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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Dom 11/02/18 - 8h56 - ´O ininterrupto noticiário dos meios de comunicação em todo o mundo leva a uma indesviável pergunta: a Venezuela está em pé de guerra?´ Excelente e oportuna pergunta. Ainda não estamos, mas podemos entrar em guerra. Digo, guerra externa, pois internamente vivemos um clima de pré-guerra civil. É olhar ao redor, em todos os estados. Desarmaram toda a população, impediram os pais de defender a família, e soltaram os criminosos em cima. Mas, esta é outra história. Guerra externa. A população pouco prestou atenção em fatos da última semana. O Ministro da Defesa, mais o poderoso general Sérgio Westphalen Etchegoyen, gaúcho de Cruz Alta, Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência do Brasil, o Ministro da Justiça e alguns outros altos membros do governo estiveram na antiga Guiana Inglesa. Em missão oficial, escancarada. Não estavam a passeio. Explico: a Venezuela, por seu presidente Maduro, ameaça invadir parte do território da Guiana, a pretexto de uma disputa territorial antiga. O Brasil fez chegar a Caracas que não cruzará os braços, caso a invasão se materialize. ´A chapa está quente´, dizem setores militares, num jargão bastante conhecido. A presença da delegação brasileira lá, nos últimos dias, foi mais que simbólica. Em caso de invasão...a chapa pode ferver. Para ficar bem claro, veja este trecho de matéria do Estado de S. Paulo de 2 dias atrás: ´Visita de ministros à Guiana é sinal de alerta para o chavismo - Autoridades brasileiras estiveram no Suriname na Guiana para encontros bilaterais; pano de fundo seria ameaça de invasão venezuelana à Guiana Tânia Monteiro - 09 Fevereiro 2018 | 22h01 - A visita de ministros brasileiros ao Suriname e a Guiana é uma tentativa de demarcar território e enviar um sinal de alerta ao chavismo: o Brasil está atento a toda e qualquer aventura da Venezuela na região. Na sexta-feira, dia 9, os ministros da Justiça, Torquato Jardim, da Defesa, Raul Jungmann, e do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, estiveram no Suriname e na Guiana. O objetivo oficial era verificar, de perto, a situação dos refugiados venezuelanos, e realizar reuniões bilaterais para discutir ações de cooperação para combate ao crime transnacional nas fronteiras. O pano de fundo da visita são as ameaças constantes da Venezuela de invasão à Essequibo, na Guiana. A região está em disputa há quase cem anos. A Venezuela exige aproximadamente 40% do território hoje controlado pela Guiana. A região tem consideráveis reservas de petróleo, campos de mineração e depósitos de ouro, diamantes, bauxita e outros minérios. Nem a mediação das Nações Unidas serviu para resolver a disputa territorial que a Venezuela mantém com a vizinha Guiana. Em janeiro o caso foi encaminhado para o Tribunal Internacional de Justiça.´

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