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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O Nordeste socorre Manoel Hygino O cenário político permanece nebuloso, por mais esforço que empreendem as lideranças dos partidos e - por que não dizer? - dos que no governo ainda têm consciência da crise com que nos debatemos. O problema não afeta apenas os que estão investidos em cargos públicos de realce. Todos os segmentos da população sentem na pele e nos bolsos o peso da tensão, que começa pelo elevado número de desempregados e daqueles que enfrentam os altos preços de todas as mercadorias, desde as feiras de bairros às farmácias. Há justa e incontornável choradeira ou chiadeira. Cada cidadão percebe e sofre onde a dor é mais intensa. Admite-se que algo de podre ainda ronda o reino da Dinamarca, como dizia Shakespeare. Mas – para coibir o mal e punir culpados – há muitas vias a serem percorridas, porque existem bons escritórios de advocacia para atuação na defesa. No entanto, não se pode negar que há empenho de setores oficiais, ou não, em busca do caminho de que outro se desviou ou desconhecia. É o caso, por exemplo, da inauguração da linha de transmissão de energia que facilitará o escoamento da energia gerada na região Nordeste, visando suprir o Sudeste e o Centro-Oeste, que atravessam um período de dificuldades notórias e de apreensão quanto ao futuro próximo e o médio prazo. As duas regiões, tidas como caixas d’água nacionais para extensas áreas, viram-se transformadas em cenário de dolorosas perspectivas de abastecimento, por força da crise hídrica atual, pondo em dúvida e risco até o suprimento residencial. E, o pior: uma região de densa ocupação demográfica. Pois, neste período de angústia para o cidadão, as famílias, as comunidades, conseguiu-se que o Nordeste viesse em auxílio com usinas eólicas e solares, com o que se preservam as hidrelétricas, cujas represas estão com as bacias de acumulação em situação de pré-desespero. Ainda bem que, mais uma vez, confirma-se que Deus é brasileiro, mas precisa Ele assim se manter para que possamos chegar com tranquilidade relativa a 2022. O calendário não nos propicia perspectivas alvissareiras. Antes pelo contrário, se considerados os horizontes climáticos e a falta de confiança que o mundo tem presentemente sobre o Brasil. Desse descrédito se poderá avaliar pelas opiniões e posições, amplamente difundidas pelos organismos internacionais e pelas editorias especializadas de veículos importantes de todos os continentes. Mesmo contando com o sacrifício e a capacidade de trabalho dos que aqui vivem, Deus terá de dar uma ajuda muito especial. Oxalá!

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