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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O erotismo em Amelina Chaves Petrônio Braz Dos livros “Priapo de Ébano”, “Rancho da Lua” e “Retrato do Prazer”, principalmente, se extrai a natureza erótica da literatura de Amelina Chaves. Itamaury Teles nos traz à lembrança o livro “Dois Mil Anos de Segredos de Alcova: de Nero a Hitler”, de Claude Pasteur. Esclarecendo ele que “consciente de que os acontecimentos mais íntimos, passados sob os lençóis, sempre atiçaram o interesse alheio, a Autora resolveu escancarar as cortinas da História e revelar alguns segredos gerados em alcovas famosas, nos últimos dois milênios”. A sensualidade em Amelina Chaves desponta à flor da pele, daí porque não poderia ela, em complemento à sua vasta obra literária, deixar de externar o que de mais bonito se esconde na intimidade de seu próprio ser. A literatura erótica embora anterior a D. H. Lawrence, com seu livro “O Pavão Branco”, publicado em 1911 na Inglaterra, nos tem mostrado o realismo das relações entre o sexo e o amor, como uma força da natureza. Quem na juventude não leu “O Amante de Lady Chatterley”, do mesmo autor, ou “Amor Natural”, de Carlos Drummond de Andrade? “Madame Bovary”, romance de Gustave Flaubert, uma das maiores obras da literatura francesa, “o romance dos romances”, ultrapassou os tempos e chegou até nós, mas quando publicado em 1857 levou o autor a julgamento na França, mas resultou, depois, em um grande filme (1949). Embora absolvido, não foi aprovado pelos críticos puritanos da época. Para ser levado a ler as páginas dos livros de Amelina Chaves, basta apenas começar: “Vez por outra pergunto a mim mesma, ao tempo, ao destino e a Deus, como pode uma pessoa amar tanto a outro – um desconhecido que aparece em nosso caminho sem aviso prévio!? Um amor desesperado que tritura e desafia os limites impostos pela sociedade, que nada entende de sentimento humano!? Principalmente quando chega num repente e toma todo o nosso espaço e vai nos esmagando, ferindo a pele e rasgando a alma até sangrar o coração”. Amelina demorou tempo para lançar “Priapo de Ébano” e não é de se admirar, pois o grande Flaubert afirmou que, “quando escrevia, passava horas a procurar uma palavra”. Observa Maria Belo, em “Literatura e Sexualidade” que “a realidade do inconsciente é a realidade sexual”. Para melhor entender e admirar o erotismo nas obras de Amelina Chaves, necessário será ir à fonte maior, isto é, ler Sigmund Freud em “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”, editado em 1905, e que se encontra disponível nas boas livrarias. Gosto de ler os livros de Amelina Chaves. Escritora por vocação, em sonhos ela repudiou o Céu para retornar à Terra: “O Senhor me perdoará, tenho certeza. Lutei uma vida inteira para chegar aqui, no céu, porque pensei num céu diferente, onde ao menos eu pudesse ler, escrever, ouvir músicas, cozinhar, ser feliz! Que Deus me perdoe, mas quero voltar para a minha vidinha, que seja. Mas quero voltar. Por favor, leva-me de volta. Senhor de todas as coisas.

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