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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 12 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Sobre índios Manoel Hygino Apanho o jornal. Nas últimas 24 horas, o Brasil sofrera 831 mortes por Covid-19, pelo cômputo oficial, embora com diagnósticos referentes a óbitos anteriores. Gosto de “pegar” com as mãos as notícias, em papel impresso. Somavam, então, 4.465.702 casos oficiais, segundo o Ministério da Saúde. A causa fora apenas aquela gripezinha. O presidente da República assinou, naquele dia, duas medidas provisórias, uma das quais aprovando a “adesão ao Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19”, conforme programa da Organização Mundial de Saúde, significando R$ 2,5 bilhões para bancar os custos do projeto assegurando-se 2 bilhões de doses para distribuição aos países membros. E Bolsonaro, como o presidente dos EUA, tudo fizera para menosprezar a OMS. O tempo deu a resposta. Donald Trump, de volta à Casa Branca, após uma rápida internação em hospital militar, conta que aprendeu agora o que é a Covid. Em Roque Gonzales, na heroica região das Missões, Rio Grande do Sul, Nelson Hoffmann, intelectual, escritor, identificado com as melhores causas do Brasil, a partir do chão missioneiro, e povoadores, comentou o instante histórico que atravessamos. “Essa pandemia já virou pandemônio. Ninguém mais se entende. De um lado é uma gripezinha, sequer faz cócegas; de outro lado, é mortal, os números estão aí. De um lado, isso é normal, é destino das pessoas morrer; de outro lado isso é anormal, é destino das pessoas viver. De um lado importa a economia forte; de outro lado, importa a comunidade sadia. De um lado é problema político; de outro lado é problema científico. De um lado, é imprensa comunista; de outro lado, é mídia nazifascista. De um lado...; de outro lado... E, nessa barafunda toda, aqui embaixo, ao léu, rastejamos nós, pobres humanos esquecidos, procurando um porto seguro. Luz”! Em solo gaúcho, usando o jornal “Nheçú”, o advogado Júlio Ribeiro, também professor, lembrou conversa de dia passado. Comentara com algumas pessoas sobre o belo trabalho artesanal de uma índia, que expunha seu trabalho, em frente ao Santander, em Osório. Ouviu a resposta: “Também, um bando de vagabundos que não fazem nada, têm os melhores telefones e andam de carro bom”. O ilustre causídico virou as costas e foi embora. “Falar sobre índio no Brasil está cada vez mais difícil, assim como em todos os temas, há aqueles que amam e aqueles que odeiam. Não estou aqui para dizer como deveriam ser tratados os índios ou como suas terras deveriam ser demarcadas, senão, teria que ocupar umas três páginas para dizer o que penso e umas 10 páginas para dizer o que pensam nossos políticos sobre o assunto. Disse tudo isto para concluir o que escrevi lá no início: como está difícil falar sobre a situação dos indígenas no Brasil. Sempre tem aquele que sabe tudo sem nunca ter lido nada; tem aquele que não sabe nada, mas tem opinião “bem” formada; tem aquele que imagina que sabe; aquele que sabe, mas não acredita, enfim, temos vários pensadores sobre o assunto”.

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