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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024
 

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Mensagem: (...) A Lagoa do Parque Municipal Milton Prates está passando por uma limpeza total, com retirada das tabuas. No próximo ano, está prevista uma ação de desassoreamento completo, a primeira em 50 anos, visando melhorar ainda mais a lagoa, que é um dos principais cartões postais de Montes Claros e, juntamente com as outras dependências do Parque, um dos locais mais visitados pelas famílias do município. A limpeza, a retirada das tabuas, e outras ações semelhantes estão sendo realizadas pela Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A primeira etapa das obras foi iniciada há cerca de 40 dias, e continuará por algum tempo. O secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Paulo Ribeiro, destaca a importância das ações e pede a compreensão da comunidade. “É a primeira vez que a Lagoa passará por um processo de limpeza e desassoreamento visando a revitalização de forma ecologicamente correta, para que o parque e seus atrativos sejam bem aproveitados pelos montes-clarenses, norte-mineiros e visitantes de outras regiões do estado e do país”, afirmou o secretário, otimista com os resultados a serem alcançados. O ambientalista e conselheiro do Codema, Eduardo Gomes, acompanha há anos a situação da lagoa do Parque. Segundo ele, nunca houve, em mais de 40 anos, um procedimento correto de desassoreamento e revitalização do local. Lembra que houve, em duas ocasiões ocasiões, operações de limpeza com utilização de máquinas, porém sem contemplar toda a área e nem o volume total de sedimentos acumulado em mais de 4 décadas. “Poucos sabem que a conhecida lagoa do Parque, na verdade, é uma barragem construída no final da década de 1960, na administração do prefeito Antônio Lafetá Rebelo, através de escavação de uma várzea, conhecida originalmente como Lagoa dos Patos. A barragem foi escavada, com sistema de drenagem tipo monge, que mantém o nível da lagoa e joga o excesso para o Rio Carrapato. Foi escavada com profundidade máxima de seis metros (no local da drenagem). A média de profundidade era de dois metros. Hoje, no geral, não passa de 60 centímetros”, afirmou. O ambientalista salienta, ainda, que o assoreamento foi provocado por processos erosivos naturais, mas foi ampliado pela terra proveniente das ruas sem pavimentação de bairros da região, como o Major Prates, o Chiquinho Guimarães e o Morada do Parque. O problema foi agravado a partir da construção da BR-365, que amontoou terra na área do Parque. “Enquanto ambientalista, sempre cobrei uma ação de revitalização efetiva da lagoa, com o desassoreamento”, finalizou.

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