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Mensagem: Excelente comentário, hoje, na Folha de S. Paulo, do veterano colunista Clóvis Rossi. O título resume: ´Judeus brasileiros preferem Israel, perto da guerra, a Brasil fracassado´. No texto, ele explica: ´Na comunidade judaica de São Paulo, circula já há algum tempo uma charge que mostra Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva agitando bandeirinhas de Israel, com a legenda: ´Muito obrigado. Conseguiram em alguns anos o que a Agência Judaica não conseguiu em décadas´. ´É uma alusão ao fato de que a partir de 2014, explodiu a emigração de judeus brasileiros para Israel, proeza não obtida pela Agência Judaica, exatamente a encarregada de estimular a aliá, um termo que significa ascensão espiritual mas é mais comumente usado como emigração para Israel´. Mais na frente, o colunista ilustra com números: ´Os números são eloquentes e contam uma triste história da crise brasileira e de seus efeitos: em 2015, 496 judeus brasileiros partiram para Israel ou 77% mais do que no ano anterior. Em 2016, foram mais ainda (684). E, este ano, até maio, 346 ou 29% mais do que no mesmo período de 2016´. ´A angústia que sentem os judeus no Brasil é causada pela ´falta de perspectivas profissionais, queda no nível de vida, falta de segurança, uma visão diferenciada de valores (lá, cada um vale pelo que é, não pelo que tem)´, diz a jornalista Silvia Perlov, assessora de imprensa do Congresso Judaico Latino-Americano´. ´ É compreensível, portanto, que a comunidade busque um país como Israel, mesmo sabendo que por lá acontecem quase diariamente atentados a faca ou usando veículos contra judeus só por serem judeus´. Antes do ponto final, Clóvis Rossi, excelente, retrata didaticamente: ´Mas também nesse capítulo, Israel leva vantagem: ´Israel tem baixo nível de violência, com apenas dois homicídios por 100 mil habitantes´, disse o cônsul em São Paulo, Dore Goren, ao ´Times of Israel´ (em São Paulo, maior concentração de judeus, o índice é seis vezes maior). Tudo somado, fica claro que a profunda crise brasileira produziu um efeito menos presente nas manchetes mas que é igualmente revelador: de país de acolhida, o Brasil está se tornando país de emigração. Ou, posto de outra forma, está fracassando´.
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