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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Envio uma notícia, aqui do G1 de Brasília, muito bem apurada. Este, digamos, incidente ocorrido no voo S.Paulo/Brasilia, hoje, tem potencial para transformar-se numa discussão sobre os limites assegurados pela Constituição da República. Não tomo partido, deixando a cada um sua própria reflexão, análise e conclusão. Aos fatos narrados, debaixo das aspas necessárias: ´Advogado é detido em voo após dizer a Lewandowski que STF é `uma vergonha` - `Você quer ser preso?`, perguntou ministro, que viajava de São Paulo para Brasília. Até às 15h desta terça, advogado permanecia na superintendência da Polícia Federal. O advogado Cristiano Caiado de Acioli foi levado nesta terça-feira (4) para prestar esclarecimentos na Superintendência da Polícia Federal em Brasília depois de ter dito ao ministro Ricardo Lewandowski, no interior de um avião, que o Supremo Tribunal Federal é ´uma vergonha´. O caso ocorreu em um voo comercial que saiu do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino a Brasília. Em um vídeo que circulou nas redes sociais, o ministro aparece sentado na primeira fileira de um voo da Gol quando foi abordado pelo passageiro, antes da decolagem (veja abaixo o que foi dito). Acioli, de 39 anos, foi detido ao chegar no aeroporto de Brasílie e ouvido por um delegado da PF. Até as 15h ele ainda estava na superintendência. ´Não me falaram por qual crime eu vou responder´, disse ao G1, por telefone. ´Tratei ele [Lewandowski] com o pronome devido. Usei toda a etiqueta necessária. Fiz uma manifestação, é uma essência da Constituição. É um direito básico.´ ´Fui preso por um técnico judiciário que entrou na aeronave. A conduta dele foi ilegal e abusiva. A conduta do ministro foi ilegal e abusiva. Todas as opções legais eu vou tomar´, afirmou o advogado. A assessoria do ministro confirmou a discussão. Segundo a equipe, ´o passageiro começou a injuriar o STF como instituição, não pessoalmente ao ministro Lewandowski´, e por isso o ministro solicitou a presença de um agente da PF. O ministro, de acordo com a assessoria, entendeu que não seria o caso de retirar o passageiro do voo. Ricardo Lewandowski é um dos integrantes da Segunda Turma do Supremo, que nesta terça-feira julga um pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele não comentou o assunto ao chegar à sessão da turma. O que foi dito Após o embarque, ainda no Aeroporto de Congonhas, por volta das 10h, Acioli afirmou: ´Ministro Lewandowski, o Supremo é uma vergonha, viu? Eu tenho vergonha de ser brasileiro quando eu vejo vocês´. O ministro, então, respondeu: ´Vem cá, você quer ser preso?´. Em seguida, apontando para um comissário de bordo, completou: ´Chamem a Polícia Federal, por favor´. Acioli retrucou: ´Eu não posso me expressar? Chamem a Polícia Federal, então. Por que eu falei que o Supremo é uma vergonha?´. O vídeo se encerra com o ministro dizendo que o advogado terá de explicar à PF o que ele quis dizer. Agentes da Polícia Federal em São Paulo foram chamados, chegaram à aeronave e perguntaram se o advogado se acalmaria para o voo prosseguir ´sem problemas´. Acioli disse ter concordado. Perto da aterrissagem, em outro vídeo que circulou nas redes sociais, o advogado se levantou e começou a gravação dizendo: ´Senhoras e senhores, eu queria um minuto da atenção de vocês. Eu sou só um cidadão, mas temos aqui neste voo o ilustre ministro Ricardo Lewandowski, e eu, na minha liberdade constitucional de me manifestar, eu disse que tinha vergonha do Supremo Tribunal Federal, e este ministro me ameaçou de prisão, tão somente porque eu exerci minha liberdade constitucional´. ´Eu, enquanto cidadão, gostaria de deixar minha nota particular de desagravo, porque a gente ainda vive em uma democracia. Eu não sou um presidiário tentando dar uma entrevista. [...] Eu sou apenas um cidadão que me dirigi respeitosamente ao ministro Lewandowski para fazer uma crítica do que eu sinto, do que eu penso. Eu amo o Brasil, eu não admito o meu direito ser tolhido, independentemente da religião, do credo que cada um nesse avião tem, isso é inadmissível numa pessoa que deveria ser um guardião da Constituição´, prosseguiu´.

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