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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 8 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O VÍRUS E OS HUMANOS, QUAL É A VELOCIDADE DAS MUTAÇÕES? Temos observado que Decretos Municipais e Estaduais estão ficando cada dia mais rigoroso nas restrições. É indubitável, que tais medidas de prevenções são necessárias, como já citei em outros artigos: a culpa é de todos nós. A cidade de Montes Claros está sendo assolada pela Covid- 19 e já conta com a variante P1 do coronavírus oriunda (sem confirmação) do Amazonas. Escolas e os comércios foram fechados para evitar que a pandemia se propague rapidamente – a velocidade é assustadora, conforme registros dos Comitês de Crises. - O que proporciona esta velocidade? - É uma incógnita ou de simples percepção? Só para contextualizar os parágrafos seguintes, um comparativo interessante entre as Cepas e a mutação da nossa geração. A geração humana, para sofrer mutação - de uma para a outra - demora em torno de 40 anos (no mínimo) – Bisavô; avô, pai; filho; neto e bisneto são gerações que demoram 138 anos - quando o bisneto completa sua maioridade. Pois, bem! Já mutação do vírus, é questão de dias. De uma geração do um vírus para a outra, demora de sete a quinze dias - conforme divulgações dos especialistas – mas, não precisam ser virologista ou epidemiologista – para observar tais mutações. Este simples leigo que vos escreve, já chegou à conclusão que antigamente os vírus permaneciam originalmente por anos devido à dificuldade da locomoção dos povos. As pessoas infectadas transitivam de uma cidade para as outras montadas em animais, bicicletas ou Jardineiras (ônibus com carroceria de madeira). Com o tempo vieram os ônibus modernos com destinos intermunicipais – depois, os interestaduais – os metrôs e os aviões com seus voos nacionais e internacionais. As migrações das pessoas infectadas adquiriram mais agilidade para locomoverem; disseminando os vírus com maior velocidade. O Corona vírus é uma família - onde seus os filhos transformam conforme o novo habitat, surgindo aí, um vírus mais desenvolvido e resistente – sendo batizado de “Cepa”. A gripe doméstica - Dengue e outros vírus comuns são incluídos no mesmo processo da mutação. - Isso vem acontecendo! Resumindo: a velocidade de mutação é mais potencial, devido o deslocamento do hospitaleiro (pessoas) e o novo habitat. Outro agravante – na minha visão de técnico Ecologista – a fuga dos animas silvestres das florestas e matas de galerias para a área urbana, provavelmente são responsáveis pela difusão de vários vírus. - Exemplo: A Chikungunya, Dengue a Corona são oriundas dos macacos das florestas da África – Dengue das matas de galerias do Egito e o Corona Vírus (antigo e o novo) dos morcegos da China, e para complicar, os Laboratórios ainda potencializam a modificação. Outro parâmetro: - As intervenções antrópicas nas florestas expulsam os animais silvestres - que são hospitaleiros de vários vírus transmissíveis ao homem. Assim são os zooplânctons e os fitoplânctons! Quando são deslocados de uma água para outra com qualidade e temperatura diferentes – aqueles que sobrevivem ficam mais resistentes e adaptam ao novo ambiente – às vezes eutrofizando a água do novo habitat; acarretando uma gama de substâncias nocivas à Saúde. - Tudo é natureza! Voltando ao Corona: “Especialistas em recursos hídricos alertam para o risco de uma contaminação em larga escala nos estados brasileiros pelo os novos coronavírus mutantes”. Neste caso; desenvolver pesquisas em parcerias com as concessionárias de saneamento - Universidades / Órgãos ligados aos recursos hídricos e governos municipais; revelaria a atual situação do município, com relação à percentualidade de contaminados por região, através de analises das águas servidas (esgoto), - inclusive, fazendo comparação com o esgoto final. Um exemplo : “A Universidade de Stirling, da Escócia, registrou o caso de um paciente cujas fezes continham o coronavírus - onze dias depois de apresentar os primeiros sintomas´. Finalizando! ALGUMAS RESTRIÇÕES ESTÃO FICANDO PARA TRÁS. - Uma pausa nos voos diários e nos desembargues de passageiros dos ônibus vindo de outros estados; seria uma alternativa para brecar a contaminação durante a vigência dos decretos, certamente irá barrar os vírus originais e Cepas imigrantes! Se não houver compreensão da população, vacinação em massa e agilidade nas fiscalizações poderá levar ao tipo de infecções explosivas que já sobrecarregam nossos hospitais e encher nossos necrotérios. DEUS SEJA LOUVADO!! 21/III/21 (*) José Ponciano Neto é historiador membro da Comissão de Geografia e Ecologia do Instituto Geográfico e Histórico de Montes Claros - Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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