população geral. Dá dó, e ainda se deve levar em conta que ONGs, instituições filantrópicas e famílias bem intencionadas oferecem cestas básicas solidariamente, além de empresas que propiciam esse benefício a seus empregados. Os dados mencionados, aliás, refletem um quadro que se vem repetindo desde 2012, como ressalta a fonte. Agência noticiosa enfatiza que esses números deprimentes equivalem à população inteira do Estado do Paraná. E não é invenção de mentes interessadas em divulgar o que é ruim ou humilhante; são informações emanadas de instituição digna de confiança e oficial. De fato, o IBGE levanta os dados e analisa estatísticas em específicas áreas, como padrão de vida, trabalho e saúde, visando oferecer suporte técnico para as ações de governo. O Instituto observa que a evolução negativa para os carentes resultam da diminuição dos valores de socorro, a despeito da propaganda exposta principalmente pelas televisões. Por outro lado, o crescimento de percentuais negativas de pessoas assistidas provenha da retomada incompleta do mercado de trabalho. Em resumo, o retorno das atividades econômicas não foi suficiente para impedir a perda de rendas e salários à época. Há mais um dado que se deve expor: o percentual de crianças de até 14 anos abaixo da linha de pobreza alcançou 46,2% no Brasil, o que é extremamente desalentador e inquietante. Como se comportará esse continente humano a partir das idades seguintes?

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