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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Hora da decisão Manoel Hygino Durante vários dias, o Brasil parou – quando não andava já bem das pernas – para assistir aos jogos da Copa do Mundo. Futebol é um esporte que agrada aos nascidos nesta parte do planeta que se localiza no hemisfério Sul das Américas, o Novo Mundo celebrado não apenas por Colombo. Na primeira partida, tudo bem. A seleção, dita Canarinha, derrotou o contendor por 2 a 0. E agora? Em verdade, a população deste território está preocupada com o valor das mensalidades escolares e com os preços dos comestíveis nos supermercados e feiras-livres, ou não livres. Eles andam pela hora da morte (para usar a expressão popular), até porque os valores são muito elevados para quem precisa alimentar famílias mais numerosas. Os integrantes da comissão de transição no âmbito do governo federal se estagnam sem definir por esta ou aquela proposta defendida na enorme comissão constituída. Os membros de mencionado órgão parecem estar em dúvida, como aquele vendedor de abóboras do interior mineiro: não sabem se são a favor ou contra aquela medida, antes pelo contrário. Sabedoria de roceiro, que não é bobo, não senhor. No final de contas, os técnicos consideram que as desigualdades sociais, regionais e de renda no Brasil contribuem para perpetuar uma estrutura de baixa mobilidade social no país. Esta situação dificulta a ascensão dos mais pobres e assegura a permanência dos mais ricos, os privilegiados, no poder. Fazer o quê? Até o início efetivo da gestão do novo presidente, muita água vai correr sob a ponte da vida nacional, possivelmente engrossando o caudal viscoso dos preços de artigos de primeira necessidade. Quem viver, verá. O economista Breno Sampaio, autor, ou um dos autores de estudo em questão, comenta: “Uma parte do Brasil sustenta o discurso de que, se você se esforça na vida, você se dá bem”. Outro economista opina: “Somos uma sociedade bastante desigual em termos de oportunidade. O esforço não significa sucesso”. Ainda, segundo os pesquisadores: “o papel da educação parece ser central na determinação da renda futura das crianças. E a qualidade do ensino tende a explicar as diferenças regionais. Um dos indícios é a constatação de que quanto mais novos são os filhos no momento da migração, maior é o impacto da mudança sobre sua renda futura”. E a interrogação se mantém. Os pesquisadores recorreram dados e pareceres técnicos de vários países e organizações internacionais. Agora é esperar e rezar.

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