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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: RIO CONGONHAS: TRISTE CONSTATAÇÃO O Rio Congonhas no município de Itacambira-MG – manancial que no pretérito o cogitava para promover o abastecimento de Montes Claros e incrementar a vazão do Rio Verde Grande que beneficiaria os Produtores Rurais. Entretanto, essa ilusória barragem não saiu do papel. O Projeto foi afetado pelo “Alzheimer político”. O tempo passou. Hoje o regime hidráulico do rio não é mais o mesmo – a degradação surgiu - a monocultura do eucalipto acabou com a área de recarga e consequentemente secaram as principais nascentes. >Tudo ações e omissões no âmbito das áreas jurídicas e físicas, sem dúvida importem inobservância aos preceitos das leis e seus regulamentos - sem serem incomodados. Suficientemente, temos conhecimento que as secas são fenômenos ambientais, aos quais se atrelam a outros fenômenos sócio–históricos de ordem ideológicas e operacionais, nos quais têm ativado e produzido os “decanos” déficits hídricos que vivemos - desencadeiam uma série de dificuldades derivadas da escassez do líquido que finalmente cria conflitos e desastres sociais. A Seca e Escassez de água no Norte de Minas são classificadas em três “ditas-cujas”: - Hidrológica (meses sem chuva), agrícola e hidrológica. Essa última “cuja” não vejo perspectivas futuras devido à falta de gestão com os recursos hídricos. São tantos os Órgãos de Fiscalização e Regulação – desde municipais aos federais. – é Agencia “disso e daquilo”, e na verdade gestão (...). A cada ano que passa a disponibilidade de água “per capita” vem diminuindo e se esta tendência continuar o Norte de Minas irá sofrer conflitos diários pela água. Voltando ao Rio Congonhas neste ultimo final de Semana (26-09-21) os banhistas que lá estiveram para “turismar” construíram pequenos barramentos com pedras e capim para usufruir da água daquele manancial. A Impressão era que o rio tinha muita água, como apresentava o visual (ilusão de ótica). Mas na realidade a vazão era desprezível e a profundidade dos poços artificiais mal dava para molhar as canelas. No ponto onde seria construída a Barragem já não conta com água - os pontos de lazer ainda existentes, somente os mais próximos da cabeceira. - Pouca água! No platô de recarga hídrica da Serra do Espinhaço a predominância do eucalipto é evidente e, todas as nascentes do Rio Juramento – Rio Canoas e Rio Saracura são prejudicadas pelos “barramentos homicidas” construídos pela a empresa carvoeira – ações que vêm desafiando os Órgãos Ambientais Licenciadores e Fiscalizadores. Concluindo: Nós de Montes Claros, temos a salvação vinda do Rio Pacuí – Juramento – Rebentão e os 11% da Lapa grande. A expectativa mais gloriosa é a água do “Velho Chico” que está chegando. - Salve! Vêm para garantir à segurança da água em nossa cidade - por muito e muitos anos. Só não sinto bem, quando me lembro das audiências públicas, onde pessoas alheias aos projetos ao lado dos “pseudoambientalistas” pronunciavam aos berros que eram contra o Projeto de captação no Rio São Francisco. - Mas, isso é para outro artigo. 28/IX/2021 – véspera de São Miguel (*) José Ponciano Neto é Técnico em Recursos Hídrico – Membro da Comissão de Geografia e Ecologia do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros - IHGMC e Diretor Financeiro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas – AMALENM.

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