Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 6 de novembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: O drama cotidiano Manoel Hygino Por mais que se esforcem os homens de governo em criar um ambiente saudável no país ou pelo menos borrifar um jato de esperança entre os vários segmentos sociais, o resultado não tem sido satisfatório: os brasileiros estão envoltos por um manto de descrença de melhores tempos. Nem tudo decorre da pandemia que ainda nos aborrece deixando rastros de dor. Os que têm de ir, principalmente aos supermercados e armazéns de bairros e vilas, manifestam seu descontentamento ao conferirem os preços e os minguados reais recebidos. As televisões mostram. Sem contar a repetição de imagens de barracos despidos do mínimo imprescindível à sobrevivência. São 30 milhões, ou menos ou mais, mas são multidões que passam fome, em todos os estados e regiões. As cenas a que se assistem, são simplesmente dramáticas e se constata que o apelo é para os que têm alguma coisa, alguma sacola plástica com um pouco de alimento, a doam aos que de nada dispõem. Não esperam do poder público. Anuncia-se que a taxa de desemprego ficou em 9,3% no trimestre encerrado em junho, queda de 1,8% na comparação com o trimestre anterior. É o menor patamar para o período desde 2015, quando a taxa ficou em 8,4%. O número de desempregados recuou 15,6% em relação ao trimestre anterior, representando 1,9 milhão de pessoas a menos em busca de trabalho. É bonito dizer que a população ocupada é a maior desde o início da série histórica da pesquisa há dez anos. Uma década transcorrida! Há tantos milhares, porém, sem qualquer fonte de dinheiro para comprar o mínimo indispensável – a si e à família. Não é o momento para vangloriar-se. Onde falta alimentação, falta saúde, e aí vem uma série de desencantos e sofrimentos. Pesquisa recente aponta sobre a insegurança alimentar e divide em 3 níveis: Leve – quanto o acesso aos alimentos no futuro, além de queda na qualidade adequada dos alimentos para não comprometer a quantidade; Moderada – quando há redução quantitativa no consumo de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação; Grave – quando há ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores do domicílio, incluindo crianças. Nesse nível de insegurança alimentar, as pessoas convivem com a fome. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento, em sua mais recente projeção do crescimento da economia mundial, para 2022, revela o Brasil com uma das mais baixas taxas no planeta. Não é para rir.

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima