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Mensagem: Algumas igrejas de M. Claros - cito a do Carmelo e a do Círculo Operário - exibem cartazes com um apelo à população: ´Se você recebeu alguma graça alcançada pela intercessão de Padre Henrique e deseja dar seu testemunho ou queira partilhar algum fato que revela sua vida edificante, escreva e deixe na portaria do Carmelo. Se preferir, envie por email, no endereço [email protected]´ Tentarei explicar, pois vi o aviso na entrada da Capela das Carmelitas Descalcas de M. Claros, anteontem, na Missa que deveria ser do Galo, mas que foi às 21h30m. (Infelizmente, não houve nos últimos anos a chamada Missa do Galo, que na tradição canônica comemora as grandes datas do Cristianismo - excetuada a minha ignorância. Ocasiões magnas, como a Páscoa e o Natal, têm excepcionalmente 3 missas comemorativas: a da Noite, ou do Galo, a da Aurora, e a do Dia). Pois bem, voltei lá, a poucos passos da capelinha minúscula onde repousam as relíquias de Padre Henrique e de uma veneranda irmã carmelita. Voltei na noite que faz fugir as trevas, para o Novo Nascimento do Menino, e tangido pelas lembranças do padre, que pontualmente celebrava a missa à meia-noite, todos os anos, mas que, nos últimos, ignoro o motivo, era às 23h. Ao entrar, carregado das lembranças do padre que o povo sepultou como santo, deparei-me com o cartaz (peço que publiquem a foto), e entendi. Busca-se recolher evidências, e certezas, daquilo que o povo sabe, confessa e professa; que padre Henrique é santo, isto é, que viveu separado do pecado. A coleta de evidências de seus milagres é o primeiro passo para que a Igreja, cedo ou tarde, mais perto do que longe, venha a aclamá-lo, formalmente, santo. Santo, como São Padre Pio, depois de ouvido, e vencido, o ´advogado do diabo´, segundo a regra. Sei de muitas pessoas que recorrem à alma de Padre Henrique, em momentos difíceis, tempestuosos. Poucos dias após sua morte, uma invocação - em caso dramático - creio que salvou a vida de um jovem afeiçoado, num acidente grave, gravíssimo. O rapaz está aí, vivo, recuperado; praticamente sem sequelas, num caso em que todas as circunstâncias tramavam contra o último fio da vida. Revelei isto à irmã do padre, que veio da sua Espanha natal, dias depois da morte, apenas física, despedir-se de quem nunca se despede nunca. Não estou autorizado a descer a detalhes, mas tenho comigo que Padre Henrique segue conosco, rebuça-nos. E que pode, e nos ajuda, a todo momento, a um pensamento de nós. Santo Padre Henrique! - espero poder dizê-lo, um dia, e não secretamente, como faço desde que ele partiu. Santo, como proclamavam as mães que o levaram, e sustentavam o seu caixão, chorosas, naquele entardecer que sucedeu ao 19 de outubro de 2017. (Nesta última Noite de Natal, anteontem, Padre Henrique teria feito 89 anos. Há, pois, festas, e motivo de festas, em nossos corações. Amém)
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