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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Câmara pede ampliação do decreto de calamidade hídrica - A falta de chuva e o uso inadequado da água têm preocupado os vereadores da Câmara de Montes Claros. Os parlamentares reivindicam mais fiscalização das leis ambientais e a ampliação do decreto de calamidade hídrica. Atualmente 37 comunidades fazem parte do decreto de junho do ano passado. Em setembro 2018, a Copasa anunciou o fim do rodízio em Montes Claros – a população viveu três anos com rodízio. Com a construção do sistema de captação de água do rio Pacuí, a companhia pois fim ao revezamento. Contudo, mesmo com o problema aparentemente chegado ao fim, a falta de chuva tem chamado atenção do legislativo. A vereadora Maria Helena (PPL) pontuou que é preciso fiscalizar as leis ambientais já existentes e criar outras que sejam mais “duras e eficazes”. Maria Helena entende que o grande problema na nossa região é a quantidade de plantações de eucalipto em torno das barragens. “O eucalipto precisa utilizar muita água e pouco se fiscaliza esse manejo”, comentou. Ela ainda destacou que há necessidade da Câmara procurar os deputados estaduais para providenciar maior fiscalização. Segundo o vereador Soter Magno (PP) a falta d’água no Norte de Minas foi ocasionado devido a plantação de eucalipto na região. O parlamentar destacou que a região poderá ter consequências parecidas com Brumadinho. “Os rios estão assoreando, e nós ficamos de mãos atadas, uma vez, que as empresas são financiadas por empresários influentes que conseguem driblar as leis”, disse Soter. Decreto Em junho do ano passado, a Prefeitura de Montes Claros estabeleceu decreto de calamidade hídrica em 37 comunidades rurais do município. Segundo a Emater, 20% da população rural está enfrentando uma grave estiagem – ao todo são 3.500 pessoas enfrentando a seca. Para o vereador Ildeu Maia (PP), o nível das barragens não estão subindo e as pessoas estão sem água para consumo próprio, alimentar os animais e plantações sendo perdidas. As comunidades rurais estão sendo abastecidas por caminhões pipas. A sugestão da Casa Legislativa é que o decreto seja ampliado para que mais famílias sejam beneficiadas.

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