Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 14 de novembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: Saúde é para todos Manoel Hygino Falando-se na pandemia, retrocede-se à primeira década do século passado, quando chegou ao Brasil e, consequentemente, a Belo Horizonte, a gripe espanhola, hoje uma reminiscência sombria. Muitos morreram, inúmeros viram alguém da família falecer. Um período triste iniciado no fim de 1918 e que se estendeu até 1920. Na cidade ainda menina, com 20 anos, muito existia de incipiente, nem poderia ser de outro jeito. A Faculdade de Medicina assistira ao encerramento do curso de seus primeiros profissionais. A pioneira entidade no âmbito da saúde na jovem capital era a Santa Casa, cujas clínicas funcionavam na área doada pela prefeitura, instaladas à medida que as doenças apareciam. Uma sucessão de construções modestas na Praça XV de Novembro, hoje a Hugo Werneck. Tudo se fazia dentro das limitações financeiras, porque a instituição era e sempre foi particular, para atender às necessidades da população crescente e de recursos limitados. Muita dificuldade. Eis que desembarca na estação da Central uma doença desconhecida e que avultou com inesperada velocidade. Era a Espanhola, trazida da Europa até o porto do Rio de Janeiro, capital da República, já invadida pela intrusa patologia. Em Belo Horizonte, grande problema, o maior deles: não havia leitos suficientes para receber os doentes. A Santa Casa sozinha não dava conta e havia o risco da comorbidade. A Faculdade cedeu suas instalações para acudir. Foi pensando nisso que o provedor da Santa Casa, o médico Hugo Werneck, sentiu a necessidade de um novo hospital para atender não somente os indigentes, cuja manutenção já era um desafio. Então fez construir o São Lucas, que se mantém até hoje como padrão de atendimento, para receber quem pudesse pagar. Por lá, passaram os maiores médicos de Minas e pacientes importantes, como José Maria Alkmim, a mãe do poeta Drumond, o pintor Guignard, o escritor Eduardo Frieiro. A Espanhola se foi, no século XXI chegou a Pandemia da Covid, na segunda década. A Santa Casa identificou a hora de implantar, como já o fez, a Clínica São Lucas Para Todos, na rua dos Otoni, junto ao edifício original para atendimento especializado em procedimentos e cirurgias, em condições apreciáveis de pagamento, nos moldes das clínicas populares. É algo de novo e bom.

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima