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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O nosso petróleo Manoel Hygino Ultrapassamos a metade neste difícil 2021, que deixa marcas profundas Brasil afora. Os mais benévolos com a situação e com os que administram a nação, os estados e os municípios depositam grandes esperanças e se baseiam em números e informações dos demais países. É sempre bom confiar no futuro e no que de bom pode propiciar 2022. Mas será ano de eleições e elas nos trarão disputas acirradas mais do que em muitas outras vezes, à julgar pelos fatos registrados nesse décimo mês do ano. As mercadorias baixam seus preços? Dona inflação, a poderosa, terá de dar uma resposta positiva, embora outros tantos índices, precisam seguir o exemplo. Não será simplesmente reclamando do governo que o quadro sofrerá uma transformação alentadora. Não são apenas as hortaliças e produtos da terra que cresceram em custo para os compradores. No tempo de Getúlio, a população, sobretudo os jovens, saiu às ruas para dizer que o petróleo era nosso. O próprio Vargas admitia que no Brasil podia não haver ouro negro. Monteiro Lobato contestou e terminou com temporada na cadeia. Esta nunca falta. E saíram os heróis procurando petróleo no grande território. No próprio norte-mineiro, havia sinais evidentes, provas irrefutáveis de que havia gás. Riscava-se um palito de fósforo e se conseguia uma chama para esquentar a panela de ferro com o fogo que brotava da terra. Fizeram-se estudos, pesquisas e tudo ficou como dantes. O petróleo foi encontrado em outras áreas, e a Petrobrás esperava que a produção fosse para valer. Yes, tínhamos petróleo, para usar e vender. Recentemente, exonerou-se um presidente da grande estatal e se pôs um oficial de três estrelas para comandá-la, conforme se aguardava. O oficial superior das Forças Armadas falou à nação, explicou tudo, mas o petróleo continua elevando o preço. Lá na região tão sofrida, vozes de elevam. O professor Geraldo Antonio dos Reis, do curso de Economia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), afirma que a subida dos combustíveis penaliza locais mais carentes, como os municípios do Vale do Jequitinhonha e do Norte de Minas. “No lugar mais pobre, onde a renda é obviamente mais baixa, as pessoas pagam preços mais elevados. Isso penaliza ainda mais os pobres – e as regiões mais pobres também”. “Em países de dimensões continentais como o Brasil – que tem como grande particularidade a dependência do transporte rodoviário de cargas, as regiões mais pobres são igualmente as mais distantes e o aumento dos preços dos combustíveis provoca também incremento nos preços dos itens básicos como os alimentos”.

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