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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Polícia investiga se ossada encontrada no interior de Minas é de Emily - 08/05/17 - 18h57 - Fernanda Viegas/Ailton do Vale - A Polícia Civil investiga se uma ossada encontrada no dia 27 de abril, em Rio Pardo de Minas, no Norte do Estado, é da menina Emily, desaparecida na cidade desde o dia 4 de maio de 2013. Na última terça-feira (2), em Montes Claros, a corporação coletou o material genético de Tatiany Ferrari, mãe da garotinha, para averiguar se o esqueleto é mesmo da criança. O delegado Luiz Cláudio Freitas do Nascimento, responsável pelo caso, afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que em até 30 dias deve sair o resultado da perícia. Segundo ele, a ossada foi encontrada por um maquinista que trabalhava na manutenção de uma estrada na zona rual de Rio Pardo de Minas. A corporação não forneceu mais detalhes sobre o caso para não atrapalhar a investigação. A notícia sobre a possível ossada de Emily abalou a família que, mesmo após quatro anos do desaparecimento da menina, ainda alimentava esperanças de encontrá-la viva. “Essa informação não confortou a família, trouxe tristeza. Ela e a avó materna da criança estão muito mal, foram surpreendidas”, contou o advogado de Tatiany, Diogo Emanuel Domingos. “O quarto de Emily está arrumado até hoje”, completou. A garota desapareceu enquanto brincava na porta da casa da mãe, na avenida Padre Horácio Giraldi. Ela usava um vestido preto e segurava uma boneca negra – chamada por Emily de Pretinha. O sumiço de Emily já foi investigado como sequestro, cárcere privado, tráfico internacional de pessoas, mas nunca se chegou até ela ou ao suposto criminoso. No primeiro ano, pistas levaram a polícia a procurar pela menina em Montes Claros, na região metropolitana de Belo Horizonte e na própria capital. Cogitou-se que ela poderia ter sido raptada por ciganos, levada para outro Estado e até para fora do Brasil, mas nenhuma das indicações se confirmaram. A mobilização em torno do caso foi tão grande que um empresário do Norte de Minas chegou a oferecer R$ 50 mil a quem desse uma pista concreta sobre o paradeiro da menina. As investigações começaram na delegacia local e foram transferidas para a Delegacia de Pessoas Desaparecidas de Belo Horizonte. Manifestações e buscas paralelas foram realizadas pela família e amigos de Emily, que teve foto mostrada até no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro. As investigações prosseguem sob a responsabilidade do delegado regional de Montes Claros.

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