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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024
 

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Mensagem: VIOLÊNCIA URBANA E RURAL: ESTAMOS PRESOS. Aquela tranqüilidade de voltar das festas e chegar à em nossa casa altas horas da noite, empurrar a porta cerrada apenas com uma cadeira; já ficou prá trás. A violência, que se tornou um grande problema social deixa bem claro que dificilmente a tranqüilidade e a certeza do retorno da segurança, são apenas um vislumbre. E talvez nem isto. Deixemos os fatos recentes, como: os casos da Marielle e do menino Benjamim no Rio de Janeiro. Bom! No caso da Marielle – até agora noticiado - trata-se de uma cidadã que escolheu o caminho institucional democrático – por ser vereadora – terminou sumariamente eliminada. Não há dúvida que, são casos repletos de dores. Mas, vamos concentrar aos fatos de Montes Claros e região. Tudo parece que estamos voltando à pré-história; época que usavam a razão da força par atacar o “adversário” ou o inocente – usavam armas artesanais. Já a violência moderna, hoje praticada em todos os níveis, é uma evidência inequívoca, usam armas pesadas e armas brancas para assassinar a vitima com crueldade; em alguns casos produtos inflamáveis. É comum assistir brigas de trânsitos; brigas passionais; psicoses; injuria verbal e outras violências interpessoais que, muitas vezes acabam em tragédias. Que desequilíbrio social é este? Isso pode observado nos fatos que vivenciamos em que as vitimas tiveram o corpo com varias formas traumático, como: carbonizadas; deformações artificiais; perfurações por armas diversas; asfixia e até lesões por canibalismo. Não obstante o amplo trabalho (com muito comprometimento) que a Policia Militar e Civil vêm desenvolvendo em Montes Claros; tornou-se viral em Montes Claros o paradigma dos CÁRCERES PRIVADOS; tanto por parte dos comerciantes, quanto por nós, em nossas residências. - Mas, infelizmente, de acordo com as leis, os bandidos estão sendo beneficiados e nós é que temos de se “virar nos trinta”. Os comerciantes de Montes Claros estão quase todos atendendo seus clientes por trás das grades para livrarem dos constantes assaltos. Basta andar pelos bairros da cidade e observar a quantidade de Farmácias, salões de beleza; mercearias; escolas; clubes e outros estabelecimentos trancafiados por grades; cerca elétricas; arames de concertinas e câmeras - comprometendo literalmente o layout do imóvel. O pressuposto de que quanto mais equipamentos e muros altos aumentam a segurança; é óbvio! Mas, os ladrões estão cada dia usando outras ciladas (técnicas) – por exemplo: furando os muros ou clonando controles remotos dos portões que lhes permite entrar e sair no imóvel sem fanfarronada. Burlando a segurança No Campo Rural, são vários assaltos, diariamente são roubos e furtos e uma extrema covardia com a família campesina. São espancamentos e perfurações diversas. Nas mercearias (vendas) da zona rural os comerciantes estão horrorizados com tantos arrombamentos e assaltos a mão armada. Virou festa! Mas, o mais triste... está na despedida de um ente querido ou amigos quando estão sendo velados nos necrotérios. Recentemente um grande amigo e Ir.’. de Ordem faleceu e fomos ficar de sentinela no velório da Santa Casa. Quando aproximou da meia noite um funcionário avisou a família que, exatamente a meia noite a Morgue seria fechada e só abriria as 06:00 hs no alvorecer. O esclarecido - que esta medida era para segurança da família e dos sentinelas, pois, acontecem assaltos nas madrugadas de velório. Que ponto chegou! Estamos privados de despedir dos nossos parentes e amigos devido à bandidagem, esta protegida pelas as leis que fomentam a impunidade. Até o cadáver fica em “cárcere privado” antes de seguir para Campo Santo. A História é o território da criação. A história das impunidades pretéritas e atuais; institui novos bandidos LIVRES. A demagogia e a irresponsabilidade de alguns “políticos” são visivelmente observadas pelos marginais pequenos e grandes. Alguns destes que fazem as leis, só pensam em castrar cães, matar mosquitos ou criar leis que travanca o desenvolvimento. Esquecem que o sistema perdeu a capacidade de operar neste âmbito da lide. A segurança. É uma pena terminar este artigo desta maneira. Porém, sou um daqueles que acredita que chegamos ao cume de governantes péssimos. Não é este, ou aquele, que vai combater a violência. – Temos que mudar o legislativo, para mudar as leis em todas as esferas. (*) José Ponciano Neto é Cidadão Catrumano.

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