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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: A ascensão do crime Manoel Hygino Pelo que se tem visto, ouvido e lido até agora, a previsão dos analistas e jornalistas políticos têm absoluta razão: ter-se-á uma campanha ao Planalto marcada ou estigmatizada pelo baixo nível. Boatos circulam por todos os lados, acusações se cruzam pelas emissoras de rádio e televisão, demonstrando o que todos os homens de bem do Brasil não desejavam. Imagine-se o que se faz pelo poder. Até agora, não se viu apresentar ou se pôde apreciar projetos ou planos de governo para o próximo quatriênio. Enquanto isso acontece, para dor dos cidadãos de bem, assiste-se, em São Paulo, à demonstração inequívoca de falta de respeito ao ser humano, num estado que já passava por um dos períodos mais perigosos de sua história. Os números demonstram sobejamente o que acontece, principalmente em São Paulo, com ruas infestadas pelos agentes do mal, criminosos de muitas especialidades, a guerra entre as várias organizações. No Rio de Janeiro, assiste-se ao já superconhecido conflito sem trégua das associações visando ao crime, que a segurança oficial não consegue superar. Que se atente para a continuidade das escaramuças na Baixada Fluminense, mas também nos bairros nobres e chiques. O assassinato do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, na Tijuca, há poucos dias, serviu para alimentar as hostes do crime e para que as autoridades possam medir a gravidade de um problema que não tem prazo para acabar. As revelações da investigação vão muito além do que inicialmente se pensara. Chama a atenção também a maneira como foi assassinado o jovem africano, que para cá viera em busca de paz e meios para melhor viver. O rapaz foi morto cruelmente, a pauladas, por um grupo talvez maior do que se supusera. Matar neste nosso país se transformou num exercício físico reiteradamente praticado. Sempre me lembro de Cícero, em Roma, protestando contra Catilina: até quando abusarás de nossa paciência? O mais grave é que, a partir de aqui para frente, ao calor dos embates políticos ou da voracidade de mando das quadrilhas atuantes nas duas maiores cidades brasileiras, a tendência é de o quadro piorar.. Está-se tornando usual em São Paulo, mais recentemente, a degola dos adversários. Não se pode fazer algo para vencer esta fase para que as pessoas sejam novamente humanas?

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