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Mensagem: A ronda trágica Manoel Hygino No Brasil, ponderável parcela da população crê que o dia 13, quando cai numa sexta-feira, é aziago: algo triste, aflitivo, fatídico, pode acontecer. Este ano, contudo, o 26 ocorreu numa sexta e poderia causar males em dupla dose. Um ano antes, no dia 26 de fevereiro de 2020, registrara-se o início da Pandemia, a maior do mundo em qualquer tempo. Era uma quinta-feira de Carnaval e daí poucos estabeleceram liame com tormenta de tamanha e tão graves consequências. Transcorrido um ano, avalia-se que uma hecatombe desencadeou-se sob nossos olhos, sem que boa parte da população se desse conta do macabro evento. Em verdade, uma imensa tragédia se abateu sobre o planeta, documentado fartamente pelos meios de comunicação. Jamais, nunca, em tempo algum, assistiu-se a catástrofe que não se queria ver. O pior cego... Os jornais ocuparam boa parte – ou parte inteira – da primeira página do dia 26, com os números confirmados. As providências que cabia ao governo adotar desde a primeira hora vieram incompletos e com atraso, o que se há de compreender, pois o próprio primeiro mandatário da nação, como o dos EUA, Trump, menosprezavam a extensão profundidade da tragédia anunciada. A vacinação começou com retardo, porque havia os que nela não acreditavam. A imunização da população, que sempre constituiu um apanágio e glória para nossas equipes, se faz lentamente, porque faltava o essencial. Faltou até agulha para a vacinação esta semana. Para evitar o pior – se houvesse pior possível: os governantes estaduais e municipais tiveram de adotar medidas drásticas e práticas para conter a transmissão do vírus, sobretudo após identificação das variantes que se tornaram agora uma tenebrosa inquietação. Tenta-se salvar o que ainda se pode. Mas parte da população inconformada por ficar em casa pachorrentamente, ignorando as orientações dos protocolos, preferiu aglutinar-se nas noites para baladas, pancadões, bailes funks, que ampliaram e ampliam os horizontes sombrios da contaminação. Os apelos das autoridades médicas e da Imprensa têm sido insuficientes. No mundo, totalizaram 112 milhões, os atingidos pela Covid, dos quais 2,5 milhões com óbitos. Mas a morte ainda ronda.
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