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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Problemas na Ucrânia Manoel Hygino Praticamente repetindo César após transpor o Rubicão, para enfim chegar a Roma, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, adotou a frase “Alea jacta est”, isto é, “A sorte está lançada”. É o que se diria após uma decisão ousada e importante, depois de longa hesitação. Os líderes das nações de maior expressão tinham dúvidas quanto à posição do presidente, considerando sua maneira de ser e agir, que remonta à infância e adolescência, mesmo depois de 22 anos à frente dos destinos da Pátria. Que passava pela cabeça de Putin? O mundo acompanhava sua ascensão ao poder, há muito. Silencioso, perspicaz, corajoso, dele se poderia esperar tudo. Mas, em se tratando de uma definição, que poderia causar transformações no mundo civilizado, principalmente à Europa, pensava-se que, talvez, - sempre talvez a perturbar o ambiente - Putin poderia inclinar-se a algum tipo de condescendência com a vizinha nação, ex-integrante da URSS. Rússia e Ucrânia marcharam juntas em séculos de história. Ingressara a segunda no território inicial do Reino da Rússia, formado no século IX. Em torno de Kiev, eslavos, escandinavos e bizantinos, fundiram-se na cultura do novo reino, enfim cristianizado no século X. Com a ruína dos principados russos, em razão das invasões mongóis, nos séculos XIII e XIV, os ucranianos caem sob domínio polonês e lituano. Em 1667, parte da Ucrânia a Leste do rio Dnieper torna-se integrante da Rússia e a região Oeste é anexada pela Polônia. Nacionalistas de direita proclamam a independência durante a Revolução Russa, em 1917, grandes atropelos. A região central e a oriental se transformam, anos depois na República Socialista Soviética da Ucrânia, como parte da URSS. A situação chegou a ser caótica. A nova política, iniciada com sucesso, como sonhara Lênin, mas tudo se foi desfazendo. A partir de 1928, cerca de 7 milhões de ucranianos morrem de fome, por força do sistema de agricultura adotada por Stálin. A ocupação nazista durante a II Grande Guerra causou a morte de mais 7 milhões de pessoas. Em 1954, a Criméia lhe é anexada. Em 1993, o Parlamento estabelece a propriedade ucraniana sobre o arsenal nuclear da ex-URSS no território, mas concorda em limitar armas estratégicas e desativar gradualmente em 1.656 ogivas nucleares do país. A decisão remove principal obstáculo à entrada de capital ocidental. Novos ingredientes se acrescentam ao paulatino afastamento de Moscou. Putin não concordava com uma aproximação com o Ocidente, quem sabe com a OTAN e a União Europeia. As consequências, que podem abalar a Europa e o mundo, aí estão.

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