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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 14 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Hoje, hoje que também o grande Manoel Hygino nos trouxe Cecília Meireles, a poesia em véspera de ´morrer´, correndo atrás saio de um, um que seja, dos ´Cânticos´, de Cecília. Sua poesia mistica nos ´Cânticos´ talvez seja a menos conhecida. Mas, é a mais profunda, sólida, aberta sobre o Todo, estendida. Com a vida marcada por dores e desenganos (por Maia, enfim, e muitos entenderão o que pretendo dizer), sei que a poeta brasileira se abeirou, e jungiu-se à Canção da Vida. É de lá, dessas brumas, das encostas álgidas dos Himalaias, onde prevalece a Voz do Silêncio (e onde talvez agora encontre um Guardador de Rebanhos), é de lá que, esbaforido, volto. E vos sirvo um exemplar, um só - o primeiro que achei - como começo da sua poesia, que transcende, gira e faz subir. A poesia de Hafiz, de Rumi. Buscai as demais poesias, pois procurar vai muito além do meio do caminho. Pois tudo aquilo que procuramos a nós também procura ´Não digas onde acaba o dia. Onde começa a noite. Não fales palavras vãs. As palavras do mundo. Não digas onde começa a terra. Onde termina o Céu. Não digas até onde és tu. Não digas desde onde é Deus. Não fales palavras vãs. Desfaze-te da vaidade triste de falar. Pensa, completamente silencioso. Até a glória de ficar silencioso. Sem pensar.´

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