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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024
 

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Mensagem: De notícia da BBC, desta Sexta-feira da Paixão: - O que no momento é possível afirmar, segundo especialistas, é que nenhum fragmento cairá para além de 43 graus da linha do Equador, para o sul ou norte. - O Brasil, portanto, está dentro da área que poderá receber fragmentos da estação espacial. Tradução: improvável que seja, quase impossível, o fato é que uma estação espacial chinesa em fim de vida vai cair na Terra neste fim de semana. Deve cair no grande mar. Contudo, se não cair, o imenso território do Brasil e seus mares não estão definitivamente fora da rota. Treze - 13, que número! - estações espaciais do mundo estão alerta, para rastrear e avisar com 4 horas de antecedência onde vai cair o colosso chinês. Veja toda a notícia da britânica BBC: ´A estação espacial chinesa descontrolada Tiangong-1 deve cair na Terra neste fim de semana. A estação está desocupada desde 2013, e a China perdeu toda comunicação com ela em 2016. Por isso, não se sabe onde ela deve cair. Com mais de 10 metros de comprimento e pesando oito toneladas, Tiangong é bem maior que a maioria dos satélites e outros objetos feitos pelo homem que retornam à atmosfera terrestre. Mas especialistas acreditam que o risco de que partes que não se desintegrarem durante a descida atinjam áreas habitadas é muito pequeno. Ainda não é possível prever o horário exato da reentrada na atmosfera da Terra, mas em algum momento ela estará, literalmente, nos radares - e aí poderão ser divulgados detalhes sobre o local de sua queda, poucas horas antes dela ocorrer. ´Considerando que Tiangong-1 tem uma massa maior e é mais robusta que muitos outros objetos espaciais que já voltaram do espaço de forma descontrolada, à medida que for sendo pressurizada, vai ser alvo de rastreamento de radares´, explica Richard Crowther, engenheiro-chefe a Agência Espacial do Reino Unido. Segundo ele, a expectativa é que a maior parte da estrutura queime e se desintegre no caminho de volta ao planeta. ´Qualquer fragmento que sobreviva ao superaquecimento registrado na reentrada deve cair no mar´, diz Crowther. Lançada em 2011 e visitada por seis astronautas chineses, Tiangong deveria ser tirada de órbita de forma planejada. O plano era usar seus propulsores para conduzir a estação espacial em direção a uma zona remota no Oceano Antártico. Mas todas as conexões de comando foram abruptamente perdidas em 2016 e agora nada pode ser feito para direcionar a queda. Treze agências espaciais, sob a coordenação da Agência Espacial Europeia, estão monitorando a trajetória de Tiangong à medida que ela se aproxima da Terra. Juntos, tentam estimar o dia e horário mais provável de entrada na atmosfera. Segundo a Agência Espacial Europeia, isso deve ocorrer em algum momento entre a manhã do dia 31 de março e a madrugada do dia 2 de abril. Mas qualquer estimativa mais precisa só poderá ser feita quando o voo de Tiangong estiver a algumas horas do fim. ´Um horário preciso só será alcançado com cerca de quatro horas de antecedência. E uma hora significa quase o tempo de rotação de um objeto ao redor da Terra´, disse Holger Krag, chefe do escritório de detritos espaciais da Agência Espacial Europeia. O que no momento é possível afirmar, segundo especialistas, é que nenhum fragmento cairá para além de 43 graus da linha do Equador, para o sul ou norte. O Brasil, portanto, está dentro da área que poderá receber fragmentos da estação espacial. A China não tem uma estrutura de rastreamento ampla e, por isso, manteve a espaçonave em uma rota equatorial considerada estreita.

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